Paralisia Cerebral Flashcards

1
Q

Paralisia Cerebral

Epidemiologia

  • Frequência
  • Incidência
  • Progressiva ou não?

Etiologia

  • Cite as principais causas
  • Sintoma gastrointestinal mais comum
  • Sintoma neurológico mais comum
A
  • Doença neuromuscular + presente
  • 2 a 2,5 para cada 1000 nascidos vivos
  • Evento neurológico não progressivo e musculoesquelético progressivo
  • Etiologia; pre-natal, infecções e alterações congênitas
  • Transito lento e constipação crônica
  • Epilepsia 30% mais frequente em hemiplégicos
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Q

Paralisia Cerebral

Nível de acometimento (explique os 4 tipos)

A

Nível espinhal ou periférico; Paralisia flácida ou hipotônica

  • Poliomielite, seringomielia, neoplasias intramedulares, paralisia braquial ou obstétrica, doença de charcot-marie-tooth

Nível extrapiramidal; alterações musculares generalizadas, aumento do tônus, movimentos hipercinéticos

  • Paralisia cerebral atetóide

Nível corticoespinhal (piramidal); hipertonia, espasticidade

  • Paralisia cerebral espástica
  • 80% dos casos de PC

Nível cerebelar; Ataxia, perda do controlee coordenação motora

  • Paralisia atáxica
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Q

Paralisia Cerebral

Patologia

  • Ponto de vista motor, qual tipo de neurônio afeta?
  • Qual a diferenla entre negativa e positiva?
A
  • Sob o ponto de vista motor, é uma afecção do neurônio motor superior

Pode ser positiva ou negativa

  • Negativa (inibitória) - inibindo força, equilíbrio, função motora
  • Positiva (excitatória) - espasticidade, hipertonia etc…
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4
Q

Classificações da Paralisia Cerebral

  • Desordem do movimento
  • Topografia do acometimento musculoesquelético
  • Classificação da função motora grosseira (GMFC)
A

Desordem do movimento

  • Espástica
  • Discinética Mista
  • Atáxica
  • Hipotônica

Topografia do acometimento

  • Hemiparética 30%
  • Diparética 50%
  • Quadriparética

GMFC

Nível 1

  • Criança anda dentro e fora de casa. Sobe escadas sem limitações. Tem habilidade de correr ou pular mas com coordenação e velocidade limitadas.

Nível 2

  • Criança anda dentro e fora de casa. Sobe escadas com apoio. Apresenta dificuldade para deambular em terrenos acidentados, inclinados, em multidções ou espaços confinados. Mínima habilidade de correr ou pular.

Nível 3

  • Criança anda dentro e fora da casa, no plano, com auxílio de muletas. Pode subir escadas com apoio. Consegue dar propulsão a cadeira de rodas manualmente, tendo que usar para percorrer longas distâncias ou terrenos acidentados.

Nível 4

  • Criança pode andar curtas distâncias com andador, fazendo a maior parte de sua locomoção com cadeira de rodas. Possui controle da cabeça

Nível 5

  • Não possui independência para qualquer habilidade. Não tem controle da cabeça.
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5
Q

Tratamento ortopédico na paralisia cerebral espástica

Linha do tempo do tratamento da paralisia cerebral

A

Espasticidade; seu controle é a principal abordagem ortopédica

Temporário X Focal

Permanente X Generalizado

Temporário focal

  • Toxina Butolínica bloqueio da sinapse (acetilcolina). Converte paresia com hiperatividade em paresesia com hipoatividade. Tratamento de contraturas dinâmicas em MI, principalmente gastrocnêmios, isquiotibiais e adutores.

Temporário Generalizado

  • Baclofeno efeito sistêmico

Focal Permanente

  • Rizotomia Seletiva secção de parte das raízes dorsal L1-S1

Linha do tempo do tratamento da paralisia cerebral

0-1 ano - Hipotônica

1-4 anos - Toxina butolínica

5-8 anos - Alongamentos mioteníneos

9-13 anos - Osteotomias

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6
Q

Tratamento da hemiparesia espástica

  • Deformidades do membro superior do HE
  • Tratamento
  • Classificação e tratamento em cada tipo

Achado da RMN

A
  • Adução dos ombros, flexo do cotovelo, flexo do punho, flexo dos dedos e rigidez, adução do polegar, desvio ulnar do punho e pronação do antebraço
  • Toxina butolínicaxAlongamentos miotendíneos/transferências

Lesão da matéria branca mais frequente, Lesão dos gânglios da base e Leucomalácia periventricular

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7
Q

Tratamento do diparético espástico PC

A
  • Cirurgia em vários níveis
  • Prevenção do Crouched
  • Osteotomia derrotatórias para pacientes com deformidades torcionais (rotação interna de tíbia e fêmur)
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8
Q

Luxação Paralítica do Quadril

  • Diagnóstico
A

Exame Clínico e Radiográfico

Exame Clínico

  • Teste de Phelps; Alerta se abdução < 45º (em extensão e flexão)
  • Avaliação a cada 6 meses

Exame Radiográfico

  • Avaliação anual até os 8 anos
  • 3 parametros
  1. Índice acetabular (27,5º)
  2. Percentual de himers (30%)
  3. Sourcil acetabular (normalmente o rebordo acetabular é mais baixo que o teto acetabular)
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9
Q

Luxação paralítica do quadril

Tratamento

A

Prevenção

  • Reabilitação e Avaliação clínica e radiográfica
  • Reimers > 40% - Reconstrução

Reconstrução

  • Reimers 40-60% - Partes moles (alongamento de adutores e iliopsoas)
  • Reimers > 60% - Partes moles + Osteotomia femoral (varização) + Osteotomia pélvica se sourcil acetabular e índice acetabular alterados

Paliativo

  • Alívio da dor / ganho de ADM
  • Impossibilidade de reconstrução (cabeças deformadas)
  • Abordagem inicial conservadora
  • Artroplastia de ressecção
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