Capítulo 29 Sd. Desfiladeiro Cervicotorácico Flashcards
Epidemiologia Sd. Desfiladeiro CT
• Incidência na população geral: 1 - 2 %
• Fatores preditores de SDT ○ Mulheres 4 : 1 Homem ○ Adultos em idade de trabalho ○ Ocupações em que o MS fique mantido em > 45° de abdução ○ Localização geográfica ○ Estado trabalhista
• Até 25 % dos pacientes com SDT tem história de cirurgia prévia do ombro no mesmo lado
Apresentação clínica SDCT
- Na prática dos autores, dormência na distribuição do nervo ulnar no paciente com sintomas clínicos sugestivos de SDT mas com estudos eletrodiagnósticos negativos representam SDT até prove o contrário
- SDT pode ter relação com luxação esternoclavicular posterior
Classificações SDCT
Classificação de Wilbourn (Vascular/Neurogênica)
Classificação Roos (Nível de compressão)
Classificação de Wilbourn SDCT:
Vascular:
1) Arterial
2) Venosa
Neurogênica:
1) Eletricamente Positiva
2) Eletricamente Negativa
Classificação de Wilbourn SDCT: Arterial - epidemiologia - fatores associados - clinica
Incomum ( 1 - 2 % )
Associado à anomalias ósseas ou fibrosas:
® Costela cervical
® 1ª costela anômala
® Pseudoartrose ou consolidação viciosa de clavícula
® Subluxação esternoclavicular
® Fratura de costelas
Clínica: □ Está relacionada com esportes que mantém membro extendido e hiperabduzido
□ Pode haver ulceras nas pontas dos dedos, fenômeno de Raynaud, dor e claudicação
Classificação de Wilbourn SDCT: Venosa - epidemiologia - fatores associados - clinica
Incomum ( 2 - 3 % )
□ Pode ser súbita ou intermitente Síndrome de Paget-Schroetter
® Na súbita dor → edema e cianose dramáticos
® Na intermitente → drenagem de colaterais desenvolvida, o que minimiza sinais como edema e cianose
Menos comum, trombose com membro em descanso em posição inadequada
A maioria dos quadros de SDT venosa agudo são vistos em homens jovens e musculosos, após esforço físico vigoroso. Atletas de arremesso e nadadores apresentam risco
Classificação de Wilbourn SDCT: Eletricamente Positiva - epidemiologia - fatores associados - clinica
§ Verdadeira ( eletricamente positiva )
□ Forma rara, afeta 1:1.000.000 dos pacientes com SDT
□ Pode haver estruturas ósseas ou bandas fibrosas comprimindo plexo. Apresenta em alguns casos uma costela cervical □ Geralmente o acometimento é do tronco inferior ( C8 - T1 ) ® Perda da força de preensão ® Déficit sensitivo de C8-T1 ® Atrofia da musculatura hipotenar
Classificação de Wilbourn SDCT: Eletricamente Negativa - epidemiologia - fatores associados - clinica
□ Forma mais comum, > 95 % dos casos
□ Frequentemente há exacerbação com atividade específica ou posição □ Maioria dos pacientes tem formigamento na mão e dor no braço, mão e especialmente em ombro e pescoço □ Queixas clínicas + testes provocativos positivos na ausência de outra explicação □ Dormência em distribuição de nervo ulnar, em paciente com clínica de SDT, com ENMG negativa, é SDT até que prove o contrário
SDCT apresentação mais comum Wilbourn
Neurogênica eletricamente negativa (95%)
• Classificação de Roos SDCT
○ De acordo com o segmento do plexo envolvido
§ Compressão do tronco superior
§ Compressão do tronco inferior
§ Compressão combinada
○ Compressão do tronco inferior e compressão combinada representam 85-90% de todos os pacientes
• O corredor anatômico da SDCT é dividido em 3 sessões:
○ Triângulo interlescalênico
○ Triângulo costoclavicular
○ Espaço subcoracóide ou peitoral menor
Local mais comum de compressão na SDCR e limites
Espaço interlescalênico
○ Passagem do PB entre os músculos escaleno médio e anterior ○ Limites § Anterior: músculo escaleno anterior § Posterior: músculo escaleno médio § Inferior: 1º costela
Em quais espaços a V. Subclávia pode sofrer compressão:
Triângulo costoclavicular
Espaço subcoracóide ou peitoral menor
a veia subclávia não passa pelo espaço interescalênico, ela passa anterior ao músculo escaleno anterior e justa inferior e lateral ao ligamento costocoracóide ou costoclavicular
• Triângulo costoclavicular
○ Limites
• Triângulo costoclavicular
○ Passagem do plexo braquial entre a clavícula e a 1ª costela ○ Limites § Anterior → clavícula, músculo subclávio e lig costocoracóide § Póstero medial → 1ª costela § Póstero lateral → borda superior da escápula
Causa de Sd. Paget-Schroetter:
○ Uma inserção hipertrofiada do tendão do músculo subclávio pode aplicar compressão especificamente à veia subclávia como na sd de Paget-Schroetter
• Canal cervico torácico (espaço subcoracóide)
Limites:
• Canal cervico torácico ( anatomia do Pardini ) – espaço subcoracóide
○ Passagem do PB pelo coracóide e tendão do músculo peitoral menor ○ Espaço que se inicia na raiz do pescoço, por onde passam o PB e os grandes vasos da região cervical e do mediastino, estendendo-se à axila, na borda inferior do peitoral menor ○ Limites § Superior → coracóide § Anterior → peitoral menor § Posterior → 2 - 4ª costelas
Anomalias anatômicas associadas à SDCT: % da população
Encontradas em 46 % dos casos (estudo com cadáveres)
▪ “ Intercostalização ” das inserções do escaleno podem ser encontradas em 15 % ( estudo anatômico em cadáveres ) ○ Costela cervical 0,5 - 0,6 % da população
Quais anomalias anatômicas estão associadas à SDCT e % (4)
○ 8,5 % →
○ 10 % → ○ 19,5 % → ○ 43 % →
• Pacientes com Sd. do Desfiladeiro Torácico
○ 8,5 % → costela cervical ○ 10 % → escaleno mínimo ○ 19,5 % → anomalias no tendão do m. subclávio ○ 43 % → anomalias do desenvolvimento do m. escaleno ou de sua inserção
○ Costela cervical % da população
▪ % dos pacientes com SDT ▪ Bilateral em % dos afetados ▪ Relação com ?
○ Costela cervical 0,5 - 0,6 % da população
▪ 8,5 % dos pacientes com SDT ▪ Bilateral em 50 - 80 % dos afetados ▪ Relação com plexo pré-fixado
Mais comuns SDCT: # Padrão Wilbourn # Sexo # Local (espaço) e tronco mais acometido # Alteração anatômica # Achado clínico # Teste mais sensível
# Padrão Eletricamente Negativo # Feminino 4:1 # Tronco inferior / Espaço Interescalênico # Inserção anômala do Escaleno (15%pop geral / 43%SDCT) # Parestesia (95%) # Roos
• Associação de SDT com compressão de nervo distal foi atribuída a uma forma de double-crush syndrome
○ Associação com STC %
○ Associação com sd túnel cubital %
○ Sd do túnel radial, sd do pronador ou radiculopatia cervical
• Associação de SDT com compressão de nervo distal foi atribuída a uma forma de double-crush syndrome
○ Associação com STC ( 21 - 45 % )
○ Associação com sd túnel cubital ( 10 % )
○ Mais raramente: sd do túnel radial, sd do pronador ou radiculopatia cervical
SDCT:
- Queixas noturnas são comuns?
- Queixas vasculares são comuns em todos os tipos?
- Queixas noturnas são comuns
- Queixas vasculares vagas são muito comuns no tipo eletricamente negativos, incluindo uma sensação de edema e frieza da mão, com ou sem descoloração
Testes clínicos SDCT (8) A W H R E I H C
Teste de Adson, Wright, Halstead, Roos, Elvey ( modificado por Sanders ), Injeção escalena, hiperextensão, compressão costoclavicular.
Testes Clínicos SDCT que avaliam pulso e diferenças entre eles (4):
Todos avaliam o pulso radial com abdução, rotação externa do braço e inspiração profunda:
Adson - olha para o mesmo lado e extende o pescoço
Wright - olha pro outro lado
Halstead- olha pro outro lado e traciona para baixo
Hiperextensão - os dois ao mesmo tempo (+ tb para parestesia)