ANEMIAS MICRO E HIPO Flashcards

1
Q

Qual anemia mais comum na população mundial?

A

Anemia ferropriva (10% da população) Em pcts hospitalizados - anemia de doença cronica

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2
Q

Fontes de ferro no organismo

A

Hb - maior parte (2.100 mg) Mioglobina - (300 mg) Fígado (1000 mg) e macrófagos do sistema reticulo-endotelial do baço (600 mg) Fe ligado a transferrina (3-7 mg)

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3
Q

Metabolismo do ferro

A

A principal fonte de ferro para síntese de Hb é a própria destruição de hemácias envelhecidas pelos macrófagos do baço (Fe praticamente não é excretado). Sendo reutilizado para formação de Hb e o excesso vai ser armazenado como ferritina Pequena parte vem da dieta, absorvido pelo GI pela ação da acidez gástrica para sua liberação da comida, no jejuno e duodeno (ID proximal).

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4
Q

O que é 1- Ferritina 2- Transferrina 3-TIBC 4-IST

A

1- Ferritina: forma de armazenamento do Fe no interior do enterócito , “reserva” de ferro do corpo. 2- Transferrina: faz o transporte do Fe no sangue 3-TIBC: representa os sítios de ligação da Transferrina, sendo eles ocupados ou não pelo Fe 4-IST: Quantos % da transferrina está LIGADA ao Fe

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5
Q

Hepcidina

O que é? Quando produzida? Efeitos?

A

Molecula produzida pelo fígado que age como reguladora de ferro no organismo. Quando +

1) Diminui a absorção de ferro pelo enterócito (inibindo a ferro_portina_ - “porta”)
2) Inibe a liberação de Fe pelos macrófagos

Na presença de inflamação, sobrecarga corporal de ferro, a hepcidina é produzida ++. Na carência de ferro, é reduzida.

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6
Q

Homem, 65 anos, com anemia micro-hipo.

Qual a principal hipótese dg e conduta

A

Anemia ferropriva sec. à sangramento GI é a principal causa nessa faixa etária (tanto homens qt mulheres pós-menopausa), sendo necessário a investigação para EXCLUSÃO DE CA DE COLON (CECO* - sangra mais e da menos sintomas obstrutivos).

CONDUTA: fazer colono, mesmo se EDA mostrar DUP. E repor sulfato ferroso (se sintomas)

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7
Q

ESTÁGIOS DA DEFICIÊNCIA DE FERRO

A

1) Consumo dos estoques corporais (ferritina baixa) sem alteração em outros parâmetros hematimétricos (Fe sérico, TIBC, IST, Hb, VMC e HCM normais)
2) Deficiência de ferro com anemia: estoques depletados, com ferro serico começando a cair, transferrina aumenta e consequentemente IST diminui e TIBC aumenta. ANEMIA NORMO/NORMO ou HIPO, algumas Hemácias são micro - o que da a anisocitóse (RWD aumentado)
3) ANEMIA FERROPRIVA: Anemia MICRO-HIPO, poiquilocistose (alt. forma - hemacias em forma de charuto), anisocitose (RDW alto), Fe sérico, IST, Ferritina baixos. TIBC elevado

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8
Q

ANEMIA FERROPRIVA - ETIOLOGIAS

A

ADULTOS

  1. Perda sanguínea (em > 50a descartar CA colon - ceco)
  2. Parasitoses
  3. Mulheres: hipermenorreia, gravidez
  4. Má absorção: gastrectomia total, Dç intestinal (ex: Crohn, Dç Celíaca), H. pylori, gastrite atrofica autoimune

CRIANÇAS E ADOLESCENTES

  1. Picos do crescimento
  2. Parasitose, Crohn ou Dç Celíaca, H. pylori, gastrite atrofica autoimune
  3. Dieta inadequada

RN

  1. Prematuridade ou baixo peso ao nascer

LACTENTE

  1. APLV, Desmame precoce (leite materno tem maior absorção de Fe), uso de leite da vaca (menor absorção de Fe e risco de proctocolite alérgica), Doença celíaca ou Crohn, Picos de crescimento, parasitose, H. pylori, gastrite atrofica autoimune
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9
Q

ANEMIA MICRO-HIPO em pcts > 50 anos

CUIDADOS!

A

Excluir CA colon (ceco) - nesse CA predominam perda sanguinea e anemia ferropriva, raramente causam obstrução (calibre do ceco é maior e fezes naquele local são mais líquidas que no sigmoide).

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10
Q

CAUSA MAIS COMUM DE ANEMIA FERROPRIVA EM CRIANÇAS

A

Ingesta insuficiente de Ferro

Em crianças, a demanda está aumentada, consumindo mais ferro.

Outras causas: parasitoses, enteropatias (ex: dç celiaca, crohn), gamelaridade (dividem o estoque de ferro da mãe, nascendo com uma depleção), prematuridade.

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11
Q
A
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12
Q

ANEMIA FERROPRIVA - MANIF CLÍNICAS

A
  1. Glossite atrófica: língua despapilada (“ardência na língua”) - obs: em tds anemias carenciais
  2. Queilite angular
  3. Unhas quebradiças, coloníquia (unha c forma de colher)
  4. Perversão do apetite (ex: gelo, terra)
  5. Sd de Plummer-Vinson: membrana fibrosa entre a hipofaringe e esôfago, dando disfagia
  6. Irritabilidade, déficit no DNPM (crianças)
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13
Q
A

Glossite atrófica - hipotrofia das papilas gustativas

Presente em anemias carenciais (ferropriva e megaloblástica)

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14
Q

Primeiro parametro laboratorial a se alterar na anemia ferropriva

A

FERRITINA!

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15
Q
A

GLOSSITE ATROFICA

COLONÍQUIA

QUEILITE ANGULAR

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16
Q

HEMOGRAMA DA ANEMIA FERROPRIVA

A

VCM e HCM: normo/normo -> micro/hipo

RDW: aumentado (anisocitose) ex: 16%

Reticulócitos: reduzidos

Fe sérico: normal -> baixo ( < 30/ vn 50-150)

Ferritina: reduzida (< 15-30/ VN 40-200

IST: normal-> reduzida (< 20%/ VN 25-50%)

TIBC: normal -> aumentado (> 360 / VN 300-360)

ESFREGAÇO: hemácias em forma de charuto, microcitose, hipocrmia, anisocitose (tamanho) e poiquilocitose (forma)

Pode haver trombocitose

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17
Q

IDOSA, COM FERROPENIA AVANÇADA, ANEMIA INTENSA + DISFAGIA

A

Sd plummer vinson - membrana fibrosa entre a hipofaringe e esofago

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18
Q

REPOSIÇÃO ORAL DE FERRO NA ANEMIA FERROPRIVA

INDICAÇÃO

DOSE

USO

EA

AVALIAÇÃO DA EFICACIA

A

INDICAÇ]AO: Anemia não complicada.

DOSE: 200 mg de ferro elementar por dia (1 mg = 5 mg de sulfato ferroso) - dividido em 3-4 tomadas.

USO: EX: 300 mg de sulfato ferroso (60 de Fe elementar), em 3-4 tomadas. USO: 1-2h antes das refeições (melhor absorvido com estômago vazio). Pode ser associado com Vit C ou suco de laranja para melhorar a absorção.

Ferro elementar é 1/5 do sulfato ferroso

EA: gastrointestinais! Em 20%, com pirose, nausea. Nesses casos, podem ser tomados com a comida e/ou iniciar com apenas 1 das tomada, aumentando gradativamente para 3x dia.

TTO geralmente dura 6-12 meses após normalizar o hemmograma. Suspender a partir da analise da ferritina (estoques de Fe do corpo) -> quando passar de 50 ng/ml.

AVALIAÇÃO DA TERAPEUTICA:

  1. Melhora dos sintomas de fadiga na 1a semana
  2. Reticulocitose - aumenta no 4-5o dia e pico no 7-10o dia
  3. Hb - aumento com 1 semana e normalização com 6 semanas
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19
Q

E SE A REPOSIÇÃO DE FERRO NÃO SURTIR EFEITO?

A

1 - Outra Anemia (ex: Doença cronica, Talassemia, Sideroblastica)

2 - Ta sangrando mais que produzindo Hb

3 - Má aderência medicamentosa -ex: mt efeito adverso GI (orientar tomar com as refeições e/ou aumentar as tomadas gradativamente até 3x/dia)

4 - Problemas na absorção GI (ex: Crohn, Dç Celíaca, H. pylori, Gastrite atrófica)

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20
Q

No tto oral de anemia ferropriva com reposição de Sulfato Ferroso, qual o melhor parâmetro para se analisar a resposta terapêutica?

A

O RETICULÓCITO!

É o primeiro parâmetro hematimétrico a se alterar, com subida dos seus niveis nos primeiros dias e pico entre o 7-10° dia (observa-se uma reticulocitose nesse período)

Explicação: a MO está avida por Ferro (altos níveis de EPO produzida por conta da anemia), assim, quando reposto, irá produzir muitas hemácias.

Depois, melhoram os sintomas, a Hb, VCM, nível sérico de Fe, …

POR ULTIMO, a FERRITINA!!

21
Q

Último parametro a se normalizar no tto oral da anemia ferropriva e, portanto, sendo o alvo do tto

A

FERRITINA!

Representa os estoques de ferro no corpo, demora para se normalizar, é a ultima (pct ja ta com Fe serico normal, Hb normal, sem sintomas, VCM e HCM, TUDO NORMAL!)

Assim, quando normaliza indica que os estoques estão todos repostos, encerrando o tto. Isso demora em torno de 6 meses. Por isso, é importante ttr o quadro mesmo com normalização da Hb (sem anemia).

22
Q

ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA -

PREVALÊNCIA

A

Segunda causa mais comum de anemia e PRIMEIRA causa em pacientes INTERNADOS

23
Q

ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA - PATOGÊNSE

A

Representa uma resposta hematológica a insultos sistêmicos (agudos ou crônicos): infecções, dç oncológicas, autoimunes, traumas, … É UM SINAL DE QUE TEM UMA PATOLOGIA ALI!!

A LIBERAÇÃO DE CITOCINAS ESTIMULAM A PRODUÇÃO HEPÁTICA DE HEPCIDINA

Que tem 2 ações:

1) Diminuir a absorção intestinal de ferro no Delgado Proximal
2) Aumenta a retenção de ferro no sistema reticuloendotelial (diminuindo o Fe da circulação e para percussores eritroides)
3) Inibição da produção de EPO

24
Q

ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA - AVALIAÇÃO LABORATORIAL

A

Hb não tão baixa ( > 8)

Reticulócitos baixo (MO hipoproliferativa) e RDW normal

NORMO-NORMO (70% dos casos) / MICRO-HIPO ocasionalmente (ñ é comum), se MICRO mt importante -> pensar em associação com Ferropriva

Proteínas de fase aguda elevadas (PCR, VHS e até msm FERRITINA)

Cinética do ferro: Fe sérico VN ou baixo; IST baixo; Ferritina VN ou elevada, TIBC VN ou baixo

25
Q

ANEMIA DE DOENÇA CRÔNICA - melhor parâmetro lab para diferenciar da ferropriva

A

Ferritina (elevada na dç crônica - é uma proteína de fase aguda)

As duas podem ter Fe sérico baixo, IST baixo e VCM baixo ( se < 70 pensar em ferropriva associada)

26
Q

TALASSEMIA - DEFINIÇÃO

A

Anemia por defeito quantitativo na produção de uma ou mais cadeias de globina (alfa e/ou beta)

Produção reduzida ou ausente de uma ou mais cadeias de Hb

É o defeito hereditário da Hb mais comum

27
Q

TALASSEMIA - Consequência dessa redução de uma cadeia na Hb

A

1 - Ocorre redução da síntese de mais Hb - MICROCITOSE E HIPOCROMIA

2 - A cadeia produzida normalmente acaba ficando em excesso (ex: betatalassemia e cadeia alfa em excesso), se precipitando e formando compostos tóxicos para MO, mantando outros percussores eritroides (hemólise dentro da MO - ERITROPOIESE INEFICAZ). E aumento da absorção de ferro pelo enterócito (hemocromatose eritropiética)

Além do mais, esses precipitados são pesados, lentificando a passagem da hemácia pelo baço causando HEMÓLISE CRÔNICA EXTRAVASCULAR

28
Q

TALASSEMIA - HISTORICO

A

A heterozigose p/ talassemia confere proteção para malária (vantagem seletiva). Sendo mais prevalente em populações onde essa dç é endêmica -> África, Sudeste da Ásia e Regiões mediterrâneas (italia, grecia) - dica p/ prova: pct vindo dessas regiões ou com descendência

29
Q

BETATALASSEMIA - definição

A

Anemia por não produção da cadeia BETA da hemoglobina

30
Q

BETATALASSEMIA - genótipos possíveis

A

Beta - produz cadeia normal

Beta0 - não produz cadeia

Beta+ - Produz pouca

PESSOA NORMAL: beta/beta

BETATALASSEMIA MAJOR (não produz ou muito pouco): Beta0/Beta0 ou Beta0/Beta+

BETATALASSEMIA INTERMEDIARIA: produz pouco Beta+/Beta+

BETATALASSEMIA MINOR: produz um pouco abaixo do normal: Beta/Beta0 ou Beta/Beta+

31
Q

BETATALASSEMIA - Inicio das manif. clinicas

A

SOMENTE APÓS OS 6 MESES DE VIDA - quando os niveis de HbF começam a cair

32
Q

BETATALASSEMIA MAJOR - MANIF. CLÍNICAS

A

Anemia grave (Hb 3-5)

Icterícia (anemia hemolítica), litíase por bilirrubinato de cálcio

ICC de alto débito e HAP (principal causa de morte é a IC DESCOMPENSADA)

Deformidades ósseas - pela hipertrofia da MO de tanto produzir Hemácias e elas serem destruidas

Baixa estatura, retardo no crescimento - tudo que é nutriente vai para a MO

Hepatoesplenomegalia - hemólise crônica e eritropoiese extramedular

Hemocromotose (seja pelo aumento da absorção de Fe ou pelas transfusões) e infecção por Yersinia enteroclitica - associada a sobrecarga de ferro e sua quelação;

Hipercoagulabilidade - pela maior ativação plaquetária

33
Q

BETATALASSEMIA MAJOR - FISIOPATO

A

Hemácia com pouca Hb + MO com precipitados tóxicos + Hemólise extravascular —> EPO —-> Expansão da MO para produzir mais dessas hemácias e Hb (deformidades ósseas) E Estimulação de eritropiese extramedular (fígado e baço - hepatoesplenomegalia)

34
Q
A

FACIES TALASSEMICAS ou “DE ESQUILO” - proeminência dos maxilares e aumento da arcada superior com separação dos dentes e bossa frontal

e

HAIR ON END - secundário à expansão medular.

Outros achados das deformidades ósseas: fraturas patológicas de ossos longos e vértebras, osteoporose

35
Q

BETATALASSEMIA INTERMEDIARIA - CLÍNICA

A

Quadro mais brando que a major, sendo geralmente diagnosticado na adolescencia ou vida adulta.

  • Hb 8-10
  • Esplenomegalia e expansão óssea proeminente
  • Sobrecarga de ferro pela hiperabsorção
  • Crescimento, desenolvimento preservados
  • Hipercoagulabilidade: risco maior de trombose que na major
36
Q

TALASSEMIA MINOR - CLÍNICA

A

Assintomáticos, com anemia leve (Hb 9-11). Principais indícios são: microcitose, hipocromia e hemácias em alvo no sangue periférico.

RDW está NORMAL (diferente da ferropriva)

37
Q

TALASSEMIA - LABORATÓRIO

A

Anemia microcítica (VCM 48-72) e hipocromica, com RDW normal (pista para diferenciar da ferropriva)

Marcadores de hemólise: aumento de BI, LDH, redução de haptoglobina e presença de reticulocitose.

Cinética do ferro: tudo ok ou parâmetros elevados (Fe, IST, ferritina - pela hiperreabsorção)

Esfregaço: hemácias em alvo

38
Q

BETA TALASSEMIA - diagnóstico

A

ELETROFORESE DE HB

Major: não sem HbA1 ( 2 alfa e 2 beta); Apenas HbA2 - 5% (2 alfa e 2 delta) e HbF 95% ( 2 alfa e 2 gama)

Intermediaria/Minor: HbA2 (3-7%) HbF (20%) aumentadas

39
Q

ANEMIA MICROCITICA, QUAIS PENSAR?

A
  1. Ferropriva
  2. Doença cronica
  3. Talassemia
  4. Sideroblástica
40
Q

Pct adulto jovem com queixa de astenia, veio com hemograma e exames: Hb 11, VCM 70, ferritina normal, RDW normal, eletroforese de Hb com HbA2 18%.

Diagnóstico?

A

Anemia microcitica, leve, sem outros sintomas, com ferirtina normal e RDW normal (não é ferropriva), com HbA2 de 20% -> Betatalassemia minor.

Não produz a cadeia HbA1 (2 alfa e 2 beta) - Tendo níveis maiores de HbA2 (2 alfa e 2 delta) e HbF (2 alfa e duas gama);

41
Q

Criança, 3 anos, descendente de italiano, com anemia hipo-micro, sem resposta ao tto com Fe.

Ao exame, proeminencia dos maxilares e hepatoesplenomegalia.

1) Suspeita diagnostica principal e exame diagnostico.

A

Betatalassemia.

Pois a descrição de decendência italiana (até 15% das pessoas lá tem um alelo p/ a talassemia) + anemia hipo-micro refratária a reposição de sulfato ferroso + sinais típicos (facie esquilo, hepatoespleno)

Diagnóstico: eletroforese de Hb -> aumento de HbA2 e HbF. Ausencia de HbA1 ou muito pouco.

42
Q

ANEMIA SIDEROBLÁSTICA - FISIOPATO

A

Ocorre a falha na formação do Heme (protoporfirina + Ferro), produzido dentro da mitocôndria dos percussores eritroides.

O que acontece? Acumulo de ferro no interior das mitocondrias desses percussores, levando a sua destruição (ERITROPOIESE INEFICAZ - hemólise dentor da medula). O que estimula a absorção de Fe, levando a sobrecarga de ferro no organismo (hemocromotose eritropoietica)

Temos eitroblastos com ferro em torno do seu núcleo - sideroblasto, visto na MO.

43
Q

ANEMIA SIDEROBLÁSTICA - CAUSAS

A

Hereditárias (mais comuns são ligadas ao X)

Idiopáticas

Adquiridas

  • Drogas: etanol*, isoniazida, rifampcina.

Toxicos: intoxicação por chumbo

44
Q

ANEMIA SIDEROBLÁSTICA - dica para prova

A

ANEMIA HIPO-MICRO + Fe sérico e IST elevados

45
Q

ANEMIA SIDEROBLÁSTICA - LABORATORIO

A

Anemia moderada a grave (Hb 4-10)

RDW elevado (pode haver hemacias normo ou macro)

Hiperferremia: Fe sérico, IST, Ferritina elevados

46
Q

ANEMIA SIDEROBLÁSTICA - principal DD

A

Talassemia, pode serem anemias micro-hipo, com ferro sérico e ferritina elevados.

47
Q

ANEMIA SIDEROBLÁSTICA - MANIF CLÍNICAS

A

Sintomas da propria anemia moderada-grave ou também da hemocromatose.

Na anamnese, questionar HF de anemias em homens (causa hereditaria mais comum é ligada ao X), Contato com medicamentos, uso de alcool, ou de toxinas (ex: chumbo)

48
Q

Diferenças laboratoriais da anemia ferropriva x talassemia

A

RDW aumentado na ferropriva / normal na talassemia

Fe sérico, ferritina e IST diminuídos na ferropriva / podem estar normais ou aumentados na talassemia

Eletroforese de Hb alterado na talassemia (aumento de HbA2 e HbF)

Esfregaço: hemácias em alvo na talassemia

PISTAS p/ talassemia: descendencia italiana, grega,..com facies de esquilo, hepatoesplenomegalia

PISTAS p/ ferropriva: queilite angular, glossite, perversão do apetite, ….

49
Q
A