Capítulo 5 Tendões Extensores Flashcards

1
Q

Quais as funções dos tendões extensores extrínsecos

A
# Punho 
# MF
# Polegar
	• Músculos extrínsecos são divididos em 3 grupos
		○ Extensores do punho
			§ Extensor radial longo do carpo
			§ Extensor radial curto do carpo
			§ Extensor ulnar do carpo
	○ Extensores das MCF 
		§ Extensor comum dos dedos
		§ Extensor próprio do indicador
		§ Extensor próprio do mínimo

	○ Extensores e abdutores do polegar
		§ Extensor longo do polegar
		§ Extensor curto do polegar
		§ Abdutor longo do polegar
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2
Q

DD cistos dorsais do punho:

A

○ Extensor curto dos dedos
§ Normalmente entre os metacarpos do indicador e dedo médio
§ Inserção → capuz extensor de um desses dedos
§ Pode ser confundido com cistos dorsais
§ Tenso na flexão do punho + extensão dos dedos

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3
Q

Prevalência de extensores curtos dos dedos %:

A

○ Extensor curto dos dedos

§ Encontrado no dorso da mão em 3 % das membros

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4
Q

Quais as variações anatômicas dos extensores extrínsecos (músculos anômalos) e prevalência (%):
(3)

A

○ Extensor curto dos dedos
§ Encontrado no dorso da mão em 3 % das membros

	○ Extensor radial intermédio do carpo
		§ Encontrado em 12 % dos membros
		§ Localizado superficial e radial ou entre os ERCC e ERLC

	○ Extensor próprio do dedo médio
		§ Encontrado em 10 % dos membros Inserção ulnar ao ECD do dedo médio
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5
Q

Onde se encontram os Extensores Próprios do:

Indicador:
Dedo médio:
Dedo Mínimo:

Em relação aos ECD.

A

Extensores Próprios sempre estão ulnar aos ECD.

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6
Q

Quais os compartimentos dorsais do AB e músculos:

A
# Extensores do punho são superficiais: 
Radiais = C. Móvel 
Ulnar = Superficial
# Extensores dos dedos:
Ulnares = Superficiais 
Radiais = Profundos
# Estanhos um pra cada
Ancôneo = Superficial 
Supinador = Profundo

A) Extensores Superficiais: (Ext. comuns e ulnares dos dedos)

  1. Ancôneo
  2. EUC
  3. ECD
  4. EDM

B) Compartimento Móvel:

  1. BR
  2. ERCC
  3. ERLC

C) Extensores Profundos: (Ext. Próprios Radiais)

  1. Supinador (NIP)
  2. AbLP
  3. ECP
  4. ELP
  5. EPI
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7
Q

Principais associações com os músculos do compartimento extensor:

1) Ancôneo:
2) ECD:
3) EUC:
4) BR:
5) ERCC:
6) AbLP:
7) ELP:
8) EPI:
9) Supinador:

A

1) Ancôneo: Acesso de Kocher (Boyd)
2) ECD: Botoeira/Martelo (Kaplan/Thompson Proximal)
3) EUC: Instabilidade (Kocher)
4) BR: Desvio Fx Rádio
5) ERCC: Epicondilite
6) AbLP: De Quervain
7) ELP: Ruptura Fx Rádio (Thompson distal)
8) EPI: Último inervado pelo NIP
9) Supinador: Compressão do NIP

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8
Q

Quais os músculos inervados diretamente pelo Radial:

A

Ancôneo, BR, ERLC.

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9
Q

Acessos Planos musculares:

1) Kocher
2) Kaplan
3) Thompson
4) Boyd

A

1) Kocher = Ancôneo + EUC
2) Kaplan = ERCC + ECD
3) Thompson = Prox (ERCC+ECD) Dist (ERCC+ELP)
4) Boyd = Ancôneo + Ulna

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10
Q

Função dos músculos intrínsecos:

A

• Músculos intrínsecos

	○ Funções
		§ Extensão das IFs
		§ Abdução e adução dos dedos 
		§ Auxiliam na flexão das MF

	○ Compostos por lumbricais, interósseos volares e dorsais
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11
Q

Quem é responsável pela extensão das IFs com MF fletida e com MF estendida?

A

• Músculos intrínsecos

		§ Força de flexão da MF parece ser mais desempenhada pelos interósseos

		§ Extensão das IF se dá independente da posição da MF, já os interósseos só estendem as IF quando a MF está estendida

	○ Funções
		§ Extensão das IFs
		§ Abdução e adução dos dedos 
		§ Auxiliam na flexão das MF

	○ Compostos por lumbricais, interósseos volares e dorsais
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12
Q

Origem e inserção dos Lumbricais (uni ou bipenados?):

A

Bizu: “Ulnar é o mais forte/principal dos intrínsecos então os lumbricais ulnares são bipenados”

		§ São 4 ( 1º e 2º fusiformes e 3º e 4º bipenados )
			□ 1º e 2º saem do lado RADIAL do FPD
			□ 3º e 4º por serem bipenados, saem dos FPD adjacentes

		§ Origem → tendão dos flexores profundos

		§ Inserção → bandas laterais RADIAIS do mecanismo extensor na altura da falange proximal

		§ Inervação
			□ 1º e 2º → mediano
			□ 3º e 4º → ulnar
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13
Q

Qual a função das cabeças superficiais e profundas dos interesses dorsais:

A

SuA ProFLE

Superficial Abduz

Profunda Flete MF / insere na banda Lateral / Extende IFs

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14
Q

Quais os intrínsecos Unipenados:

A

Lumbricais 1 e 2

IOV 1,2,3

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15
Q

Quais os intrínsecos Bipenados:

A

Lumbricais 3,4

IOD 1,2,3,4

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16
Q

Interósseos:

Extensão das IFs:
Flexão das MFs:
Adu/Abdu:

A

Interósseos:

Extensão das IFs: Lumbricais ± C. profunda dos IOD
Flexão das MFs: IOD ± Lumbricais
Adu/Abdu: IOV/IOD

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17
Q

Em qual altura ocorre a junção Músculotendínea dos extensores:

A

○ Junção musculotendínea ocorre 4 cm proximal à articulação do punho
□ Exceção → fibras musculares do EPI continuam até nível do punho

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18
Q

Qual a inserção do retináculo dos extensores

A

§ Se insere no rádio e dirige-se oblíqua e distalmente em direção à ulna, inserindo-se no pisiforme e no piramidal

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19
Q

Qual o único túnel essencialmente fibroso, sem inserção óssea extensor:

A

□ 5º → único túnel essencialmente fibroso, sem inserção óssea

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20
Q

Qual o Túnel extensor que mais apresenta variações anatômicas e quais são:

A

□ Túnel que mais apresenta variações anatômicas
® 50 % AbLP duplicado
® 33 % ECP com túnel próprio

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21
Q

Quais os tendões de cada compartimento extensor:

A
§ 1º compartimento → AbL + ECP (ALEC)		
			§ 2º compartimento → ERCC e ERLC
			§ 3º compartimento → ELP
			§ 4º compartimento → ECD e EPI
			§ 5º compartimento →  EDMin
			§ 6º compartimento → EUC
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22
Q

Qual a posição que favorece a luxação do EUC:

A

Pensar no movimento que ele vai fazer para ir para volar:
Ele tem que desviar para ulnar, fletir e supinar para passar pra volar.

			□ EUC se luxa com supinação + flexão do punho + desvio ulnar
			□ Logo deve ser imobilizado na posição antagônica de pronação, extensão do punho e desvio radial
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23
Q

Após lesão do retináculo extensor é esperado arco de corda dos tendões?

A

Não:
§ Na lesão traumática do retináculo dos extensores ou em patologias que exijam sua excisão, a projeção em corda é evitada pela fáscia antebraquial ( proximal ao retináculo ) e a fáscia supratendínea ( distal ao retináculo, ao nível do dorso da mão )

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24
Q
○ Tabaqueira anatômica
			§ Limite volar
			§ Limite dorsal 
			§ Assoalho
			§ Conteúdo
A

○ Tabaqueira anatômica
§ Limite volar → AbLP e ECP ( 1º compartimento dos extensores )
§ Limite dorsal → ELP ( 3º compartimento dos extensores )
§ Assoalho → escafóide e trapézio
§ Conteúdo
□ Ramo cutâneo dorsal do nervo radial
□ Ramo profundo da artéria radial

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25
Q
○ Os tendões extensores possuem muitas variações anatômicas, sendo o padrão mais comumente encontrado
			§ Indicador →
			§ Médio → 
			§ Anular → 
			§ Mínimo →
A

○ Os tendões extensores possuem muitas variações anatômicas, sendo o padrão mais comumente encontrado
§ Indicador → 1 extensor próprio + 1 comum
§ Médio → único extensor comum
§ Anular → 2 extensores comuns
§ Mínimo → duplo extensor próprio ( com duplas inserções ) + ausência de extensor comum

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26
Q

Lesões dos extensores próprios limitam a extensão independente dos 2º e 5º?

A

EPI não
EPM sim

	○ Lesão do EPI não elimina a habilidade de estender o indicador individualmente, contanto que o capuz extensor do indicador na MF esteja integro. O mesmo não acontecendo com o dedo mínimo
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27
Q

Qual o tendão extensor menos independente:

A

○ Anular é o menos independente, não faz extensão se dedos adjacentes fletidos

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28
Q

Quais os tipos de juntura tendínea extensora:

A

§ Existem 3 tipos de junturas

			□ Tipo 1
				® Fina e filamentar
				® Achado primariamente entre indicador e dedo médio

			□ Tipo 2
				® Mais espessa e bem definida
				® Presente entre o 3º e 4º espaço intermetacarpianos

			□ Tipo 3
				® Banda tendinosa maior e mais grossa
				® Presente entre o 3º e 4º espaços intermetacarpianos
				® Apresentam 2 tipos
					◊ 3r: conexão mais oblíqua
					◊ 3y: divisão do tendão em 2 metades que se inserem nos tendões dos dedos adjacentes
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29
Q

Quem forma o capuz extensor:

A
□ Capuz extensor
					® Banda sagital(lux extensores)
						◊ Origem → placa volar da MF e ligamentos intermetacarpais
						◊ Inserção → capuz extensor
					® Fibras oblíquas
					® Bandas laterais
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30
Q

Quem forma o tendão extensor dos dedos:

A

□ Tendão do músculo extensor dos dedos
® Bandas laterais
® Feixe central
® Tendão terminal extensor

			□ Ligamento retinacular transverso				
			□ Ligamento triangular(botoeira)				
			□ Ligamento retinacular oblíquo
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31
Q

Qual a relação entre a matriz germinativa da unha e o tendão extensor terminal

A

® Tendão terminal extensor

◊ Matriz germinativa ungueal tem início 1,2 mm distal à sua inserção

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32
Q

O que é e quem se insere no núcleo de força ( Zancolli ):

A

□ Nível da MF, através das bandas sagitais, que contornam a MF e vão inserir-se ventralmente em uma estrutura denominada núcleo de força

Núcleo de força ( Zancolli ) é um ponto em que se inserem
® Bandas sagitais
® Placa volar da MCF
® Ligamento intermetacarpiano transverso
® Ligamento colateral acessório da MCF
® Polia A1
® Fascículos verticais da aponeurose palmar (componentes distais)

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33
Q

Qual a função do Lig Triangular dedo

A

○ Ligamento triangular
§ Une as bandas laterais dorsais, distal à IFP
§ Previne subluxação volar da banda lateral durante a flexão da IFP ( botoeira )

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34
Q

Qual a função do Lig retinacular transverso:

A

§ Transversa ( ligamento retinacular transverso )

			□ Origem → polias flexoras e placa volar da IFP

			□ Inserção → bandas laterais conjuntas

			□ Previnem a luxação dorsal das bandas laterais durante a extensão da IFP ( pescoço de cisne )
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35
Q

Qual a função do Lig retinacular Obliquo:

A

§ Longitudinal ( ligamento retinacular oblíquo espiral ou Landsmeer )

			□ Origem → bainha flexora, volar à IFP ( volar )

			□ Inserção → tendão extensor terminal ( dorsal )

			□ Fica tenso com a extensão da IFP, levando à extensão da IFD → Estende a IFD quando a IFP está estendida

			□ Outro estudo demonstrou que ele provém 30 % da resistência à flexão passiva da IFD, sendo a máxima resistência a 30° de flexão da IFP
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36
Q

Qual a prevalencia do Lig retinacular Obliquo:

A

□ Sua existência é motivo de debate, pois é encontrado em menos de 50 % das vezes, com exceção do lado ulnar do dedo anular, onde é encontrado mais de 90 % das vezes

			□ Independentemente da presença ou ausência do LRO, o conceito do ligamento é útil cirurgicamente, pois cria-se um tendão checkrein passivo, que possibilita a extensão simultânea da IFP e IFD no contexto de um dedo em martelo crônico
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37
Q

Como ocorre a extensão da MF:

A

• ECD não tem inserção na falange proximal como acontece na falange média e distal, sendo a extensão da MF ocorrendo através das bandas sagitais, que transmitem a ação do ECD. Na lesão da banda sagital, o ECD subluxa e a extensão da MF é comprometida

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38
Q

Nas lesões nervosas com ausência de intrínsecos o ECD pode realizar a extensão das IFs?

A

• Quando a hiperextensão da MF é evitada, o ECD é capaz de estender a MF, IFP e IFD. Já na hiperextensão da MF, uma folga acontece no ECD distal à banda sagital, produzindo uma flexão da IFP e IFD , com a formação do dedo em garra.

Portanto na cirurgia do Lasso de Zancolli retensionamos a polia A1 que é a inserção das bandas sagitais evitando a hiperextensão e corrigindo a garra.

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39
Q

É possível a extensão da IFP após lesão da Banda central extensora?

A

• A inserção da banda central na base da FM ajuda a INICIAR a extensão da IFP, contudo a extensão da IFP ocorre MESMO em decorrência de lesão da banda central do ECD devido à integridade das outras estruturas
○ Ligamento triangular
○ Bandas laterais
○ Ligamento retinacular transverso

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40
Q

Teste mais sensível para lesão da banda central do mec. extensor e como realizar?

A

• Teste de Elson
○ Testa integridade da banda central do mecanismo extensor
○ Teste mais sensível do exame físico para lesão da banda central
○ Examinador flete passivamente a IFP em 90° e solicita ao paciente fazer EXTENSÃO ATIVA da IFP contra resistência. Nas lesões agudas, examinador não irá sentir força de extensão na IFP, mas uma extensão ou mesmo hiperextensão é notada na IFD
○ Se banda central estivesse íntegra, extensão ativa da IFD seria impossível com a IFP mantida em flexão, pois não haveria tensão nas bandas laterais, e portanto no tendão terminal, para gerar extensão da IFD. Isso acontece pois quando a IFP é mantida em flexão, ela “puxa para distal” a inserção da banda central, o que faz perder a tensão necessária para extensão da IFD.

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41
Q

Teste para fase crônica da lesão da banda central do mec. extensor e como realizar

A

• Teste de Boyes
○ Testa integridade da banda central

	○ Testa-se flexão passiva da IFD com a IFP mantida em extensão → positivo se limitação de flexão

	○ Não é útil em situações agudas, e só se torna positivo quando uma deformidade em botoeira já se desenvolveu, com retração crônica das bandas laterais
42
Q

Como testar a lesão do ELP:

A

Table top ver se o consegue elevar a IF do polegar ou realizar hiperextensão da IF polegar

A extensão até neutro pode ser realizada pelo capuz extensor e AbLP.

43
Q

○ Amplitude dos tendões extensores do punho →

	○ Amplitude dos tendões extensores dos dedos e polegar →
A

○ Amplitude dos tendões extensores do punho → 3,3 cm

	○ Amplitude dos tendões extensores dos dedos e polegar → 5 cm
44
Q

○ Alongamento de 1 mm ao nível da falange proximal pode causar lag de extensão de ° da IFP

A

○ Alongamento de 1 mm ao nível da falange proximal pode causar lag de extensão de 12° da IFP

45
Q

○ Alongamento de 0,5 mm ao nível do FM ou IFD pode causar lag de extensão de ° da IFD

A

○ Alongamento de 0,5 mm ao nível do FM ou IFD pode causar lag de extensão de 10° da IFD

46
Q

○ Alongamento de 1 mm ao nível do banda terminal pode causar lag de extensão de ° da IFD

A

○ Alongamento de 1 mm ao nível do banda terminal pode causar lag de extensão de 25° da IFD

47
Q

○ Alongamento de 2 mm sobre o dorso da mão pode causar lag de extensão de ° na MF

A

○ Alongamento de 2 mm sobre o dorso da mão pode causar lag de extensão de 7° na MF

48
Q

§ Alongamentos de 6 mm sobre o dorso da mão lag de extensão clínico

A

○ MF tem uma reserva de habilidade de HIPERextensão de 35°

§ Por isso, alongamentos de até 5 - 6 mm podem não produzir um lag de extensão clínico

49
Q

ZONA V POLEGAR CORRESPONDE → ZONA DOS DEDOS

A

ZONA V POLEGAR CORRESPONDE → ZONA VII DOS DEDOS

50
Q

Extensores:

		§ Espessura do tendão na zona I →  mm 
		§ Espessura do tendão na zona VI →  mm
A

§ Espessura do tendão na zona I → 0,65 mm

§ Espessura do tendão na zona VI → 1,75 mm

51
Q

A partir de qual zona utilizamos Kessler para reparo?

A

Zona 3

		§ Zona I → sutura contínua incorporando pele e tendão
		§ Zona II → sutura contínua com 5.0 + cross-stitch no dorso do tendão ( reforço epitendinoso )
		§ Zonas III a V → kessler modificado com 4.0 na parte mais grossa do tendão + sutura epitendinosa com 5.0 na superfície dorsal do tendão
		§ Zona VI e VII → igual zonas III - V, mas com sutura epitendinosa em toda a superfície do tendão se possível ( e não apenas dorsal )
52
Q

Quais zonas NÃO possibilitam protocolo de reabilitação precoce:

A

○ Reparos nas zonas I, II e III NÃO possibilitam protocolo de reabilitação precoce

53
Q

Qual o tempo de imobilização nas lesões de extensores e posicionamento:

	○ Zona I e II

	○ Zona III a V

	○ Zona VI e VII
A

• Manejo pós-operatório
○ Zona I e II
§ Imobilização por 6 semanas com IFD protegida por fio K ou tala
○ Zona III a V
§ Imobilização por 4 semanas
§ 40° de extensão do punho + leve flexão da MF + extensão das IFs
○ Zona VI e VII
§ Imobilização por 4 semanas
§ 40° extensão do punho + ADM total das IF

54
Q

Qual o deslizamento necessário para limitar a formação de aderência nos extensores:

Dedos -
Polegar -

A

• 3 - 5 mm de deslizamento limita a formação de aderência
○ 30° de flexão da MF → 5 mm de deslizamento do ECD nas zonas 5 - 7
○ 60° de flexão da IF polegar → 5 mm de deslizamento do ELP no Lister

55
Q

• Método de Evans e Burkhalter ( para reparos nas zonas 5 - 7 )

A

• Método de Evans e Burkhalter ( para reparos nas zonas 5 - 7 )
○ Órtese dinâmica no 3º PO
○ Punho em 45° de extensão
○ Permite 30° de flexão da MF

○ 30° de flexão da MF → 5 mm de deslizamento do ECD nas zonas 5 - 7 (suficiente para limitar a formação de aderências)

56
Q

Qual a principal limitação após reparo de tendões extensores e quais zonas possuem o pior prognóstico

A

○ Dedos geralmente perdem a capacidade de flexão total, ao invés da extensão

	○ Zonas 1 - 4 possuem o pior prognóstico

	○ Lesões na zona 5 - 7 recuperam 80 % do ADM

	○ Perda de flexão total geralmente é maior que perda de extensão residual
57
Q

Qual o principal mecanismo de trauma do dedo em Martelo:

A

LESÕES FECHADAS COM FLEXÃO SÚBITA DA IFD.

		§ Lesões abertas 

		§ Rupturas fechadas do tendão com ou sem fratura da falange distal associada ( mais comum )
			□ Flexão da IFD extendida quando enrosca o dedo na roupa ou outro objeto ( mais frequente )
			□ Hiperextensão com fx da base dorsal articular da FD - envolvendo um terço ou mais da superfície articular ( menos frequente )

		§ Causas não traumáticas
			□ Pacientes idosos com artrose da IFD ( sem trauma )
			□ Pacientes com hiper frouxidão ligamentar podem apresentar pseudo dedo em martelo - pescoço de cisne não relacionado à trauma
58
Q

Epidemiologia Dedo em Martelo:

Dedos:

Sexo:

Lado:

Idade:

Herança?

A

§ 3º, 4º e 5º dedos são mais acometidos
◊ Pardini → mínimo e anular

		§ Mão dominante

		§ Idade
			□ Ocorre avulsão tendínea a partir dos 11 anos
			□ Em indivíduos mais novos ocorre fratura transfisária

		§ Sexo masculino

		§ Pode haver predisposição familiar
59
Q

Movimentação da IFP altera o GAP do tendão no dedo em martelo?

A

§ A movimentação da IFP e a tensão da musculatura intrínseca não são capazes de causar um gap no tendão mesmo este estando rompido, a posição da IFD sozinha dita a existência do gap
□ IFD fletida → gap abre
□ IFD estendida → gap fecha

			□ Teoricamente, a flexão da IFP deveria avançar o mec extensor, mas não é isso que ocorre, assim sendo, tratamentos com flexão da IFP não são mais recomendados.
60
Q

% de pacientes com dedo em martelo que possuem GAP residual >20º

A

□ 20 % dos pacientes pode ter um lag residual de extensão de ≥ 10°

61
Q

Como ocorre o dedo em pescoço de cisne secundário ao dedo em martelo? Dedo mais comum que ocorre essa deformidade:

A

§ Indivíduos com habilidade de hiperextender a IFP devido hiperlassidão da placa volar ( traumática ou congênita ), podem acabar desenvolvendo a deformidade em pescoço de cisne secundária após uma lesão de dedo em martelo por hiper compensação da banda central na IFP
□ O dedo mínimo é especialmente susceptível a essa deformidade

62
Q

Quando ocorre a sub-luxação volar da FD no dedo em martelo:

A

Fragmento > 52 % da superfície articular

		§ Na fx da base dorsal da falange distal pode acontecer subluxação volar dessa falange devido aos lig colaterais manterem-se aderidos ao fragmento fraturado e a falange ser incapaz de resistir à flexão imposta pelo FPD 
			□ Fragmentos < 43 % da superfície articular → NÃO permitem luxação
			□ Fragmento > 52 % da superfície articular → permitem luxação
63
Q

Como definimos dedo em martelo agudo e crônico:

A

○ Classificação temporal

		§ Lesão aguda → até 4 semanas

		§ Lesão crônica > 4 semanas
64
Q

Classificação de Albertoni para dedo em martelo:

A
A= tendinosa pura
B= avulsão óssea
C= fratura da base
D= epifisária

A e B:
1= <30º flexão
2= >30º flexão

C:
1= estável
2= sublux.

D:
1= SH1
2=SH3

		§ A1: lesão tendinosa pura com queda da FD < 30° (2º mais frequente)

		§ A2: lesão tendinosa pura com queda da FD ≥ 30° (1º mais frequente)

		§ B1: lesão com arrancamento ósseo e queda da FD < 30° (3º mais frequente)

		§ B2: lesão com arrancamento ósseo e queda da FD ≥ 30°

		§ C1: lesão com fratura da base da FD com IFD estável

		§ C2: lesão com fratura da base da FD com IFD instável

		§ D1: deslocamento epifisário da FD ( Salter Harris tipo I )

		§ D2: fratura-deslocamento epifisário da FD ( Salter Harris tipo III )
65
Q

Quais os tipos mais comuns pela classificação de Albertoni:

A

§ A1: lesão tendinosa pura com queda da FD < 30° (2º mais frequente)

		§ A2: lesão tendinosa pura com queda da FD ≥ 30° (1º mais frequente)

		§ B1: lesão com arrancamento ósseo e queda da FD < 30° (3º mais frequente)
66
Q

Quais as diferenças entre os tipos (A1/B1) e (A2/B2) na classificação de Albertoni

A

Lesão do LRO.

			□ Lesões com queda > 30° em flexão apresentam também maior desinserção das estruturas distais: tendão extensor terminal na sua totalidade, lig retinacular oblíquo espiral e mesmo estruturas capsulares, piorando o prognóstico dessas lesões
			□ Tto proposto → fixação da IFD em extensão com fio K 1.0 transarticular com proteção com tala metálica ou órtese por 6 sem
67
Q

Classificação de Doyle para dedo em martelo:

A
1-  Fechada (tendínea ou avulsão)
2- Aberta
3- Aberta com perda de substância
4- Fratura da FD
a- criança
b- s/ Sublux
c- c/ Sublux
		§ Tipo I
			□ Lesão fechada, com ou sem fratura dorsal por avulsão ( MAIS COMUM )

		§ Tipo II
			□ Lesão aberta ( laceração do tendão )

		§ Tipo III
			□ Lesão aberta com perda de pele, cobertura subcutânea e substância de tendão

		§ Tipo IV: MARTELO ÓSSEO 
			□ IV A
				® Tendão extensor fixado na epífise; tendão flexor fixado na metáfise
				® A maioria das fraturas localizam-se 1 a 2 mm distal a placa fisária
				® Fratura transepifisária na criança ( fratura de Seymour )
					◊ Se criança → SH tipo I ou II
					◊ Se adolescente → SH tipo III

			□ IV B
				® Hiperflexão com fratura articular acometendo 20 - 50 % da superfície

			□ IV C
				® Hiperextensão com fx articular > 50 %, com subluxação aguda ou crônica da falange distal
68
Q

Equivalência Classificação de Doyle / Albertoni:

Doyle: 
1-
2-
3-
4-
a.
b.
c.
A
Doyle: 
1- A1,A2,B1,B2
2- X
3- X
4-
a. D1,D2
b. C1
c. C2
69
Q

Tempo de imobilização no dedo em martelo:

A

◊ Imobilização dorsal em leve hiperextensão por 8 semanas

◊ Seguida de imobilização noturna por 4 semanas ( sendo nas 2 primeiras semanas uso parcial diurno + noturno )

70
Q

Indicações de tto cx Doyle:

A

Todas podem cirúrgico mas não cabe conservador nos tipos:

II, III, IVa(Seymour), IVc(forte indicação mas tb cabe conserva)

71
Q

Técnica cirúrgica no Martelo Ósseo IVc Doyle

A

◊ Técnica de Ishiguro

					◊ Tem melhor indicação na subluxação volar da falange distal

					◊ Pinagem em bloco em hiperextensão
72
Q

Principais complicações do tto do dedo em martelo

# conservador
# cirúrgico
A

◊ 10° de perda de extensão pode sempre acontecer

					◊ Presença de bump dorsal também é comum

			□ Complicações
				® 45 % de complicações no tratamento conservador ( pele )
				® 53 % de complicações no tratamento cirúrgico ( complicações mais graves )
					◊ Mais comum → necrose de pele
73
Q

Quais os tratamentos para dedo em martelo crônico:

A

pode conservador ##

				® Protocolo de tala em extensão

				® Reparo tendíneo direto

				® Imbricação de pele ( Brooks-Graner )
				® Tenotomia de Fowler

				® Reconstrução do LRO com banda lateral ou enxerto

				® Artrodese
74
Q

Como é e para quem está indicado o procedimento de Brooks-Graner

A

Martelo Crônico:

				® Imbricação de pele ( Brooks-Graner )
					◊ Dermotenodese → ressecção em cunha elíptica de pele e tendão com sutura como unidade única
					◊ Pinagem em bloco em hiperextensão é feita e mantida por 4 - 6 sem
					◊ Reparo é protegido por tala por 8 sem
75
Q

Como é e para quem está indicado o procedimento de Tenotomia de Fowler

A

® Tenotomia de Fowler
◊ Tem indicação no tendão extensor que cicatrizou com alongamento com consequente perda da extensão
◊ Permite o deslizamento proximal do mec extensor através da remoção da ancoragem da banda central, levando para cima a folga existente pelo alongamento do tendão
◊ Funciona como um retensionamento
◊ Deformidade em botoeira não é criada pois lig triangular é preservado, já que bandeleta é liberada por baixo do mecanismo extensor
◊ Normalmente correção quase completa é obtida quando lag de extensão ≤ 35°
◊ IFD deve ser protegida em extensão por 6 - 8 sem
◊ Extensão da IFD é melhor com IFP em flexão, pois aumenta tensão no mecanismo extensor. Tala dorsal mantendo IFD em extensão e IFP em 20° de flexão

Obs é ≠ de Dowphin Fowler (tenotomia distal para botoeira)

76
Q

® Reconstrução do LRO e quais as técnicas:

A

Dedo em martelo Crônico:

				® Reconstrução do LRO com banda lateral ou enxerto
					◊ Banda lateral ( Littler ) 						◊ Reconstrução do LRO com banda lateral ( técnica de Littler )
						- Divisão da banda lateral proximal, com re roteamento palmar ao eixo de rotação da IFP, fixando-a na bainha flexora

					◊ Enxerto de palmar longo ou plantar delgado ( Thompson )							

						- Enxerto é fixado na FD e passado ao redor da FM, profundo ao feixe NV sobre a bainha flexora, e fixado transversamente na FP
						- Tensão é dada com IFP e IFD em neutro, não é usado fio K 

					◊ Técnica posterior modificada por  Kleinman e Peterson

						- Modificaram técnica de Thompson, chamando-a de reconstrução do LRO
						- IFD é fixada com fio K em 0° e IFP é fixada em 10-15° de flexão
						- Enxerto fixo a falange distal com pull-out dorsal e sutura proximal é realizada a bainha flexora
77
Q

Como tratar dedo em martelo crônico:

				® Lesões até 6 meses 

				® Lesões após 6 meses 
					◊ Perda de extensão < 35 - 40° →

					◊ Perda de extensão > 45° →
A

® Lesões até 6 meses
◊ Inicialmente imobilização em extensão por 8 semanas

				® Lesões após 6 meses 
					◊ Perda de extensão < 35 - 40° → retensionamento de Fowler

					◊ Perda de extensão > 45° → reconstrução do LRO com ou sem enxerto ( Thompson )
78
Q

Etiologias do pescoço de cisne (3):

A

□ Etiologias do pescoço de cisne

				a) Secundário ao martelo
					◊ Deformidade em pescoço de cisne pode resultar de um dedo em martelo crônico, sabendo da capacidade de hiperextensão da IFP
					◊ Hiperextensão da IFP resulta de laxidão inata ou adquirida da placa volar combinada com aumento de tensão na banda central e nas bandas laterais levando ao alongamento do tendão terminal

				b) Hiperatividade intríseca
					◊ Hiperatividade dos extensores extrínsecos e intrínsecos devido espasticidade ou contratura dos intrínsecos 

				c) Frouxidão da IFP primária
					◊ Insuficiência dos estabilizadores volares da IFP, como a incompetência da placa volar ou lesão do FSD
79
Q

Testes Clínicos dos tendões extensores:

Bouvier:
Elson:
Boyes:

A

Bouvier: Pescoço de cisne (2º a martelo ou Frouxidão volar)
Elson: Botoeira aguda
Boyes: Botoeira crônica

80
Q

Como tratar os casos de dedo em pescoço de cisne não secundário ao dedo em martelo:

A

□ Correção da hiperextensão da IFP resulta em correção do martelo

				® Tto → visa corrigir frouxidão primária da IFP ( restrição mecânica )
					® Tto estático ( restringir hiperextensão da IFP )
						◊ Imobilização em 8
						◊ Imbricação da placa volar
						◊ Tenodese do FSD
						◊ Translocação da banda lateral
81
Q

O que está lesado na zona II extensora?

A

• Zona II ( diáfise da falange média )

	○ Lesão de uma ou duas bandas laterais e/ou do ligamento triangular

	○ Uma banda lateral é suficiente para extensão completa da IFD, sendo lacerações de até  50 % do mecanismo extensor tratadas sem sutura do tendão

	○ Lesão > 50 % →  sutura contínua com prolene 5.0 seguido por um ponto "cross-stitch" 5.0 também com prolene
		§ Suturas core não são realizáveis nessa zona pela espessura do tendão
82
Q

O que está lesado na zona III extensora?

A

○ Pode haver lesão da banda central ou das bandas laterais ou de ambas, resultando na perda da extensão da IFP e hiperextensão da IFD, deformidade conhecida como dedo em botoeira

	○ Causas de deformidade em botoeira fechada incluem trauma sobre dorso da IFP ou luxação volar da IFP, que resulta em avulsão da banda central com ou sem fragmento ósseo
83
Q

Qual o tempo para desenvolvimento da deformidade em botoeira após trauma dorsal no dedo?

A

○ Após um trauma agudo, a deformidade em botoeira ainda não está presente e a IFP continua com ADM completo. Se lesão não tratada em até 2 - 3 sem, o ligamento triangular acaba rompendo, ocorrendo assim a luxação volar das bandas laterais, o que causa flexão da IFP e extensão da IFD. Todos os tendões que cruzam a IFP agora agem como flexores dela

84
Q

O que é pseudobotoeira:

A

Trauma das estruturas volares com retração secundária.
Estruturas dorsais integras.

			□ Pseudo botoeira
				® Deformidade em flexão da IFP após lesão em hiperextensão dessa articulação ou entorse dos ligamentos colaterais da IFP, sem hiperextensão concomitante da IFD
				® Neste caso as bandas laterais e a banda central permanecem competentes, mas uma contratura em flexão dessa articulação ocorre como resultado de lesão dos ligamentos colaterais ou da placa volar
				® Tto → órteses dinâmicas ou estáticas seriadas
85
Q

Técnica de reparo aberto da zona III com perda de substância do tendão extensor:

A

□ Casos de lesão aberta com perda de substância do tendão extensor também podem ser conduzidos com o retalho retrógrado de Snow

			□ Retalho de deslizamento central de Snow
86
Q

Classificação de Burton:

A

Flexível
B. lateral
Colateral lateral
Artrose

		§ Classificação de Burton

			□ Estágio I → flexível, deformidade corrigida passivamente

			□ Estágio II → contratura fixa, contratura das bandas laterais

			□ Estágio III → contratura fixa, fibrose articular, contratura dos ligamentos colaterais e placa volar 

			□ Estágio IV → estágio III + artrose de IFP
87
Q

O que é a Tenotomia de Fowler distal ou Dolphin Fowler e para quem está indicada

A

® Tenotomia Distal Fowler OU Dolphin

					◊ Tenotomia do tendão extensor DISTAL ao ligamento triangular

					◊ Necessita de extensão passiva completa da IFP, sendo contraindicado em contraturas em flexão fixas da IFP

					◊ Tenotomia do tendão extensor terminal, criando um dedo em martelo, o que irá diminuir o tônus na IFD, permitindo a flexão dela, e promover a migração proximal do mecanismo extensor, o que irá aumentar a força de extensão na IFP

					◊ Incisão dorsal sobre falange média, mecanismo extensor é dividido distal ao ligamento triangular, preservando ligamento retinacular oblíquo, se presente

					◊ Não há explicação de porque um martelo não se desenvolve, acredita-se que cápsula e colaterais estão encurtados. No pós op, tala em extensão da IFD por 8 semanas
88
Q

Botoeira:
Burton 4:
Curtis 4:
Técnicas de Reconstrução 4:

A

Burton 4: FLEX, B. LATERAL, COL LATERAL, ARTROSE
Curtis 4: LIB., TENOTOMIA LRT, DF, AVANÇO
Técnicas de Reconstrução 4: DF, AIACHE, LITTLER, MATEV

89
Q

Quando optar pelo estágio III ou IV de Curtis

A

Obs → após estágio II conferir correção obtida
} Se déficit de extensão ≤ 20° → prosseguir para estágio III
} Se déficit de extensão > 20° → prosseguir para estágio IV

90
Q

Quantos % dos casos o estágio II de Curtis é suficiente para correção da botoeira?

A

◊ Estágio I → Tenólise do extensor + LRT

					◊ Estágio II → Tenotomia do LRT
						} 30 - 40 % dos casos corrigem após esse estágio
91
Q

Quantos % dos casos necessitam do estágio IV de Curtis para correção da botoeira?

A

◊ Estágio IV → Avanço da banda central na FM ( 4 - 6 mm )
} Necessário em 38 % dos casos
} Após avanço, bandas laterais agora frouxas, são suturadas à banda central

92
Q

Para quem estão indicados os procedimentos de reconstrução/Curtis na Botoeira?

A

Burton I e II

Estágios III e IV geralmente artroplastia ou artrodese.

Para realizar os procedimentos a extensão passiva deve ser possível.

93
Q

Mecanismo de trauma mais como na zona V extensora:

A

§ Zona geralmente lesada por dentes em golpes com mão cerrada contra alguém

		§ Dedo mais acometido → dedo médio da mão dominante
94
Q

Lesão da Banda sagital mais comum aberta ou fechada e quais dedos?

A

□ Mais comum a ruptura fechada que a aberta

			□ Geralmente envolve a banda sagital radial dos 3° e 4° dedos, após extensão contra resistência ou trauma direto no dorso da MF 

			□ 3° dedo é o mais envolvido, pela sua posição mais exposta e porque o ECD do 3° é mais frouxamente ancorado à banda sagital
95
Q

□ Classificação de Rayan e Murray

A

□ Classificação de Rayan e Murray

				® Tipo I → contusão, sem lesão da banda sagital, sem instabilidade
				® Tipo II → lesão da banda sagital, com subluxação do extensor
				® Tipo III → lesão da banda sagital, com luxação completa do extensor para entre os metas
96
Q

O que é Boxer’s Knuckle:

A

Lesão da banda sagital sem luxação dos extensores >3m de dor.

				® Se dor, edema e diminuição de movimento na MF após 3 meses de trauma contuso no dorso da MF, indica-se exploração cirúrgica. Geralmente encontrado lesão da banda sagital radial, ulnar, sinovite, corpos livres e lesão da placa volar. Posner nomeou esta entidade como Boxer’s Knuckle, e notou que lesão da banda sagital sem luxação do ECD pode ser causa de dor persistente no dorso da MF
97
Q

Lesão de martelo crônico:
Botoeira Crônica:
Banda sagital Crônica:

A

Lesão de martelo crônico: >4s
Botoeira Crônica: 2-3s
Banda sagital Crônica: >3s

98
Q
Técnicas para reconstrução da banda sagital:
Kettlecamp
Wheeldon
McCoy
Carroll
A

Kettlecamp - Reparo direto
Wheeldon - Junctura tendínea contralateral à lesão
McCoy - Fita radial (base proximal) passando pelo lumbrical
Carroll - Fita ulnar (base distal) passando pelo colateral radial.

99
Q

Quais os tendões mais lesados na zona VIII?

A

§ ECD do dedo médio e anulares são os tendões mais acometidos

		§ Pode haver associação com lesão nervosa do sensitivo radial e NIP
100
Q

Complicação mais comum do reparo dos extensores e quando intervir?

A

○ Mais comum: adesão
§ Indicação de tenólise → 6 meses de pós-op, paciente para de ter ganhos na reabilitação
§ Pode ser necessário associar tenólise de flexor ou capsulotomia

	○ Atraso de extensão

	○ Perda de flexão
		§ Geralmente é maior que a perda da extensão

	○ Reparos nas zonas I, II, III e IV geralmente tem pior prognóstico que o reparo em zonas mais proximais