Capítulo 55 Artrite Reumatoide e Dças Tec. Conjuntivo Flashcards
Qual a fisiopatologia da AR?
○ Artrite reumatóide é uma condição sistêmica crônica que afeta o tecido sinovial, caracterizada por uma sinovite hipertrófica
○ As vilosidades sinoviais se proliferam, formando um tecido de granulação, chamado pannus, que se infiltra na articulação, destruindo-a ○ A sinovia degenerada libera enzimas proteolíticas, que destroem a cartilagem
Qual a fisiopatologia da AR?
○ Artrite reumatóide é uma condição sistêmica crônica que afeta o tecido sinovial, caracterizada por uma sinovite hipertrófica
○ As vilosidades sinoviais se proliferam, formando um tecido de granulação, chamado pannus, que se infiltra na articulação, destruindo-a ○ A sinovia degenerada libera enzimas proteolíticas, que destroem a cartilagem
Epidemiologia AR
○ Ocorre mais frequentemente em mulheres, geralmente entre 30 - 50 anos
Local mais comum de acometimento da AR
○ Articulações mais acometidas
§ Punhos > MFs > IFPs > ombros > joelhos
○ Dor é mais forte pela manhã, associada com rigidez articular
Achados radiográficos na AR:
○ Fases iniciais ○ Fases mais avançadas ○ Fases tardias
○ Fases iniciais
§ Osteopenia subcondral
§ Aumento do volume de partes moles
○ Fases mais avançadas § Diminuição espaço articular § Erosões ósseas § Cistos subcondrais ○ Fases tardias § Deformidades ou anquiloses
Achados radiográficos na AR:
○ Fases iniciais ○ Fases mais avançadas ○ Fases tardias
○ Fases iniciais
§ Osteopenia subcondral
§ Aumento do volume de partes moles
○ Fases mais avançadas § Diminuição espaço articular § Erosões ósseas § Cistos subcondrais ○ Fases tardias § Deformidades ou anquiloses
Epidemiologia AR
○ Ocorre mais frequentemente em mulheres, geralmente entre 30 - 50 anos
Estágios da Artrite Reumatóide (1-4)
1- Sinovite
2-Deformidades flexíveis
3-Deformidades Fixas
4-Artrose
Tipo Burton 1- Flexível 2-Banda Lateral 3-Fixas (artrofibrose) 4-Artrose
Tempo para reintrodução dos imunobiológicos na AR pós-op
○ Considerações medicamentosas no paciente reumatóide
§ No pós-op, às drogas biológicas modificadoras de doença ( DMARDs ) de uso continuo não devem ser reintroduzidas até que a FO esteja completamente cicatrizada ( 2 - 3 sem ) ou todos os fios K temporários tenha sido removidos
Achados radiográficos na AR:
○ Fases iniciais ○ Fases mais avançadas ○ Fases tardias
○ Fases iniciais
§ Osteopenia subcondral
§ Aumento do volume de partes moles
○ Fases mais avançadas § Diminuição espaço articular § Erosões ósseas § Cistos subcondrais ○ Fases tardias § Deformidades ou anquiloses
○ Cirurgias realizados na mão e punho reumatóides se dividem em 5 grupos:
○ Cirurgias realizados na mão e punho reumatóides se dividem em 5 grupos 1- Sinovectomia 2- Tenossinovectomia 3- Cirurgia do tendão 4- Artroplastia 5- Artrodese
○ Prioridades da cirurgia da mão em pacientes com AR (4)
○ Prioridades da cirurgia da mão em pacientes com AR
1- Alívio de dor ( mais importante )
2- Melhora da função
3- Retardar a progressão e prevenir perda de função
4- Melhorar aparência
Estágios da Artrite Reumatóide (1-4)
1- Sinovite
2-Deformidades flexíveis
3-Deformidades Fixas
4-Artrose
Tipo Burton 1- Flexível 2-Banda Lateral 3-Fixas (artrofibrose) 4-Artrose
Quais as indicações de tto cirúrgico de “urgência” na AR?
○ STC aguda ou tenossinovite dorsal com ruptura de tendão
§ Alta prioridade de tratamento
□ Prevenir perda permanente da função do nervo
□ Prevenir mais rupturas de tendão
Qual a sequencia de tratamento na AR:
Ombro>Cotovelo>Punho>MF>IFs
○ Se necessário, operar ombro e cotovelo antes dos procedimentos no punho e mão ○ Correção das deformidades tem início na MF para depois progredir para IF § Exceção → deformidade em botoeira grave, deformidade da IF deve ser corrigida antes ou ao mesmo tempo da MF § Deformidade severa da IFP compromete o resultado da correção da MF
Qual lado operar primeiro na AR:
○ Quando bilateral, dá-se preferência para tratar primeiramente a mão menos acometida, resultados e reabilitação mas previsíveis
Artroplastia da MF está em qual grupo de Souter:
Grupo II
Artroplastia de MF
Sinovectomia de flexores
Qual a deformidade típica da MF na AR:
Desvio ulnar com subluxação palmar MF ou luxação do dedo tipifica a deformidade da mão reumatoide
O que é a classificação de Souter:
• CLASSIFICAÇÃO DE SOUTER I-V
○ Graduação dos procedimentos cirúrgicos com maior chance de sucesso
Procedimentos Souter I
○ Grupo I
§ Artrodese da MF do polegar
§ Sinovectomia de extensores
§ Darrach
São os procedimentos com maior chance de sucesso na AR.
Qual ligamento do carpo é primeiramente envolvido na AR:
○ Envolvimento radiocarpal
§ Sinovite proliferativa começa sob o lig RSC § Destruição do RSC + sinovite intercarpal ( incluindo no lig SL ) resultam na instabilidade do escafóide § Flexão do escafóide § Perda da altura carpal § Rotação radial do carpo
Artroplastia da MF está em qual grupo de Souter:
Grupo II
Artroplastia de MF
Sinovectomia de flexores
Local de acometimento precoce na AR e deformidade comum:
Ulna
Carpo
EUC
○ Recesso pré-estilóide
§ Área de aumentada vascularização → invasão sinovial precoce
○ Erosão da estilóide ulnar + frouxidão do complexo lig da ulna ( incluindo FCT ) levam § Proeminência dorsal da ulna § Supinação do carpo § Desvio volar e ulnar do carpo ulnar § Subluxação volar do EUC
Qual a função do EUC
§ Importante estabilizador do punho
§ Impede desvio radial, principalmente em pronação e power grip ( em supinação, quem faz esse papel principalmente é o FUC )
O que ocorre com o EUC na AR e consequências:
§ Na AR, o EUC
□ Luxa volarmente, perdendo a função extensora e estabilizadora □ Permite o desvio radial do punho □ Com o efeito do desvio dorsal da ulna, há ruptura por atrito dos tendões extensores ulnares primeiramente □ Síndrome do caput ulnar □ Punho desviado no sentido transversal para ulnar □ Os ligamentos frouxos radiocarpais permitem que o carpo siga o slope do rádio, escorregando para ulnar
Qual ligamento do carpo é primeiramente envolvido na AR:
○ Envolvimento radiocarpal
§ Sinovite proliferativa começa sob o lig RSC § Destruição do RSC + sinovite intercarpal ( incluindo no lig SL ) resultam na instabilidade do escafóide § Flexão do escafóide § Perda da altura carpal § Rotação radial do carpo
Sinovectomia na AR:
§ Complicação mais grave → § Causa mais comum de atraso na cicatrização da FO →
§ Complicação mais grave → necrose de pele
§ Causa mais comum de atraso na cicatrização da FO → hematoma
Qual o último estágio do punho na AR
○ Último estágio de um punho reumatóide não tratado
§ Luxação volar com completa destruição dos ossos do carpo
§ Completa dissociação da ARUD
Quando indicar Sinovectomia na AR:
§ 4 - 6 meses de tto conservador bem realizado, persistindo a inflamação residual
§ Particularmente antes de ocorrerem alterações articulares irreversíveis § Traz benefícios mesmo quando em fases tardias § Sinovite reumatóide → denominador comum de todas as deformidades § Tto pode aliviar a dor e se instituído antes das roturas tendinosas, pode prevenir a deformidade e perda funcional § Por isso, a tenossinovectomia dorsal, volar e digital são frequentemente as primeiras cirurgias indicadas nesses pacientes
Primeiro local de acometimento e primeira manifestação clinica da AR:
§ Edema no dorso do punho, que por pele dorsal do punho e mão ser fina, geralmente é o primeiro sinal da AR
§ Indolor, pacientes tendem a ignorar o problema. Se começar a apresentar dor, provavelmente existe envolvimento da radiocárpica ou da ARUD § Ruptura tendinosa com perda de extensão ativa pode ser a 1ª manifestação
Qual o aspecto da sinovite na artrite reumatoide
§ Inicialmente, proliferação é fina, mas com o tempo se espessa, ficando sólida, com aspecto de grãos de arroz. Pode invadir o tendão e levar a sua ruptura
Qual o sinal patognomônico de AR com dedo em gatilho:
§ Sinal de Helal
□ Sinal cardinal da tenossinovite na AR □ Engatilhamento ( aprisionamento ) do tendão do flexor profundo na passagem pelo Quiasma de Camper □ Inabilidade de fletir a IFD quando a IFP é mantida passivamente em flexão total
Quais os compartimentos mais envolvidos pela AR:
□ Tendões dos compartimentos 4, 5 e 6 ® Extensor próprio do indicador ® Extensor dos dedos ® Extensor do dedo mínimo ® Extensor ulnar do carpo
Quais as manifestações da tenossinovite dos flexores na AR
§ Pode se manifestar por compressão do nervo mediano e restrição da mobilidade passiva e ativa dos dedos
Principal local de ruptura tendínea flexora da AR:
§ Descompressão cirúrgica precoce com tenossinovectomia é indicada para prevenir dano ao mediano e evitar rupturas tendíneas
§ Assoalho do túnel é inspecionado e palpado. Remover espículas ósseas, especialmente do escafóide, para evitar ruptura tendinosa por atrito
Quando ocorre travamento em extensão e em flexão no dedo em gatilho da AR:
□ Nódulos nos flexores na palma distal podem travar o dedo fletido
□ Nódulos no FPD sobre a falange proximal podem causar travamento em extensão
Qual déficit ocorre na ruptura do ELP
□ Os intrínsecos isoladamente podem estender a IF até neutro, o ELP é necessário para hiperextensão da IF
□ Há perda da extensão da MF pois o ECP não é forte o suficiente para estendê-la isoladamente
Locais mais comuns de ruptura dos extensores e flexores na AR:
§ Nos extensores, ocorrem frequentemente na ulna distal e no tubérculo de Lister, que atua como polia para o ELP
§ Nos flexores, ocorrem no aspecto volar punho quando entram em contato com o escafóide
O que é a Síndrome de Vaughn-Jackson?
§ Síndrome de Vaughn-Jackson
□ Ruptura consecutiva dos tendões extensores de ulnar para radial □ Começa com o extensor do dedo mínimo e segue radialmente, até por último romper o extensor do indicador
§ Atentar para outras causas que podem mimetizar a ruptura tendinosa na AR:
□ Diagnósticos diferenciais ( 3 possíveis ) - ordem decrescente de frequência
1- Luxação da MF, que resulta em flexão e desvio ulnar do dedo
2- Desvio dos extensores para os vales entre as cabeças dos metacarpos ( quando esse desvio ocorre, a força extensora é perdida porque os tendões ficam volares aos eixos de movimento das MFs ) 3- Paralisia da musculatura extensora comum secundária a compressão nervosa do NIP como resultado de sinovite do cotovelo
Qual o tendão flexor mais rompido na AR:
□ Tendão flexor mais rompido → FLEXOR LONGO DO POLEGAR
® Perda da flexão ativa da IF no polegar
® Ocorre por atrito com osteófito volar no escafóide
® Conhecida por lesão de MANNERFELT
Qual déficit ocorre na ruptura do ELP
□ Os intrínsecos isoladamente podem estender a IF até neutro, o ELP é necessário para hiperextensão da IF
□ Há perda da extensão da MF pois o ECP não é forte o suficiente para estendê-la isoladamente
Princípios do Darrach
® Excisão limitada da ulna, ressecção de apenas 2 cm, para não instabilizar o coto prox. da ulna ( complicação mais comum )
® Sinovectomia da ARUD
® Correção da supinação carpal, suturando o restante do CFCT e cápsula volar no canto dorsal ulnar do rádio
® Reconstrução do retináculo extensor se EUC estiver luxado
Qual a ultima articulação acometida no punho da AR
§ Articulação mediocárpica é a ultima envolvida e frequentemente preservada, mesmo quando a região radiocarpal está afetada, porque a sinóvia é concentrada em áreas abundantes de ligamentos
O que é a Síndrome do Caput ulnar?
○ Síndrome do Caput ulnar
§ É resultado da destruição do complexo ligamentar, incluindo a FCT § Ocorre □ Proeminência dorsal da ulna distal □ Supinação do carpo □ Subluxação volar do EUC § Ocorre em 1/3 dos pacientes com AR submetidos à cirurgia, podendo resultar em incapacidade significativa
Opções de tratamento da Síndrome do Caput Ulnar
□ Ressecção da ulna distal ( ≤ 2 cm )
□ Sinovectomia da ARUD □ Correção da supinação carpal suturando o CFCT remanescente □ Reconstrução da cápsula dorsal e retináculo extensor □ Reposicionamento do EUC ( volar → dorsal )
Qual a principal força deformante da MF na AR:
§ Principal deformante levando a desvio ulnar e até luxação volar da MF é o tendão do flexor profundo dos dedos.
Deformidade em botoeira dos dedos na AR inicia em qual articulação:
○ Tem 3 componentes
§ Flexão da IFP
§ Hiperextensão da IFD
§ Hiperextensão da MF
○ Deformidade começa com a flexão da IFP § Difere do pescoço de cisne, que pode se originar em qualquer articulação ○ Proliferação sinovial dentro da IFP alonga o mecanismo extensor § Banda central é incapaz de manter extensão total da articulação § Bandas laterais luxam volarmente e tornam-se fixas nessa posição § Encurtamento do LRO resulta em hiperextensão e flexão ativa limitada da IFD § Conforme a deformidade em flexão da IFP aumenta, o paciente compensa hiperextendendo a MF
Classificação de Nalebuff para botoeira AR:
Leve = 0-15º - Ortese, sinovectomia, Dolphin-Fowler
Moderada = 30-40º Hiperextensão da MF - Encurtamento da banda central + Dolphin-Fowler
Grave = Deformidade não flexível - Artrodese (indicador) Artroplastia (pode tentar no 3-4-5º) + Dolphin Fowler
Resumo:
- Leve só IFP
- Moderado Hiperextende MF
- Grave Rigidez que não corrige passivo (leve e moderado corrigem)
Todos os tipos fazem Dolphin Fowler
O que é a Transferência de Clayton:
□ Transferência de Clayton
® ERLC → EUC em pacientes que não conseguem desviar o punho em direção ulnar, e apresentam deformidade redutível
Como tratar o pescoço de cisne Nalebuff tipo I?
® Dermodese volar à IFP
◊ Raramente utilizada
◊ Ressecção de uma elipse de pele volar da IFP ( 4 - 5 mm de largura )
® Tenodese do flexor da IFP ◊ Utiliza-se uma fita do FSD ® Reconstrução do ligamento retinacular oblíquo ◊ Técnica de Littler, reconstrói LRO usando a banda lateral ulnar. Libera proximalmente, mantendo sua conexão distal, passa volar ao eixo de flexão da IFP e fixa no lado contralateral, no túnel osteofibroso, com tensão suficiente para extender IFD e impedir a hiperextensão da IFP
Técnicas para tenodese do FSD na deformidade em pescoço de cisne:
® Tenodese do flexor da IFP
◊ Utiliza-se uma fita do FSD
◊ Técnica de Curtis: fita do FSD presa à falange proximal, fixando por técnica de pull-out
◊ Técnicas de Beckenbaugh: fita do FSD passada através da substância da polia de A2 e amarrada a si mesmo
Deformidade em botoeira dos dedos na AR inicia em qual articulação:
○ Tem 3 componentes
§ Flexão da IFP
§ Hiperextensão da IFD
§ Hiperextensão da MF
○ Deformidade começa com a flexão da IFP § Difere do pescoço de cisne, que pode se originar em qualquer articulação ○ Proliferação sinovial dentro da IFP alonga o mecanismo extensor § Banda central é incapaz de manter extensão total da articulação § Bandas laterais luxam volarmente e tornam-se fixas nessa posição § Encurtamento do LRO resulta em hiperextensão e flexão ativa limitada da IFD § Conforme a deformidade em flexão da IFP aumenta, o paciente compensa hiperextendendo a MF
Como tratar Pescoço de cisne Nalebuff III ?
® Mobilização das bandas laterais
◊ No swan-neck, bandas laterais estão deslocadas dorsalmente. Incisões paralelas a bandeleta central permitem que bandas laterais voltem a sua posição anatômica
® Liberação da pele dorsal ◊ Durante manipualação de contraturas de longa data, pode-se observar isquemia da pele dorsal à IFP. Pode ser realizada incisões oblíquas, distais a IFP, deixadas para cicatrizar por segunda intenção em 2 - 3 sem
Classificação Nalebuff para pescoço de cisne AR:
I-IV
I- Flexível
II- Contratura de intrinseco (rigidez com extensão da MF)
III- Contratura de intrinseco (rigidez em todas as posições da MF)
IV- Artrose
Como tratar o pescoço de cisne Nalebuff tipo I?
® Tenodese do flexor da IFP
◊ Utiliza-se uma fita do FSD
Como tratar Pescoço de cisne Nalebuff II ?
□ Causado pelo tensionamento excessivo dos intrínsecos
□ ADM da IFP limitado em certas posições da MF □ MF estendida e desviada ulnarmente □ Deformidade é secundária ao envolvimento da MF □ Tratamento ® Requer liberação da musculatura intrínseca + um ou mais dos procedimentos para tratamento do tipo I (tenodese FSD / LRO).
Como tratar o polegar em botoeira na AR:
Inicia pelo tratamento da IF: se artrose = artrodese
MF: Artic Ok = Rerouting do ELP / Alteração Artic = Artrodese ou artroplastia
CMC = Artroplastia
Tratamento Nalebuff IV Pescoço de Cisne:
Artrodese / Artroplastia (dedos ulnares) + Liberação de intrínsecos (MF)
Tratamento do polegar em pescoço de cisne na AR:
CMC = Artroplastia de ressecção ± suspensoplastia
MF = Flexível - Retensionamento volar / Rigida - Artrodese
Polegar Nalebuff IV deformidade inicia em qual articulação
Só ocorre na MF
□ Deformidade precoce ® Sinovectomia da MF + reconstrução do LCU □ Artrose ® Artrodese da MF ® Liberação da fáscia do adutor
Onde inicia a deformidade no polegar em pescoço de cisne:
○ Tipo III
§ Deformidade em pescoço de cisne § 2º tipo mais comum § Hiperextensão da MF + flexão da IF + adução metacarpal § Deformidade resulta de doença à nível da CMC § Sinovites e erosões levam à subluxação dorsal e radial quando o polegar é usado para pegada
Tratamento do polegar em pescoço de cisne na AR:
CMC = Artroplastia de ressecção ± suspensoplastia
MF = Flexível - Retensionamento volar / Rigida - Artrodese
Polegar Nalebuff IV deformidade inicia em qual articulação
Só ocorre na MF
□ Deformidade precoce ® Sinovectomia da MF + reconstrução do LCU □ Artrose ® Artrodese da MF ® Liberação da fáscia do adutor
O que é o Tipo V de Nalebuff do polegar AR
○ Tipo V
§ Raro
§ Ocorre quando há a distensão da placa volar da MF, levando a uma hiperextensão da MF com flexão secundária da IF § Em contraste com o tipo III (swan- neck), o metacarpo não está aduzido § Tratamento → estabilização em flexão da MF ( capsulodese volar, sesamoidese ou artrodese )
Epidemiologia Lupus
○ 9 vezes mais comum em mulheres
○ Negras ○ Jovens ( 15 - 25 anos )
Qual o posicionamento típico do polegar no LES
§ Se apresenta tipicamente como uma subluxação lateral da IF
§ MF se encontra, geralmente, fletida, devido a luxação do ELP e perda do suporte. Como resultado à flexão da MF, metacarpo assume posição abduzida e IF se hiperextende, assumindo uma posição de polegar tipo I. Pode ocorrer também instabilidade lateral da MF, como resultado de frouxidão dos ligamentos colaterais
Quando indicar artroplastia no LES
○ Opinião dos autores → não há espaço p/ artroplastia no punho do LES
§ Substituição total do punho não é indicada porque a estabilidade e balanço de partes moles são muito críticas para o sucesso
§ Os ligamento frouxos característicos do LES não fornecem o suporte essencial para evitar a recidiva da deformidade
Qual a primeira deformidade nas mãos do LES
§ O polegar é comumente envolvido no LES → geralmente o 1° local na mão onde as deformidades se desenvolvem
§ Se apresenta tipicamente como uma subluxação lateral da IF
Qual o posicionamento típico do polegar no LES
§ Se apresenta tipicamente como uma subluxação lateral da IF
§ MF se encontra, geralmente, fletida, devido a luxação do ELP e perda do suporte. Como resultado à flexão da MF, metacarpo assume posição abduzida e IF se hiperextende, assumindo uma posição de polegar tipo I. Pode ocorrer também instabilidade lateral da MF, como resultado de frouxidão dos ligamentos colaterais
Principal articulação acometida na artrite psoriática
- Principal articulação acometida na mão → IFs
- 5 % dos pacientes com psoríase apresentam algum tipo de artrite inflamatória
- No geral: lesões de pele precedem alterações articulares, contudo em 15 - 20 % dos pacientes as lesões podem vir após o acometimento articular
Alteração ungueal mais comum na Psoriase
• Alterações ungueais
○ Presente em 80 % dos casos de psoríase
○ Presente em apenas 15 % dos casos com acometimento articular
○ Mais comum → Pitting ( envolvimento da porção proximal da matriz ungueal )
○ Outros: leuconíquea e desintegração das unhas
Padrão de acometimento da Artrite psoriática: (Simetria/Bilateralidade)
• Acometimento articular
○ 95 % → acometimento periférico ( assimétrico )
○ 25 % → poliartrite similar à AR
○ 5 % → padrão clássico de acometimento da IFD, com erosão da falange distal, destruição da IFD, unha com pitting e onicólise
• CLASSIFICAÇÃO DE KAPASI, RUBY E CALNEY
Artrite psoriática:
• CLASSIFICAÇÃO DE KAPASI, RUBY E CALNEY
○ Pacientes podem ser colocados em 3 grupos de acordo com o momento de desenvolvimento da artrite e da lesão de pele ○ Tipo I § Início precoce da doença articular, começando antes das lesões de pele § Envolvimento artrítico leve ○ Tipo II ( padrão mais comum ) § Comprometimento articular tardio e alterações cutâneas precoces § Envolvimento artrítico severo ○ Tipo III § Aparecimento quase simultâneo das lesões de pele e alterações artríticas § Gravidade do envolvimento artrítico imprevisível
Bizu → KaPPasi
Articulação - pele
Pele - articulação
Tudo junto
AR vs Artrite psoriásica
• Psoríase X AR nas alterações das mãos são semelhantes, tendo a psoríase algumas diferenças
1- Alterações de pele
2- Tenossinovite e ruptura de tendão com menor incidência
3- Não há nódulos
4- Acometimento assimétrico ( incluindo dentro da mão: dedos normais e dedos afetados vizinhos )
5- AR costuma poupar IFD
6- AP tem maior tendência há infecção comparado à AR
7- Acometimento da MF
- AR → sub luxação volar e desvio ulnar
- AP → em extensão ou rígida
• CLASSIFICAÇÃO DE MOLL E WRIGHT Artrite Psoriática:
• CLASSIFICAÇÃO DE MOLL E WRIGHT ( achados radiográficos e clínicos na mão )
1- Anquilose espontânea com manutenção do comprimento do dedo 2- Osteólise com perda óssea 3- Rigidez articular com deformidade semelhante a AR
Bizu → Moll e WRight Mantém comprimento - anquilose Osteólise - encurta LL W Rigidez - AR HT
• CLASSIFICAÇÃO DE KAPASI, RUBY E CALNEY
Artrite psoriática:
• CLASSIFICAÇÃO DE KAPASI, RUBY E CALNEY
○ Pacientes podem ser colocados em 3 grupos de acordo com o momento de desenvolvimento da artrite e da lesão de pele ○ Tipo I § Início precoce da doença articular, começando antes das lesões de pele § Envolvimento artrítico leve ○ Tipo II ( padrão mais comum ) § Comprometimento articular tardio e alterações cutâneas precoces § Envolvimento artrítico severo ○ Tipo III § Aparecimento quase simultâneo das lesões de pele e alterações artríticas § Gravidade do envolvimento artrítico imprevisível
Bizu → KaPPasi
Articulação - pele
Pele - articulação
Tudo junto
Padrão mais comum de deformidade articular na Esclerodermia
§ Mais comum → contratura progressiva em flexão da IFP ( risco de ruptura de mecanismo extensor e de lesão de cobertura cutânea dorsal, com exposição articular, levando a infecção )
§ Aumento da flexão da IFP → hiperextensão compensatória da MF § Espessamento sinovial é mínimo
Aspecto do dedo na esclerodermia
• Esclerodactilia
○ Dedo finos com pele fina, brilhante e esclerótica
Principais indicações cirurgicas na Esclerodermia
○ Tratamento conservador não é efetivo, e cirurgia apresenta dificuldades na cicatrização, pela pouca vascularização da pele. Indicações mais comuns para cirurgia são ulceras, calcinose e deformidades digitais
Tto cirúrgico da Sd. Reynaud
§ INSUFICIÊNCIA VASCULAR
□ Simpatectomia da inervação dos vasos dos dedos
□ Retira-se a camada adventícia das artérias digitais comuns na palma
□ Melhora temporária dos sintomas, com retorno após 2 anos