Capítulo 5 Tendões Extensores Flashcards
Quais as funções dos tendões extensores extrínsecos
# Punho # MF # Polegar
• Músculos extrínsecos são divididos em 3 grupos ○ Extensores do punho § Extensor radial longo do carpo § Extensor radial curto do carpo § Extensor ulnar do carpo
○ Extensores das MCF § Extensor comum dos dedos § Extensor próprio do indicador § Extensor próprio do mínimo ○ Extensores e abdutores do polegar § Extensor longo do polegar § Extensor curto do polegar § Abdutor longo do polegar
DD cistos dorsais do punho:
○ Extensor curto dos dedos
§ Normalmente entre os metacarpos do indicador e dedo médio
§ Inserção → capuz extensor de um desses dedos
§ Pode ser confundido com cistos dorsais
§ Tenso na flexão do punho + extensão dos dedos
Prevalência de extensores curtos dos dedos %:
○ Extensor curto dos dedos
§ Encontrado no dorso da mão em 3 % das membros
Quais as variações anatômicas dos extensores extrínsecos (músculos anômalos) e prevalência (%):
(3)
○ Extensor curto dos dedos
§ Encontrado no dorso da mão em 3 % das membros
○ Extensor radial intermédio do carpo § Encontrado em 12 % dos membros § Localizado superficial e radial ou entre os ERCC e ERLC ○ Extensor próprio do dedo médio § Encontrado em 10 % dos membros Inserção ulnar ao ECD do dedo médio
Onde se encontram os Extensores Próprios do:
Indicador:
Dedo médio:
Dedo Mínimo:
Em relação aos ECD.
Extensores Próprios sempre estão ulnar aos ECD.
Quais os compartimentos dorsais do AB e músculos:
# Extensores do punho são superficiais: Radiais = C. Móvel Ulnar = Superficial
# Extensores dos dedos: Ulnares = Superficiais Radiais = Profundos
# Estanhos um pra cada Ancôneo = Superficial Supinador = Profundo
A) Extensores Superficiais: (Ext. comuns e ulnares dos dedos)
- Ancôneo
- EUC
- ECD
- EDM
B) Compartimento Móvel:
- BR
- ERCC
- ERLC
C) Extensores Profundos: (Ext. Próprios Radiais)
- Supinador (NIP)
- AbLP
- ECP
- ELP
- EPI
Principais associações com os músculos do compartimento extensor:
1) Ancôneo:
2) ECD:
3) EUC:
4) BR:
5) ERCC:
6) AbLP:
7) ELP:
8) EPI:
9) Supinador:
1) Ancôneo: Acesso de Kocher (Boyd)
2) ECD: Botoeira/Martelo (Kaplan/Thompson Proximal)
3) EUC: Instabilidade (Kocher)
4) BR: Desvio Fx Rádio
5) ERCC: Epicondilite
6) AbLP: De Quervain
7) ELP: Ruptura Fx Rádio (Thompson distal)
8) EPI: Último inervado pelo NIP
9) Supinador: Compressão do NIP
Quais os músculos inervados diretamente pelo Radial:
Ancôneo, BR, ERLC.
Acessos Planos musculares:
1) Kocher
2) Kaplan
3) Thompson
4) Boyd
1) Kocher = Ancôneo + EUC
2) Kaplan = ERCC + ECD
3) Thompson = Prox (ERCC+ECD) Dist (ERCC+ELP)
4) Boyd = Ancôneo + Ulna
Função dos músculos intrínsecos:
• Músculos intrínsecos
○ Funções § Extensão das IFs § Abdução e adução dos dedos § Auxiliam na flexão das MF ○ Compostos por lumbricais, interósseos volares e dorsais
Quem é responsável pela extensão das IFs com MF fletida e com MF estendida?
• Músculos intrínsecos
§ Força de flexão da MF parece ser mais desempenhada pelos interósseos § Extensão das IF se dá independente da posição da MF, já os interósseos só estendem as IF quando a MF está estendida ○ Funções § Extensão das IFs § Abdução e adução dos dedos § Auxiliam na flexão das MF ○ Compostos por lumbricais, interósseos volares e dorsais
Origem e inserção dos Lumbricais (uni ou bipenados?):
Bizu: “Ulnar é o mais forte/principal dos intrínsecos então os lumbricais ulnares são bipenados”
§ São 4 ( 1º e 2º fusiformes e 3º e 4º bipenados ) □ 1º e 2º saem do lado RADIAL do FPD □ 3º e 4º por serem bipenados, saem dos FPD adjacentes § Origem → tendão dos flexores profundos § Inserção → bandas laterais RADIAIS do mecanismo extensor na altura da falange proximal § Inervação □ 1º e 2º → mediano □ 3º e 4º → ulnar
Qual a função das cabeças superficiais e profundas dos interesses dorsais:
SuA ProFLE
Superficial Abduz
Profunda Flete MF / insere na banda Lateral / Extende IFs
Quais os intrínsecos Unipenados:
Lumbricais 1 e 2
IOV 1,2,3
Quais os intrínsecos Bipenados:
Lumbricais 3,4
IOD 1,2,3,4
Interósseos:
Extensão das IFs:
Flexão das MFs:
Adu/Abdu:
Interósseos:
Extensão das IFs: Lumbricais ± C. profunda dos IOD
Flexão das MFs: IOD ± Lumbricais
Adu/Abdu: IOV/IOD
Em qual altura ocorre a junção Músculotendínea dos extensores:
○ Junção musculotendínea ocorre 4 cm proximal à articulação do punho
□ Exceção → fibras musculares do EPI continuam até nível do punho
Qual a inserção do retináculo dos extensores
§ Se insere no rádio e dirige-se oblíqua e distalmente em direção à ulna, inserindo-se no pisiforme e no piramidal
Qual o único túnel essencialmente fibroso, sem inserção óssea extensor:
□ 5º → único túnel essencialmente fibroso, sem inserção óssea
Qual o Túnel extensor que mais apresenta variações anatômicas e quais são:
□ Túnel que mais apresenta variações anatômicas
® 50 % AbLP duplicado
® 33 % ECP com túnel próprio
Quais os tendões de cada compartimento extensor:
§ 1º compartimento → AbL + ECP (ALEC) § 2º compartimento → ERCC e ERLC § 3º compartimento → ELP § 4º compartimento → ECD e EPI § 5º compartimento → EDMin § 6º compartimento → EUC
Qual a posição que favorece a luxação do EUC:
Pensar no movimento que ele vai fazer para ir para volar:
Ele tem que desviar para ulnar, fletir e supinar para passar pra volar.
□ EUC se luxa com supinação + flexão do punho + desvio ulnar □ Logo deve ser imobilizado na posição antagônica de pronação, extensão do punho e desvio radial
Após lesão do retináculo extensor é esperado arco de corda dos tendões?
Não:
§ Na lesão traumática do retináculo dos extensores ou em patologias que exijam sua excisão, a projeção em corda é evitada pela fáscia antebraquial ( proximal ao retináculo ) e a fáscia supratendínea ( distal ao retináculo, ao nível do dorso da mão )
○ Tabaqueira anatômica § Limite volar § Limite dorsal § Assoalho § Conteúdo
○ Tabaqueira anatômica
§ Limite volar → AbLP e ECP ( 1º compartimento dos extensores )
§ Limite dorsal → ELP ( 3º compartimento dos extensores )
§ Assoalho → escafóide e trapézio
§ Conteúdo
□ Ramo cutâneo dorsal do nervo radial
□ Ramo profundo da artéria radial
○ Os tendões extensores possuem muitas variações anatômicas, sendo o padrão mais comumente encontrado § Indicador → § Médio → § Anular → § Mínimo →
○ Os tendões extensores possuem muitas variações anatômicas, sendo o padrão mais comumente encontrado
§ Indicador → 1 extensor próprio + 1 comum
§ Médio → único extensor comum
§ Anular → 2 extensores comuns
§ Mínimo → duplo extensor próprio ( com duplas inserções ) + ausência de extensor comum
Lesões dos extensores próprios limitam a extensão independente dos 2º e 5º?
EPI não
EPM sim
○ Lesão do EPI não elimina a habilidade de estender o indicador individualmente, contanto que o capuz extensor do indicador na MF esteja integro. O mesmo não acontecendo com o dedo mínimo
Qual o tendão extensor menos independente:
○ Anular é o menos independente, não faz extensão se dedos adjacentes fletidos
Quais os tipos de juntura tendínea extensora:
§ Existem 3 tipos de junturas
□ Tipo 1 ® Fina e filamentar ® Achado primariamente entre indicador e dedo médio □ Tipo 2 ® Mais espessa e bem definida ® Presente entre o 3º e 4º espaço intermetacarpianos □ Tipo 3 ® Banda tendinosa maior e mais grossa ® Presente entre o 3º e 4º espaços intermetacarpianos ® Apresentam 2 tipos ◊ 3r: conexão mais oblíqua ◊ 3y: divisão do tendão em 2 metades que se inserem nos tendões dos dedos adjacentes
Quem forma o capuz extensor:
□ Capuz extensor ® Banda sagital(lux extensores) ◊ Origem → placa volar da MF e ligamentos intermetacarpais ◊ Inserção → capuz extensor ® Fibras oblíquas ® Bandas laterais
Quem forma o tendão extensor dos dedos:
□ Tendão do músculo extensor dos dedos
® Bandas laterais
® Feixe central
® Tendão terminal extensor
□ Ligamento retinacular transverso □ Ligamento triangular(botoeira) □ Ligamento retinacular oblíquo
Qual a relação entre a matriz germinativa da unha e o tendão extensor terminal
® Tendão terminal extensor
◊ Matriz germinativa ungueal tem início 1,2 mm distal à sua inserção
O que é e quem se insere no núcleo de força ( Zancolli ):
□ Nível da MF, através das bandas sagitais, que contornam a MF e vão inserir-se ventralmente em uma estrutura denominada núcleo de força
Núcleo de força ( Zancolli ) é um ponto em que se inserem
® Bandas sagitais
® Placa volar da MCF
® Ligamento intermetacarpiano transverso
® Ligamento colateral acessório da MCF
® Polia A1
® Fascículos verticais da aponeurose palmar (componentes distais)
Qual a função do Lig Triangular dedo
○ Ligamento triangular
§ Une as bandas laterais dorsais, distal à IFP
§ Previne subluxação volar da banda lateral durante a flexão da IFP ( botoeira )
Qual a função do Lig retinacular transverso:
§ Transversa ( ligamento retinacular transverso )
□ Origem → polias flexoras e placa volar da IFP □ Inserção → bandas laterais conjuntas □ Previnem a luxação dorsal das bandas laterais durante a extensão da IFP ( pescoço de cisne )
Qual a função do Lig retinacular Obliquo:
§ Longitudinal ( ligamento retinacular oblíquo espiral ou Landsmeer )
□ Origem → bainha flexora, volar à IFP ( volar ) □ Inserção → tendão extensor terminal ( dorsal ) □ Fica tenso com a extensão da IFP, levando à extensão da IFD → Estende a IFD quando a IFP está estendida □ Outro estudo demonstrou que ele provém 30 % da resistência à flexão passiva da IFD, sendo a máxima resistência a 30° de flexão da IFP
Qual a prevalencia do Lig retinacular Obliquo:
□ Sua existência é motivo de debate, pois é encontrado em menos de 50 % das vezes, com exceção do lado ulnar do dedo anular, onde é encontrado mais de 90 % das vezes
□ Independentemente da presença ou ausência do LRO, o conceito do ligamento é útil cirurgicamente, pois cria-se um tendão checkrein passivo, que possibilita a extensão simultânea da IFP e IFD no contexto de um dedo em martelo crônico
Como ocorre a extensão da MF:
• ECD não tem inserção na falange proximal como acontece na falange média e distal, sendo a extensão da MF ocorrendo através das bandas sagitais, que transmitem a ação do ECD. Na lesão da banda sagital, o ECD subluxa e a extensão da MF é comprometida
Nas lesões nervosas com ausência de intrínsecos o ECD pode realizar a extensão das IFs?
• Quando a hiperextensão da MF é evitada, o ECD é capaz de estender a MF, IFP e IFD. Já na hiperextensão da MF, uma folga acontece no ECD distal à banda sagital, produzindo uma flexão da IFP e IFD , com a formação do dedo em garra.
Portanto na cirurgia do Lasso de Zancolli retensionamos a polia A1 que é a inserção das bandas sagitais evitando a hiperextensão e corrigindo a garra.
É possível a extensão da IFP após lesão da Banda central extensora?
• A inserção da banda central na base da FM ajuda a INICIAR a extensão da IFP, contudo a extensão da IFP ocorre MESMO em decorrência de lesão da banda central do ECD devido à integridade das outras estruturas
○ Ligamento triangular
○ Bandas laterais
○ Ligamento retinacular transverso
Teste mais sensível para lesão da banda central do mec. extensor e como realizar?
• Teste de Elson
○ Testa integridade da banda central do mecanismo extensor
○ Teste mais sensível do exame físico para lesão da banda central
○ Examinador flete passivamente a IFP em 90° e solicita ao paciente fazer EXTENSÃO ATIVA da IFP contra resistência. Nas lesões agudas, examinador não irá sentir força de extensão na IFP, mas uma extensão ou mesmo hiperextensão é notada na IFD
○ Se banda central estivesse íntegra, extensão ativa da IFD seria impossível com a IFP mantida em flexão, pois não haveria tensão nas bandas laterais, e portanto no tendão terminal, para gerar extensão da IFD. Isso acontece pois quando a IFP é mantida em flexão, ela “puxa para distal” a inserção da banda central, o que faz perder a tensão necessária para extensão da IFD.