Lactente sibilante e asma Flashcards
Como definir lactente sibilante?
Menor de 2 anos com: pelo menos 3 episódios de sibilância em 1 ano ou sibilância contínua por pelo menos 1 mês
Qual o principal fator desencadeante de sibilância no lactente?
Infecção viral por rinovírus ou VSR. IVAS que progride para desconf resp com sibilos
Quais os fatores de risco para sibilância recorrente?
Sexo masculino, prematuridade, uso de O2 neonatal, atopia pessoal, DRGE, infecção pelo VSR no 1º ano de vida, asma materna, tabagismo materno
Qual a maior probabilidade de asma segundo o índice preditivo de asma no lactente sibilante?
*IMPORTANTE
1 CRITÉRIO MAIOR: um dos pais com asma, dermatite atópica OU 2 MENORES: rinite alérgica, sibilância sem IVAS, eosinofilia periférica >= 4%
Apenas 30% dos bebês chiadores serão diagnosticados com asma após os 6 anos. V ou F?
Verdadeiro, a maioria não persiste com sibilância
Quais os principais diagnósticos diferenciais no lactente sibilante?
DRGE, fibrose cística, laringomalácia (estridor insp), cardiopatia congênita (hipoxemia, sopro, baixo ganho ponderal)
Qual a principal profilaxia para sibilância recorrente?
Aleitamento materno
Com qual idade é realizada a espirometria?
> 6 anos
Qual o achado típico de asma na espirometria?
Distúrbio ventilatório obstrutivo com resposta ao BD.
*entre as crises pode ser normal
Nos menores de 6 anos, quais achados são sugestivos de asma?
Atopia pessoal, crise de asma, sibilos, melhora com beta-agonista
Quais são os critérios de controle da asma e como classificar?
Sintomas diurnos > 2x/sem Uso de beta-2 SOS > 2x/sem Qualquer sintoma noturno Qualquer limitação da atv 0 = controlada; 1-2 = parcialmente; 3-4 = NÃO CONTROLADA
Paciente com asma que apresenta um despertar noturno nas últimas 4 semanas por conta da doença, sem limitação de atividades, sem uso de beta-2 agonista e sem sintomas diurnos. Qual a classificação?
Asma parcialmente controlada (despertar noturno)
Quais são as etapas de tratamento da asma em crianças de 6-11 anos?
*IDADE MAIS COBRADA/MAIS USADOS
1 = Beta-2 SOS (pode associar CI baixa SOS) 2 = CI baixa. Beta-2 SOS 3 = CI baixa + LABA ou CI média. Beta-2 SOS 4 = CI média + LABA ou adicionar tiotrópio com etapa 3 - referenciar 5 = Especialista (anti-IgE, anti-IL5...)
Quais os principais fatores associados ao não controle da asma?
Má aderência e técnica inalatória incorreta
*Sempre checar antes de mudar o step
Até quando deve ser usado o espaçador com máscara nas crianças?
Até 5 anos de idade
George, 13 anos, natural e procedente de Goiana, foi encaminhado após ter sido internado em enfermaria no interior, com crise de asma há 3 semanas. Na história, há referência de episódios prévios de sibilância desde os 2 anos de idade, associados à dermatite atópica. Nos últimos 12 meses, o paciente apresentou aproximadamente 8 crises de asma com atendimentos de emergência. Fora dos períodos de exacerbação, ele tem tosse seca predominantemente noturna, 4 vezes por semana, que perturba seu sono. Qual a classificação da asma e conduta?
Asma não controlada. Etapa 3 = LABA + CI baixa
Qual o principal fator desencadeante da crise asmática?
Infecção viral. Outros: alérgenos, má aderência
Qual a conduta na crise asmática leve?
Beta-2 de curta inalatório com 3 ciclos de 20/20 min (4 puffs de salbutamol)
O2 SN
Alta com beta-2 de curta por 5 dias
Qual a conduta na crise asmática moderada?
3 ciclos de Beta-2 de curta + ipratróprio
Corticoide VO
O2 SN
Alta com beta-2 de curta por 5-7 dias e corticoide por 5 dias
Qual a conduta na crise asmática grave?
3 ciclos de Beta-2 de curta + ipratrópio
Corticoide EV
O2 se necessário (VNI ou IOT)
Avaliar sulfato de magnésio EV
Quais as indicações de IOT na crise asmática?
Apneia, rebaixamento do nível de consciência, hipercapnia persistente, fadiga da musculatura resp
Quais as medicações que podem ser feitas em caso de não melhora da crise asmática e crise grave?
Sulfato de magnésio EV (hipotensão e hiperMg)
Beta-2 agonista EV (taquicardia, hipocalemia)
*Aminofilina EV - pouco usada. Risco de toxicidade
*Sempre em UTI
Criança de 6 anos, com antecedente de asma, vem para consulta ambulatorial. Mãe conta que criança tem participado de atividades de educação física na escola e tem feito aulas de natação. Refere crises de tosse cerca de 5 vezes por semana, com necessidade de usar Salbutamol cerca de 3 vezes por semana. Refere que criança não costuma acordar a noite por crise. Precisou procurar o Pronto Atendimento somente 1 vez, há 3 meses, quando paciente fez uso de prednisolona e salbutamol por 5 dias. Qual a recomendação para manejo da asma desse paciente?
*USP
Corticoide inalatório em dose baixa
Menino, 1 ano e 6 meses, está em acompanhamento devido a sibilância recorrente. O primeiro episódio foi com 7 meses, iniciado por tosse, coriza e febre baixa, evoluindo com desconforto respiratório. Foi internado devido hipoxemia, recebeu alta hospitalar após dois dias com receitas de inalação com SF e lavagem nasal. Ocorreram mais 5 episódios, nos quais ele recebeu prednisolona e inalações com salbutamol, sempre com boa resposta, e sem novas internações. O último episódio foi há 1 mês. A mãe notou que não é sempre que a sibilância é precedida por sintomas respiratórios virais. Refere que fica assintomático entre os episódios, sem limitações nas atividades do dia-a-dia. Sono tranquilo. João nasceu de termo, sem intercorrências, começou a frequentar a creche com 6 meses de vida. Mora com mãe, pai e irmão de 7 anos, todos sem comorbidades conhecidas. Apresenta ausculta pulmonar normal, a única alteração ao exame clínico é a presença de um eczema em face, acometendo maxilares e mento, poupando o maciço central da face, com xerodermia difusa. Baseado nos critérios de Castro-Rodriguez (Índice Preditivo de Asma) para o diagnóstico de asma em lactentes, podemos afirmar que a probabilidade desta criança ter asma é?
Alta, devido ao diagnóstico pessoal de dermatite atópica e à presença de sibilância sem desencadeante viral.
A partir de que idade pode ser feito uso de beta 2 agonista de longa duração em crianças?
Acima de 5 anos
Em quais situações é preferível utilizar o antileucotrieno (montelucaste) no tto de manutenção da asma
Atopia associada ou asma persistente leve induzida por exercício
Paciente com história de exacerbação asmática, teve alta e foi encaminhado para iniciar o tratamento. Qual etapa do tratamento deve ser feita?
Etapa 3
Qual a principal modificação do GINA em relação ao tratamento de crianças >= 12 anos?
CI baixa dose + beta2 longa SOS na etapa 1 de tratamento