T6_Neisseria, Bordetella, Haemophilus e Brucella_A Flashcards
Características gerais do género Neisseria

- Diplococos gram -
- Imóveis
- Não esporulados
- Oxidase e catalase positivos
- Microrganismos exigentes, atmosfera enriquecida 5-10% CO2
Mecanismos de patogenecidade do género Neisseria (6)
Espécies de Neisseria patogénicas para o homem
- N. Meningitidis
- N.Gonorrhoeae
Identificação de N.Meningitidis na orofaringe é sinal de infeção
Falso. 10% da populaçção está colonizado. Não é infecção
Serogrupos N.Meningitidis prevalente na Ásia
A e B
Serogrupos N.Meningitidis prevalente em África
A e W-135 (Região sub-shariana; Cinturão da Meningite)
Serogrupos N.Meningitidis prevalente na Europa e Austrália
B e C
Serogrupos N.Meningitidis prevalente no continente Americano
B e C (América do norte + y)
Apresentação Clinica de Neisseria meningitidis?
Diagonóstico laboratorias de Neisseria Meningitidis (Meningite meningocóccica)?
- PLombar- LCR para citoquímica, coloração e cultura
- Sangue p/ Hemograma, bioquímica e hemocultura
Carcaterísticas do diagnóstico laboratorial de Neisseria meningitidis por LCR?
Exame Bacteriológico
- Exame directo – lâmina corada pelo método de Gram
- Exame cultural – sementeira em:
- meio líquido
- meios sólidos: Gelose sangue e gelose chocolate - incubação até 72 horas a 35-37ºC 5-10% CO2
- Colónias redondas, lisas, convexas de cor cinzenta e brilhante 1-3mm de diametro
- Provas de identificação - Oxidase e catalase positiva
Tratamento Meningite meningocóccica
Farmacos que atravessam a barreira hemato-encefálica
Penincilina ( Se intolerante, Cefalosporinas 3ªger.) + Corticoides (Dexametasona)
Que vacinas para meningococus é que são administradas em Portugal
- Serogrupo C para todos (PNV)
- Serogrupo B para grupos de risco
Caracteristicas epidemiológicas da Neisseria gonorrhoeae (4)
Características gerais do género Brucella
- Cocobacilos gram negativos
- Oxidase, catalase, urease e Nitratos Positivos
- Crescimento em cultura lento ( > 1sem)
Espécies patogénicas para o Homem do género Brucella:
- Brucella melitensis
- Brucella abortus
- Brucella suis
- Brucella canis
Dados epidemiológicos sobre o género Brucella:
- Distribuição
- Países onde Zoonose endémica
Forma de transmissão da Brucella
- Contacto directo (B. abortus: manipulação produto abortivos de gado - doença profissional.
- Aerossóis ( acidente, bioterrorismo)
- Via digestiva (mais frequente com B.melitensis) - consumo de produtos lácteos não pasteurizados
Apresentação clinica da infecção por espécies do género Brucella?
- Febre Ondulante ou febre de Malta
- Doença Aguda ou doença crónica (ver imagem)
Que espécie de Brucella está mais associada a doença grave
Brucella melitensis (associada a prod. não pasteureizados)
Quais são os focos de doença crónica mais frequentes em relação à Brucella
Osteoarticular e gastrointestinal
Exame de diagonóstico gold standart para brucelose
Hemoculturas, colhidas durante a primeira semana com incubação entre 2 e 3 semanas (Baixa sensibilidade pq a maioria das hemo não é feita na primeira semana)
Diagonóstico serológico de Brucelose
- Triagem por Rosa-bengala (IgM)
- Confirmação com wright ou Huddleson (IgM e IgG)
Que teste de diagonóstico é utilizado se estivermos na 4ªsemana de evolução de brucelose
Fixação do complemento
Tratamentoto da Brucelose e Profilaxia
Doxiciclina + Rifampicina > 6 semanas
(Ver imagem)
Principais agentes de úlceras genitais em doentes de África ou Ásia
- Haemophilus ducreyi
- Sífilis
- Herpes simplex
Agente causador da conjuntivite aguda purulenta
Haemophilus aegyptius
Agente patogénico da tosse convulsa
Bordetella Pertussis
A tosse convulsa é uma doença erradicada
Verdadeiro ou falso
Falso. Tem um padrão emergente em Portugal
Que estratégia foi desenvolvida para evitar a Tosse convulsa em bebés com menos de 6 meses de idade
Vacinação das grávidas entre as 20 e 36 (32) semanas em cada gravidez
Que amostra é recolhida para diagonóstico de Tosse Convulsa
Exsudado Nasofaringe com zaragatoa de alginato de cálcio
Cultura positiva em Bordet-Gengou e regan-lowe. Demorou 7-12 dias a crescer colónias. Qual é o diagnóstico mais provavel?
Tosse convusa
Correspondência entre fases da Tosse convulsa e métodos de diagonóstico
- Fase Catarral - Cultura e PCR
- Fase Paroxística - PCR e serologia ( > 4 sem)
- Fase covalescença - Serologia
O que se procura na serologia para Tosse convulsa e que amostras necessita
- IgG anti-TP (toxina Pertussis)
- 2 amostras: Fase aguda e fase atual
Características gerais do Género Haemophilus

- Bacilos/cocobacilos gram negativos pleiomórficos
- Colonizam aparelho respiratório superior
- Requerem: Factor X (Hemina) e Factor V (NAD)
Espécies patogénicas do género Haemophilus
-
Haemophilus influenzae
- (serotipos a - f) e biotipos I-VIII
- H. parainfluenzae
- H. ducreyi
- H. aegyptius
- H. aphrophilus e paraphrophilus
Mecanismos de patogenicidade do género Haemophilus
- H. influenzae tipo b - Polissacárido capsular - PRP
- Lipido A induz reação inflamatória meníngea
- Imunoglobulina IgA1 protease
Características epidemiológicas do género Haemophilus: (6)
Apresentação clinica do género Haemophilus:
Diagnóstico laboratorial de género Haemophilus:
- Exame directo - lâmina corada pelo método e gram
- Exame cultural - Gelose chocolate (factor V e X)
- Fenómeno de satelitismo
Tratamento e profilaxia do género Haemophilus:
Características gerais género Bordetella

- Bacilos/cocobacilos gram negativos muito pequeno
- aeróbico estrito, não fermentador sem cápsula
4 espécies do género Bordetella responsavéis por doença no Homem
- B. pertussis – tosse convulsa
- B. parapertussis – tosse convulsa (forma mais ligeira)
- B. bronchiseptica – infecção respiratória (agente pouco frequente)
- B. holmesii – causa rara de sépsis
Mecanismos de patogenecidade do género Bordetella
- Adesinas
- Toxinas:
- Toxina pertussis
- Toxina adenil ciclase
Epidemiologia do género Bordetella (3)
- OMS: Portugal com padrão de reemergência da tosse convulsa (↑ incidência idade < 1 ano) (Austrália; Chile: EUA e Reino Unido)
- Maior carga de doença nas idades < 2 meses
Apresentação clínica da infecção pelo género Bordetella
Diagnóstico laboratorial da infecção pelo género Bordetella
- Exsudado nasofaríingeo
- Meio tradicional é o Bordet-Gengou
- PCR
- Serologia:
- Detecção IgG anti-PT (anti-Pertussis Toxin)
Tratamento da infecção pelo género Bordetella
Profilaxia da infecção pelo género Bordetella