Capítulo 28 Síndromes Compressivas Flashcards

1
Q

Sds. compressivas podem ser causadas pelo trabalho?

A

○ Relação laboral é debatida
§ Relação causal entre compressões e ocupação controversa nos anos 90
§ Trabalho é um componente entre vários fatores que vai contribuir/agravar a compressão
§ Relação estabelecida entre trabalho vibratório e STC

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2
Q

Causas de aumento de Sds. compressivas nos últimos anos

A

Frequência em aumento ( obesidade, idade )

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3
Q

Principais relações com sds. compressivas

A

Relação também com predisposição genética, DM e tireoidopatia

Relação estabelecida entre trabalho vibratório e STC

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4
Q

STC tem boas taxas de tto conservador em comparação com as outras sds. compressivas?

A

STC tem menor taxa de sucesso com tto conservador comparado a outras neuropatias compressivas

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5
Q

Patologias que simulam sds. compressivas mas não respondem ao tto cirúrgico:

A

§ Neurite do Plexo Braquial
§ Síndrome de Parsonage-Turner
§ Mononeurite
§ Neuropatias motoras

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6
Q

Sequência das alterações histopatológicas nas Sds. compressivas (6)

A
1- Quebra da barreira vaso nervo
			2- Edema endoneural
			3- Espessamento perineural
			4- Desmielinização localizada
			5- Desmielinização difusa
			6- Degeneração axonal
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7
Q

Fatores mais importantes para degeneração nervosa nas sds. compressivas(2)

A

As mudanças neurais dependem da intensidade e da duração da compressão

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8
Q

Cronologia dos sintomas sds. compressivas(3):

A

1- Parestesia intermitente e/ou dor
2- Parestesia constante e/ou paresia
3- Paralisia/torpor

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9
Q

Cronologia dos testes sensitivos (3):

A

1- Manobras provocativas positivas
2- Alterações dos limiares
3- Déficit de discriminação em dois pontos

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10
Q

Qual a última alteração sensitiva a aparecer

A

3- Déficit de discriminação em dois pontos

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11
Q

Quais os primeiros dedos acometidos na STC e pq?

A

○ Alterações neurais podem não acontecer uniformemente e variar dependendo da distribuição das forças compressivas. Fascículos superficiais passam por mudanças precoces e podem resultar em sintomas variados com a distribuição das forças compressivas pelo membro
Na STC, os fascículos para os dedos médio e anular são afetados antes que os fascículos para os dedos mais radiais

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12
Q

Quando surgem os primeiros sintomas já existe alteração histopatologica nas sds. compressivas?

A

○ Queixas sensitivas ocorrem ao mesmo tempo que as alterações neurais histopatológicas, que progridem para parestesia intermitente, culminando em parestesia persistente

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13
Q

Teoria da dupla compressão

A

Teoria da dupla compressão → compressão proximal compromete compressão distal e vice-versa, cada uma atua somando na diminuição da velocidade de condução

	○ Acredita-se no comprometimento do fluxo axoplasmático. A compressão tanto do fluxo proximal para distal, quanto de distal para proximal ( double-crush reverso ) diminui o limiar compressivo do nervo. Por exemplo, hérnia C5-6 e STC. Os dois locais de compressão devem ser tratados
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14
Q

Fatores associados à STC:

A
○ STC associada à outro fatores
			§ DM
			§ Hipotireoidismo
			§ Uso excessivo de álcool
			§ Obesidade 
			§ Tabagismo
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15
Q

Neuropatia motora-sensitiva hereditária:

A

Neuropatia motora-sensitiva hereditária é um conjunto de desordens hereditárias que acometem aos nervos motores e sensitivos do SNP, como Charcot-Marie-Tooth e Neuropatia com predisposição a paralisia por pressão (HNPP)

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16
Q

HNPP (Neuropatia Hereditária predisposição à Paralisia por Pressão)
Herança
Nervos mais acometidos
Tratamento

A

§ Síndrome hereditária autossômica dominante, caracterizada pela não expressão do gene proteína-22 da mielina periférica ( cromossomo 17 )

		§ Neuropatia desmielinizante sensitivo motora

		§ Compressões nervosas recorrentes e multifocais após pequenos traumas com diminuição da velocidade de condução nos nervos afetados e não afetados

		§ Maior acometimento
			□ Membro superior → ulnar
			□ Membro inferior → fibular

		§ Na maioria dos casos → recuperação é completa sem cirurgia
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17
Q

Alongamento longitudinal tolerado pelos nervos sem:
Obstrução venosa -
Perda de função -
Isquemia -

A

§ Alongamento de 8 % → obstrução venosa

		§ Alongamento de 12 % → perde a função

		§ Alongamento de 15 % → Isquemia
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18
Q

Padrão de desbalanço muscular no ombro:

A

○ Padrão de desbalanço muscular
§ Fraqueza do trapézio médio e inferior + serrátil anterior → levam à sobrecarga do trapézio superior e levantador da escápula

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19
Q

Tinel prox=>distal ou distal=>prox?

A

§ Tinel

Percussão digital do nervo, deve ser realizado em cada sitio de aprisionamento potencial, de distal pra proximal

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20
Q

Tempo do Phalen

A

§ Phalen

Flexão de punhos mantida por 1 MINUTO para comprimir nervo mediano à nível do túnel do carpo

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21
Q

Teste de Durkan tempo

A

Mediano no túnel do carpo → compressão do túnel do carpo pelos polegares do examinador por 30 seg ( Teste de Durkan )

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22
Q

Como testar sd. pronador?

A

Mediano no antebraço → como cotovelo em completa extensão + antebraço supinado, aplicar compressão em topografia de pronador redondo

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23
Q

Como testar Guyon?

A

□ Canal de Guyon
® Pressão digital proximal ao canal
® Phalen reverso

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24
Q

Como testar compressão do N. sensitivo radial

A

Sensitivo radial → punho fletido em desvio ulnar + antebraço pronado + compressão sobre o braquial e ERLC

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25
Q

Como testar compressão na Arcada de Frohse ( NIP )

A

□ Arcada de Frohse ( NIP )
® Pressão digital sobre o supinador
® Supinação contra resistência
® Extensão do punho e 3º dedo contra resistência

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26
Q

Sensibilidade e especificidade do Spurling:

A

□ Sensibilidade → 30 %
□ Especificidade → 93 %
□ Teste identifica corretamente pessoas SEM radiculopatia cervical
Não é teste efetivo para screening

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27
Q

Scratch collapse test como testar e resposta +

A

□ Tem uma resposta única independente do sítio de compressão
□ Alto valor preditivo positivo e negativo para STC e Sd do túnel cubital
□ Particularmente útil em pacientes com sintomas difusos, múltiplos leveis de compressão nervosa e estudos eletrodiagnósticos negativos

				® Examinador de frente para o paciente
				® Paciente com rotação neutra do ombro, cotovelos fletidos 90°, punho em neutro e dedos estendidos
				® Deve ser testado a força isométrica da RE do ombro antes e após fricção de sítio de compressão 
				® Resposta positiva → perda da RE do ombro com antebraço indo de encontro ao abdome
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28
Q

Como avaliar fraqueza do trapézio inferior

A

Para avaliação do trapézio inferior, solicita-se ao paciente que realize adução do ombro, procurando sinais de escápula alada

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29
Q

Como avaliar fraqueza do serrátil anterior

A

§ Para avaliação do serrátil, solicita-se ao paciente que realize flexão anterior do ombro, procurando sinais de escápula alada

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30
Q

Sintomas de Compressão X Desbalanço muscular

A

Compressão = parestesia e adormecimento

Desbalanço muscular = dor e fadiga

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31
Q

Receptores sensitivos na pele desprovida de pêlos da mão:

A

Merkelenta e Rufus - Merkel cell neurite complex and Ruffini end-organs

Messi e Platini (rápidos) - Meissner and Pacinian corpuscles

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32
Q
Função dos receptores da mão:
Merkel 
Pacini 
Rufini
Meissner
Epineuro
A

Receptores de adaptação lenta ( Merkel cell neurite complex and Ruffini end-organs ) respondem pelo tato estático (Merkelenta e Rufus)
LENTOS ESTÁTICOS

Receptores de adaptação rápida ( Meissner and Pacinian corpuscles ) respondem pelo tato móvel (Messi e Platini)
RÁPIDOS MÓVEIS(vibratórios)

				® Epineuro: estrutura que amortece os fascículos contra pressão externa
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33
Q

Sensibilidade vibratória avalia receptores Lentos ou Rápidos?

A

É avaliado por limiares vibratórios ( receptores de adaptação rápida ) e com limiares de pressão cutânea ( receptores de adaptação lenta )

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34
Q

O que a discriminação de 2 pontos avalia?

A

Discriminação tátil reflete o número de receptores sensitivos inervados e é avaliado pela discriminação de 2 pontos estática e dinâmica.

Mudanças de densidade dos receptores da inervação sensitiva ocorrerão somente em estágios avançados; portanto, discriminação de 2 pontos será anormal apenas em estágios tardios de compressão

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35
Q

Semmes-Weinstein avalia quais receptores

A

▪ Semmes-Weinstein ( monofilamentos )
Avaliação dos receptores de adaptação lenta
Merkelento e Rufus

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36
Q

Diapasão avalia quais receptores

A

▪ Sensibilidade vibratória
□ Avalia receptores de adaptação rápida (Messi e Platini)
□ Qualitativamente → Diapasão
□ Estimulo na polpa do dedo – comparar ambos os lados
□ Limitante → Avaliação subjetiva do paciente

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37
Q

Discriminação de dois pontos não funcional:

  • Sds. Compressivas:
  • Membro Mutilado:
  • Tetra:
A

▪ Discriminação de dois pontos
□ Representa o número de receptores sensitivos inervados
□ Alterações acontecem só nas etapas tardias da compressão
□ Mais apropriado para avaliação da recuperação após reparação
□ Discriminação de dois pontos > 8 mm não é funcional = documentado como “sem discriminação a dois pontos”
□ Instrumentos: Clipe, Disk-Criminator

			□ DISCRIMINAÇÃO 2 PONTOS
				® Cap. neuropatias compressivas >  8 mm é não-funcional

				® Cap. membro mutilado > 15 mm funcionalmente insensível  
					◊ Sensibilidade protetora → 7 - 15 mm

Cap. tetra ( avaliação de sensibilidade na classificação ) > 10 mm sensibilidade inadequada

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38
Q

Parâmetros de condução nervosa ENMG (5)

A
□ Parâmetros de condução nervosa
				1- Amplitude
				2- Duração
				3- Latência
				4- Área de resposta gravada
				5- Velocidade de condução
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39
Q

Quais nervos a ENMG avalia

A

1- Avaliam apenas as fibras mielinizadas grandes, que inclui axônios motores e sensitivos para vibração e toque leve

			2- Não avaliam → axônios menores ( dor e temperatura )
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40
Q

Limitações da ENMG

A

3- A determinação da latência nervosa reflete a condução das fibras melhores mielinizadas em relação aos axônios mais afetados ( ou seja, o exame pode ser normal mesmo quando muitas fibras estão afetadas )
4- Na compressão nervosa crônica, as primeiras alterações que ocorrem são nas fibras NÃO mielinizadas, que não são avaliadas nos estudos eletrodiagnósticos ( ex.: sintomas precoces como dor e dormência iniciais não são vistos )

			5- Compressões muito proximais ou distais são difíceis de detecção

			6- Tempo → transecção completa só é aparente após 2 - 6 semanas

			7- Mudanças dinâmicas no fluxo sanguíneo → alterações intermitentes na função nervosa periférica que não são detectáveis
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41
Q

ENMG pós lesão de nervo tempo para + exame:

A

6- Tempo → transecção completa só é aparente após 2 - 6 semanas

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42
Q

Como é a resposta na ENMG ao introduzir a agulha:

A

§ Um músculo normal irá responder quando a agulha for inserida com explosão breve de atividade elétrica ( atividade insercional )

		§ Atividades insercionais anormais incluem
			□ Ondas agudas de inserção positivas ( denervação inicial ) 
					OU
			□ Silêncio elétrico ( degeneração muscular crônica sem reinervação )
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43
Q

ENMG fase de repouso:

Normal -
Fase Aguda -
Crônica -

A

□ Normal → silencio elétrico

□ Depois de lesão nervosa → atividade espontânea com potenciais de fibrilação ( sinal mais precoce de denervação – 2 semanas )

□ Apesar de um axônio motor inervar muitas fibras musculares → potenciais de fibrilação são o indicador mais sensível da perda de axônios motores

□ Pode-se observar nas síndromes de compressão nervosa muito antes de ter evidência clinica de fraqueza muscular

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44
Q

O que é latência na ENMG e quando está aumentada?

A

Medida indireta da velocidade de condução do impulso através das fibras de condução mais rápidas ( milissegundos )

Nas compressões nervosas há AUMENTO da latência motora e sensitiva

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45
Q

O que é a Amplitude na ENMG e qual a importância?

A

▪ Amplitude
□ Altura do potencial de ação ( milivoltios para estudos motores e microvoltios para estudos sensitivos )

			□ Determina o número de axônios condutores → mais informação sobre fraqueza e parestesia que as medições de latência
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46
Q

O que é a Velocidade de condução na ENMG e qual a importância?

A

▪ Velocidade de condução
□ Calculada estimulando o nervo em dois pontos com uma distância estabelecida e determinando a taxa de condução em metros/segundos

			□ Representa a velocidade das fibras mais rápidas e não reporta informação sobre a quantidade de axônios

			□ Velocidade de condução lenta difusa em distintos nervos → neuropatia periférica sistêmica
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47
Q

Qual é motor e qual é sensitivo:

Fascículo medial e lateral p/ mediano.

A

Recebe sua contribuição sensitiva predominantemente do fascículo lateral e suas fibras motoras do fascículo medial

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48
Q

Relação do n. mediano com A. braquial

A

Durante seu curso no braço, está relacionado intimamente com a artéria e veias braquiais. Na região proximal do braço, situa-se lateralmente à artéria. No terço médio do braço, cruza sobre a artéria braquial para ficar no lado medial e segue para a fossa cubital, onde está medial à artéria braquial

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49
Q

Trajeto mediano no cotovelo

A

○ Continua distalmente entre o braquial e o septo intermuscular medial

	○ Passa pela fossa cubital e sob o lacertus fibrosus ( aponeurose do bíceps )

	○ Passa entre as cabeças, ou posterior em alguns casos, do pronador redondo

	○ Após sair do PR, o mediano cruza profundo ao arco fibroso do FSD e torna-se mais superficial na porção distal do antebraço
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50
Q

Ordem de saída dos ramos do Mediano

A
○ De proximal para distal, o mediano envia ramos musculares na seguinte ordem
			1- PR
			2- FRC
			3- PL
			4- FSD

No final do retináculo o mediano solta o ramo motor recorrente ( inerva AbCP, a cabeça superficial do FCP e OP )

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51
Q

Quantos ramos para o PR e FSD?

A

Estudos de Mackinnon reportam ≥ 2 ramos para o PR ( 73 % ) e ≥ 2 ramos para FSD ( 94 % )

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52
Q

Ramo Recorrente Motor – Variações ( Lanz ) %

A

○ Ramo Recorrente Motor – Variações ( Lanz )
▪ Extra ligamentar ( 46 - 90 % )

		▪ Sub ligamentar ( 31 % )

		▪ Trans ligamentar ( 23 % )
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53
Q
Anastomoses do mediano: 
Martin-Gruber
Riche-Cannieu
Marinacci
Berretini
A

Martin-Gruber - Motor M-U antebraço
Riche-Cannieu - Recorrente Motor M-U mão
Marinacci - Martin Gruber reverso => U-M antebraço
Berretini - Sensitivo U-M n. digitais

Os dois com M são o inverso no antebraço
Recorrente Cannieu
Berretais digitais

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54
Q

% Martin Gruber população

e % que sai do NIA

A

Ocorre em 15 % da população, e em 50 % dos casos o ramo comunicante origina-se do interósseo anterior

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55
Q

NIA origem e trajeto

A

▪ Origem → 5 a 8 cm distal ao epicôndilo medial

		▪ Segue distalmente sobre a MIO, entre as massas musculares do FPD e FLP
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56
Q

NIA músculos inervados

A

Inervação → FPD indicador e médio, FLP e pronador quadrado

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57
Q

NIA inervação sensitiva

A

Emite fibras sensitivas para as art. radiocarpal, intercarpal, carpometacarpal e radioulnar

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58
Q

Nervo cutâneo palmar origem e local de inervação

A

○ Nervo cutâneo palmar

		▪ Origem → emitido do mediano, 5 cm proximal à prega de flexão do punho

		▪ Separa-se do mediano e entra em um túnel imediatamente medial ao FRC, sobre o túnel do carpo, e inerva a pele da eminência tenar

Avaliação da sensibilidade tenar ajuda a diferenciar a compressão do nervo mediano no túnel do carpo de compressões mais proximais

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59
Q

Etiologia STC

A

▪ Causa na maioria das vezes é idiopática

		▪ Inflamação do tecido sinovial que nutre o tendão, aumentando o volume dentro do túnel inelástico ( ex: artrite reumatóide )

		▪ DM

		▪ Alterações hormonais ( menopausa, gravidez, alterações da tireóide )

		▪ Tumores ( lipomas, cistos, neurofibromas )

		▪ Fraturas do rádio distal ( até 60 % em algum momento do tratamento )
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60
Q
Epidemiologia STC 
Lado
Uni ou Bilateral
Sexo 
Idade
A

○ Epidemiologia

		▪ Síndrome compressiva mais comum no membro superior

		▪ Mais comum no sexo feminino, entre a 4ª e 6ª décadas de vida

		▪ Mais comum na mão dominante e unilateral
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61
Q

Limites do Tunel do Carpo

A

○ Limites do túnel do carpo

		▪ Teto → retináculo flexor ( ligamento carpal transverso )
			□ Liga a tuberosidade do escafóide e do trapézio ao pisiforme e hâmulo do hamato

		▪ Proximal → prega de flexão do punho

		▪ Distal → linha cardinal de Kaplan

		▪ Se apresenta mais estreito 2 cm distal ao seu limite proximal
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62
Q

Local de maior compressão do Tunel do Carpo

A

▪ Se apresenta mais estreito 2 cm distal ao seu limite proximal

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63
Q

3 Porções do Retináculo dos Flexores

A

○ Retináculo Flexor - 3 Porções

		▪ Distal (3) – Aponeurose grossa entre os músculos tenares e hipotenares

		▪ Ligamento transverso do carpo (2)

		▪ Proximal (1) – profundo ao FUC e FRC 
			□ FRC perfura o retináculo para entrar em seu túnel osteofibroso
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64
Q

Condições associadas STC

A

○ Condições associadas à STC

		1- DM

		2- Hipotireoidismo

		3- Alcoolismo

		4- Obesidade
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65
Q

STC % Lado dominante, não dominante e Bilateral

A

▪ Mais frequentemente unilaterais

			□ 1º → 51 % mão dominante

			□ 2º → 34 % bilateral

			□ 3º → 15 % mão não dominante
66
Q

Primeiro local acometido STC

A

Na STC inicial, como em qualquer outra síndrome compressiva, os fascículos mais superficiais tem acometimento mais precoce, sendo o anular e o dedo médio os primeiros acometidos

67
Q

Musculos acometidos na STC

A

Fraqueza e atrofia do abdutor curto do polegar e do oponente do polegar

68
Q

Sequência de acometimento da STC

A
▪ Paciente apresenta na ordem
				1- Parestesia
				2- Perda da propriocepção
				3- Perda do tato discriminativo
			▪ Casos avançados → fraqueza e atrofia do ACP e oponente
69
Q

STC gestação qual trimestre

A

Quando ocorre na gestação comumente é no terceiro trimestre

70
Q

ENMG STC achados

Tempo de latência motora e sensitiva

A

▪ Achados na ENMG de quadros avançados
□ Aumento da atividade insercional
□ Potenciais de fibrilação, fasciculação do ACP
□ Tempo de latência motora > 3,5 ms e sensitiva > 4,5 ms

71
Q

Discriminação de 2 pontos ( Moberg ) alterada => grau de compressão

A

□ Discriminação de 2 pontos ( Moberg )

				® Pode ser testada discriminação entre 2 pontos estática e dinâmica

				® Valores anormais ( estático ou dinâmico ) na presença de STC são indicativos de compressão grave do nervo mediano no túnel
72
Q

Quem aumenta mais a pressão no túnel do carpo Phalen ou Phalen Reverso?

A

□ Phalen reverso

® Extensão do punho aumenta a pressão no punho mais que a flexão

73
Q

Teste mais sensível e específico STC

A

□ Durkan
® Positivo → parestesia na distribuição do mediano em 30 segundos
® Útil para pacientes que tem déficit de flexão do punho
® Teste com maior especificidade e sensibilidade

74
Q

ENMG após liberação da STC

A

□ Alterações se mantem mesmo após liberação cirúrgica do nervo e melhora clínica

75
Q

ENMG correlaciona com gravidade?

A

Não se relaciona com a gravidade da compressão

76
Q

Tratamento Conservador STC 4 pontos:

A

○ Tratamento Conservador
▪ Imobilização ( posição NEUTRA – extensão aumenta pressão no túnel )
▪ Infiltração com corticoide
□ Fator prognóstico
□ Pacientes que respondem bem à infiltração terão melhores resultados com a descompressão cirúrgica quando esta for necessária
▪ AINE
▪ Exercícios de deslizamento do nervo → alivio dos sintomas sem necessidade de cirurgia em 80 %

77
Q

Quem responde melhor à infiltração:

A

A resposta à infiltração tem sido relatada ser mais rápida em homens e em pacientes > 40 anos

78
Q

Fatores de prognóstico ruim para o tto conservador STC (5)

A

□ Fatores de prognóstico ruim para o tto conservador
1- > 50 anos
2- > 10 meses
3- Parestesia constante
4- Tenossinovite flexora estenosante
5- Phalen positivo com < 30 seg

79
Q

Tratamento cirúrgico aberto STC referências acesso

A

○ Tratamento cirúrgico aberto
§ Acesso 6 mm ulnar à prega tenar
§ Alinhada com eixo longo do 4º dedo fletido
§ Justa ulnar ao PL
□ Evita cicatriz logo acima do nervo mediano
□ Evita lesão acidental do ramo tenar do nervo mediano

80
Q

% dos casos que o nervo cutâneo do ulnar pode estar visível no limite distal do acesso?

A

§ Em 15 % dos casos o nervo cutâneo do ulnar pode estar visível no limite distal do acesso → CUIDADO

81
Q

Principais complicações tto cx STC

A

§ Complicações
□ Lesão do ramo cutâneo palmar do mediano
□ Perda de força de preensão
□ Necrose da fáscia palmar

82
Q

Principais complicações tto cx STC endoscópico:

A
§ Complicações 
				□ Liberação incompleta do LTC
				□ Lesão do arco palmar
				□ Lesão do mediano
				□ Lesão do ulnar
83
Q

Epônimos técnicas endoscópicas STC 1 e 2 portais:

A

○ Tratamento cirúrgico artroscópico
§ Técnica de Chow → 2 portais
§ Técnica de Agee → 1 portal

84
Q

Locais de compressão N. mediano cotovelo (8)
(6 musculos) - 2 anômalos
(1 ligamento)
(1 vaso)

A

○ Ligamento de Struthers
○ Aponeurose bicipital acessória ( lacertus fibrosus )
○ Banda fibrosa entre as cabeças superficial e profunda do pronador redondo
○ Cabeça acessória do FLP ( músculo de Gantzer )
○ Arcada do FSD
○ Músculo palmar profundo
○ Flexor radial curto do carpo
○ Artéria mediana persistente

85
Q

○ Ligamento de Struthers - Localização e % pessoas.

A

○ Ligamento de Struthers
§ Faixa fibrosa que corre do processo supracondilar anômalo para o epicôndilo medial do úmero

→ Processo supracondilar do úmero
Projeção óssea de 2 - 20 mm que sai do aspecto anteromedial do úmero 3 - 5 cm proximal ao epicôndilo medial do úmero

			□ Ligamento pode existir mesmo na ausência do processo supracondilar

			□ Causa rara de compressão, presente em apenas 1 % das pessoas
86
Q

○ Aponeurose bicipital acessória ( lacertus fibrosus ) causa compressão do mediano ou NIA?

A

○ Aponeurose bicipital acessória ( lacertus fibrosus )

Pode causar compressão do NIA

87
Q

○ Banda fibrosa entre as cabeças superficial e profunda do pronador redondo:
- Localização e causa compressão de quem?

A

○ Banda fibrosa entre as cabeças superficial e profunda do pronador redondo
§ Pode comprimir o NIA e causar a sd do pronador redondo
§ Localizado 3 - 7,5 cm distal à linha transepicondilar do úmero

88
Q

Músculo de Gantzer o que é; presente em %; Origem e inserção:

A

○ Cabeça acessória do FLP ( músculo de Gantzer )
§ Presente em 45 % dos estudos cadavéricos
§ Origem → epicôndilo medial
§ Inserção → FLP

89
Q

○ Arcada do FSD localização:

A

○ Arcada do FSD

§ Localizado 6,5 cm distal à linha transepicondilar do úmero

90
Q

Sequência de compressão prox - distal

A

L. Struthers
Bíceps
Pronador
FDS

91
Q
○ Artéria mediana persistente
			▪ Persistência ocorre em %
			▪ Origina-se da artéria
			▪ Passa distalmente entre
			▪ Associação com
A

○ Artéria mediana persistente
▪ Persistência ocorre em 1 - 17 %
▪ Origina-se da artéria interóssea anterior
▪ Passa distalmente entre o FPD e o FLP
▪ Associação com síndrome do pronador e STC

92
Q

Lig. Struthers pode estar presente sem processo supracondilar?

A

□ Ligamento pode existir mesmo na ausência do processo supracondilar

93
Q

Definição de Sd. Pronador:

A

▪ Definição → compressão do mediano no antebraço, resultando em alteração isolada sensitiva na distribuição do mediano nos dedos e eminência tenar

94
Q

STC x Sd. Pronador: ±

  1. Noturno
  2. Fadiga muscular
  3. Irradiação proximal
  4. Parestesia polegar
  5. Atrofia tenar
  6. Teste de Phalen
  7. ENMG
  8. Eminência tenar
A

STC x Pronador

  1. Noturno + -
  2. Fadiga muscular - +
  3. Irradiação proximal ± +
  4. Parestesia polegar + +
  5. Atrofia tenar ± -
  6. Teste de Phalen + -
  7. ENMG + -
  8. Eminência tenar - +
95
Q

Principal diferença Sd. pronador x STC

A

Eminência tenar ( área inervada pelo ramo cutâneo palmar do mediano, que se origina 5 cm proximal ao LCT )

96
Q

Epidemiologia Sd. Pronador

A

Mais frequente em mulheres > 40 anos

STC mulher 4-6 década

97
Q

Testes provocativos Sd. Pronador (5)

A

○ Testes provocativos

		▪ Pronação resistida com antebraço em neutro e cotovelo estendido
			□ Testa compressão no pronador redondo

		▪ Flexão do cotovelo resistida com antebraço supinado
			□ Testa compressão no lacertus fibrosus

		▪ Flexão resistida da IFP do 3º dedo
			□ Testa compressão no FSD

		▪ Compressão simultânea do pronador redondo bilateralmente

		▪ Compressão no processo supracondilar do úmero 

		▪ Na maioria dos casos → ENM negativa
98
Q

Tratamento sd. Pronador

A

▪ Inicialmente conservador
□ Mudança de atividades, imobilização, AINEs, infiltração, mudanças na postura e equipamentos de trabalho

		▪ Tratamento cirúrgico
			□ Indicado na falha do conservador
			□ Todos os sítios de compressão devem ser abordados
99
Q

Tto cx Sd. Pronador o que liberar:

A
  • Lacertus fibrosus
  • Cabeça sup pronador
  • Cabeça prof pronador
  • Arcada do FDS
100
Q

N. mediano no cotovelo localização das fibras motoras

A

Ao nível do cotovelo, fibras motoras do mediano que estão destinadas a constituintes no NIA ficam posteriormente em relação ao tronco principal

101
Q

Sd. NIA definição:

A

▪ Síndrome com manifestação puramente motora, que cursa com fraqueza ou perda da função dos músculos por ele inervados
□ FLP
□ Flexor profundo do 2º e 3º QDT
□ Pronador quadrado

102
Q

Causas Sd. NIA

A

Sítio mais frequente de compressão → banda fibrosa do pronador redondo

		▪ Trauma que sugere lesão nervosa

		▪ Neuropatia compressiva

		▪ Associação clássica com fx do úmero supracondilares e antebraço proximal
103
Q

Localização dos ramos motores do NIA

A

4 cm após sair do mediano, emite ramos para o FLP e FPD do 2º e 3º

104
Q

Apresentação clássica sd. NIA

A

▪ Apresentação clássica → deterioração da escrita

105
Q

Clínica Sd. NIA

A

▪ Manifestação pura motora

		▪ Sensibilidade anormal definitivamente exclui neuropatia do NIA

		▪ Fraqueza pode ser notada inicialmente como dificuldade ou fadiga em escrever ou outras atividades finas

		▪ Apresentação clássica → deterioração da escrita

Teste de Benediction
Sinal de Spinner
Fraqueza do FLP, PQ e FPD

106
Q

Parsonage-Turner apresentação clínica

A

▪ Descreveram paralisia espontânea do FLP e Flexor Profundo do Indicador = Neuralgia Amiotrófica
▪ História de dor severa por dias ou semanas associada à infecções virais, inclusive pelo vírus HIV
▪ A síndrome de Parsonage Turner não é restrita ao NIA, podendo afetar ombro e cintura escapular, com dor e fraqueza da musculatura do ombro e do MS

107
Q

Diagnóstico diferencial paralisia do NIA

A

Parsonage-Turner:

Mononeurite considerada no diagnóstico diferencial de paralisia do NIA

108
Q

Tto Parsonage-Turner

A

▪ Geralmente auto-limitada

		▪ Tto → altas doses de corticóide + antiviral ( aciclovir )

		▪ Recuperação completa pode durar até 1 ano, contudo em casos onde não há evidência eletrodiagnóstica de reinervação, considerar exploração e neurotização em 7 - 10 meses
109
Q

Transferência tendinosas para lesão do NIA:
FLP
FP indicador

A

transferência tendinosas
□ Fita do FSD do dedo anular ou médio para FLP ou FPD do indicador
® Só é possível se mediano não estiver afetado
□ BR → FLP
□ ERLC → FPD do indicador

110
Q

N. Ulnar origem no plexo (raiz / tronco / divisão / fascículo)

A

C8/T1
T. inferior
D. anterior
F. Medial

	○ Origem → ramos ventrais das raízes de C8 e T1, que se unem para formar o tronco inferior do plexo braquial

	○ O tronco inferior então se divide em anterior e posterior, com as fibras do nervo ulnar na divisão anterior, que se torna o fascículo medial

	○ Sai do PB como ramo terminal do fascículo medial e sai na axila medialmente no compartimento anterior do braço
111
Q

Relação do N. ulnar com A. braquial e compartimento do braço

A

○ Cursa distalmente posteromedial à artéria braquial

	○ Sai na axila medialmente no compartimento anterior do braço
112
Q

N. ulnar compartimentos do braço

A

○ Sai na axila medialmente no compartimento anterior do braço

	○ Atravessa o septo intermuscular posteriormente, passando através da arcada de Struthers, cerca de 8 cm proximal ao epicôndilo medial
113
Q

Arcada de Struthers o que é, localização, comprimento e % da população

A

○ Arcada de Struthers

Banda da fáscia braquial profunda que liga o septo intermuscular à cabeça medial do tríceps 8 cm proximal ao epicôndilo medial do úmero e cobre o nervo por cerca de 5,7 cm

Potencial sítio de compressão proximal ao túnel cubital, ocorrendo em até 70 % da população

114
Q

Localização do nervo cutâneo medial do antebraço em relação ao N. ulnar

A

O nervo cutâneo medial do antebraço passa posterior ao nervo ulnar sobre o epicôndilo medial ou exatamente proximal em 90 % dos casos

115
Q

○ Ulnar emite o ramo cutâneo dorsal a quantos cm antes do processo estilóide da ulna?

A

○ Ulnar emite o ramo cutâneo dorsal a 5 - 6 cm antes do processo estilóide da ulna

116
Q

Locais de compressão N. ulnar (6)
(2 musculos) - 1 anômalo
(4 outros)

A
  1. A. Struthers
  2. Septo interm. Medial
  3. Ancôneo epitroclear
  4. FUC
  5. L. Osborne
  6. C. Guyon
117
Q

Ancôneo epitroclear origem, inserção e % pop.

A

○ Ancôneo epitroclear

		▪ Proximal ao epicôndilo medial, o músculo anômalo foi identificado como possível sítio de compressão

		▪ Esse músculo origina-se na borda medial do olécrano e tríceps adjacente e se insere no epicôndilo medial

		▪ Presente em 3 % a 28 % ( estudos com cadáveres )
118
Q

Ligamento de Osborne localização e função

A

○ Ligamento de Osborne

		▪ Possível sítio de compressão

		▪ É o teto do túnel cubital

		▪ Previne a subluxação anterior na flexão do cotovelo
119
Q

Pressão mais alta e mais baixa no túnel cubital em relação à flexão

A

▪ No túnel cubital
□ Pressão mais alta: flexão de 130°
□ Pressão mais baixa: flexão de 40 - 50°

120
Q

Limites canal de Guyon:

A

▪ Limites
□ Assoalho → ligamento piso hamato
□ Teto → ligamento carpal transverso
□ Limites laterais → pisiforme e hâmulo do hamato

121
Q

Relação N. A. ulnar no canal de Guyon

A

▪ Nervo ulnar está medial à artéria ulnar ao passar pelo canal de Guyon e se divide após o canal em ramos superficial e profundo

122
Q

Inervação do R. prof. e sup. do N. Ulnar

A

○ Após passar pelo retináculo flexor, o nervo ulnar se divide em

		§ Ramo superficial
			□ Palmar curto
			□ Inervação sensitiva do 5º e lado ulnar do 4º dedos
			§ Ramo profundo
				□ Musculatura hipotenar
				□ Dois lumbricais mediais
				□ Musculatura interóssea
				□ Adutor do polegar
				□ Cabeça profunda do flexor curto do polegar
123
Q

Causas de compressão canal de Guyon

A

▪ Cisto sinovial ( CAUSA MAIS COMUM )
□ 90 % dos casos de fraqueza motora pura→ cisto da articulação piramidal hamato

		▪ Trauma agudo ou repetitivo

		▪ Pseudoartrose do hâmulo do hamato

		▪ Anomalias musculares

		▪ Gânglios

		▪ Trombose

		▪ Pseudoaneurisma
124
Q

○ Zonas do canal de Guyon epônimo, localização, sintomas:

A

○ Zonas de Gross and Gelberman

		▪ Zona I
			□ Déficit sensitivo e motor - antes de bifurcar  (lig. volar do carpo e transv. do carpo)

		▪ Zona II
			□ Déficit motor - após a bifurcação ramo motor que curva p/ radial no gancho do Hamato (arco fibroso dos m. hipotenares)

		▪ Zona III
			□ Déficit sensitivo (m. palmar curto e fascia hipotênar)
125
Q

R. superficial do N. ulnar inerva algum músculo?

A

M. palmar curto

126
Q

Parestesia dorsal do 5° indica compressão onde e pq?

A

Parestesia volar e dorsal do 5º dedo só pode ocorrer na compressão proximal ao canal de Guyon, pois o ramo sensitivo dorsal, que inerva o dorso do 5º dedo, surge do nervo ulnar 5 - 6 cm proximal à prega do punho

127
Q

ENMG por Zonas de Gross e Gelberman

A

▪ ENMG

		□ Pode auxiliar no diagnóstico e localizar a área de compressão

		□ Compressão na zona I
			□ Velocidade de condução normal no cotovelo, mas latência prolongada para o abdutor do mínimo e 1° interósseo dorsal, assim como diminuição das respostas evocadas sensitivas

		□ Na zona II
			□ Velocidade de condução normal no cotovelo e latência diminuída dos músculos distais à lesão na zona II ( os hipotenares podem ser poupados, mas o 1° interósseo dorsal sempre está acometido )

		□ Na zona III
			□ Velocidades de condução motora não estão alteradas e mostram apenas diminuição das respostas evocadas sensitivas na distribuição palmar do nervo ulnar
128
Q

Sd. Tunel cubital

  • Diagnóstico
  • % aumento da compressão na flexão
A

○ 2º sítio de compressão mais comum dos MMSS

	○ Sintomas agravados na flexão do cotovelo, pois há diminuição da área em até 55 %  e aumento da pressão no túnel cubital

	○ Diagnóstico é clínico, testes eletrodiagnósticos são frequentemente negativos
129
Q

▪ Deve-se atentar para diagnósticos diferenciais quando os déficits motores excederem os déficits sensitivos n. ulnar

A
▪ Deve-se atentar para diagnósticos diferenciais quando os déficits motores excederem os déficits sensitivos 
				□ Síndrome de Guillain-Barre
				□ Esclerose Amiotrófica lateral
				□ Hérnia cervical
				□ Tumor de Pancoast
130
Q

○ Classificação de McGowan

A

○ Classificação de McGowan

		▪ Só leva em conta déficit MOTOR, não avalia déficit sensitivo

		▪ Grau I
			□ Disfunção leve
			□ Neuropatia sem fraqueza

		▪ Grau II
			□ Disfunção moderada
			□ Fraqueza sem atrofia

		▪ Grau III
			□ Disfunção severa
			□ Atrofia
131
Q

▪ Sinal de Duchenne

A

▪ Sinal de Duchenne
□ Deformidade em garra do dedo anular e mínimo por desbalçando entre a musculatura intrínseca da mão e os extensores do dedos

132
Q

▪ Sinal de Masse

A

▪ Sinal de Masse

Perda do arco palmar metacarpal e atrofia da musculatura hipotenar

133
Q

Sinal de Pollock

A

Incapacidade de fletir a IFD do 4º e 5º dedos

134
Q

Sinal de Jeanne

A

Hiperextensão da MF na pinça do polegar ##

Pardini → Hiperextensão da MF do polegar durante pinça de preensão com o indicador, por paralisia do adutor do polegar

USP 2013 → Hiperextensão da MF do polegar por paralisia da cabeça profunda do flexor curto do polegar

135
Q

Teste de Pitres-Testut

A

Pardini → Incapacidade de reproduzir formato cônico com os dedos da mão

Green → Com a palma da mão repousando sobre superfície plana, é solicitado extensão do dedo médio com desvio ulnar e radial

136
Q

Teste de Tinel

A

Percussão sobre trajeto do nervo produzindo sintomas

137
Q

Teste de Froment

A

□ Pinça do primeiro raio para manter folha de papel
□ Avalia função do músculo adutor do polegar
Se fletir IF do polegar o teste é positivo, significando que ocorreu uso do FLP para segurar a folha, que é então inervado pelo nervo interósseo anterior

138
Q

Teste de Wartenberg

A

Mão apoiada sobre a mesa, solicitado que o paciente faça a abdução e adução do dedo mínimo
Teste positivo se falha do movimento

139
Q

Teste de Egawa

A

□ Com a palma da mão repousando sobre superfície plana, é solicitado extensão do dedo médio com desvio ulnar e radial
□ Uso da musculatura interóssea, sendo o teste positivo para falha do movimento

140
Q

Sinal de Earle

A

Inabilidade de cruzar os dedos longos um sobre o outro

141
Q

Sinal de Thomas

A

Compensation movement when interossei muscles are weak; flexion of the wrist in an attempt to gain a better opening of the hand, i.e. by means of increasing the pull on the EDC

142
Q

○ ENM

		▪ Confirma diagnóstico
			□ Velocidade de condução nervosa à nível do cotovelo < ?
A

□ Velocidade de condução nervosa à nível do cotovelo < 50 m/segundo

143
Q

○ Tratamento

		▪ Conservador
			□ Velocidade de condução > ?
			□ Deve ser realizado por quantos meses?
A

○ Tratamento

		▪ Conservador
			□ Velocidade de condução >  40 m/seg
			□ Deve ser realizado 2 - 3 meses tto conservador antes de definir falha
144
Q

Falha do tto conservador N. Ulnar é de quantos meses?

A

2-3 meses

145
Q

Indicação de tto cirúrgico na compressão túnel cubital (3)

A

▪ Cirúrgico
□ Velocidade de condução < 40 m/seg
□ Falha do tto conservador
□ Atrofia da musculatura intrínseca

146
Q

Eponimo transferência submuscular N. ulnar cotovelo

A

Procedimento de Learmonth

147
Q

O que é o Procedimento de Learmonth?

A

® Transposição anterior submuscular
® Descrito como técnica definitiva, indicado principalmente para atletas arremessadores e para falha de tto cirúrgico prévio
® Liberação da musculatura flexo pronadora

148
Q

Quanto podemos Ressecar do Epicôndilo Medial e pq (risco de lesão de qual estrutura)?

A

Pode-se ressecar apenas 20 % do epicôndilo medial sem lesar a porção anterior do LCM

149
Q
Trajeto e bifurcação do N. sensitivo radial: 
Entre quais músculos no AB
Superficializa em qual altura
Divide em qual altura 
Quantos ramos
Território de inervação
A

1) BR-ERLC
2) Terço Médio do AB
3) 5cm
4) 2 Ramos e depois mais um do ramo Profundo
5) Ramo superficial: dorso-radial polegar
Ramo profundo: Dorso-Ulnar polegar e dorso-radial o indicador
# libera mais um ramo para dorso ulnar e radial do indicador e médio

150
Q

Clinica Sd. Wartenberg + 2 testes

A

▪ Parestesia, dor ou dormência na distribuição do nervo sensitivo radial

		▪ Diagnóstico é suspeitado quando sintomas são reproduzidos por pronação do antebraço e flexão ulnar do punho

		▪ Um sinal positivo à percussão é identificado sobre o n.sensitivo radial no ponto onde ele sai da fáscia do antebraço
151
Q

DD Sd. Wartenberg

A

▪ Diagnóstico diferencial: De Quervain
□ Condições podem coexistir

		▪ Finkelstein pode ser + nos pacientes com sd de Wartenberg
152
Q

Síndrome de Lotem

A

Compressão N. Radial no Intervalo Triangular

153
Q

Intervalo TrianguLLar limites e conteúdo:

A

○ Limites do intervalo triangular
▪ Superior → redondo maior
▪ Lateral → cabeça lateral do tríceps
▪ Medial → cabeça longa do tríceps

N. Radial e A. Braquial Prof.

154
Q

Relações anatômicas nervo Radial Alto Origem até Sulco espiral:

1) Artéria Braquial/Axilar
2) Cabeças do Tríceps

A

○ É um dos ramos terminais do fascículo posterior do PB, e separa-se do nervo axilar logo proximal ao espaço quadrangular

	○ Fica posterior à artéria axilar e artéria braquial e anterior à cabeça longa do tríceps

	○ Cursa lateral e posteriormente, profundamente à cabeça longa do tríceps e fica profundo à cabeça lateral e superficial à cabeça medial do tríceps próximo ao sulco espiral ( fica em contato com a cabeça medial do tríceps, só faz contato direto com o úmero no sulco do nervo radial, por onde passa com a artéria braquial profunda )
155
Q

1) N. Radial muda de compartimento em qual altura (epicôndilo lateral cm):
2) Fica entre quais Músculos:

A

1) 10cm
2) Braquial-BR

	○ Após inervar o tríceps, passa lateral e perfura o septo intermuscular passando para o compartimento anterior do braço cerca de 10 cm proximal ao epicôndilo lateral

	○ No compartimento anterior, passa entre os músculos braquial e BR ( manda ramos para o braquial, que também é inervado pelo musculocutâneo e inerva o BR )
156
Q

Quantos ramos do n. radial para o M. Braquial e BR

A

O nervo radial envia 1 a 3 ramos acessórios para o músculo braquial 3 - 9 cm proximal ao epicôndilo e um ramo maior para o BR

157
Q

Sequência de inervação N.Radial/NIP

A

1) Braquial
2) BR
3) ERLC
4) Supinador
5) ERCC
6) ECD
7) EUC
8) EDM
9) AbLP
10) ELP
11) ECP
12) EPI

158
Q

Sintomas Sd. Tunel Radial

A

NÃO HÁ ALTERAÇÃO MOTORA!!

		▪ Diagnóstico é clínico
			□ Sensibilidade sobre o túnel radial
			□ Dor na origem do ERCC com extensão contra resistência do dedo médio  
			□ Dor com supinação contra resistência 

A dor no antebraço localiza-se tipicamente no aspecto lateral do antebraço, e fraqueza é frequentemente secundária à dor

159
Q

Túnel Radial Limites:

Tamanho →
Lateral → 
Medial →
Posterior/assoalho → 
Teto →
A

▪ Túnel radial
□ Começa anterior à articulação radiocapitelar
□ Aproximadamente 5 cm de comprimento
□ Limites do túnel radial
® Lateral → ERLC + ERCC
® Medial → bíceps e braquial
® Posterior/assoalho → capsula da articulação radiocapitelar
® Teto → BR

160
Q

DD Sd. Tunel Radial:

A

▪ Dx diferencial → epicondilite lateral
□ Ambos também podem ocorrer simultaneamente ( 5 % dos casos )
□ Origem tendinosa do ERCC pode ser implicada em ambas as condições

161
Q

ENMG Sd. Tunel Radial

A

ENM não é particularmente útil, a síndrome é dinâmica