T35_Infecções virais na gravidez/Transmissão vertical Flashcards

1
Q

Principais virus transmitidos na gravidez:

A
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Q

Hospedeiros no CMV

A
  • Imunocompetentes
  • Infecção congénita
  • Imunodeprimidos
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3
Q

Prevalência da infecção congénita por CMV

A
  • Prevalência de 0.2 a 2.2%, com média de 0,7%
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4
Q

Clinica da infecção congénita por CMV

A
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5
Q

Prevenção da infecção por CMV

A
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6
Q

Diagnóstico pré-natal da infecção citomegálica

A
  • Se fizermos rastreio para esta infeção, um rastreio pré-natal faz-se pesquisa de IgM e IgG.
  • Se tivermos uma seroconversão da IgG, ou seja, se a IgG estava negativa à 6ª semana e à 20ª semana ficou positiva a grávida teve uma infeção.
  • A IgM é um sinal de alerta, se aparecer uma IgM positiva não significa obrigatoriamente que a grávida teve uma infeção recente, mas é um alerta que tem que ser confirmado pela técnica da Avidez.
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7
Q

Critérios para afirmar que há uma infecção materna por CMV

A

Seroconversão da IgG

Ou

IgM positiva que foi confirmada pelo Teste de Avidez das IgG baixa

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8
Q

Na infecção por CMV com avaliar se houve transmissão vertical?

Indicações para amniocentese?

A
  • Amniocentese (PCR)
  • deve ser feita à 22ªsemana. Isto deve-se à concentração do vírus no líquido amniótico- só a partir da 20ª semana, na altura em que se começa a estabelecer uma espécie de diurese do feto (o vírus que se concentra na urina do feto) é que vai começar a ter quantidades suficientes no líquido amniótico para se detetar.

Indicações para Amniocentese:
• Seroconversão das IgG
• IgM positiva com Avidez das IgG baixa
Alteração ecográfica não esclarecida

Há um terceiro critério que pode levar a uma amniocentese- uma alteração ecográfica. Se o obstetra vê uma alteração ecográfica que não consegue esclarecer também pode pedir pesquisa do CMV.

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9
Q

Se o LA está positivo e a eco normal não sabemos muito bem o que isso significa. O feto está infetado, mas não está afetado. Isso significa que a criança vai nascer bem e sem sequelas tardias?

A

Não, não conseguimos dizer. Não temos nenhum fator preditivo que nos diga que se a ecografia está perfeitamente normal a criança nunca vai sofrer nada. Não podemos garantir isso aos pais.

Já o contrário, se a ecografia estiver anormal nós podemos dizer que a criança está infetada e tem lesões, e, portanto, muito provavelmente vai ter sequelas importantes. Pela nossa lei, a interrupção da gravidez é possível até à 24ªsemana.

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10
Q

Diagnóstico pós-natal de infecção CMV

A

Para diagnosticar recém-nascido com infeção congénita temos de o fazer obrigatoriamente nos primeiros 15 dias de vida, por causa do período de incubação. Se fizer deteção de CMV numa criança com um mês ou mais, já não é possível garantir que a criança tenha sido infetada antes do parto. O período de incubação são 15 dias, se detetar CMV numa criança com 4 ou 5 dias há a garantia que a criança adquiriu a infeção antes do parto, ou seja, infeção congénita.

O tradicional é fazer a pesquisa do vírus na urina, hoje em diz fazemos cada vez mais na saliva também por técnicas de PCR

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11
Q

Se uma criança tiver uma surdez aos 2 anos de vida? Como é possível fazer o diagnóstico de infecção CMV, se tem de ser através da urina ou saliva nos primeiros 15 dias de vida?

A

Teste do pezinho, também chamado de diagnóstico precoce.

Em todos os recém-nascidos em Portugal é colhido sangue, que é colocado nos papéis de filtro e enviado para um instituto de genética para fazer vários rastreios (fenilcetonúria, hipotiroidismo, etc). Esses cartões com o sangue seco ficam guardados durante anos. É possível detetar o DNA do CMV no sangue seco de um cartão, mesmo passado 2,3 ou 4 anos.

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12
Q

Taxonomia dos Parvovirus

A
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13
Q

Estrutura do Parvovirus

A
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14
Q

Epidemiologia Parvovirus

A

60-70% dos adultos têm anticorpos

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15
Q

Clinica do Parvovirus

A
  • Eritema infeccioso
  • Poliartrite
  • Crise aplástica
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16
Q

Patogenia do Parvovirus

A
17
Q

Diagnóstico da infecção do feto por Parvovirus?

A
  • Feito por amniocentese e depois analise por PCR.
  • Isto é uma emergência e o diagnóstico tem de ser feito rapidamente - se a causa de hidrópsia for uma infeção por B19, há uma forma de tratar, através de uma transfusão fetal intrauterina (só com equipas obstétricas muito especializadas). Se o feto conseguir aguentar esta anemia, vai lentamente recuperar da insuficiência cardíaca e, ultrapassado o episódio agudo, fica sem sequelas.
18
Q

Taxonomia do vírus da rubéola

A
19
Q

Estrutura e transmissão do vírus da rubéola

A
20
Q

Clínica do virus da rubéola

A

Doença Exantemática

21
Q

Clinica da transmissão vertical do virus da rubéola

A
22
Q

Diagnóstico pré-natal da infecção congénita por virus da rubeola

A
  • Semelhante ao do CMV, mas com umas regras ligeiramente diferentes.
23
Q

Diagnóstico pós-natal da infecção congénita por virus da rubeola

A
  • RT-PCR (vírus de RNA) na faringe e na urina (melhor forma de fazer o diagnóstico).
  • Presença de IgM no recém-nascido (também é um critério de diagnóstico, que pessoalmente o professor não gosta tanto).
24
Q

Prevenção

A
  • Vacinação: eficaz!
  • Vacina viva atenuada (existe um único serotipo)
25
Q

Características da transmissão vertical HVB, HVC e HIV quanto a:

  • Transmissão in utero
  • Transmissão perinatal
  • Transmissão aleitamento
  • Prevenção
  • Evolução
A