Trauma abdominal Flashcards
Órgãos retroperitoneais:
pâncreas
2/3 distais do duodeno
coolon ascendente e descendente
aorta abdominal e veia cava inferior
rins ureteres
Trauma de abdome e choque. Exame?
LPD ou FAST
Trauma de abdome, instabilidade hemodinâmica e FAST positivo
Conduta?
Laparotomia
4 janelas avaliadas no FAST:
Espaço hepatorrenal
Espaço Esplenorrenal
Janela suprapúbica
Saco pericárdico
Quando não realizar LPD?
FAF
FAB com peritonite
Eviscerados
Peritonite em trauma fechado
Técnica LPD:
Injetar 1000ml de cristaloide em cavidade abdominal, acessando pela região infraumbilical, posteriormente aspirar o liquido
LPD positivo:
conteudo entérico, bilioso ou fecaloide
Aspiração de sangue
>100.000 hemacias por mm3
>500 leucocitos por mm3
Bacterias no GRAM
Três opções de tratamento para fratura de pelve:
Arteriografia por embolização
Tamponamento pré-peritoneal
Fixação externa
Quando a arteriografia estiver indisponível?
Tamponamento pré-peritoneal com compressas
Todos os pacientes com fratura pélvica devem receber:
fixação externa
lençol para fixação
Tratamento trauma perineal complexo:(8)
Limpeza
Desbridamento
Hemostasia
Tamponamento com compressas
Colostomia e cistostomia/derivação de trânsito
Lavagem de coto distal
ATB
Curativos
Como realizar diagnóstico de trauma de transição toracoabdominal no trauma?
Mecanismo
Raio x com bolha gástrica intratorácica ou alças no tórax
SNG no tórax
Conduta de escolha para lesão em transição toracoabdominal:
videolaparoscopia
Qual o órgão mais afetado em FAF e FABS?
FAF: delgado
FAB: fígado
Qual o órgão mais lesado em traumas fechados de abdome?
Bassa
Conduta em FAF abdominal:
laparotomia
FAB conduta:
FAST: afastar lesão cardíaca
FAB com paciente estável, sem evisceração e sem peritonite:
exploração digital da ferida para avaliar se houve a violação da cavidade peritoneal
Manobra de Pringle:
clampeamento do pedículo hepático(triade portal) para controle de sanragemnto hepatico
Manobra de Cattel-Brasch:
Acesso retroperitoneal pela mobilização medial do colon direito
Manobra de Kocher:
Acesso retroperitoneal ao pâncreas, pela mobilização medial do duodeno e cabeça do pâncreas
Manobra de Mattox:
Mobilização medial do colon esquerdo para expor a aorta
Pringle
Cattel
Kocher
Mattox:
Pringle figado
Cattel: colon direito e retroperitoneo
Kocher: pancreas
Mattox: Colon esquerdo e aorta
Sinal clássico de ruptura esplênica:
Sinal de Kehr
O que é o sinal de Kehr?
Dor referida no ombro esquerdo
Pré requisitos para tratamento conservador em lesão esplênica:
Estabilidade hemodinâmica
Ausência de peritonite
Lesão até grau 3
Conduta cirúrgica na lesão esplênica:
Insstabilidade hemodinâmica
TC com lesão> IV grau
Opções cirúrgicas terapêuticas no trauma esplênico:
Esplenorrafia(quase nunca)
esplenectomia parcial ou total
Graus de trauma esplênico na TC
Hematoma subcapsular tranqs- grau I
Graus de trauma esplênico na TC
Grau II- intraparenquimatoso< 5cm
Graus de trauma esplênico na TC
Grau IV
Quais vacinas são mandatórias após esplenectomia total?
Meningo e haemophilus
Tratamento conservador para trauma hepático:
Estabilidade hemodinâmica e ausência de peritonite
Sangramentos que não melhoram com a manobra de pringle, tem origem da:
Podem ser tratados com?
veia cava inferior ou veias hepáticas( cava retrohepática)-mortalidade 95%
Pode ser tratado com shunt atrio-cava
Conduta cirúrgica na lesão hepática?
Instabilidade hemodinâmica ou lesão grau VI na TC(avulsão total)
Principal complicação pós-operatória no trauma de pâncreas:
Fístula pancreática
Trauma de cauda pancreas no trauma:
sem lesão de ducto pancreático principal- só drena e faz rafia
lesão de ducto pancreatico principal: pancreatectomia distal corpocaudal e drenagem da cavidade
Sinal radiológico de lesão duodenal:
gás no retroperitônio
Quadro clínico clássico de lesão duodenal:
come e vomita
Retropneumoperitônio = cirurgia
V ou F:
Verdadeiro
Fratura de chance:
Fratura de processo espinhoso, lâminas, pedículo e corpo vertebral das vértebras toracolombares
Não causa lesão de estrutura ligamentar
Quais órgãos abdominais tem correlação com fratura de vértebra lombar?
duodeno e pancreas
Lesão de colon transverso, qual a cirurgia?
lesão pequena- rafia primaria
lesão grande e paciente estável: colectomia segmentar
Lesão grande e instável- Hartmann
Tríade clássica de lesão de uretra:
uretrorragia, retenção urinária e bexigoma
Lesão de uretra anterior =
queda a cavaleiro
Lesão de uretra posterior =
fraturas pélvicas
Tratamento lesão de uretra:
cistostomia suprapúbica
uretroplastia tardiamente
Exame de escolha para avaliar trauma vesical:
uretrocistografia retrógrada
Cistografia retrógrada
Intra ou extraperitoneal?
Intraperitoneal, sinal da orelha de cachorro
Cistografia retrógrada
Intra ou extraperitoneal?
Extraperitoneal
Tratamento lesão vesical extra e intraperitoneal:
Extra: conservadora com descompressão vesical por sonda foley, ATB e cistografia em 14 dias
Intra: laparotomia com rafia da lesão em 2 planos, dreno, ATB e SVD
Quando pensar em trauma renal?
Hematúria+ contusão em flanco
Exame de escolha para avaliar lesão renal:
TC de tórax c contraste em tres fases: arterial venosa e excretora
Conduta lesões Grau I, II e III:
conservadora
Grau de pressão intra-abdominal considerado patológico:
> 12 mmHg
Tratamento da HIA:
monitorização da PIA
otimização da perfusão sistêmica e orgânica
Medidas clínicas
Se refratário opera
Tríade letal do politraumatizado:
acidose, hipotermia e coagulopatia
Cirurgia de Controle de Danos:
controle do sangramento com tamponamento hepático
Controle da contaminação da cavidade: sutura de orifícios ou ressecção de alças
Sinal do cinto de segurança pensar em:
trauma de delgado
Paciente com FAB em região abdominal e estável hemodinamicamente, qual a melhor conduta?
laparoscopia diagnóstica
TC abdominal, com liquido livre mas sem lesão de viscera parenquimatosa
provavel lesão de?
conduta?
delgado ou mesenterio
laparoscopia ou observação
Clinica da sindrome compartimental abdominal:
abdome tenso
distensão abdominal
oliguria
dif ventilação
Qual a pressão intra-abdominal da sindrome compartimental abdominal?
>20 mmhg
tratamento SD compartimental abdominal:
SNG aberta/analgesia e sedação
neostigmina/ bloqueio neuromuscular
laparotomia descompressiva
FAB com paciente estável, realizada exploração digital, perfurou cavidade abdominal, conduta?
exame seriado
queda > 3g/dl ou leucocitose-cirurgia
laparoscopia diagnostica
FAB em flanco ou dorso, conduta?
TC de abdome com contraste
Hematoma por trauma contuso retroperitoneal, zonas e condutas:
zona 1- cirurgia sempre
zona II(rins,ureter): explorar se expansivo
zona III(vasos iliacos): não opera(emboliza ou packing pre peritoneal)
trauma pelvico, conduta:
hemorragia intraperitoneal: opera
sem hemorragia intraperitoneal: angioembolização ou tamponamento pré-peritoneal se angio não disponivel
Causas de SCA:
ascite, reposição volêmica, choque séptico e cirurgia de controle de danos, transfusão maciça, hernias volumosas
Qual vaso não se pode ligar no trauma? qual não pode ser reparado?
AMS
Tronco celiaco
Paciente pos op de cirurgia de controle de danos, evolui com distensão, creatinina alta e LDH:
isquemia intestinal
Quando operar trauma renal?
grau IV e V ou instabilidade
Lesão pancreatica traumática com acometimento de ducto principal, qual a conduta?
CPRE + colocação de stent
Graus de lesão pancreatica III e IV, como são?
III: transecção distal e/ou lesão ductal
IV: lesão ampular
Qual a triade portal?
arteria hepatica / veia porta / colédoco
Homem de 32 anos sofre uma colisão de motocicleta em alta velocidade e apresenta uma fratura pélvica evidente. No exame físico, ele apresenta hematoma escrotal e sangue no meato uretral. Qual é a próxima etapa no manejo deste paciente?
A) TC de abdome e pelve B) Uretrografia retrograda
B
hematuria e uretrorragia são contraindicações à sondagem vesical. V ou F?
Falso, apenas uretrorragia é contraindicação
Todo paciente vitima de trauma que vai ser intubado precisa receber sonda gastrica. V ou F:
Verdadeiro
POCUS, qual a diferença do probe curvo, linear e setorial?
Curvo: estrutura profunda( baixa frequencia e alta penetração)
Linear: estruturas superficiais ( alta frequencia e baixa penetração)
Setorial: espaços limitados
Indicações do FAST:
Exame fisico não confiavel, paciente instável e politraumatizado com trauma contuso
O que o E-FAST avalia? quais janelas?
pulmão ( 4 janelas-apices e bases pulmonares bilateralmente)
Paciente masculino, 55 anos, vítima de ferimento por arma branca no hipocôndrio esquerdo, admitido estável hemodinamicamente e com sinais de peritonite à palpação abdominal. Submetido à laparotomia exploradora, em que foi evidenciada lesão de cólon descendente, ocupando 40% da circunferência colônica, sem contaminação grosseira da cavidade abdominal < 6 h. Qual é a melhor conduta nesse caso para a lesão colônica?
Paciente ESTÁVEL e < 6h:
Lesão < 50% da circunferência = desbridamento e rafia primária da lesão.
Lesão > 50% da circunferência = ressecção e anastomose primária, sem colostomia de proteção.
se > 6h do ferimento é necessaria a colostomia
Quando não realizar a anastomose primaria da lesão no trauma?
comorbidades significativas, > 6 unidades de transfusão de sangue, choque, atraso na operação (> 4 a 6 horas) e contaminação fecal pesada
Lesão de cabeça de pancreas no trauma, qual a cirurgia?
sem lesão ductal: desbridamento e rafia
com lesão ductal: damage control
Paciente com suspeita de trauma de pancreas, estavel, vi lesão de pancreas na TC, o que eu faço?
CPRE
4 Ds do trauma de reto:
Desbridar
Derivar(colostomia em alça)
Drenar
Distal wash
Hematoma por trauma penetrante retroperitoneal, zonas e condutas:
Zona 1: explora
Zona 2: explora se for rim e ureter
Zona III: explora/arteriografia
Quais os 3 tipos de mecanismo de fcratura de pelve?
Lateral(quebra a asa iliaca)
anteroposterior(livro aberto)
Vertical(a pelve sobe)
Trauma abdominal e pélvico com FAST positivo, qual a sequencia de condutas?
Laparotomia –→ tamponamento pélvico extraperitoneal –→ fixação externa da pelve—→ arteriografia
Trauma pélvico ESTAVEL, qual a sequencia de condutas?
Tomografia:
WSES I: tratamento não operatorio
WSES II ou III ou com blush: fixação externa e arteriografia
Quando fazer arteriografia no trauma de pelve?
Nova piora clinica
Não melhora e apresenta alto risco de hemorragia
Paciente em choque com bacia instável e FAST negativo, qual a sequencia de conduta?
Se passou lençol–→ packing pre peritoneal—–→ fixar externamente a bacia –→ arteriografia
Paciente em choque com bacia instável e FAST positivo, qual a sequencia de conduta?
Laparotomia exploradora —-→ tamponamento extraperitoneal —→ paciente extavel: tratou/paciente instavel: fixar externamente a bacia e arteriografia S/N
trauma pelvico causa sangramento em qual zona?
zona III
Homem, 28 anos, vítima de ferimento penetrante por arma branca em região inguinal esquerda. Chegou à unidade hospitalar após 2 horas do evento com histórico de abundante sangramento em jato no local comprovada por medico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que cessou após compressão durante o transporte. No momento apresenta-se assintomático, pressão arterial de 13x8 cmHg e frequência cardíaca de 88 bpm com hematoma não pulsátil em região inguinal esquerda em torno do ferimento de aproximadamente 2 cm de extensão no terço médio do ligamento inguinal esquerdo. Pulsos periféricos palpáveis e simétricos. Sem déficit neurológico. Qual a próxima medida na condução deste caso?
Exploração cirúrgica primária da região inguinal e estruturas vasculares inguinais.
Lesão de cabeça de pancreas com e sem lesão de ducto principal, conduta:
sem lesão de ducto: desbridamento, rafia e observação
com lesão de ducto: damage control
Quando operar lesão extraperitoneal de bexiga? (3)
Lesão de colo vesical, fragmento ósseo, lesão de reto associada
Transição toracoabdominal limites:
Anterior: 4 EIC
Lateral: 6 EIC
Posteriormente: Ponta da escápula
Inferior: Rebordo costal e xifóide.