Capítulo 40 Paralisia Braquial Obstétrica Flashcards

1
Q

Epidemiologia PBO

A

• 0,1-0,4% entre todas as lesões do recém-nascido e em todas as apresentações.
• Incidência nos EUA: 1,51 casos/1000 nascidos-vivos
○ Vem se observando uma queda ao longo dos anos.
• Acredita-se que a incidência esteja aumentando devido ao aumento do número de crianças com peso elevado ao nascimento.
• Tachdijan
○ A persistência dos casos atuais pode estar associado ao nascimento de crianças maiores (melhor nutrição e cuidados com a saúde materna) e pela pressão na sociedade para redução de partos cesáreos.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Fatores de risco PBO

A

• Fatores de risco:
○ Crianças com mais de 4kg,
○ Apresentação pélvica
§ Muitas vezes associadas a lesão do tronco inferior.
§ Além disso, uma extração difícil do braço pode resultar em uma lesão de avulsão do tronco superior.
○ Distocia de ombro.
§ Fator mecânico que resulta em lesão do tronco superior
○ Criança prévia com PBO.
○ Prolongamento do 2° estágio do trabalho de parto
○ Trabalhos recentes vêm relatando: taquisistolia materna e a utilização ocitocina durante trabalho de parto.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Fatores de risco relativo PBO

A
• Fatores de risco relativo: 
		○ DM materno, 
		○ Macrossomia fetal, 
		○ Obesidade materna, 
		○ Ganho de peso excessivo na gestação, 
		○ Parto com fórceps, 
		○ Mães  com idade avançada.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Fatores protetores PBO

A

• Fatores protetores:
○ Parto cesáreo
○ Gestação múltipla.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Fratura de clavícula fator de risco ou proteção PBO?

A

○ Fratura de clavícula ipsilateral é considerado atualmente um achado favorável em pacientes com lesão do plexo braquial
§ A fratura permite que “dobrem” com a compressão, diminuindo a tração excessiva sobre o plexo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

% lesão de nervo periférico PBO

A

• Envolvimento de nervo periférico pode estar presente em até 5% das crianças com lesão do plexo superior

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

% Fratura de clavícula PBO

A

10-15%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

A pseudoparalisia da fratura da clavícula e do úmero proximal deve se recuperar dentro de quantos dias?

A

○ A pseudoparalisia da fratura da clavícula e do úmero proximal deve se recuperar dentro de 10 a 21 dias
○ Se o movimento continua limitado dentro de um mês, provavelmente concomitante do plexo braquial está presente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Lado mais lesado PBO

A

Mais comum plexo braquial direito: posição OEA (occipício-esquerda-anterior). SENDO MAIS COMUM O ACOMETIMENTO DO MSD

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Apresentação cefálica e pélvica lesa mais qual parte do plexo respectivamente PBO:

A

○ Cefálica: distocia no desprendimento da cintura escapular
§ Concentra o estiramento na porção superior do plexo, com uma tração lateral aplicada ao pescoço

	○ Pélvica: distocia na cabeça derradeira
		§ A apresentação pélvica  concentra o estiramento na porção inferior do plexo, com tração aplicada ao troco com o braço abduzido.
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Local mais comum de lesão do plexo PBO
(superior/inferior)
(pre/pos ganglionar)

A

○ A presença de um tecido conjuntivo mais denso e uma orientação mais oblíqua das fibras faz com que plexo cervical superior apresente um suporte maior ao nível das raízes.
○ Uma orientação mais transversal e um tecido conjuntivo menos denso faz com que o a porção inferior do plexo esteja mais susceptível a ruptura.
○ Alguns autores defendem que essas características estão relacionadas aos seguintes padrões de lesão:
§ Ruptura intraplexual: plexo superior
§ Avulsão da raiz: plexo inferior

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Moro e reflexo cervical assimétrico até quantos meses está presente?

A

○ Geralmente, o diagnóstico é evidente ao nascimento,
○ Assimetria dos reflexos infantis, como reflexo de moro ou reflexo tônico cervical assimétrico (útil nas crianças de até 6 meses de idade)
○ Com envolvimento do plexo inferior, reflexo da apreensão pode estar ausente

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Posição do MMSS lesão de raízes superiores PBO

A

○ Lesões das raízes superiores
§ Braço é mantido em rotação interna
§ Abdução ativa do ombro é limitada
§ O polegar é flexionado e às vezes os dedos não se estendem
§ Quando há envolvimento de C7, os extensores do cotovelo são fracos e o cotovelo está posicionado numa posição intermediária.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Posição do MMSS lesão completa PBO

A

○ Na paralisia total, o membro fica flácido.
§ Beliscar não produz nenhuma reação.
§ Descontrole vasomotor: palidez do membro envolvido.
§ Mão fica fraca e fria, mantida em supinação e posição de intrínseco minus
○ Síndrome de Horner: indica lesões dos nervos simpáticos cervicais de T1 (resultado ruim)
§ Ptose, miose e enoftalmia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Prevalência tipos de lesão plexo PBO topografia

A

○ Incidências dos tipos: Erb-Duchene > Paralisia Total > Klumpke

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

TIPO ERB-DUCHENE PBO características e prevalência

A

○ TIPO ERB-DUCHENE
§ Acomete parte proximal do membro superior (sem movimentar ombro e cotovelo).
§ 90% recupera a função.
§ Quadro clínico:
□ Membro junto tronco (ausência de abdução).
□ Supra espinhal e infra espinhal mais comumente paralisados
□ Extensor do cotovelo preservado.
□ Atitude em rotação interna (rotadores externos ausentes).
□ Mão e punho preservados.
§ Melhor prognóstico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

TIPO KLUMPKE PBO características e prevalência

A

○ TIPO KLUMPKE
§ Envolvimento da porção inferior do plexo (C8 e T1)
§ Músculos do antebraço e mão, juntamente com as partes atendidas pela cadeia simpática cervical, ficam paralisados
§ Quadro clínico raro (cerca de 1%).
§ Movimenta ombro e cotovelo, com paralisia da mão.
§ Al Qatan et al: paralisia total, com recuperação dos movimentos ombro e cotovelo. Causa de não recuperar movimento da mão:
□ Ruptura de raízes de C8 - T1.
□ Manutenção inadequada da musculatura do antebraço (fibroses e atrofia).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

TIPO TOTAL PBO características e prevalência

A

○ TIPO PARALISIA TOTAL:
§ Ausência de movimento de todo membro.
§ Maior quantidade de energia no trauma.
§ A mão mantém-se supinada e em posição intrinsic minus position
○ Reflexos na infância:
§ Reflexo de moro: ausente na paralisia total e de Erb-Duchene.
§ Apreensão palmar: ausente na de KLUMPKE.
○ As lesões do plexo inferior e de todo o plexo têm pior prognóstico, mas são muito menos comuns

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

• Classificação de Gilbert/Sloof ou NARAKAS

A

○ Correlação entre quadro clínico e raízes acometidas.
○ TIPO I - comprometimento de C5-C6
§ Paralisia: abdutores e rotadores externos do ombro, flexores do cotovelo e extensores do punho (eventualmente).
§ Postura: adução e RI.
§ Mais comum na PBO
○ TIPO II - comprometimento de C5-C6-C7
§ Paralisia: os do tipo I, associado a extensores do punho e extensor do cotovelo.
□ Os adutores do ombro podem estar mais fracos
§ Postura: WAITER’S TIP (adução, RI, extensão do cotovelo, flexão do punho).

	○ TIPO III - lesão de todos os nervos do plexo, com paralisia de todo membro.
	○ TIPO IV - paralisia total + Sd. Claude-Bernard-Honer (indicativo de mau prognóstico).
	○ TIPO V - acometimento apenas das raízes inferiores do plexo.
	○ Bora modificou essa classificação com base no prognóstico de recuperação(modificação presente no campbell, de onde foi retirada a tabela abaixo).
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Quais movimentos são avaliados na escala de Toronto:

A
○ Avalia as seguintes ações
			§ Extensão do cotovelo
			§ Flexão do cotovelo
			§ Extensão do punho
			§ Extensão dos dedos
			§ Extensão do polegar
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Pontuação escala de Toronto

A

○ Nessa escala, cada grupo muscular é pontuado da seguinte forma (escore máximo 12 - tem isso mesmo no livro)
§ 0: sem movimento
§ 1: movimento presente mais limitado
§ 2:movimento normal

○ Um escore <3,5 está relacionado com resultados ruins sem cirurgia

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

REGENERAÇÃO DO NERVO PERIFÉRICO

O que ocorre com o núcleo, proteínas

A

○ REGENERAÇÃO DO NERVO PERIFÉRICO: produção de proteínas no núcleo do neurônio (cromatolise), com posterior migração para axônio.
§ O núcleo se desloca para periferia da célula.
§ Toda a proteína produzida é transportada para os axônios, quando ocorre formação de brotos que migrarão por dentro do nervo que sofreu degeneração walleriana.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

• O achado cirúrgico mais comum na Paralisia Braquial Obstétrica?

A

• O achado mais comum na Paralisia Braquial Obstétrica é um NEUROMA de continuidade na altura dos troncos superiores.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Teste da histamina:

Reação Tríplice de Lewis

A

□ Tríplice reação de Lewis
® Primeira fase: eritema de poucos mm em torno do foco de inoculação (eritema primária)
® Segunda fase: surge um grande halo eritematoso ou róseo (geralmente maior que 2 cm) - eritema reflexo
® Terceira fase: formação de uma pápula.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

○ TRÍADE DE CLAUDE-BERNARD-HORNER (+ um extra)

A

○ TRÍADE DE CLAUDE-BERNARD-HORNER
§ Ptose palpebral+enoftalmia+miose.
+ Anidrose*

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Tratamento conservador inicial de PBO

Posição de imobilização

A

○ Inicial
§ Imobilizado por 7 - 10 dias em Velpeau do membro traumatizado

		§ Imobilização "estátua de liberdade" ( abdução + RE + flexão do cotovelo a 90° + supinação ) → contra-indicada, devido a complicações como rigidez, luxação e deformidades
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Indicações de tratamento cirúrgico precoce PBO

A

○ Indicações para reparo da lesão do nervo
○ Paciente com nenhuma função ativa do bíceps aos 3 meses de idade
○ Idade inferior a 1 ano
○ Com lesão no nível do nervo
○ Escala de Toronto < 3,5
○ Paralisia total do PB associada a Sd de Horner

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q

TRATAMENTO CIRÚRGICO TARDIO PBO

1) Articulação congruente

A

1) Articulação congruente:
- Liberação capsular (artroscopia), anterior ou do subescapular
- Transferência de RM e GD

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Procedimento de Hoffer PBO:

A

Transferência do GD + RM para o supra.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Procedimento de Fairbanks modificado por Sever

A

§ Alongamento convencional do subescapular ( técnica de Sever )
□ Realizado através de acesso deltopeitoral, separa-se o músculo da cápsula articular para que se possa alongar a mesma

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

○ SINAL DO TROCADOR DE TROMPETE (ou SINAL DO CORNETEIRO)

A

○ SINAL DO TROCADOR DE TROMPETE (ou SINAL DO CORNETEIRO)
§ Quadro adaptativo para colocar mão na boca
§ Tanto na paralisia total quanto parcial
§ Como não consegue realizar a RE, Abduz o ombro (axilar recuperou) flete cotovelo ( musculocutâneo recuperou )

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

○ TESTE DA BOLACHA

§ Descrito por?

A

○ TESTE DA BOLACHA
§ Descrito por CLARKE para crianças aos 9 meses.
□ Baseia-se que:
® A maior parte das crianças recupera a flexão do cotovelo, sendo que só esse movimento é insuficiente para determinar a recuperação das crianças com PBO.
§ Estimula a criança a comer bolacha, restringindo a abdução do ombro. Caso não realizem a RE para por bolacha na boca, realiza-se exploração.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Modificação do teste de Clark por?

A

§ Uma modificação desse teste foi descrita por Bertelli
□ Indicada para crianças menores.
□ A criança é coberta por uma pequena toalha e restringe o movimento do membro superior normal.
□ A criança deverá realizar a rotação externa para tirar a toalha que cobre a cabeça.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

Porque o N. Supraescapular recupera mal nas lesões da PBO

A

□ Normalmente, forma um angula de 120 graus com o tronco superior. Ao ser tracionado, cria um NEUROMA no vértice do ângulo, dificultando a recuperação.
□ Outra justificativa seria a inversão desse ângulo, uma vez que há um pequeno deslocamento do nervo durante a tração.
§ Quando não se consegue microneurorrafia da sua parte distal com a correspondente, realiza-se a transferência parcial do nervo acessório (neurotização).

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
35
Q

• Sinal de Putti:

A

• Sinal de Putti:
○ Deslocamento da escápula junto ao ombro ao se realizar abdução passiva do braço, refletindo subescapular mais forte que infra-espinhal.
○ Tachdjian: elevação da escápula ao se tentar a rotação interna.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
36
Q

□ Alongamento do subescapular descrito por Sever

A

□ Alongamento do subescapular por via convencional, (descrito por Sever)
® Realizado através do acesso deltopeitoral.
® Separa-se o músculo da cápsula articular, para que se possa alongar a mesma.
® Uma vantagem dessa técnica é que possibilidade de alongar no mesmo procedimento a musculatura flexora do cotovelo.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
37
Q

□ Alongamento do subescapular descrita por Pichon e Carlioz

A

□ Alongamento do subescapular por via axilar (descrita por Pichon e Carlioz)
® A origem do subescapular é separada do corpo da escápula para se obter a amplitude necessária da RE.
® A vantagem dessa via de acesso está na possibilidade do acesso aos músculos que eventualmente podem ser transferidos, como redondo menor e grande dorsal.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
38
Q

Indicação para transferência muscular na PBO

A

§ As transferências estão indicadas na ausência de RE ativa do ombro.
§ Diferentemente dos procedimentos de alongamento, não correlacionamos o estágio evolutivo da articulação com realização da transferência muscular.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
39
Q

Indicações para release e OTT derotativas na PBO

A

○ O alongamento dos RI e as transferências musculares para os RE corrigem o posicionamento da cabeça umeral, e a glenóide não sofre achatamento
○ O alongamento do subescapular associado ou não a transferência é melhor indicado quando não há deformidade na superfície glenoidal.
§ Nos casos em que a subluxação é pequena e já há uma deformidade da cabeça umeral, pode-se realizar uma osteotomia do úmero para reduzir articulação e rodar o braço internamente.

40
Q

Indicações de procedimentos pela classificação de Waters

A

§ Waters I e II → alongamento ou liberação do músculo contraturado e transferência para melhorar rotação externa e abdução (transferência posterior do grande dorsal e do redondo maior para o manguito rotador)

		§ Waters II, III e IV → liberação e redução da articulação por artroscopia e redução aberta da articulação glenoumeral 

		§ Waters IV (avançado) e V → osteotomia derrotatória do úmero melhora consideravelmente a função, mas melhora pouco a deformidade da articulação

		§ Em casos mais graves, a osteotomia da glenóide pode corrigir a retroversão através de uma cunha de abertura posterior
41
Q

• Diagnósticos diferenciais paralisia obstétrica: (5)

A
• Diagnósticos diferenciais
			○ Pseudoparalisia resultante de uma fratura ou infeção
			○ Lesão do SNC
			○ Lesão da coluna cervical
			○ Desordens neuromusculares
			○ Anomalias congênitas
42
Q

Qual a frequência de consultas na PO do recém nascido?

A

• Aspecto mais importante do exame físico é determinar o prognóstico de recuperação, sendo necessárias avaliações mensais seriadas nos primeiros 3 meses de vida para determinar necessidade de intervenção cirúrgica
○ Examinar movimentação espontânea, testar reflexos neonatais, estimular atividade motora

43
Q

Recuperação expontânea ocorre em quantos % na PO Narakas tipo 1:

A

○ Tipo I
§ Comprometimento de C5 - C6
§ Paralisia de abdutores e RE do ombro e flexores do cotovelo e supinador do antebraço
§ Flexão e extensão de punho e dedos preservada
§ Postura: RI e adução do ombro
§ Recuperação espontânea ocorre em até 90 % dos casos
§ Tipo mais comum ( 46 % )

44
Q

Postura de waiter’s tip ocorre em qual tipo de Narakas

A

○ Tipo II
§ Comprometimento de C5, C6 e C7
§ Paralisia: tipo I + extensor de cotovelo, punho e dedos
§ Postura: waiter’s tip ( adução, RI, extensão de cotovelo e flexão de punho )
29 % das lesões

45
Q

Sinal clinico de melhor prognóstico Narakas tipo 1 e 2:

A

Narakas I e II com recuperação completa do bíceps aos 4 meses tendem à evoluir com recuperação completa da lesão

46
Q

Quando é mais comum ocorrer lesões pré-ganglionares na PO Narakas tipo 1 e 2?

A

○ De forma geral, lesões do tronco superior tendem a ser pós ganglionares, enquanto lesões do tronco inferior tendem a ser pré ganglionares

Exceção → lesão do tronco superior com apresentação pélvica, tendem a ser avulsões pré ganglionares

47
Q

Escala MCR (Gilbert e Tassin) para PBO pontuação e o que avalia:

A

○ MRC ( Medical Research Council - escala força muscular )
§ Precisa ser um movimento voluntário, sendo difícil de ser utilizados em crianças

		○ Modificação do MRC por Gilbert e Tassin
			§ 4 graus
				□ 0: sem contração
				□ 1: contração sem movimento
				□ 2: movimento com a gravidade eliminada
				□ 3: movimento completo contra a resistência do peso do membro
48
Q

Quais movimentos são avaliados na escala de Mallet PBO (6):

A

BReCAbBP
BReCA bB Porra

			§ Gradua de acordo com
				1- Mão à boca  ( ativamente; hand-to-mouth )
				2- Mão ao pescoço ( ativamente; hand-to-neck )
				3- Mão às costas ( ativamente; hand-on-spine )
				4- Rotação externa global
				5- Abdução global

			§ Uma sexta categoria de rotação interna foi adicionada a essa classificação ( hand-to-belly )
49
Q

Como é a pontuação e movimentos da escala de Mallet PBO:

A

Movimentos: BReCA bB Porra

[Barriga = só vai até 4]*

			§ Gradua de 1 a 5 onde
				□ Grau 1 → corresponde a não funcional
				□ Grau 5 → corresponde a função normal Grau 2 a 4 → denotam aumento progressivo na força
50
Q

• Escala de movimento ativo (AMS) do Hospital for Sick Children como é a pontuação: (s/ gravidade vs gravidade) PBO

A

• Escala de movimento ativo (AMS) do Hospital for Sick Children

		○ Graduação que divide a força muscular em movimentos com eliminação da gravidade (0 - 4) e movimentos com a gravidades (5 - 7)

		○ Para passar para o estágio 5, é necessário que tenha o estágio 4 completo
			▪ Contratura podem limitar o movimento passivo da articulação, evitando a progressão
51
Q

Qual a função da Escala de Toronto PBO e qual o valor de corte?

A

• Escala de Toronto

Prediz a necessidade de reconstrução cirúrgica de nervo, mas não é útil para avaliar progressão da recuperação

		§ Escore < 3,5  está relacionado com resultados ruins sem cirurgia

		▪ Escore de Toronto de até 3.5 com 3 meses ou mais indica reparo microcirúrgico
(0-1-2) - cada resultado tem peso diferente (tabela Green)
Flex cotov
Ext cotov
Ext: punho
       dedos
       polegar
52
Q

PBO qual o melhor exame de imagem pré-op:

A

• Mielografia, TC com mielografia e RNM → tentativa de distinguir entre avulsões pré-ganglionares e pós-ganglionares

		○ Esses exames ajudam no planejamento pré-operatório, mas o tto definitivo é determinado pelos achados intra operatórios

		○ Melhor exame → RM ( tão bom quanto à TC, porém ainda permite avaliação do PB extra foraminal )
53
Q

% das PBO que irão precisar de reconstrução microcirúrgica?

A

• 20 - 25 % de todas as PBO irão precisar de reconstrução microcirúrgica, sendo os achados clínicos determinantes para indicação de tto cirúrgico

54
Q

Opções de neurotização na PBO (4)

A

1) Acessório ( usado ramo do acessório distal à inervação do trapézio ) → supraescapular
2) NIC → ramo motor do bíceps
3) Ramo do nervo radial para a cabeça longa do tríceps → ramo motor axilar
4) Fascículo do mediano ou ulnar → ramos do MC para o bíceps ou braquial

			Obs → resultados de neurotizações para lesões do tronco superior do PB parecem ter resultados equivalentes à enxertia nervosa no ombro e cotovelo
55
Q

Enxerto de sural para lesões de C5/C6±C7 PBO.

Quais os alvos:

A

§ Nas lesões do tronco superior ( C5 - C6 ), com um neuroma em continuidade extraforaminal, realiza-se a ressecção do neuroma e enxertia de nervo sural, ligando tecido saudável mais proximal, das raízes C5 e C6 para

			1- Divisão anterior do tronco superior, fascículo lateral ou nervo MC ( flexão do cotovelo ) 

			2- Nervo Supraescapular ( Rotação externa )

			3- Divisão posterior do tronco superior, fascículo posterior, nervo axilar ou radial ( abdução ) 

		§ Nas lesões do tronco superior que se extendem até C7, deve-se realizar enxertia adicional de C7 até fascículo posterior ( extensão punho e dedos )
56
Q

No acesso deltopeitoral qual a estrutura do plexo mais superficial?

A

Fascículo lateral

57
Q

Artéria cervical transversa qual a relação anatômica com o plexo

A

Cruza acima de C7

58
Q

Artéria subclávia qual a relação anatômica com o plexo

A

C8 superior e posterior

T1 diretamente posterior

59
Q

§ Rupturas extra-foraminais de C5-C6-C7 + avulsão de C8-T1:

Estratégia de reconstrução do plexo PBO:

A

§ Rupturas extra-foraminais de C5-C6-C7 + avulsão de C8-T1

			□ Raízes nervosas de C5-C6-C7 para enxerto possibilitam reconstruir todo o plexo, enxertando os aspectos mais viáveis proximais 

				1) Da divisão anterior do tronco superior, corda lateral ou MC
				2) Do nervo supraescapular
				3) Da divisão posterior do tronco superior, corda posterior ou nervos axilar ou radial
60
Q

§ Rupturas extra-foraminais de C5-C6 + avulsão de C7-C8-T1

Estratégia de reconstrução do plexo PBO:

A

§ Rupturas extra-foraminais de C5-C6 + avulsão de C7-C8-T1

			□ Nesse cenário, a mão recebe prioridade com enxerto de C5 ou C6 para fascículos medial ( ulnar e mediano ) e fascículos lateral ( MC e mediano )

			□ Reconstrução do supraescapular é realizada com enxerto de nervo ou, mais frequentemente, com transferência do nervo acessório

			□ Reconstrução do fascículo posterior pode precisar ser abandonada ou realizada por transferência de IC → MC e enxerto de nervo para o fascículo posterior
61
Q

○ C5 única raiz viável:

Estratégia de reconstrução do plexo PBO:

A

○ C5 única raiz viável:

		§ Única opção → neurotizações + enxertia

			1- IC e acessório → supraescapular, MC e mediano

			2- C5 enxertado → tronco inferior
				□ Opções de neurotizações extra plexuais
					® Acessório 
					® Intercostais ( T2 - T4 )
					® Hipoglosso
					® C7 contralateral
62
Q

Radial para axilar (TÉCNICA DE SOMSAK):

1) Por onde sai o nervo axilar:
2) Onde está o nervo radial:
3) Qual o ramo do radial para o tríceps que geralmente apresenta melhor contratilidade:

A

1) Por onde sai o nervo axilar: Espaço quadrangular
2) Onde está o nervo radial: Borda inferior do Redondo Maior
3) Qual o ramo do radial para o tríceps que geralmente apresenta melhor contratilidade: Cabeça Medial do Tríceps

63
Q

Diferenças de prioridades do tratamento das LPB adulto e PBO:

A

○ Em lesões extensas, a prioridades da cirurgia devem ser reconstrução da função da mão ( diferente dos adultos, crianças apresentam bom potencial de recuperação )

	○ Ordem de prioridade do autor do Green 
		1- Mão/punho
		2- Cotovelo 
		3- Ombro
64
Q

Quando indicar reconstrução microcirurgica na PBO:

A

1) 3 meses s/ bíceps c/ Horner (mão-punho-cotovelo-ombro)
2) Retorno progressivo mão e dedos, pode esperar bíceps até 6m. Se não recuperou tto cx.
3) 9 meses cookie test + Neurotização para o bíceps

65
Q

É indicada a reexploração do plexo para neurotização na PBO?

A

Melhora não ocorrerá de 6 a 18 meses. Porém, caso não seja notada nenhuma melhora após 9 - 12 meses ( complicação mais comum ), realizar re exploração e transferência nervosa.

66
Q

Qual a principal causa de cirurgia após a PBO?

A

○ Contratura muscular
§ Principal causa de cirurgia após a PBO
§ Desenvolve-se principalmente no ombro, sendo a contratura em RI mais comum ( déficit de RE, com funcionamento da RI )

67
Q

Qual o motivo de ocorrer o sinal de Putti PBO:

A

Exemplo de contração paradoxal seria a contratura em abdução após a paralisia dos abdutores do ombro
§ Pacientes com essa contratura não podem aduzir a articulação glenoumeral completamente, sendo que a adução do braço nesse sítio requer rotação da escápula na caixa torácica, resultando em protusão superior do ângulo supero medial da escápula: SINAL DE PUTTI

68
Q

Por que ocorrem as contraturas na PBO:

A

• Estudos mais recentes vêm mostrando que a denervação seria responsável pela contratura em vez da função muscular

	○ Estudos com RNM mostram a presença de contratura em RI do ombro associada a atrofia do subescapular

	○ A contratura mais paradoxal seria a em flexão do cotovelo que ocorre em associação com paralisia inicial dos flexores do cotovelo

	○ Outro exemplo de contração paradoxal seria a contratura em abdução após a paralisia dos abdutores do ombro
69
Q

Quais as linhas e parâmetros utilizados na RNM/TC do ombro para PBO:

  • 2 Linhas
  • Retroversão
  • Normal
  • Subluxação
A
  • 2 Linhas: Cartilagem (AP) + Espinha
  • Retroversão: Quadrante posterior - 90º
  • Normal: < 5º contralateral
  • Subluxação: <35% cabeça anterior à Linha da Espinha
          § Traçar linha tangencial que liga a borda cartilaginosa anterior e posterior da glenóide
          § Traçar a linha escapular que se extende da espinha da escápula até a cabeça do úmero 
          § Onde estas linhas se cruzam é formado um quadrante. Calcula-se o valor do ângulo de retroversão medindo-se o ângulo do quadrante posterior e subtraindo-se 90°
          § Diferença < 5° com o lado contralateral é considerado normal 
          § Considera-se subluxação posterior quando < 35 % da cabeça umeral está anterior à linha escapular
70
Q

Classificação de Waters:

A

1) Normal
2) >5º Retroversão
3) >35% posterior (Subluxação posterior)
4) Falsa glenoide
5) Achatamento (Deformidade da Cabeça e Glenoide)
6) Luxação posterior.
7) Distúrbio de crescimento (Pardini)

71
Q

% das crianças que evoluem com luxação da cabeça do úmero na PBO:

A

○ Aproximadamente 10 % das crianças progridem para luxação da cabeça umeral no 1º ano, ou até mesmo nos primeiros 3 meses

72
Q

Direção de desvio da escápula de acordo com movimentos PBO:

				® Rotação interna → desvia 
				® Adução → desvia
				® Abdução e flexão →
A

® Rotação interna → desvia posterior
® Adução → superiormente ( sinal de Putti )
® Abdução e flexão → Em direção a axila

73
Q

Na PBO como testar a contratura/tensionamento do:
Subescapular
PM,RM,GD

A
Subescapular = Adução + RE
PM,RM,GD = Abdução + RE
		§ Tensionamento do subescapular é testado pela RE passiva em ADUÇÃO com a escápula estabilizada

		§ Tensionamento do PM, RM e GD é avaliado pela palpação com ombro em ABDUÇÃO e RE
74
Q

Qual o movimento que não é compensado pela escápula:

A

§ A “escápula alada” pode compensar a limitação do movimento da GU em todos os planos, exceto na rotação externa
□ Nessa circunstância, a escápula fica confinada a porção posterior do tórax

75
Q

Quando solicitar Rx na PBO:

A

○ Radiografias não são muito úteis para avaliar a articulação glenoumeral na infância, uma vez que os núcleos de ossificação secundário são ausentes antes dos 6 meses

76
Q

○ Indicações para tto cirúrgico no ombro da PBO:

A

○ Indicações para tto cirúrgico
§ Luxação GU
§ Falha no tto conservador com RI e adução persistentes
§ Limitação da abdução-RE após um platô no retorno da função neurológica
§ Deformidade progressiva da glenoumeral

77
Q

Qual a idade para tto cx no ombro da PBO:

A

○ A idade da intervenção depende do problema e da severidade

	○ A lx da articulação GU é tratada logo após o reconhecimento para evitar uma deficiência não reconstruível→ idealmente nos 3 a 12 primeiros meses
78
Q

O que liberar no ombro da PBO, qual a posição de redução da articulação (clunk), tempo de imobilização pós-op:

A

§ Prefere-se uma liberação parcial do subescapular em vez de liberação total, pelo risco de perda de força de rotação interna e desenvolvimento de contração em RE

			□ Frequentemente, a liberação da porção intra-articular do subescapular é suficiente para ganhar RE, não sendo necessária a liberação capsular

			□ Se mesmo assim não ganhar RE requerida, liberar a cápsula anterior e os lig gleno-umerais médio e inferior

			□ Geralmente é conseguido 30 - 70° de RE passiva com braço aduzido, redução é sentida ( clunck ) quando é feita a RE

			□ Moderada abdução ( 30 - 40° ) e rotação externa ( > 40° ) por 4 a 6 sem
79
Q

O que é liberado na liberação artroscópica do ombro da PBO:

A

Na artroscópica, libera-se a cápsula antero- inferior e os ligamentos glenoumerais, além da liberação parcial do subescapular.

80
Q

O que é liberado na liberação aberta do ombro da PBO:

A

Na aberta, realiza-se por via transaxilar a liberação do peitoral maior e do subescapular. Se isso não for suficiente para reduzir articulação, realiza-se a liberação parcial da cápsula anterior, e dos ligamentos glenoumerais médio e inferior.

81
Q

Indicação de Osteotomia derrotativa do úmero PBO:

A

§ Deformidade progressiva da glenóide → osteotomia derrotatória indicada em pacientes com limitação de abdução e RE, roda-se em torno de 40 - 90°

82
Q

Local de inserção do GD+PM na transferência muscular da PBO e relação com ganho de movimento:

A

Este tendão será inserido na grande tuberosidade, no ponto de inserção do supra e infraespinhoso:

			□ Inserção na porção superior da grande tuberosidade

				® Restaura abdução e RE em abdução

				® Restaura pouco a RE em adução

			□ Inserção na porção inferior da fise 

				® Melhora mais RE em adução, mas menos em abdução

				® Não melhora abdução ativa ( tendão passa abaixo do eixo de adução-abdução do ombro )
83
Q

Alongamento do Subescapular (nome das técnicas)
Via deltopeitoral:
Via axilar:

A

Alongamento do Subescapular (nome das técnicas)
Via deltopeitoral: Sever
Via axilar: Pichon e Carlioz

84
Q

Técnica de L’Episcopo (1930) PBO:

A

§ Técnica de L’Episcopo

□ Desinserção do RM passando para posterior, de modo a proporcionar RE

85
Q

Técnica de Zancolli (1961) PBO:

A

§ Técnica de Zancolli
Modificação da técnica de L’Episcopo/Zachary, com alongamento em Z da inserção do grande dorsal para dar volta ao redor do úmero e proporcionar RE.

86
Q

Técnica de Hoffer (1978) PBO:

A

§ Técnica de Hoffer
□ Transposição do tendão conjunto para o músculo Supraespinhal (grande tuberosidade), estabilizando a porção posterior da articulação e promovendo RE + Abdução.

87
Q

L’Episcopo vs Zachary vs Zancolli vs Hoffer PBO:

A

L’Episcopo: RM
Zachary: RM+GD
Zancolli: RM+GD along Z
Todos acima mantem a inserção original só da a volta no úmero.
Hoffer: RM+GD para GD tuberosidade (supra) ganhar RE+Abdução.

88
Q

Técnica de Zachary (1947) PBO:

A

Técnica de Zachary PBO:

Modificação da técnica de L’Episcopo, com adição do GD na transferência

89
Q

Técnica de Carlioz (1971) PBO:

A

Release do subescapular na escápula (anterior) + Transferência do GD/RM para o manguito.

90
Q

Osteotomia derrotativa do úmero PBO:

1) Objetivos:
2) Pré-requisitos:
3) Derrotação desejada:
4) Estrutura em risco:
5) Opções de acesso:

A

1) Objetivos: levar a mão para boca, atrás da cabeça e occipício sem perder a habilidade de alcançar a genitália, abdome, tórax e mão contralateral
2) Pré-requisitos: ADM mínimo de 90°, idealmente > 120°, de mobilidade passiva para que se tenha sucesso na reorientação do úmero
3) Derrotação desejada: 40 - 90°
4) Estrutura em risco: Importante proteger nervo radial durante osteotomia pois passa posterior ao úmero nesse nível

5) Opções de acesso:
□ Deltopeitoral → osteotomia proximal à inserção do deltóide
□ Medial ao braço → osteotomia distal à inserção do deltóide
□ IOT faz lateral distal ao deltóide.

91
Q

Alteração precoce mais comum do cotovelo PBO:

A

○ Na infância precoce, alteração + comum é falha no retorno da função do bíceps

	○ Pode-se ter um co-contração aberrante ao redor do cotovelo ( pode-se infiltrar botox no tríceps )

	○ Opções de tratamento → neurotização ou transferência tendinosa ( PM, GD, tríceps, Steindler, FFMT como grácil )
92
Q

Alteração tardia mais comum do cotovelo PBO:

A

○ Contratura em flexão do cotovelo ( 62 - 90 % dos PBO )
§ Comum em crianças com plexopatia residual

		§ Classificação 
			□ Leve → 10 - 30° ( não interfere na vida básica )

			□ Moderada → 30 - 60°

			□ Grave → 60 - 90° 

	○ Luxações anteriores da cabeça do rádio pode ser mais vistas em lesões de C7 - C8 que em lesões de C5 - C6 ( luxação anterior da cabeça → Klumpke )
93
Q

Alteração tardia mais comum do antebraço PBO:

A

○ Limitações de pronossupinação pode ocorrer em pacientes com retorno incompleto da função, sendo a perda de pronação é mais comum que supinação

94
Q

PBO limitação de pronação ativa, mas mantem pronação passiva indica qual procedimento:

A

§ Déficit de pronação ativa → reorientação do tendão do bíceps, enquanto pronação passiva é mantida (re-routing do bíceps)

95
Q

Contratura fixa em supinação do antebraço na PBO como tratar:

A

Contraturas fixas em supinaçao são tratadas por liberação da membrana interóssea, osteotomia do antebraço ou osso único (quando ARUD está luxada). O antebraço é posicionado entre neutro e 20° de pronação.

96
Q

○ Retorno incompleto de C7 com déficit de extensão do punho e dedos na PBO como tratar?

A

○ Retorno incompleto de C7 pode levar a déficit de extensão do punho e dedos
§ Se considerável, pode-se transferir FUC para ECD

97
Q

Desvio ulnar é comum no punho de crianças com recuperação incompleta de punho e mão como tratar?

A

Pode ser devido ao desbalanço de forças do extensor ulnar do carpo, flexor ulnar do carpo ou ambos.

Recomenda-se a transferência do EUC/FUC para o Extensor Radial Curto do Carpo.