Capítulo 17 Artroscopia de Punho Flashcards

1
Q

Referências portal 3-4

A

□ Localizado entre o 3º e 4º compartimentos dos extensores
□ Identificado palpando o tubérculo de Lister e movendo o dedo 1 cm distal até o soft spot
□ Alinhado com a borda radial do dedo médio

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2
Q

Referências portal 4-5

A

□ Localizado entre o 4º e 5º compartimentos
□ É o compartimento de primário de trabalho
□ Está alinhado com a linha média do dedo anular
□ Ligeiramente proximal ao portal 3-4 pela inclinação normal do radio distal

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3
Q

Referências 1-2

artéria radial
sensitivo radial
ELP
Função

A

□ Localizado entre o 1º e 2º compartimentos
□ Localizado na tabaqueira anatômica e fornece visão direta do estiloide do radio e colo do escafoide
□ Ramo sensitivo dorsal do nervo radial e a artéria radial passam por esse portal

				® Artéria radial fica a 3 mm radial ao portal 
				® Ramos do sensitivo radial ficam 3 mm radial e 5 mm ulnar ao portal

			□ Realizar portal o mais próximo possível do ELP e justa distal ao estilóide radial

			□ Utilidades  
				® Estiloidectomia radial
				® Reparo periférico da FCT usando técnica de Tuohy
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4
Q

Referências 6R/U

Função

A

□ Localizado na borda radial e ulnar do 6º compartimento
□ 6R geralmente é um portal de trabalho, enquanto o 6U é utilizado para injetar fluído ( 3 - 5 ml )
Pelo portal 6R podemos visualizar a porção dorsal e membranosa do lig semilunopiramidal

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5
Q

□ Portal VR ( volar radial ) REFERÊNCIAS

A

Entre o ligamento RSC e lig RL longo

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6
Q

Qual portal foi descrito por Slutsky

A

□ Portal VU ( volar ulnar ) → Descrito por Slutsky
® 2 cm proximal à prega do punho
® Retração dos tendões flexores para radial e o FUC e feixe ulnar para lado ulnar ( feixe ulnar fica 5 mm ulnar ao portal )
® Fica entre os lig ulnossemilunar e ulnopiramidal, adjacente à inserção radial da FCT
® Proporciona visualizar a superfície articular dorsal do rádio e os lig extrínsecos dorsais
® A região volar do lig interósseo semilunopiramidal pode ser usualmente vista ligeiramente distal e radial ao portal

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7
Q

Portal VU distancia do feixe ulnar e da prega de flexão do punho

A

® 2 cm proximal à prega do punho
® Retração dos tendões flexores para radial e o FUC e feixe ulnar para lado ulnar ( feixe ulnar fica 5 mm ulnar ao portal )

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8
Q

Portal VU entre quais ligamentos

A

® Fica entre os lig ulnossemilunar e ulnopiramidal, adjacente à inserção radial da FCT

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9
Q

Portal MCU referências

A

□ Ulnar ( MCU )
® 1 - 1,5 cm distal ao 4-5
® Alinhado com 4º meta
® Radialmente à ele passa o ECD e ulnarmente o EP5°
® Localizado no soft spot dos quatro cantos, entre o semilunar, piramidal, capitato e hamato
É onde se vê o sinal da bunda → capitato e hamato acima, piramidal abaixo

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10
Q

Portal MCR referências

A

® 1 cm distal ao 3-4
® Alinhado com a borda radial do 3º meta
® Fica entre o 2º compartimento ( ERCC ) e o 4º compartimento ( ECD )
O MCR tem menos espaço em comparação com MCU

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11
Q

Quantos portais mediocarpicos existem:

A
(6)
MCU
MCR
VM
STT
PH(piramidal hamato)
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12
Q

Portal VM referências e função

A

□ Portal VM
® Pode ser útil para acessar parte palmar do capitato e hamato
® Incisão de pele similar com técnica outside in do portal VR
® Identificação da parte volar da mediocárpica com uma agulha 11 mm distal a entrada do VR

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13
Q

Referências portal STT

A

® Em linha com margem radial do 2o metacarpo/ justa ulnar ao ELP
® Limitado ulnar pelo ERLC (“entre ELP e ERLC - 32”) proximalmente pelo polo distal do escafóide
® Localização com agulha de 18g e visto com artroscópio no espaço radiomediocarpal
® Usado primariamente para ressecção do polo distal do escafóide na artrose da STT

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14
Q

Referências portal STT-R

A

® Localizado no mesmo nível da STT, mas radial ao AbLP

® Pode ser feito em conjunto com STT para ressecção da porção distal do escafóide

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15
Q

Referências portal PH

A

PH não é frequentemente usado, mas pode ajudar a definir a parte ulnar da mediocárpica
® Localizado entre o EUC e FUC e é limitado proximalmente pelo piramidal e distalmente pela base do 5MTC e hamato
® Usado mais para instrumentação do que visualização e pode ser usado também para inflow ou outflow
® Cuidado com sensitivo dorsal ulnar que cruza a linha média justaproximal ao local do portal

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16
Q

○ Portais da ARUD

A

○ Portais da ARUD

		§ 4 portais são descritos
			□ 2 dorsais
			□ 1 volar
			□ 1 direto à fóvea
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17
Q

§ D-ARUD referências

A

§ D-ARUD
□ Alinhado com 6R aprox. 5 - 8 mm proximal e logo abaixo da FCT
□ Margeado radialmente pelo EDM e ulnarmente pelo EUC
□ Proximal ao portal está a cabeça da ulna
□ Distal está o disco articular
□ Portal localizado com agulha antes da incisão
□ Quando ulna plus, portal fica limitado

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18
Q

§ P-ARUD referências

A

□ Útil para avaliar superfície articular da cabeça da ulnar proximalmente e parte inferior do disco articular distalmente
□ Situado aprox. 1 cm proximal ao D-ARUD
□Localizado na convergência da articulação proximal ao nó sigmóide do rádio e a superfície articular do colo da ulna à bom pra avaliar as cartilagens da fossa sigmoide no radio e colo da ulna

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19
Q

§ V-ARUD Referências

A

§ V-ARUD
□ Usa os mesmos reparos que VU
□ Depois da incisão de pele, os tendões flexores são retraídos radialmente e o FUC e feixe ulnar retraídos ulnarmente para expor a cápsula articular
□ O portal é localizado com agulha e então alargado

20
Q

Portal descrito por Atzei

A

Direto da Fovea

21
Q

Portal DF referências

A

§ Direto na fóvea (DF)
□ Descrito por Atzei
□ 1 cm proximal ao portal 6U
□ Antebraço deve ser segurado em supinação
□ Margeado ulnarmente pelo EUC na parte dorsal e FUC volarmente
□ Cuidado na hora de dissecar sensitivo do ulnar
Usado como portal de trabalho para reparo do disco articular na fóvea ulnar ou debridamento

22
Q

Portal 1R visualiza oq e referências

A
§ 1R
				□ Localização → radial ao ALP
				□ Melhor para visualização 
					® Ligamento dorsorradial
					® Ligamento oblíquo posterior
					® Ligamento colateral ulnar
23
Q

Portal 1U visualiza oq e referências

A

§ 1U
□ Localização → ulnar ao ECP
□ Melhor para visualizar
® Ligamento oblíquo anterior
® Ligamento colateral ulnar
□ Não ha plano internervos porque os ramos do sensitivo radial circundam o campo e estão em risco
□ A a. radial cursa imediatamente posterior e ulnar ao campo artroscópico

24
Q

Portal de Walsh referências, estruturas em risco

A

§ Walsh
□ Descreveu o portal tenar, que é feito iluminando a eminência tenar com artroscópio no 1U e inserindo uma agulha 18g através dos músculos tênares no nível da CMTC. Este porta está aprox. 90 graus do portal 1U

Ramos dorsais dos nervos sensitivos radial e ulnar podem passar dentro de 2-3 mm dos portais

25
Q

Qual lig. é maior REC ou RSl Longo

A

□ O RSC é o lig extrínseco mais radial que pode ser facilmente visto

			□ O RSL longo está justa ulnar ao RSC e pode ser 2 - 3 vezes a largura dele
26
Q

Congruencia dos ossos nos portais mediocarpais

A

□ E-SL deve ser congruente, sem espaço

□ SL-P deve ser congruente, porém o P geralmente fica 1mm distal ao SL

27
Q

Qual estágio de Geissler tem incongruência E-SL pelo portal medio carpal

A

§ Lesões grau II
□ No espaço radiocarpal observa-se a protrusão do ligamento
□ Gap/incongruência no espaço mediocarpal
□ O escafóide encontra-se fletido, porém não há gap ( nas lesões SL )
Nas lesões do lunopiramidal, existe aumento do movimento dos ossos, quando palpados por probe no portal médiocarpal ulnar

28
Q

Qual estágio de Geissler tem incongruência E-SL pelo portal radiocarpal

A

§ Lesões grau III
□ Gap/incongruência nos espaços mediocarpal e radiocarpal
Probe pode ser passado pelo gap

29
Q

§ Lesão SL → redução vista pelo portal?

§ Lesão LTq → artroscópio no portal?

A

§ Lesão SL → redução vista pelo portal MCU

§ Lesão LTq → artroscópio no portal MCR

30
Q

Shrinkage age onde?

A

Contração eletrotermal desnatura o colágeno, o que leva à contração do ligamento Shrinkage age no colágeno tipo I.

31
Q

Classificação de Slade e Geissler PSA escafoide

A

o Classificação de Slade e Geissler ( TUSCHA )

			1) Apresentação tardia ( 4 - 12 sem ) 
			2) União fibrosa ( mínimo traço de fx ) 
			3) Esclerose < 1 mm
			4) Formação de cistos, de 1 - 5 mm – PSA cística
			5) Humpback e cistos > 5 mm
			6) Artrose do punho
32
Q

Quando lesão periférica → dor onde?

Quando lesão central do disco articular → dor onde?

TFCC

A

Quando lesão periférica → dor no recesso pré-estilóide

Quando lesão central do disco articular → dor na ulna distal

33
Q

Localização das lesões IA Palmer

A

São perfurações do disco articular, de 1 - 2 mm de largura, localizadas ulnar a inserção radial da FCT na fossa sigmóide

34
Q

Até quanto pode ressecar do disco nas lesões IA Palmer

A

Até 2/3 do disco pode ser ressecado, deixando uma borda de 2 mm para proteger os lig radioulnares dorsal e volar

35
Q

Tecnica para tratamento das lesões IB Palmer

A

□ São avulsões traumáticas da fibrocartilagem da sua inserção ulnar, com algum grau de instabilidade da ARUD

			□ Devido ao suprimento sanguíneo, são potencialmente reparáveis (hook-test +) 

			□ Técnica de Whipple (outside-in): 3 suturas são passadas por agulha, sendo tensionadas com punho em supinação 

			□ Classificação de Atzei divide Palmer IB em 5 tipos
36
Q

Lesão mais rara Palmer traumática

A

IC

			□ São raras e envolvem a conexão distal do disco articular com semilunar e ligamentos lunopiramidal

			□ Lesões podem levar a translação carpal e podem ser tratadas por
				® Sutura artroscópica
				® Shrinkage  Desbridamento dos ligamentos ulnocarpais
37
Q

Tto lesões ID Palmer

A

□ Envolvem a avulsão da fibrocartilagem da fossa sigmóide e/ou lesão dos lig radioulnar dorsal ou volar, podendo ser associada com fratura da fossa sigmóide

Lesões podem ser reinseridas com âncoras

38
Q

Lesões circulares da TFCC indicam oq?

A

Lesões Degenerativas são, geralmente, lesões circulares ao contrário das lesões agudas, que são lesões longitudinais

Geralmente o problema não é o disco articular, mas a ulna longa, e osteotomias encurtadoras estão indicadas

39
Q

Tto lesões IIA e B Palmer

A

§ Tipos IIA e IIB
□ Não possuem perfuração do disco

Tto → osteotomia encurtadora de ulna

40
Q

Tto lesões IIC Palmer

A

□ Tto → desbridamento artroscópico da cabeça da ulna

			□ Procedimento de Wafer  
				® Ressecção da cabeça da ulna através do defeito do disco articular
				® Remove  3 - 4 mm da cabeça, preservando-se assim a ARUD Encurtar a ulna 3 mm → força que passa por ela diminui em 50 %
41
Q

Tto lesões IID Palmer

A

§ Tipo IID
□ Possui instabilidade no espaço lunopiramidal

			□ Osteotomia encurtadora aberta ajuda a reduzir esta instabilidade pela tração dos ligamentos ulnocarpais
42
Q

Tto lesões IIE Palmer

A

§ Tipo IIE

Deve ser tratado de acordo com a artrose e impacto ulnocarpal, se houver

43
Q

Classificação de Bain e Begg

A

□ 0 → sinovectomia… procedimentos de retirada de carga, revascularização, descompressão do core ( para pacientes com ulna neutra ou positivo )

			□ I → carpectomia proximal ou artrodese RSL (prox Sl)

			□ IIa → artrodese RSL (prox Sl + F. do Sl)

			□ IIb → carpectomia proximal (prox e distal do Sl)

			□ III (capitato) e IV todas → artrodese total do punho ou artroplastia
44
Q

Complicação tendinosa mais comum artroscopia

A

Complicação tendinosa mais comum → lesão do ELP

fazendo o portal 3-4

45
Q

Classificação de Badia

A

○ Classificação (artroscópica) de Badia
1- Sinovite difusa / cartilagem normal / frouxidão da capsula volar

		2- Perda de cartilagem central no T e profunda no MC

		3- Perda de cartilagem difusamente + osteófitos no T
46
Q

Classificação EWAS

A

Geissler dividindo as partes do Lig. E-SL
Tipo 5 = alterações no RX

I- Alongamento
II- Passa só o tip do probe 
IIIa- Porção Volar 
IIIb- Porção Dorsal 
IIIc- Volar e Dorsal 
IV- Drive true sem mal alinhamento 
V- Mal alinhamento