Capítulo 15 Fratura Distal do Rádio Flashcards
Representa % das fraturas do esqueleto e % do antebraço ?
Representa 16 % das fraturas do esqueleto e 74 % do antebraço
4 principais metas de tratamento ( ARMS )
§ Articular conguity ( reduz desgaste da cartilagem articular )
§ Radial alignment e lenght ( restaura cinemática do carpo e ARUD ) § Motion ( dedos, punho e antebraço para melhor retorno às atividades ) § Stability ( para preservar comprimento e alinhamento até consolidação da fratura )
Inclinação radial e tilt volar
Inclinação radial → 23°
Inclinação/tilt volar → 11°
teardrop tamanho AP e RU
§ Esse padrão se projeta 3 mm palmar da superfície plana da diáfise do rádio ou 16 % da altura anteroposterior da faceta do semilunar
§ Tem 5 mm na sua maior largura
Ângulo da lágrima
70º
§ Diminui em fraturas desviadas dorsais
§ Aumenta em fraturas marginais volares desviadas
Distância AP da fossa semilunar
§ Medida normal → 20 mm em homens e 18 mm em mulheres
Medida da profundidade da cavidade articular
○ Medida da profundidade da cavidade articular
§ Aumento > 2 mm em relação ao lado contralateral está associado à maiores pressões na radiocárpica, menor área de contato, menor ADM de flexo extensão e maior grau de osteoartrose radiocarpal
○ No Rx em PA, a borda dorsal do rádio se projeta quantos mm além da borda volar?
○ No Rx em PA, a borda dorsal do rádio se projeta 3 - 5 mm além da borda volar
Translação radial ou Coronal shift %
§ Causa instabilidade da ARUD devido “efeito relaxante” na banda oblíqua distal ( DOB ) da MIO
§ Linha estendida do rebordo ulnar do radio em direção ao carpo cruzando linha traçada na maior distância transversa do semilunar
§ Na média, o semilunar fica 45 % radial a esta linha
§ Semilunar deve ficar pelo menos 50% ulnar ao ponto de intersecção dessas linhas
Se > 50 % → suspeitar de translação radial
Classificação de Thomas para fxs de SMITH
Tipo 1: traço transverso extraartic
TIpo 2: Barton Volar
Tipo 3: traço obliquo extraartic
Fratura de Chauffeur’s
○ Chauffeur’s ou Backfire
§ Fratura por cisalhamento com desvio ulnar do carpo e avulsão da estilóide radial
§ Apresenta lesão de ligamentos intercarpais e radiocarpais extrínsecos (E-SL / REC)
FX Die Punch volar ou dorsal?
○ Die Punch/Lunate Load
§ Depressão do aspecto dorsal ulnar da fossa semilunar
§ Parte do semilunar pode estar impactada no osso subcondral § Pode haver migração proximal do semilunar ou do carpo proximal
Correlações classificação AO A1 A2 A3 B1 B2 B3 B4
A1 ulna sem radio A2 Smith A3 Coles B1 Chauffeur B2 Barton Dorsal B3 Barton Volar B4 Diepunch
Classificação de Medoff
1- Estilóide radial 2- Parede dorsal 3- Borda volar 4- Canto dorsal-ulnar ( die punch ) 5- Impacção articular
Colunas de Regazzone
□ Coluna radial / lateral
® Processo estilóide do rádio + fossa do escafóide
® Restaurar essa coluna no tto garante comprimento e alinhamento das superfícies articulares nos planos AP e perfil
□ Coluna intermediária ® Fossa do semilunar ® Coluna primária de suporte de carga ® Lesão pode gerar ruptura da fossa sigmoide (ARUD) e padrão de fratura die punch □ Coluna média ® Ulna distal, FCT e lig radioulnares ® Coluna rotacional do punho
Fx de dupla coluna → indicação de tratamento com mini placas ortogonais
Classificação de Fernandez (ABCDE)
A- Angulação B- Barton C- Compressão D- Diavulsão (dumontier) E- Explosão
Classificação da Mayo
I- Extraartic. (Desviada (E/I) e não desviada)
II- Intra F. escafoide (ND. / D. R/NR /Complexa)
III- Intra. F. SL
IV- Intra F. E+SL
Divide em: Desviada e não desviada Estável Instável Redutível Não redutível Complexa
Classificações de Rádio Distal
1) Thomas(3smith)
2) AO
3) Medoff(5)
4) Regazzoni(3)
5 )Fernandez(5)
6) Mayo(4)
7) Frykman(8)
8) Universal(4)
9) Melone(5)
10) Lozano-Calderon(4)
Classificação de Frykman
Impar (sem estiloide da ulna)
Par (com estiloide da ulna
1) extra
3) Radiocarpica
5) ARUD
7) RC+ARUD
Classificação Universal
1- extra s/ desvio
2- extra desviada (ABC)
3- Intra s/ desvio
4- Intra desviada (ABC)
A. Redutível Estável
B. Redutível Instável
C. Irredutível
Melone (4) / (5)
4 fragmentos => DEDVô (diáfise, estiloide, dorsal, volar)
5 tipos: afunda o espeto, gira, thakabum 1: s/ desvio 2: afunda(die-punch) a-red b-irred 3: espeto(spike volar) 4: gira(rotação+split) 5: tchakabum(explosão)
Em resumo → Sem desvio / Die Punch / Spike / Split / Explosion
Lozano-Calderon para que serve e tipo mais comum?
Subclassificação de Barton dorsal: Classifica a teardrop frature B
§ Tipo A □ Fragmento grande volar rodado □ Subtipo mais raro § Tipo B □ Fragmento de pequeno fragmento em borda volar (teardrop) □ Subtipo mais comum □ Fratura inserção dos importantes ligamentos RL longo e curto § Tipo C □ Cominuição central + dorsal □ Padrão relativamente incomum § Tipo D □ Lesão combinada ligamentar e óssea
Classificação ARUD
Fernandez:
1- Estável
2- Instável
3- Potencialmente instável
1a) Fx tip do estiloide
1b) Fx Base do estiloide estável
2a) TFCC (Ligs RU volar e dorsal)
2b) Fx avulsão da base do estilóide
3a) F. Sigmoide
3b) Cabeça da ulna
Só trata a tipo 2: ® Imobilização em supinação ® Reparo da FCT ® Reparo da estilóide ulnar ® Pinagem percutânea radioulnar
Critérios de irredutibilidade fx rádio (4)
○ Critérios de irredutibilidade
§ Desvio dos fragmentos intra-articulares com afastamento maior que 2 mm após tentativas de redução incruenta § Fragmento tipo die-punch (Melone tipo II) § Fratura com fragmento volar no compartimento flexor (Melone tipo III) § Fx articular com desvio rotacional do fragmento ósseo (Melone tipo IV)
Critérios de LaFountaine instabilidade
Quanto mais critérios presentes na radiografia inicial, maior a chance de colapso com o
tratamento conservador
Estiloide Ulnar Desvio dorsal >20º Cominuição dorsal >60 anos Intraarticular
LaFontaine recomendava que caso 3 ou mais critérios estivessem presentes, realizar tratamento cirúrgico precoce. Idade e inclinação dorsal são os fatores mais importantes.
Fraturas inerentemente instáveis, que necessitam de RAFI: (6)
- Expostas
- Cisalhantes desviadas (Tipo II de Fernandez)
- Fraturas impactadas ou de cominuição articular (tipo III)
- Fraturas-Luxação (tipo IV)
- Fraturas de Mecanismo combinado (tipo V)
- Fraturas complicadas por síndrome compartimental, compressã nervosa ou múltiplas lesões
Fernandez II-V + exposta ou complicações de p. moles
Angulações do Gesso conservador de Rádio Distal
□ Punho de neutro para levemente fletido
□ 20 - 30°de desvio ulnar
□ Antebraço neutro
Gesso de Cotton-Loder
Hiperflexão e desvio ulnar
§ Apesar da flexão palmar extrema e desvio ulnar ( posição de Cotton-Loder ) serem mecanicamente efetivas em restaurar o tilt volar, ela não pode ser mantida porque pode causar compressão do nervo mediano e é mecanicamente desvantajosa para os flexores dos dedos
Como imobilizar fraturas de Smith
Apesar de volarmente desviadas, as fraturas de Smith extra-articulares são geralmente instáveis, a deformidade em flexo pronação pode ser reduzida e ocasionalmente estabilizada efetivamente em extensão e 45 - 60° de supinação com gesso
Sentido da deformidade nas fraturas de Smith
deformidade em flexo pronação
% das fraturas do rádio distal irão desviar no gesso e assumir sua posição pré redução
§ 60 % das fraturas do rádio distal irão desviar no gesso e assumir sua posição pré redução