Cardiopatias congênitas Flashcards

1
Q

Qual a mais comum?

A

Comunicação interventricular (CIV).

*Comunicação atrial é a segunda mais comum

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2
Q

Qual a apresentação clínica?

A

Pode ter cianose (quase sempre generalizada), ICC e sopro

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3
Q

Em quanto tempo o canal arterial contrai-se ao nascimento e deixa de ser funcional?

A

12 a 15 horas

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4
Q

As artérias do coração, da cabeça, do pescoço e dos MMSS recebem sangue com maior ou menor teor de oxigênio do que o restante do corpo?

A

Maior

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5
Q

Qual a ausculta esperada na CIV?

A

Sopro holossistólico

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6
Q

Quais são as principais cardiopatias críticas, dependentes do canal arterial?

A

Transposição de grandes artéricas (TGA)
Síndrome da hipoplasia do coração esquerdo (SHCE)
Atresia pulmonar

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7
Q

Recém-nascido, 24h de vida, submetido à triagem para cardiopatia congênita (“teste do coraçãozinho”), apresenta o seguinte resultado na oximetria de pulso: membro superior direito: SatO2 = 93%; membro inferior direito: SatO2=91%. Com este resultado deve-se:

A

Repetir avaliação em 1h.

*SatO2 < 95% ou diferença > 3%

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8
Q

O teste do coraçãozinho deve ser realizado comparando-se a saturação do membro superior direito com a de um dos membros inferiores. V ou F?

A

Verdadeiro

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9
Q

Qual a cardiopatia cianogênica mais frequente em neonatos?

A

Transposição de grandes artérias

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10
Q

Qual o sintoma mais comum da transposição das grandes artérias? Qual o TTO?

A

Cianose.
*Como não tem defeito - RX e ausculta normal
TTO = prostaglandina para abrir o canal arterial até correção cirúrgica

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11
Q

Na TGA, como estão relacionados os vasos da base?

A

A aorta origina-se do VD e a artéria pulmonar do VE - circulação em paralelo

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12
Q

Qual a cardiopatia cianogênica mais comum após o primeiro ano de vida?

A

Tetralogia de Fallot

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13
Q

Qual o tto padrão para as crises de cianose na tetralogia de Fallot?

A

Morfina

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14
Q

No RX de tórax da tetralogia de Fallot, qual o achado característico?

A

Coração em forma de bota ou tamanco holândes

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15
Q

Qual síndrome está associada a hipocalcemia, fenda palatina e tetralogia de Fallot?

A

Sindrome DiGeorge

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16
Q

A posição de cócoras adotadas por crianças com Tetralogia de Fallot piora a hipóxia. V ou F?

A

Falso, aumenta a resistência vascular sistêmica e força um shunt esquerda-direita e aumenta o fluxo pulmonar, atenuando a hipoxemia

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17
Q

Lactente, 3m, portador de cardiopatia cianogênica, com historia de crises convulsivas no período neonatal por hipocalcemia documentada, apresentando os seguintes estigmas genéticos: nariz tubular, fenda lábio palatino e baixo ganho ponderal. A ausculta cardíaca observado Sopro Sistólico ejetivo, 2+ em focopulmonar (FP) e B2 hipofonética em FP. Quais as principais hipóteses diagnósticas?

A

Síndrome de DiGeorge, Tetralogia de Fallot

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18
Q

Recém-nascido com oito horas de vida apresenta cianose universal intensa. Exame físico: Pulsos universalmente palpáveis; precórdio calmo; ausculta cardíaca com ritmo cardíaco regular em dois tempos, bulhas normofonéticas com B2 única, sem sopros. Radiografia de tórax: Hipofluxo pulmonar e coração de tamanho normal. Gasometria: Hipóxia grave com acidose metabólica. A conduta imediata, além de instituir oxigenoterapia e corrigir a acidose com bicarbonato, é prescrever:

A

Prostaglandina - quadro compatível com TGA

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19
Q

Quais alterações compõem a tetralogia de Fallot?

A

1- Estenose pulmonar
2- Comunicação interventricular membranosa (CIV)
3- Dextroposição da aorta
4- Hipertrofia de VD

20
Q

Quais são as características das crises hipoxêmicas na tetralogia de Fallot?

A

Piora súbita da cianose, hiperpneia, irritabilidade e choro prolongado

21
Q

Qual a clínica da CIV?

A

Inicialmente pode ter apenas sopro holossistólico

Evolui com ICC ->Taquipneia, dispneia aos esforços e interrupções as mamadas

22
Q

Qual a cardiopatia congênita associada a síndrome de Down?

A

Defeito do septo AV - acianótica!

23
Q

Qual o exame diagnóstico da comunicação interventricular?

A

Ecocardiograma

24
Q

Qual a principal característica clínica da comunicação interatrial (CIA)?

A

Desdobramento fixo de B2

25
Q

Quando a cirurgia está indicada no paciente com comunicação interatrial?

A

Sintomáticos com clínica de hiperfluxo pulmonar

26
Q

Criança, 5a, em consulta de puericultura, foi auscultado sopro sistólico em foco pulmonar e desdobramento fixo da segunda bulha. Segundo a mãe, a criança é ativa, alimenta-se bem, não tendo notado nada de errado com o filho. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E A JUSTIFICATIVA PARA OS ACHADOS SEMIOLÓGICOS SÃO:

A

Comunicação interatrial, o sopro é devido ao hiperfluxo pulmonar.

27
Q

Devido a alterações na resistência vascular pulmonar, muitas cardiopatias congênitas não são identificadas nas primeiras horas de vida. V ou F?

A

Verdadeiro

28
Q

Qual a síndrome mais comumente associada a coarctação de aorta?

A

Síndrome de Turner

29
Q

Recém-nascido, 2 dias de vida, com pulsos femorais não palpáveis. Pressão arterial nos quatro membros demonstra valores menores em MMII. Clinicamente, a criança estava em insuficiência cardíaca e a ecocardiografia confirmou diagnóstico de coarctação da aorta importante. Qual a conduta mais adequada?

A

Correção cirúrgica

30
Q

Na coarctação aórtica, crianças maiores podem ser assintomáticas e a suspeita é feita pela diferença de pulsos entre os membros superiores e os inferiores e hipertensão arterial. V ou F?

A

Verdadeiro

31
Q

A presença de sopro sistólico 4+/6 no mesocárdio com frêmito é compatível com diagnóstico de:

A

Comunicação interventricular

32
Q

Lactente, 3 meses de idade, pesando 5 kg, portadora de síndrome de Down (trissomia 21), é atendido no UBS. HMA: a mãe relata que a criança está com falta de ar. Ela conta que o bebê sempre teve falta de ar, principalmente quando mama, mas que piorou há 2 dias. Ela nega febre, tosse, coriza ou outros sintomas. EF: as vias aéreas estão pérvias, mas ela respira com dificuldade, com FR: 66 irpm. As mucosas estão rosadas. Há batimento de aleta nasal, retrações intercostais e subcostais e gemência. A ausculta respiratória revela murmúrio vesicular simétrico com estertores subcrepitantes em todos os campos pulmonares. O ritmo cardíaco é regular, sem sopros, com FC: 168 bpm, PA: 75 x 42 (59) mmHg, pulsos periféricos e centrais amplos, tempo de enchimento capilar de 2 segundos, SaO2 95% em ar ambiente. O fígado palpável a 5 cm do rebordo costal direito na linha hemiclavicular direita. O diagnóstico mais provável é:

A

ICC por provável cardiopatia congênita

33
Q

Recém-nascido com 8 dias de vida é trazido ao pronto socorro com história de desconforto respiratório iniciado há 2 dias, com piora progressiva. Nasceu de parto normal, com 39 semanas, pesando 3,760 g, com índice de Apgar 8 e 9 no 1° e 5° minutos, respectivamente, e recebeu alta no 1° dia de vida com aleitamento materno exclusivo. A mãe nega febre ou outros sintomas. Ao examiná-lo, você percebe palidez cutânea, FC 175 bpm, FR 64 irpm, PA 72 x 40 (56) mmHg no membro superior direito e PA 43 x 24 (31) mmHg no membro inferior esquerdo, ausculta pulmonar normal e ausculta cardíaca revela sopro contínuo em borda esternal esquerda alta. Os pulsos periféricos são finos e a perfusão é de 2 segundos na mão direita. Qual a conduta imediata mais apropriada?

A

Iniciar infusão de prostaglandina E1, pois trata-se de cardiopatia congênita dependente do canal arterial, até correção cirúrgica.
Quadro de choque cardiogênico, associado a SOPRO CARDÍACO CONTÍNUO em borda esternal esquerda alta, além de hipertensão em membro superior e hipotensão em membro inferior, apontando para uma cardiopatia congênita DUCTO-DEPENDENTE, como por exemplo, Coarctação de aorta

34
Q

Menino de 13 meses, 11 kg, portador de cardiopatia cianótica, é trazido à sala de urgência com história de ter apresentado quadro de irritabilidade, piora de cianose pré-existente e síncope. Ao exame físico, apresenta-se torporoso, saturação de 60% em ar ambiente, sopro sistólico em 2/6 em foco pulmonar. O diagnóstico mais provável é:

A

Tetralogia de Fallot - o quadro de CRISE HIPERCIANÓTICA + SOPRO SISTÓLICO EM FOCO PULMONAR (estenose pulmonar) é típico. Além disso, é a cardiopatia cianogênica mais comum após o primeiro ano de vida

35
Q

Você é chamado para ver um eletrocardiograma de um bebê na UTI. O bebê nasceu bem, mas logo ficou cianótico (saturação de oxigênio= 82% em ar ambiente). Não há sopro cardíaco. O eletrocardiograma demonstra sobrecarga ventricular esquerda. Qual o diagnóstico mais provável?

A

Atresia tricúspide (o sangue que não consegue passar para o VD, é desviado pelo forame oval para o lado esquerdo do coração, que acaba sofrendo hipertrofia)

36
Q

Mãe traz à consulta criança com 40 dias de vida, com queixa de cansaço e sudorese profusa às mamadas desde o nascimento, com piora nos últimos dias. Ao exame físico apresenta hipotonia generalizada, frouxidão ligamentar, epicanto palpebral, protusão lingual e prega palmar única. Murmúrio vesicular presente e simétrico, com roncos difusos; frequência respiratória de 60 ipm, com tiragem subdiafragmática e retração intercostal. Bulhas rítmicas em dois tempos com sopro sistólico em borda esternal esquerda. Baseado nestas informações, qual a cardiopatia mais provável?

A

Defeito do septo atrioventricular

37
Q

No tocante ao tratamento da persistência do canal arterial no recém-nascido pré-termo o ibuprofeno é tão efetivo quanto a indometacina. V ou F?

A

Verdadeiro

38
Q

RN termo adequado para idade gestacional nasceu bem em boas condições, estava em alojamento conjunto mamando bem e com 34 horas de vida evoluiu com palidez cutânea, cianose periférica leve, má perfusão periférica, taquidispneia taquicardia, redução da amplitude dos pulsos arteriais, hipotensão e hiperfonese acentuada da 2ª bulha no foco pulmonar. A radiografia de tórax mostra área cardíaca aumentada e trama vascular pulmonar bastante aumentada. Qual a hipótese diagnóstica?

A

Cardiopatia com fluxo sistêmico dependente do canal arterial.

39
Q

As cardiopatias mais comuns na trissomia 21, trissomia 18 e síndrome de Turner são respectivamente:
*USP SP

A

Defeito do septo atrioventricular, comunicação interventricular e coarctação de aorta.

40
Q

Bebê de 20 dias nascido a termo com peso de 3700g aparentemente saudável, passa a apresentar cianose generalizada e dispneia que se acentua nas mamadas. O pediatra verifica que durante o sono a saturação é de 65%, a FC de 140bpm e ausculta sopro sistólica pouco intenso precordial. Decide consultar cardiologista pediátrico que opta por internar a criança na UTI, para iniciar medidas terapêuticas e diagnósticas. Que droga deve ser iniciada prontamente?

A

Pensar nas cardiopatias dependentes do canal arterial - Prostaglandina (mantém canal aberto)

41
Q

Qual a droga que deve ser usada para manter o canal arterial aberto?

A

Prostaglandina

42
Q

Uma criança de 6 meses de idade submetida a um cateterismo cardíaco, que evidenciou as seguintes saturações de oxigênio: Veia cava superior 75%, AD 75%, VD 85%, artéria pulmonar 85%, veias pulmonares 95%, AE 95%, VE 95%, aorta 95%. Qual a provável cardiopatia congênita?

A

Incremento de 10% na saturação do AD para VD - shunt de algum lugar para o VD. Provável CIV

43
Q

Recém-nascido, 2 dias de vida, com pulsos femorais não palpáveis. Pressão arterial nos quatro membros demonstra valores menores em MMII. Clinicamente, a criança estava em insuficiência cardíaca e a ecocardiografia confirmou diagnóstico de coarctação da aorta importante. Qual a conduta mais adequada?

A

Correção cirúrgica (tto definitivo)

44
Q

Paciente, 20 anos de idade, comparece à consulta de rotina para exame médico de clube esportivo. Está assintomático, mas ao exame apresenta sopro sistólico em foco pulmonar, ejetivo, suave, ++/6 com desdobramento fixo da segunda bulha cardíaca. O diagnóstico provável é:

A

Comunicação interatrial

45
Q

Quais os achados característicos da atresia da válvula tricúspide?

A

VE proeminente e sobrecarga atrial direita

46
Q

A presença de sopro sistólico 4+/6 no mesocárdio com frêmito é compatível com diagnóstico de qual cardiopatia?

A

CIV