Crise convulsiva e convulsão febril Flashcards

1
Q

Qual a definição de estado de mal epiléptico?

A

Crise > 30 min ou crises reentrantes em 30min sem recuperação da consciência.
Crise > 5 min já considera, pelo risco de persistência e complicações

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2
Q

Qual a conduta na crise convulsiva?

A
  1. MOV + Dextro
  2. BDZ até 3x
  3. Se não cessar: medicação de 2ª linha
  4. Se EME refratário: IOT e UTI com drogas de infusão contínua (midazolam, propofol, tiopental)
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3
Q

Quais são as medicações de primeira linha para cessar a crise?

A

Benzodiazepínicos - Diazepam e midazolam

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4
Q

Quais as opções de vias medicamentosas para administração de benzodiazepínicos se não tiver acesso venoso disponível?

A

Diazepam via retal

Midazolam IM, intranasal ou bucal

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5
Q

Quais são as medicações de segunda linha para cessar a crise?

A

Fenitoína, fenobarbital, ácido valproico

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6
Q

Qual a definição de estado de mal epiléptico refratário?

A

Crise convulsiva sem resposta a benzodiazepínico e medicação de 2ª linha

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7
Q

Qual a faixa etária mais comum da convulsão febril?

A

6 meses a 5 anos, com pico entre 14-18 meses

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8
Q

Qual a causa mais comum de convulsão febril?

A

Infecções virais

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9
Q

Toda criança que apresenta uma crise convulsiva febril precisa ser avaliada quanto ao risco de recorrência de novos episódios e ao risco de epilepsia. V ou F?

A

Verdadeiro

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10
Q

Quais são os dois tipos de convulsão febril?

A

FEBRIL SIMPLES: tônico-clônico generalizada, < 15min, sonolência breve, sem recorrência, baixo risco de epilepsia
FEBRIL COMPLEXA: focal, > 15min, sonolência ou defict focal no pós-ictal, crises repetidas em 24h, maior risco de epilepsia

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11
Q

Qual o tipo de convulsão febril mais comum?

A

Convulsão febril simples

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12
Q

Quais são os fatores de risco de recorrência da convulsão febril?

A

Crise febril complexa, sexo masculino, HF +, crise com < 1 ano de vida, temperatura baixa na crise

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13
Q

Quais são os fatores de risco de risco de epilepsia na convulsão febril?

A

Crise febril complexa, convulsão febril recorrente, atraso do DNPM, doença neurológica, HF de epilepsia

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14
Q

Quando está indicada a coleta de líquor na convulsão febril?

A

Na suspeita de infecção do SNC:

Sinais meníngeos, abaulamento da fontanela, < 6 meses, vacinação incompleta para os agentes

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15
Q

Quais são as orientações aos familiares nos casos de convulsão febril?

A

Bom prognóstico (imaturidade do SNC)
Pode ter recorrência (cerca de 30%)
Antitérmico se febre

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16
Q

Quando pode ser considerada a profilaxia secundária com anticonvulsivantes no contexto de convulsão febril?

A

Se convulsão febril complexa e na presença de fatores de risco para recorrência e para epilepsia
Em geral, contínuo com fenobarbital ou ácido valproico ou intermitente com BZD

17
Q

Menino de 1 ano e 8 meses é trazido à sala de emergência com história de febre de até 38,5 graus há 1 dia, sem outros sintomas associados e ter apresentado episódio de perda de consciência seguida de abalos nos 4 membros, com duração aproximada de 5 minutos e resolução espontânea há cerca de 20 minutos. Nega episódios similares prévios, nega doenças crônicas. No momento apresenta-se em bom estado geral, corado, hidratado, febril, eupneico, consciente, chorando; acalma-se no colo da mãe; sem outras alterações ao exame clínico. O paciente retorna ao pronto-socorro cerca de 12 horas após a alta, mantendo quadro febril ainda sem outros sintomas associados, tendo apresentando novo episódio similar ao anterior, agora com duração de cerca de 10 minutos, que cessou espontaneamente a caminho do hospital. Mantem ainda bom estado geral com febre, sem outras alterações do exame clínico. Neste momento, a conduta adequada será:

A

Internação hospitalar para observação e avaliação com neuropediatra - teve recorrência da crise em menos de 24 horas, o que classifica como crise febril complexa. Diante disso, necessita de internação hospitalar para observação. A avaliação pelo especialista não é uma regra mas, se o serviço de saúde dispõe desse profissional, podemos usar tal artifício

18
Q

O risco de recorrência depende da idade ao primeiro episódio e do antecedente familiar. V ou F?

A

Verdadeiro

19
Q

Um menino de 11 meses, com desenvolvimento normal, é trazido por sua mãe que está muito assustada à Unidade de Saúde da Família (USF), informando que ele apresentou febre de 38,5°C desde a manhã. Relata que o menino estava gripado nos últimos dias e que há cerca de 10 minutos teve uma crise convulsiva. O médico de família da unidade de saúde, ao examinar a criança, pergunta à mãe quanto tempo durou a crise, ela informa que foi menos de um minuto. A mãe nega história pregressa de epilepsia na família. A criança apresenta-se bem, mantendo contato e chorosa. Ao exame físico, apresenta apenas roncos de transmissão à ausculta, sem sinais de irritação meníngea e sem outros achados. Temperatura axilar de 37°C. Nesta situação a melhor conduta no momento é:

A

Orientar a mãe sobre sinais de alerta e necessidade de reavaliação clínica.

20
Q

Para pré-escolar de 3 anos, portador de epilepsia de difícil controle em estado de mal epiléptico, já tendo recebido bolus iniciais de diazepan e dose de ataque de fenitoína, mantendo-se ainda em crise, o próximo passo deverá ser administração de:

A

Fenobarbital, ácido valpróico ou midazolan contínuo - fenobarbital, droga a ser utilizada em seguida, é efetivo para o tratamento do estado epiléptico refratário.

21
Q

Paciente de 04 meses de idade chega ao pronto-socorro com história de ter apresentado crise tônico-clônica generalizada com duração de 1 minuto. Ao exame apresenta-se febril, sonolento e com abaulamento de fontanela anterior. Qual a primeira hipótese diagnóstica e conduta a serem consideradas:

A

Meningite bacteriana e ATB

22
Q

Menina, 2 anos de idade, apresenta quadro de tosse, coriza hialina nasal e febre de até 38,9°C há um dia. Nega vômitos ou diarreia, mantém boa aceitação alimentar. Há uma hora, os pais presenciaram quadro de perda de consciência, abalos de membros superiores e inferiores, associado a sialorreia e eversão do olhar. Referem que o episódio durou três minutos, com resolução espontânea; a criança ficou sonolenta após o episódio e foi se recuperando. Trata-se de criança previamente hígida, os pais negam quadro semelhante prévio. Ao exame clínico, a criança está em bom estado geral, corada, hidratada, ativa e reativa, com boa perfusão periférica, FR = 28 irpm; FC = 90 bpm; PA = 92 x 58 mmHg; T= 39,1°C. Discreta hiperemia de orofaringe. Sem sinais meníngeos ou outras alterações ao exame clínico. Frente ao quadro, além de administrar antitérmico, a conduta é:

A

Manter observação clínica, sem outras medicações e sem coleta de exame laboratorial neste momento.

23
Q

A maioria dos casos de epilepsia na infância tem o prognóstico bom, com exceção das encefalopatias epilépticas, tais como as síndromes de West e de Lennox-Gastaut. V ou F?

A

Verdadeiro

24
Q

Lactente de 2 anos, com história de convulsão febril simples há 7 dias (crise tônico-clônica generalizada, duração de 2 minutos, sem recorrência em 24 horas) é atendido no ambulatório. Quais exames devem ser pedidos?

A

Nenhum exame

25
Q

Lactente de 1 ano e 2 meses, previamente hígida, dá entrada no pronto-socorro com história de ter apresentado crise convulsiva tônico-clônico generalizada, de duração 3min, ficando sonolenta logo após a crise, que cessou espontaneamente a caminho do hospital. Mãe conta que criança apresentava tosse e coriza há 1 dia, sem desconforto respiratório, em bom estado geral. À admissão: REG, corada, hidratada, acianótica, anictérica, febril (T = 38,7°C), sem edemas, sem irritabilidade, sonolenta ao exame, porém acordava à manipulação, sem rigidez de nuca. Bulhas rítmicas e normofonéticas em 2 tempos, sem sopros, FC = 130 bpm. Murmúrios vesiculares presentes bilateralmente, sem ruídos adventícios, eupneico, satO2 = 98% em AA, FR: 30 irpm. Abdome: inocente. Otoscopia: membrana timpânica translucida bilateralmente. Oroscopia: leve hiperemia, sem exsudato ou petéquias em palato. Sem lesões de pele. Na investigação diagnóstica, quais exames seriam necessários para este caso?

A

Nenhum exame.

26
Q

Você está atendendo um lactente portador de mal-formação do Sistema Nervoso Central e epilepsia, em sala de emergência por estado de mal epilético. O lactente já recebeu 2 doses de diazepam e dose de ataque de fenitoína, mas mantém atividade de crise. Foi iniciado administração de fenobarbital em dose de ataque. Neste momento, deve-se manter vigilância para quais possíveis efeitos adversos do fenobarbital?

A

Depressão respiratória e hipotensão.