Capítulo 7 Fraturas de Metacarpo e Falange Flashcards
Fraturas do MTC e Falange correspondem a quantos % das fraturas da Mão
○ As fraturas dos metacarpos correspondem à 30 - 40 % de todas as fraturas da mão
○ Fraturas de falange e metas juntas representam 80 % das fraturas das mãos
Qual o 1º e 2º MTC mais fraturado?
○ 1º e 5º dedos são os mais fraturados pela maior exposição
○ Metacarpos mais fraturados ▪ 1º → dedo mínimo ▪ 2º → polegar
Idade e sexo Fratura de falange e MTC:
○ Sexo masculino
○ 2ª e 3ª décadas de vida ○ 70 % ocorrem entre 11 - 45 anos
Qual o local mais fraturado do MTC
○ O colo é considerado o lugar mais frágil do meta, sendo local frequente de fratura
Qual a mobilidade das CMTC do 2-5º
○ 2º e 3º metacarpos articulam-se com a fileira distal do carpo e praticamente não tem mobilidade articular
○ 4º e 5º metas tem até 30° de mobilidade na articulação do carpo
Como avaliar desvios rotacionais nas fxs da mão
○ Durante a flexão ativa, as extremidades dos dedos apontam para o tubérculo do escafóide e as unhas estão todas voltadas para cima num mesmo plano
○ Atentar para sobreposição ou efeito tesoura dos dedos
Fratura da cabeça do MTC é mais comum em qual dedo:
○ Indicador é o dedo mais acometido, pois é um dedo de borda e a CMC é relativamente imóvel
Qual o principal padrão de fratura da cabeça dos MTC
○ Fx cominutivas são as mais frequentes, em metade delas tem perda de 45° de flexão da MF
Fraturas da cabeça dos MTC após luxação ocorre mais comumente com luxação dorsal ou volar?
○ Fraturas intra-articulares da cabeça do metacarpo podem ocorrer após luxação do complexo dorsal da MCF, exigindo RAFI por acesso dorsal
Qual a incidência radiográfica para ver a cabeça dos metas?
▪ Brewerton → usada para melhor visualizar o contorno articular
◊ Dorso da mão repousando sobre o filme com MF fletida em 65° e a ampola angulada 15° em direção ulnar para radial
Quais as classificações para fraturas de falange
Swanson = fx exposta
London = Condilares
Weiss-Hasting = Unicondilares
Al Qattan = Colo
Quais as classificações para fraturas de MTC
Green = Bennett... Kozin = Bennett criança
Em quais pacientes e dedos é mais comum a necrose avascular após fraturas da cabeça do MTC?
▪ Necrose avascular
◊ Complicação comum
◊ Mais frequente em adultos jovens e envolvendo o indicador e dedo médio
Complicação mais comum e causas nas fraturas da cabeça do MTC?
○ Complicação mais comum → rigidez, decorrente de
1- Adesão do tendão extensor
2- Contratura dos ligamentos colaterais ou capsula dorsal
3- Fragmentos articulares desvasciularizados
4- Incongruência articular
Indicação de TTO cx fraturas da cabeça do MTC
>25% articulação. >1mm desvio Expostas Cominutivas Perda Óssea
Para qual dedo está contraindicada a Artroplastia CMC após fratura da cabeça.
◊ Fratura cominuta, especialmente com perda óssea
□ Artroplastia
□ Contraindicações
® Dedo indicador ( maior estresse, dedo de pinça, preditor de falha )
® Inadequada cobertura de tecidos moles
® Excessiva perda óssea causando encurtamento e instabilidade
Desvio e forças que mantem o desvio das fraturas Boxer
○ Fraturas angulam com ápice dorsal devido
▪ Impacto no dorso da cabeça do metacarpo causa cominuição volar do colo do metacarpo
▪ Musculatura intrínseca passa volar ao eixo de rotação da MCF mantendo a cabeça do metacarpo fletida
Quais as angulações aceitas nas fraturas Boxer
○ 2º e 3º dedos
▪ Menos móveis
▪ Falta de compensação não aceita angulações > 10 - 15°
○ 4º e 5º dedos ▪ Mobilidade maior, 20 - 30° no plano sagital ▪ Aceitam maiores desvios pela compensação ◊ Anular: aceita angulação de 30 - 40° ◊ Mínimo: aceita angulação de 50 - 60°
Manobra de redução das fraturas de colo do MTC
○ Redução fechada → manobra de Jahss
▪ MCF e IF em 90° de flexão
▪ Flexão da AMF → relaxa a musculatura intrínseca, retirando sua força deformante, e tenciona os ligamentos colaterais da AMF, permitindo que a falange proximal exerça uma força dorsal sobre a cabeça do meta
▪ Após redução, nunca imobilizar nessa posição devido risco de necrose de pele no dorso da IFP e rigidez permanente da IFP
Qual tecnica de fixação mais eficiente das fraturas boxer com fios de k
○ Fios intramedulares anterógrados (Foucher) ou fios transversos tem resultados semelhantes, sendo estes superiores ao fios retrógrados cruzados
○ Fios K requerem imobilização pós-op por 2 - 3 semanas por não prover fixação rígida ○ Retorno aos esportes após 4 - 6 meses
Qual o tempo adequado para manipulação fechada das fraturas boxer
○ Manipulação não deve ser tentada se fratura tem > 7 - 10 dias
Indicação de tto cx fratura boxer:
□ Mau alinhamento rotatório
□ Presença de pseudo garra
□ Fraturas expostas com dano de tecidos moles
□ Angulações
® 5º dedo
◊ Geralmente conservador
◊ Angulação > 50 - 60° após tentativa de redução fechada
◊ Ou angulação > 40° se atletas ou pct que exijam preensão
® 4º dedo
◊ Geralmente conservador
◊ Angulação > 40 - 50° após tentativa de redução fechada
® 2º e 3º dedos
◊ Angulação > 15° após tentativa de redução fechada
Complicações mais comuns do método de Foucher
® Complicações
◊ Dano à superfície articular
◊ Neurite do nervo sensitivo ulnar
▪ Para cada 5° de rotação dos MTCs é esperado quantos cm de sobreposição de dedos
▪ Para cada 5° de rotação é esperado 1,5 cm de sobreposição de dedos
Como é realizada a técnica de fios transversos nas fraturas diafisárias e do colo do MTC
2 fios distais
1 fio proximal à fratura
cuidado para não desviar lateralmente o fragmento distal
Quais as indicações e contraindicações da fixação intramedular das fx diafisárias do MTC
▪ Fixação intramedular
◊ Ideal para fraturas transversas
◊ Deve ser evitado em fraturas espirais ou oblíquas
Quais os pre-requisitos das fraturas diafisárias do MTC para fixação com parafusos interfragmentares:
COMPRIMENTO DA FX / DIÂMETRO ÓSSEO
◊ Indicado para traços espirais e oblíquos longos ◊ Comprimento da fx deve ser pelo menos 2 vezes maior que o diâmetro ósseo, idealmente 3 vezes segundo autor do capítulo
Como realizar a fixação com parafusos interfragmentares das fraturas diafisárias dos MTCs: #Nº parafusos #Tamanho dos parafusos #Direção dos parafusos #Distancia do foco
◊ Redução com pinças e fixação com 2 ou 3 parafusos interfragmentários, com placa dorsal de neutralização, caso necessário
◊ Idealmente o parafuso deve ser colocado num plano que bissecta o eixo longitudinal e o traço da fratura
◊ Em pacientes grandes → dois parafusos 2.7 mm são suficientes
◊ Em pacientes menores → três parafusos 2.4 ou 2.0 mm irão fixar a fratura
◊ Para evitar fragmentação perfurar com distancia mínima de 2 diâmetros do parafuso em relação ao foco
Qual o traço mais associado à PSA nas fx diafisárias do MTC
◊ Alta taxa de complicações ( até 35 % ) □ Pseudo ( principalmente em traços transversos ) □ Rigidez □ Infecção □ Consolidação viciosa □ Re fratura □ SDCR
Melhor tempo para restaurar estabilidade óssea com enxerto e fixação interna nas perdas ósseas segmentares dos metas:
▪ Princípios de tratamento ( 2 estágios )
1- Estabilização esquelética temporária
2- Enxertia óssea com ou sem fixação interna
▪ Melhor tempo para restaurar estabilidade óssea com enxerto e fixação interna: primeiros 10 dias após a lesão ( golden period of wound repair )
▪ Técnica de Littler para perdas ósseas segmentares dos metas:
▪ Técnica de Littler → enxertia óssea + fio K intra medular
○ Fraturas por avulsão da base do 2º e 3º metas
▪ Mecanismo →
○ Fraturas por avulsão da base do 2º e 3º metas
▪ Mecanismo → queda com punho FLETIDO
Fx-lx CMC mais comum
○ Fratura-luxação CMC do mínimo
▪ Fx-lx CMC mais comum ▪ Fraturas articulares são comuns e se associam com luxação proximal e dorsal do 5º meta que ainda são agravadas pela força do EUC
Mecanismo de trauma e complicações do Bennett reverso:
▪ Mecanismo de trauma → força longitudinal direta
▪ Perda de força de preensão ◊ Complicação da perda da redução ou redução inadequada
Incidência radiográfica para Bennett reverso
◊ Bora and Didizian → Rx AP com 30° de pronação partindo da completa supinação ( ajuda no diagnóstico da luxação )
◊ Perfil com 30° de pronação
Método de fixação do Bennett reverso
◊ Redução fechada + fixação percutânea
□ Fios transversais do 5º para o 4º meta + fio de oblíquo passando pela CMC
□ Objetivo → restauração da superfície articular
Quando indicar artrodese CMC
◊ Artrodese da CMC
□ Reservado para artrose sintomática ou luxação negligenciada com > 3 sem
□ Não compromete significativamente a função da mão
□ Pode ser feita com fios de K + enxerto de ilíaco
Quais os tipos de fraturas mais relacionados às seguintes complicações das fraturas dos MTC #desvio angular #desvio rotacional #encurtamento
▪ Consolidação viciosa
□ Fx transversa → desvio angular
□ Fx oblíqua/espiral → desvio rotacional
□ Encurtamento → lesão com perda óssea ou cominuição
Nas deformidades rotacionais pós fx de MTC, onde é realizada a OTT corretiva e qual o máximo de correção esperada:
18º,19º,20º,30º
▪ Deformidade rotacional □ Usualmente resultado de fraturas espirais ou oblíquas □ Osteotomia pela base pode corrigir até 25° em qualquer direção □ Correção de 18 - 19° no indicador, médio e anular □ Correção de 20 - 30° no dedo mínimo □ Lig metacarpal transverso limita maiores correções □ Fixação pode ser feita com fios K ou placa e parafuso
Qual a fratura mais comum da mão:
FRATURAS DA FALANGE DISTAL
• Fratura mais comum da mão
Lembrar que pediátrica é mais comum 0-4 anos
Pediátrica geral é falange proximal
Tempo para consolidação radiográfica nas fxs do Tofo FD:
§ Geralmente não consolidam, mas são estabilizadas por união fibrosa
§ Remover unha se lesão da matriz ungueal suspeita
§ Reparo do leito ungueal minimiza chances de anormalidades ungueais
§ Se punção da placa ungueal ou retirada da mesma para descomprimir hematoma ou reparar leito ungueal, considerar como fratura exposta e iniciar ATB VO
◊ Weiss-Hastings fez 2 observações sobre fraturas unicondilares
1. 2.
◊ Weiss-Hastings fez 2 observações sobre fraturas unicondilares
1. Mesmo fraturas inicialmente não desviadas são inerentemente instáveis 2. Fixação com 1 único fio K é inadequada
▪ Fraturas condilares
◊ Classificação de London
▪ Fraturas condilares
◊ Classificação de London □ Tipo I → estável, sem desvio □ Tipo II → unicondilar, instável ® Tem uma classificação própria ( Weiss-Hastings ) □ Tipo III → bicondilar ou cominuta
Principal complicação das fraturas unicondilares
◊ Fraturas unicondilares desviadas requerem RAFI com fio K ou parafuso
□ Múltiplos fios K mostram melhores resultados de mobilidade
□ 20 - 30° de déficit de extensão são sempre esperados
□ Complicação esperada → rigidez
◊ Classificação de Weiss-Hastings
Lembrar que é da FP
◊ Classificação de Weiss-Hastings ( fraturas unicondilares da FP ) □ Classe I → oblíqua volar □ Classe II → sagital longo □ Classe III → coronal dorsal □ Classe IV → coronal volar
Quando está permitido o uso de parafusos nas fraturas unicondilares
□ Fixar com 2 Fios K ou 2 parafusos, ou 1 de cada
□ Uso do parafuso permitido se fragmento > 2,5 a 3 vezes o tamanho do diâmetro externo do parafuso
□ Remover fio K com 3 - 4 semanas
▪ Fraturas da cabeça da falange PROXIMAL
Tipo de fratura mais comum
▪ Fraturas da cabeça da falange PROXIMAL
◊ Representam fraturas por avulsão do ligamento colateral, se desviadas podem ser sintomáticas ◊ Redução aberta com reparo deve ser feito em caso de instabilidade lateral ◊ Fraturas cominutas são melhor tratadas com tto conservador
▪ Fratura dorsal da base da falange média
□ Mecanismo de trauma □ Indicação de fixação □ Complicação do tto conservador
▪ Fratura dorsal, volar ou lateral da base da falange
◊ Pode acontecer fratura dorsal da base da falange média por avulsão da banda central do mecanismo extensor □ Normalmente é resultado de uma luxação volar □ Indicação de fixação → fragmento avulsionado com desvio > 2 mm □ Tto previne déficit de extensão e subsequente deformidade em botoeira
▪ Fratura dorsal da base da falange média
Método de fixação
Green: 2 fios interfrag + 1 IFP
◊ Fraturas volares laterais da base da falange PROXIMAL ou MÉDIA
Padrão de fratura:
Indicação cirúrgica:
obs: fraturas volares da FM geralmente secundárias à luxação dorsal da IFP >40% instável
Padrão de fratura: fratura avulsão L.Colateral
◊ Fraturas volares laterais da base da falange PROXIMAL ou MÉDIA representam lesão por avulsão do ligamento colateral □ Deve ser avaliado desvio, estabilidade e congruência articular ® Estável/pouco desvio/sem incongruência articular → conservador ® Instável/grande desvio/incongruência articular → RAFI
◊ Indicação de enxerto de hemi hamato
◊ Indicação de enxerto de hemi hamato → fratura > 50 % da base da falange média com uma cortical DORSAL intacta
▪ Fraturas do colo ( subcapital ou subcondilar )
Mais comum em qual faixa etária
▪ Fraturas do colo ( subcapital ou subcondilar )
◊ Incomuns no adulto, sendo comuns em crianças que machucam o dedo quando uma porta se fecha
◊ Classificação de Al-Qattan
◊ Classificação de Al-Qattan : Fx do Colo
w Tipo I → sem desvio w Tipo II → desviada, com algum contato ósseo w Tipo III → completamente desviada, sem contato ósseo, possivelmente rodada 180°, com interposição de placa volar
Padrão de fratura dialisaria mais comuns na FM e FP:
▪ Fraturas diafisárias
◊ Podem ser transversas, obliquas, espirais e cominutas ◊ Fx Espiral e obliquas → mais comuns na falange proximal ◊ Fx transversas → mais comuns na falange média
Desvio das fraturas diafisárias da FP e forças atuantes
DDI: Desvio Dorsal Interósseo
◊ Fx da falange proximal tem ápice volar □ Fragmento proximal sendo fletido pela forte ação do músculo interósseo, que se insere nele, produzindo uma hiperextensão compensatória da MF e uma perda de extensão da IFP, deformidade dedo em garra
Desvio das fraturas diafisárias da FM e forças atuantes
◊ Angulação da falange média é variável
DDD: Distal Desvio Dorsal
□ Proximal à inserção do FSD → angulação dorsal □ Distal à inserção do FSD → angulação volar
Tempo para consolidação radiográfica nas fraturas diafisárias da falange
§ Tempo de consolidação
□ Muitos autores comentam a falta de correlação entre sinais CLÍNICOS e RADIOGRÁFICOS de consolidação das fraturas de falange □ Estudos mostram tempo médio de consolidação óssea → 5 MESES □ Tempo que paciente poderia retornar ao trabalho ( consolidação clínica ) → 6 SEMANAS □ Dedo deve ser mobilizado em até 4 SEMANAS, para evitar rigidez
Métodos de tto conservador fraturas diafisárias da falange
□ Método de James
® MF em 70° de flexão ( evita contratura de lig colaterais )
® IFP em completa extensão ( evita contratura de lig colaterais e placa volar )
□ Método de Burkhalter and Reyes (IFP LIVRE E ESTIMULA MOVIMENTAÇÃO) ® Ideal para fraturas diafisárias de falange proximal ® Punho → 30 - 40° de extensão ® Bloqueio dorsal de extensão para manter MF em máxima flexão e IF em máxima extensão ( posição intrinsic-plus ) ® Aparato dorsal na falange proximal ( CAPUZ EXTENSOR ) age como uma BANDA DE TENSÃO e posição similar dos dígitos adjacentes controlam angulação e rotação
§ Acessos cirúrgicos para RAFI da falange média e proximal
□ Via de Pratt
□ Via de Posner
Pratt é mais Prático abre tudo dorsal na cara
§ Acessos cirúrgicos para RAFI □ Acesso dorsal ( via de Pratt ) ® Dividir mecanismo extensor longitudinalmente ◊ Falange proximal → dividir banda central ◊ Falange média → dividir lig retinacular transverso e rebater tendão conjunto lateralmente ® Reparar mec extensor com sutura contínua ® Acesso de preferência do autor □ Acesso médio lateral ( via de Posner ) ® Rebater banda lateral dorsalmente para ter acesso à fratura ® Abrir do lado que o fragmento distal desviou
Nas fraturas de falange quantas vezes deve-se tentar a fixação percutânea antes de RAFI?
w Tentar 2 – 3 vezes FPC, se falha → RAFI
w Via dorsal melhor que media axial
Pseudogarra pós fx da falange proximal quando é esperado e tto
◊ Angulações de fx da base da falange proximal com ápice volar > 25 - 30° podem resultar em pseudo garra, com posterior contratura em flexão da IFP
◊ Tratamento
□ Osteotomia de cunha de adição ou subtração
□ Preferir cunha de adição com uso de enxerto se houver encurtamento
□ Encurtamento > 3 mm é inaceitável
▪ Pseudoartrose Falange média e proximal
Definição e tto
▪ Pseudoartrose
◊ Pseudo é incomum, mas atraso de consolidação é bem frequente
◊ Tratamento
□ Indicação → sem consolidação após 4 meses
□ Remover tecido fibroso até osso saudável aparecer
□ Se gap levar à encurtamento inaceitável → enxertar
□ Fixar com placa por ser mais estável
□ Tenólise e capsulotomia podem ser realizados concomitantemente
Principal responsável pela rigidez pós fratura de falange e sequencia de tto cirúrgico:
□ Aderência do tendão extensor limitam flexão passiva e extensão ativa
□ Extensão passiva não é afetada
◊ Tratamento cirúrgico ( em ordem ) 1- Tenólise do extensor 2- Se flexão IFP < 90° após tenólise → capsulotomia + ressecção de colaterais 3- Após capsulotomia, solicita-se ao paciente ( sedação + bloqueio local ) que realize a flexo-extensão do dedo 4- Se flexão passiva > ativa → tenólise dos flexores ◊ Considerar artrodeses ou amputações em casos graves
Incidência de infecção nas fx expostas da mão
incidência entre 2 - 11 % nas fx expostas
◊ Classificação de Swanson ( infecção de fraturas )
◊ Classificação de Swanson ( infecção de fraturas )
▪ Tipo I ◊ A → Feridas limpas sem contaminação significativa ou atraso no tratamento ◊ B → Sem doenças sistêmicas significativas ▪ Tipo II ◊ A → contaminação grosseira ( mordida de animal ) ◊ B → atraso no tratamento > 24 horas ◊ C → doença sistêmica significativa ▪ Taxa de infecção ◊ Tipo I → 1,4 % ◊ Tipo II → 14 % ▪ Incidência de infecção NÃO está relacionada à fixação interna, energia do trauma ou lesão de partes moles associada ▪ Swanson recomenda ◊ Tipo I → fechamento primário ◊ Tipo II → fechamento secundário
Qual a fratura mais comum do polegar
○ Fraturas do 1º meta são mais comuns que as fraturas das falanges do polegar
Deformidades aceitas nas fraturas do polegar
○ DEFORMIDADES ACEITAS
▪ Plano frontal → 15 - 20° ▪ Plano lateral → 20 - 30°
Indicações cirurgicas das fraturas avulsões ulnares da base da FP do polegar
§ Indicação cirúrgica
□ Fragmento desviado > 2mm + MF instável ao estresse
se é Stener tem interposição e é cirúrgico
Como testar a estabilidade nas lesões de Stener
□ Melhor avaliado com flexão da MF em 40°, retirando o efeito estabilizador da placa volar e isolando efeito do LCU
§ Técnicas nas fraturas avulsões ulnares da base da FP do polegar
§ Técnicas
□ Fixar fragmento com fio K ou parafuso, reinserindo assim o ligamento
□ Sem possibilidade de fixar → reinserir ligamento com pull-out ou âncora
□ Proteger fixação com fio K transarticular e imobilização por 4 - 6 semanas
Mecanismo de trauma da Fratura volar da base da falange distal do polegar
○ Fratura volar da base da falange distal
§ Podem representar 2 situações □ Normalmente → Fx por impacção após luxação dorsal da IF □ Raramente → Fx por avulsão do FLP
○ Classificação de Green e O’Brien
○ Classificação de Green e O’Brien
▪ Tipo I → Bennett ▪ Tipo II → Rolando ▪ Tipo III A → extra-articular transversa ▪ Tipo III B → extra-articular oblíqua ▪ Tipo IV → Salter Harris tipo II
○ Classificação de Green e O’Brien Vs Kozin
Kozin é pediátrica:
A. Diafisária Obliqua
B. SH II ulBar (ulnar)
C. SH II radial
D. SH III ou IV = equivalente ao Bennett do adulto
Green:
- Bennett
- Rolando
- Diafisária
a. Transversa
b. Obliqua - SH II
Qual o acesso utilizado para RAFI das fraturas da falange proximal e cabeça do MTC (polegar)
Acesso → dorsal em “Y” entre extensores do polegar
Desvio esperado nas fraturas epibasais do 1º MTC
○ Fx extra-articulares pela base são comuns e são geralmente transversas ou oblíquas
§ São também chamadas de fraturas epibasais § Tem angulação com ápice dorsal § Rx perfil verdadeiro ( observado pela sobreposição dos sesamóides da MF ) deve ser obtido para descartar acometimento articular § Fragmento distal → aduzido e fletido pelas forças do abdutor curto do polegar, flexor curto do polegar e adutor do polegar § Fragmento proximal → extendido pelo abdutor longo do polegar § Manobra de redução → tração longitudinal + pressão no ápice da deformidade + pronação do fragmento distal + extensão do polegar (igual Bennett)
Angulação aceitável das fraturas epibasais do 1º MTC
□ Angulação < 30° → aceita pela grande mobilidade da articulação trapeziometacárpica
□ Angulação > 30° → inaceitável, resulta em hiperextensão compensatória da MF ( pseudogarra ) □ Reduzir fechado e fixar percutâneo, RAFI é raramente necessária
▪ Fratura de Bennett ( fx articular da base do 1º meta )
◊ Mecanismo de trauma →
▪ Fratura de Bennett ( fx articular da base do 1º meta )
◊ É uma fratura subluxação ◊ Mecanismo de trauma → carga axial em posição de semiflexão
▪ Fratura de Bennett onde está o fragmento:
◊ Resulta em fragmento volar-ulnar da base do meta de formato PIRAMIDAL
◊ Ligamento oblíquo anterior □ Liga esse fragmento ao trapézio □ Mantem em posição anatômica
Desvios esperados do 1º MTC e forças atuantes na fratura de Bennett
◊ Base do meta remanescente
□ Subluxa radialmente, proximalmente e dorsalmente
® Pelo Rockwood
◊ Supina e aduz → adutor do polegar
◊ Desvio radial e proximal → abdutor longo do polegar
Indicação cirúrgica no Bennett
◊ Tratamento cirúrgico obrigatório
□ Fragmento da superfície articular < 15 - 20 % ® Redução fechada + pinagem percutânea da trapeziometacárpica ou para o segundo metacarpo ( intermetacarpal ) ® Manobra para redução → tração longitudinal + pressão na na base do polegar + pronação + extensão ® Redução aceitável → desvio < 2 mm e metacarpo está reduzido ao fragmento
Indicação de RAFI no Bennett e via de Acesso
® Irredutibilidade ou redução com desvio articular > 2 mm
◊ RAFI ( via de Wagner ) com fio K ou parafuso
◊ Incisão longitudinal na borda radial do metacarpo, entre ALP e musculatura tenar, e extendido proximalmente e ulnarmente até a borda radial do FRC ◊ Musculatura tenar elevada, cápsula aberta, fragmentos fixados por parafusos 1.5mm ou 2.0mm, ou fios K (caso sejam menores)
▪ Fratura de Bennett reversa
◊ Sofre desvio por tração de qual músculo?
▪ Fratura de Bennett reversa
◊ Fratura instável ◊ Sofre desvio por tração dorsal do EUC
▪ Fratura de Rolando
Definição e Tto de escolha:
▪ Fratura de Rolando
◊ Qualquer fratura cominuta da base do 1º Meta ◊ Tratamento □ Escolha depende diretamente do grau de cominuição □ Se 2 ou 3 fragmentos grandes, e não cominutos → redução com placa "T" 2.4 mm ou 2.7 mm □ Se grande cominuição ® Tração de Gelbermann → fio passado de radial para ulnar, saindo na 1ª comissura, confecção de gesso com banjo e fixação com elásticos ® Buchler → recomenda aplicação de fixador externo quadrilateral, no 1º e 2º metacarpos ® Após tratamento, em caso de dor persistente, aguardar no mínimo 6 meses para nova intervenção ® Em casos de incongruência articular sintomática → artrodese CMC