T32_Nemátodes Intestinais Flashcards

1
Q

Organização dos parasitas em Protozoários e Metazoários

A
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Q

Epidemiologia dos Nemátodos Intestinais

A
  • Mais prevalentes na Ásia Central e Oriental, África sub-sahariana, América do Norte e do Sul
  • Más condições sanitárias e de higiene
  • Crianças em idade escolar particularmente vulneráveis
  • Epidemias em regiões tropicais e subtropicais
  • Doenças tropicais negligenciadas
  • Morbilidade/mortalidade: usualmente assintomáticas ou subclínicas, mas algumas infeções podem ser fatais ou gerar complicações sobretudo em indivíduos imunocomprometidos e RN, lactentes e crianças pequenas
  • Em Portugal: prevalência inferior a 6% (mais comum: Enterobius vermicularis)
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3
Q

Nemátodos: Características Gerais

A
  • Corpos cilíndricos, não segmentados
  • Alongados, de simetria radial
  • Sexos separados
  • Tubo digestivo completo
  • Vivem no trato gastrointestinal (nemátodos intestinais) ou nos tecidos do hospedeiro (filárias)
  • Corpo protegido por cuticula externa, não celular
  • Todos, à exceção de Strongyloides stercoralis, necessitam de um periodo fora do organismo do hospedeiro para completar o seu ciclo de vida
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4
Q

NEMÁTODOS: VIAS DE TRANSMISSÃO

A

Ingestão de:

  • Ovos embrionados contaminantes de água e comida (ex. A. lumbricoides, E. vermicularis, T. trichiura)
  • formas em desenvolvimento em hospedeiros intermediários (ex. D. medinensis)
  • quistos embrionados em carne infetada (Trichinella spiralis)

Penetração cutânea por larvas filariformes (ex. S. stercoralis, A. duodenale, N. americanus)

Transmissão através de vetores artrópodes (filárias)

Inalação de pó contaminado com ovos embrionados (ex. A. lumbricoides, E. vermicularis)

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5
Q

Ciclo de vida genérico

A
  • Doença de predomínio digestivo
  • Manifestações particulares extra-intestinais dependentes do parasita considerado
  • Manifestações gerais dependentes do número de parasitas infetantes vs. estado imunológico do hospedeiro
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6
Q

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

A
  • Exame morfológico direto (diferentes formas de vida do parasita nos produtos de excreção, secreções ou tecidos do hospedeiro)
  • Métodos imunológicos (útil em parasitoses com baixa excreção de ovos ou indução de altas taxas de anticorpos)
  • Estadios habituais para identificação morfológica: ovos e larvas
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7
Q

Principais nemátodos intestinais: (6)

A
  • Enterobius vermicularis
  • Ascaris lumbricoides
  • Ancylostoma duodenalis e Necator americanus
  • Strongyloides stercoralis
  • Trichuris trichiura
  • Trichinella spiralis
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8
Q

ENTEROBIUS VERMICULARIS – CICLO DE VIDA

A
  • O Homem é o único hospedeiro
  • Os ovos deste parasita alojam-se nas pregas perianais e as larvas no seu interior têm um período de maturação bastante rápido, entre 4-6 horas. A infeção dá-se pela ingestão de ovos embrionados. As larvas irão eclodir no intestino delgado e os adultos alojam-se na região cecal. As fêmeas grávidas migram para a região perianal sobretudo no período noturno, onde depositam os seus ovos- daí a sintomatologia característica de prurido anal
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9
Q

ENTEROBIUS VERMICULARIS - CLÍNICA

A
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10
Q

ENTEROBIUS VERMICULARIS – DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

A
  • Observação do parasita e/ou ovos na região perianal, recolhidos com tira de adesivo e colocados para observação microscópica – Teste de Graham
  • Ovos muito leves, em forma de barril assimétrico
  • Uma das faces achatada (em forma de D)
  • Dupla membrana
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11
Q

ASCARIS LUMBRICOIDES – CICLO DE VIDA

A
  • Helmintíase mundialmente mais comum
  • Endémico em regiões dos EUA, Nigéria, Sudeste da Ásia
  • Pode atingir 40 cm de comprimento
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12
Q

ASCARIS LUMBRICOIDES - PATOGÉNESE E CLÍNICA

A

Sintomas provocados por:

  • Larvas migrantes
  • Vermes adultos

Cada um provoca sintomatologia especifica

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13
Q

ASCARIS LUMBRICOIDES - COMPLICAÇÕES

A

Se se alojar em locais ectópicos pode ter várias complicações denominadas por ascaridíase ectópica:

  • Canal colédoco
  • colecistite (mais comum)
  • Apendicite
  • Duto pancreático – pancreatite
  • Abcesso hepático
  • Eliminação do verme pela boca e narinas
  • Asfixia (laringe)
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14
Q

ASCARIS LUMBRICOIDES – DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

A
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15
Q

ANCILOSTOMÍDEOS - CICLO DE VIDA

A
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16
Q

ANCILOSTOMÍDEOS - CLÍNICA

A
17
Q

ANCILOSTOMÍDEOS – DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

A
18
Q

TRICHURIS TRICHIURA – CICLO DE VIDA

A

O homem é o único hospedeiro

19
Q

TRICHURIS TRICHIURA – PATOGÉNESE E CLÍNICA

A
  • Indivíduos afetados podem manter-se assintomáticos
  • Quadro disentérico (dor abdominal, tenesmo, diarreia mucosanguinolenta)
  • Colite crónica (frequentemente com tenesmo e prolapse rectal, sobretudo em crianças)
  • Malnutrição, perda de peso e anemia
20
Q

TRICHURIS TRICHIURA – DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

A
  • Exame parasitológico das fezes com concentração (até 3 amostras, dias diferentes, em 10 dias) – conservar a 4º C, máx. até 24h
    • ovos de coloração acastanhada, com presença de dois rolhões mucosos nos polos
21
Q

STRONGYLOIDES STERCORALIS - CICLO DE VIDA

A
  • A infeção ocorre por penetração da larva através da pele, podendo posteriormente atingir os pulmões
  • Persistência da infeção devido a autoinfeção
22
Q

STRONGYLOIDES STERCORALIS – PATOGÉNESE E CLÍNICA

A
  • Queixas intestinais assemelham-se ao síndrome do cólon irritável, alternando períodos de diarreia com períodos de obstipação, associados a dor abdominal intermitente
  • Infecção intestinal crónica cursa com diarreia crónica, associada a sintomas de má-absorção (défice de vitamina B12 e folato)
  • Síndrome de hiperinfeção em situações de imunodepressão:
    • corticóides/imunossupressão
    • malignidade
    • malnutrição
    • gravidez/puerpério - SIDA
23
Q

STRONGYLOIDES STERCORALIS – DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

A
  • Exame parasitológico das fezes com concentração (até 3 amostras, dias diferentes, em 10 dias) – conservar a 4ºC, máx. até 24h
  • Serologia
  • Cultura de larvas nas fezes
  • PCR nas fezes
  • Pesquisa do parasita no conteúdo duodenal e na expectoração
24
Q

TRICHINELLA SPIRALIS - CICLO DE VIDA

A
  • Pequeno verme de distribuição mundial, exceto trópicos
  • O humano infeta-se ao ingerir carne contaminada (ex. porco/javali)
  • Estes animais infetam-se ao ingerir pequenos animais infetados (ex. rato)
  • Larvas atravessam parede intestinal e atingem circulação sistémica
25
Q

TRICHINELLA SPIRALIS – PATOGÉNESE E CLÍNICA

A
26
Q

TRICHINELLA SPIRALIS – DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

A
  • Serologia
  • Outros ECD’s: Biópsia muscular
27
Q

Comparação das diferentes espécies quanto a:

  • Distribuição
  • Transmissão
  • Forma infestante
  • Migração pulmonar
  • Habitat final
  • Características patológicas
  • Características dos ovos
A