Colelitíase Flashcards

1
Q

Fatores de risco colelitíase: 6Fs

A

Female

Fertile- gestações prévias

Forty- 40 anos

Fat- obesidade

Fair- caucasianos

Family history

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2
Q

Colecistolitíase sintomática sintomas:

A

Dor no hipocôndrio direito associado ou não a nauseas e vômitos e tem duração < 6 horas

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3
Q

Quando fazer colecistectomia em paciente com colecistolitíase assintomática?

A

vesícula em porcelana, pólipos > 1cm ou crescimento > 2mm, polipo COM litiase e anemia hemolítica

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4
Q

Colecistite aguda, sintomas:

A

dor progressivamente intensa e contínua em HID > 6 horas

Sinais inflamatórios: febre e leucocitose

Náuseas e vômitos

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5
Q

Sinal de murphy, o que é?

A

Parada álgica da inspiração durante palpação do hipocôndrio direito

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6
Q

Sinais clínicos clássicos de colecistite aguda:

A

Dor abdominal> 6 horas + febre + sinal de murphy + leucocitose

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7
Q

Exame complementar mais utilizado para colecistite:

A

USG

vesícula espessada + cálculo

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8
Q

Exame padrão-ouro para colecistite? Quando ele é positivo? Quais adjuvantes usar?:

A

colecintilografia com DISIDA

Quando a vesicula não enche

Morfina e colecistoquinina

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9
Q

Tratamento colecistite na urgência:

A

colecistectomia videolaparoscópica em até 72 horas

ATB: cef + metronidazol

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10
Q

Tratamento colecistectomia em pacientes chocados:

A

colecistostomia percutânea

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11
Q

Quais ATB utilizar na colecistite?

A

ceftriaxone + metronidazol

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12
Q

Como tratar a coledocolitíase?

A

CPRE

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13
Q

O que é a síndrome de Mirizzi?

A

Quando o cálculo na vesícula comprime o colédoco

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14
Q

Estratificação de risco para colédocolitíase:

A

risco moderado: BT< 4, enzimas hepatobiliares, pancreatite biliar

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15
Q

Estratificação de risco colédocolitíase, alto risco:

A

BT> 4 + colédoco> 0,6

colangite clínica

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16
Q

Qual a tríade da colangite?

A

Tríade de Charcot:

Icterícia, febre e dor em HCD

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17
Q

Tratamento caso insucesso da CPRE na colédocolitíase:

A

exploração videolaparoscópicaa de vias biliares

Caso colédoco > 2 cm = derivação biliodigestiva

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18
Q

Pentade da colangite:

A

Pentade de Reynolds = Charcot + hipotensão e confusão mental

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19
Q

Num quadro clínico de colangite + ultrassom com cálculos na vesícula biliar, qual a conduta?

A

CPRE

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20
Q

Classificação da síndrome de mirizzi:

A

I apenas compressão

II destruição de até 1/3 do colédoco

III destruição de até 2/3

IV destruição total

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21
Q

Colecistostomia percutanea pra quem?

A

paciente grave sem condições de cirurgia( idoso, acamado, internado em UTI)

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22
Q

Condutas de acordo com a classificação da síndrome de mirizzi

A

I- colecistectomia

II- coledocorrafia

III: derivação biliodigestiva

IV: derivação biliodigestiva

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23
Q

Conduta na fístula biliodigestia:

A

Cirurgia = laparoscopia+ ATB

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24
Q

Tríade de Rigler:

A

dilatação de delgado + corpo estranho em FID + aerobilia

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25
Q

tratamento ileo biliar:

A

laparocscopia/laparotomia, enterotomia biliar e correção da fístula

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26
Q

Pólipos: quando operar:

A

maiores de 1cm

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27
Q

Limites do trígono de Calot:

A

ducto cístico, ducto hepático comum e borda inferior do fígado

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28
Q

Trigono de Callot, limites:

A

Ducto cístico, ducto hepático comum e borda inferior do figado

Nesse trigono temos a artéria cistica

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29
Q

colecistite alitiase, é a colecistite de quem?

A

do paciente grave e queimado

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30
Q

Tratamento colecistite alitiasica:

A

o mesmo da litiasica

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31
Q

coledocolitiase, exame padrao ouro

A

Colangio RM

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32
Q

derivação biliodigestiva na coledocolitiase, pra quem?

A

coledoco > 2cm

33
Q

Complicações CPRE:

A

PANCREATITE

Sangramento

Perfuração

geralmente observa

34
Q

Tratamento triade de rigler:

A

Enterotomia e retirada de calculo + colecistectomia + correção da fistula

35
Q

Quando operar o polipo?

A

1cm ou mais

36
Q

neoplasia de vesicula biliar, tratamento:

A

T1a(atinge ate lamina propria) tratou

T1b(muscular da mucosa) em diante: hepatectomia + linfadenectomia hilar

37
Q

Fistulas biliares no pos op, conduta:

A

drenagem da cavidade

CPRE se alto débito

38
Q

criterios de tokyo colecistite aguda:

A

A- sinais de inflamação local: murphy ou defesa em HCD

B- sinais de inflamação sistemica: PCR, febre, leuco

C- imagem: vesicula com calculo e parede espessada, hiperdistendida

A + B = suspeito

A+B+C = confirmado

39
Q

condutas para colangite de:

baixo risco

medio risco

alto risco:

A

baixo risco: colecistectomia

medio risco: colangiografia por RM ou intraoperatoria

alto risco: CPRE direto

40
Q

cancer de vesicula

A

câncer de vesícula descoberto em resultado patológico após colecistectomia eletiva deve receber estadiamento e serem trados de acordo. Tumores estagio I Tis-t1a n0m0 tem a colecistectomia como tratamento suficiente. Tumores estagio I T1b N0M0, são um tema polêmico, mas as mais novas orientações são de que receba tratamento como estagio II. Tumores estagio II (t2 N0M0), devem receber cirurgia radical com 2cm de margem hepática mais linfadenectomia, normalmente sendo a hepatectomia em cunha suficiente. Tumores estagio III (T3 N0-1 M0 ou T1-3N1M0) Devem receber cirurgia radical com 2cm de margem hepática mais linfadenectomia, normalmente sendo a hepatectomia do seg IVB e V suficiente, mas podem necessitar de hepatectomias maiores. Tumores estagio IV (T4 ou N2 ou M1) são considerados irressecáveis. Alternativa A: ERRADA. Apesar de ser um tema polêmico, colecistectomia é suficiente apenas em casos de tumores T1a. Alguns autores como o Sabiston 20ed (2016) defendem que a colecistectomia isolada pode ser realizada em tumores T1b desde que tenham margem negativa. Em lesões T1b com invasão perineural, vascular ou linfática necessitam de colecistectomia estendida devido o risco de doença nodal. Mas o NCCN e as mais novas diretrizes de CA de vesícula recomendam que todos os tumores T1b sejam tratados como doença em estagio II, devido a trabalhos recentes que mostram aumento da sobrevida quando comparado apenas com colecistectomia.

41
Q

QT e RT para tumor de via biliar?

A

num serve

42
Q

CPRE com perfuração duodenal e paciente sem sintomas ou sinais de gravidade, conduta?

A

tratamento clínico com antibioticoterapia, jejum e nutrição parenteral para a complicação do procedimento.

43
Q

critérios de Tokio 2018, graus de colecistite

A

I: leve

II: moderada( leuco > 18.000, massa palpavel, duração > 72h)

III: grave( disfunção organica, hipotensão, IRA)

44
Q

Paciente com colecistite aguda: quanto tempo de antibiótico, após operar?

A

24h

45
Q

Paciente com colecistite aguda: quais complicações exigem prolongar o tempo de ATB para 4-7 dias?

A

abscesso, necrose e perfuração da vesícula, enfisema, colecistite gangrenosa, abscesso justacolecístico, empiema de vesícula

46
Q

Homem, 33a, com diagnóstico de colecistite crônica calculosa e com icterícia obstrutiva, submetido à colecistectomia. Colangiografia intraoperatória: colédoco de 2,8 cm com múltiplas falhas de enchimento em seu interior sugestivas de cálculos (mais de 10 cálculos). A conduta é:

A

Coledocotomia, retirada dos cálculos e anastomose biliodigestiva, devido dilatação > 2cm de coledoco

47
Q

Polipos de vesicula em pacientes assintomáticos, menores que 5mm e entre 6-9mm, como deve ser o seguimento por USG?

A

• Entre 6 e 9 mm: ultrassom a cada 6 meses até um ano; depois, anual;• ≤ 5 mm: ultrassonografia anual.

48
Q

Colecistite aguda complicada com perfuração vesicular e coleperitônio, conduta?

A

laparotomia para colecistectomia

49
Q

Risco de coledocolitiase, preditor muito forte:

A

USG com coledocolitiase, colangite clinica, bilirrubina > 4

50
Q

Risco de coledocolitiase, preditor forte:

A

coledoco dilatado > 6mm, bilirrubina entre 1,8 e 4

51
Q

Risco de coledocolitiase, preditor moderado:

A

pancreatite, idade > 55 anos, marcador hepatico que não a bilirrubina alterado

52
Q

Quando partir pra CPRE direto no risco de coledocolitiase?

A

1 preditor muito forte ou 2 preditores fortes

53
Q

Quando tiver apenas 1 fator preditivo alto ou moderado, o que fazer?

A

Investigar o coledoco com as seguintes opções

• Colangiorressonância, Ultrassom endoscópico, Colangiografia intraoperatória.

53
Q

Quando tiver apenas 1 fator preditivo alto ou moderado, o que fazer?

A

Investigar o coledoco com as seguintes opções

• Colangiorressonância, Ultrassom endoscópico, Colangiografia intraoperatória.

54
Q

Colecistectomia profilatica pra quem?

A

Microcalculos

calculo > 2,5cm

anemia falciforme

vesicula em porcelana

Paciente que sera submetido a transplante

Paciente que sera submetido à gastrectomia/bypass gastrico

55
Q

Qual o principal tipo de calculo na colecistolitiase?

A

Misto: colesterol + calcio

56
Q

Paciente com sintomas de colecistolitiase mas sem calculo no USG, o que fazer?

A

Diagnostico diferencial preciso

US endoscópico ou DISIDA

57
Q

Pancreatite sem causa aparente, como investigar?

A

E se for microcalculo? faz um US endoscopico ai

58
Q

Visão critica de Strasberg, conceito de colecistectomia segura, o q é?

A

Limpeza do trigono hepatocistico

Porção distal do plato cistico exposta

Apenas duas estruturas entrando na vesicula

59
Q

O que é isso?

A

Colangiografia intraoperatoria normal

60
Q

Lesões de via biliar intraoperatorio, como manejar?

A

intraoperatorio: colangiografia intraoperatorio e resolve

61
Q

Lesão de via biliar, quando usar protese? quando fazer coledocoplastia? quando fazer derivação biliodigestiva?

A

protese: vazamento pequeno de ducto acessorio
plastia: lesão pequena de ducto principal
biliodigestiva: lesão grave

62
Q

Colecistite enfisematosa/gangrenosa, qual o principal agente?

A

clostridium

63
Q

Colecistite, o que fazer na fistula de alto debito? e na de baixo debito? qual o valor pra considerar cada uma?

A

Alto debito(>300ml/24h): CPRE e papilotomia

Baixo debito( < 300ml/24h): vai fechar sozinha

64
Q

O que é a sindrome de bouveret?

A

É quando a fistula da vesciula biliar impacta o estomago

65
Q

Quais os criterios para considerar colecistite grave?

(lembrar do SOFA)

A

Hipotensão com necessidade de DVA

RNC

PO2/FIO2 < 300

CR > 2 ou oliguria

PLAQ < 100.000

INR < 1,5

66
Q

Lesão de ducto biliar e hepático, conduta e tratamento conforme lesão:

A

Lesão parcial < 30% da circunferência do ducto biliar: Reparo primário + Kehr

  • Lesão parcial > 30% da circunferência do ducto biliar: Coledocojejunostomia em Y de Roux
  • Lesão de ductos hepáticos com calibre < 3mm: Somente ligadura
  • Lesão de ductos hepáticos com calibre > 3mm: Hepaticojejunostomia em Y de Roux.
67
Q

quem é a persona do cisto biliar?

Qual a triade clássica de sintomas?

A

criança asiatica do sexo feminino

dor abdominal, massa palpável em quadrante superior direito do abdome e icterícia flutuante

68
Q

Qual a classificação de cada tipo de cisto biliar por Todani e seu tratamento?

A

I: cisto fusiforme no colédoco-mais comum - ressecção do colédoco e via extra hepática e hepatojejunostomia em y de roux

II: cisto diverticular no colédoco- trata igual o I

III: cisto lá no duodeno- ressecção endoscópica transduodenal

IVa: cisto intra e extra hepático-hepatectomia e ressecção da via

IVb: multiplos cistos extrahepáticos-igual o I

V: multiplos cistos intra-hepáticos-doença de caroli-transplante de figado

69
Q

classificação do cisto por Todani?

A

IVb

70
Q

Gestante com colecistite no terceiro trimestre, qq eu faço?

A

antibioticoterapia. Postergar a colecistectomia para o pós-parto (6 semanas) pelo risco de trabalho de parto prematuro.

71
Q

Presença de pólipo >/ 20mm na vesicula biliar, qual a via preferencia de cirurgia

A

aberta

72
Q

Quando realizar cistostomia percutanea no paciente com Tokyo III?

A

disfunção neurologica e/ou respiratoria, BT >/ 2

73
Q

Colecistite Tokyo II, criterios:

A

Leuco > 18.000, massa palpavel, duração > 72h, gangrenosa/perfurada e os carai

74
Q

Paciente com ASA >/ 3 e colecistite, o que fazer?

A

ATB e colecistectomia ELETIVA

75
Q

Tabelinha monstra de Tokyo

A
76
Q

Classificação de lesão iatrogenica da via biliar por Strasberg:

A

Tipo A: lesão de ramos secundários(mais comum)
Tipo B: ligadura do ducto hepático direito aberrante, no lugar do císcitico
Tipo C: secção do ducto hepático direito aberrante
Tipo D: lesão do ducto biliar comum
Tipo E: lesões circunferenciais do ducto biliar principal

77
Q

Subdivisão da classificação de Strasberg tipo E: quais eu faço CPRE e quais eu faço derivação biliodigestiva?

A

E1 e E2: lesões a mais de 2cm e menos de 2cm da confluência dos ductos hepáticos respectiviamente, posso fazer CPRE
E3-E5: derivação biliodigestiva

78
Q

Visao critica de Strasberg, oq fazer no intraoperatorio se nao for obtida?

A

Abre a vesicula, tira preda e faz colecistectomia subtotal