T33_Tremátodos e céstodos Flashcards

1
Q

TREMÁTODOS: CARACTERÍSTICAS GERAIS

A
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Q

TREMÁTODOS: SUBCLASSE DIGENEA

A
  • Os tremátodos com maior relevo em patologia humana pertencem à subclasse Digenea
  • Ocorrem principalmente nos dutos biliares, fígado, sistema vascular
  • Ciclo de vida complexo (indireto) envolvendo quase sempre um molusco como hospedeiro intermediário
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3
Q

Familia FASCIOLIDAE: Fasciolopsis buski e Fasciola hepatica

  • Distribuição geográfica
  • Hospedeiro Intermediário
  • Vetor niológico
  • Hospedeiros definitivos
A

Localização no hospedeiro humano:

  • Fasciola hepatica – dutos biliares, fígado
  • Fasciolopsis buski – intestino delgado
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4
Q

FASCIOLA HEPATICA: CICLO DE VIDA

A
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5
Q

FASCIOLIDAE: PATOGÉNESE E CLÍNICA

A
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6
Q

FASCIOLIDAE: DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

A
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7
Q

OPISTORCHIS SINENSIS: CICLO DE VIDA

A
  • Sin.: “Chinese liver fluke”
  • Distribuição geográfica: Ásia (Japão, Coreia, China, Vietname)
  • Dois hospedeiros intermediários: molusco aquático e peixe de água doce
  • Forma infetante: metacercária enquistada nos tecidos do peixe mal cozinhado, defumado, em conserva ou seco
  • Localização no homem: dutos biliares
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8
Q

OPISTORCHIS SINENSIS: PATOGÉNESE E CLÍNICA

A
  • Infeção usualmente ligeira e assintomática
  • Febre, diarreia, dor epigástrica, hepatomegália, anorexia, icterícia
  • Obstrução biliar
  • Infeção crónica pode resultar em adenocarcinoma dos dutos biliares
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9
Q

OPISTORCHIS SINENSIS: DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

A
  • Deteção de ovos nas fezes
  • Podem ser necessários EPF’s ou aspirados duodenais repetidos
  • Técnicas de imagem (árvore biliar)
  • Parasita adulto: forma de lança
  • Ovos: forma de frasco, opérculo proeminente, protuberância no polo posterior
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10
Q

PARAGONIMUS WESTERMANI: CICLO DE VIDA

A
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11
Q

PARAGONIMUS WESTERMANI: PATOGÉNESE E CLÍNICA

A
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12
Q

PARAGONIMUS WESTERMANI: DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

A
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13
Q

SCHISTOSOMA SPP.: CICLO DE VIDA

A
  • Sin.: “Blood fluke”
  • Esquistossomíase (bilharzíase, “febre do caracol”, febre de Katayama)
  • Prevalente em regiões tropicais e subtropicais; regiões rurais pobres, dependentes da agricultura e pesca
  • Sexos separados, corpo cilíndrico e ovos não operculados
  • Únicos tremátodos intravasculares
  • Caracol como hospedeiro intermediário
  • Infeção por penetração cutânea
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14
Q

Comparação das SCHISTOSOMA SPP.

  • Localização
  • Distribuição geográfica
  • Reservatórios
  • Caracteristicas dos ovos
A
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15
Q

SCHISTOSOMA SPP.: PATOGÉNESE E CLÍNICA

  • S. mansoni
  • S. japonicum
  • S. haematobium
A
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16
Q

SCHISTOSOMA SPP.: DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

A
17
Q

CÉSTODOS: CARACTERÍSTICAS GERAIS

A
18
Q

Diferenças entre os principais Céstodos:

  • Distribuição
  • Hospedeiros intermediários
  • Localização no Homem
  • Doença Humana
A
19
Q

Características das diferenças entre as principais fases do ciclo de vida dos Céstodos:

  • Verme adulto
  • Escólex
  • Proglótides
  • Ovos
A
20
Q

DIPHYLLOBOTHRIUM LATUM: CICLO DE VIDA

A
  • Sin.: “Ténia do peixe”
  • Céstodo de maiores dimensões encontrado no humano
  • Prevalente nas regiões de elevado consumo de peixe de água doce
  • Clima temperado e frio (Norte da América, Japão, Rússia, países escandinavos)
  • Hospedeiros intermediários: crustáceo e peixe de água doce
  • Reservatórios: cão, gato, porco
21
Q

DIPHYLLOBOTHRIUM LATUM: PATOGÉNESE E CLÍNICA

A
  • Dor abdominal, anorexia, náuseas/vomitos, astenia, perda de peso, eosinofilia
  • Anemia megaloblástica (consumo de vitamina B12 pelo parasita
22
Q

DIPHYLLOBOTHRIUM LATUM: DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

A
  • Deteção de ovos característicos nas fezes (opérculo inconspícuo num dos pólos)
  • Ocasionalmente consegue-se observar proglótides (mais largos que longos, com útero em forma de roseta)
23
Q

TAENIA SPP.: CICLO DE VIDA

A
  • Duas espécies clinicamente importantes: T. solium e T. saginata
  • T. saginata (vaca) - frequente em zonas de criação de gado; endémica na Ásia Central, Médio Oriente, África Central e Oriental
  • T. solium (porco) – endémica na América Central e do Sul, Sudeste Asiático, Índia, Filipinas, África, Europa Oriental e China
  • Infeção através da ingestão de carne mal cozinhada, ovos excretados pelo próprio (autoinfeção) ou por um portado
24
Q

TAENIA SPP.: PATOGÉNESE E CLÍNICA

A
  • Teníase
  • Cisticercose (Neurocisticercose)
25
Q

TAENIA SPP.: DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

A
26
Q

HYMENOLEPIS NANA: CICLO DE VIDA

A
  • Sin.: “ténia anã”
  • Distribuição cosmopolita (climas quentes e secos)
  • Não requer hospedeiro intermediário (ciclo de vida direto), mas pode usar um inseto como intermediário
  • H. diminuta – pouco frequente em humanos
27
Q

HYMENOLEPIS NANA: PATOGÉNESE E CLÍNICA

A
  • Maioria dos casos são assintomáticos
  • Sintomas manifestam-se sobretudo em crianças entre 8-12 anos
  • Sintomatologia inespecífica – dor abdominal, perda de apetite, diarreia, flatulência, perda de peso, prurido anal e nasal, irritabilidade, atraso de crescimento
  • H. diminuta raramente causa doença
28
Q

HYMENOLEPIS NANA: DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

A
  • Deteção de ovos caraterísticos nas fezes
    • oncosfera com 3 pares de ganchos
    • espessamentos polares com filamentos
  • Raramente se observam nas fezes formas adultas ou proglótides
  • Escólex com cinco ganchos em círculo
  • Útero em forma de saco
29
Q

ECHINOCOCCUS SPP.: Echinococcus granulosus; Echinococcus multilocularis

  • Distribuição geográfica
  • Hospedeiros intermédios
  • Hospedeiros definitivos
  • Doença causada
A
  • As formas larvares destes céstodos causam a doença denominada por equinococose ou hidatidose
  • Principais espécies em patologia humana: E. granulosus e E. multilocularis
  • E. granulosus: frequente em regiões de criação de gado ovino/caprino guardado por cães
  • E. multilocularis:
    • elevadas latitudes do Norte da Europa, China, Rússia e América do Norte
    • ciclo de vida selvagem entre raposas, outros carnívoros e pequenos mamíferos (sobretudo roedores)
30
Q

ECHINOCOCCUS SPP. CICLO DE VIDA

A
  • Infeção é transmitida ao homem pela ingestão acidental de água ou comida contaminada por fezes de animais infetados
  • Homem é hospedeiro acidental
  • No intestino, os ovos libertam as larvas que, pela circulação, atingem diversos órgãos (pele, músculos, fígado, cérebro, etc.)
  • Estas larvas desenvolvem-se em quistos hidáticos
31
Q

ECHINOCOCCUS SPP. PATOGÉNESE E CLÍNICA

A
  • Equinococose cística (E. granulosus)
  • Equinococose alveolar (E. multilocularis)
32
Q

Echinococcus spp.: Diagnóstico

A
  • Técnicas de imagem
  • Serologia
  • Biópsia/histopatologia
  • PCR ou deteção de antigénio (útil em caso de calcificação)
  • Distinção de espécies por PCR ou pela morfologia de protoescóleces nos quistos