Fraturas do Côndilo Lateral do Úmero em Crianças Flashcards

1
Q

Fraturas Condilares do Úmero em Crianças

Anatomia

  • Surgimento dos núcleos de Ossificação e Idade
  • Qual o último centro de ossificação a fusionar?
A
  • Capítulo, 1 ano
  • Rádio, cabeça, 6 anos
  • Epicôndilo medial 7,5 anos
  • Tróclea 10,5 anos
  • Olécrano 10,5 anos
  • Lateral, epicôndilo 12 anos

CRETOL

C + T + L = 12 anos

Metáfise = 14 anos

Epicôndilo Medial = 17 anos

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2
Q

Fraturas do Côndilo Lateral do Úmero em Crianças

Epidemiologia

  • Qual a frequência em relação as fraturas do cotovelo?
  • Qual idade ocorre o pico?
  • Quais são os resultados em relação às fraturas supracondilianas? (cite 4 fatores)
A
  • 2ª + frequente (17%) perde para as Supracondilianas (~55%)
  • 5-7 anos
  • Piores resultados
    • Fraturas intra-articulares
    • Distúrbios do crescimento
    • Falha no diagnóstico
    • Complicações demoram para serem identificadas
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3
Q

Fraturas do Côndilo Lateral do Úmero em Crianças

Mecanismo

  • Cite os 2 mecanismos + frequentes
A

Mecanismo Menos Comum

  • Queda com a mão espalmada e cotovelo fletido, faz com que a cabeça do rádio empurre o côndilo lateral = Milch 1

​Mecanismo Mais Comum

  • Queda com cotovelo extendido e antebraço supinado, que gera desvio em Varo (Adução) e o epicôndilo lateral é tracionado pelo Extensor Comum = Milch 2
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4
Q

Fraturas do Côndilo Lateral do Úmero em Crianças

  • Deformidades?
  • Edema?
  • Cite 2 achados no exame físico?
  • Quais estruturas ficam presas no fragmento?
  • Quais estrturas estão comprometidas quando há muito desvio?
  • Essas fraturas podem evoluir com qual tipo de instabilidade?
A
  • Não há deformidade, menos evidente que a fratura SC
  • Pouco edema, lateral
  • Creptação à pronosupinação e Dor à extensão dos punho
  • ERLC, ERCC e LCL
  • Cápsulas anterior e posterior rotas
  • Instabilidade - Póstero-Lateral
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5
Q

Fraturas do Côndilo Lateral do Úmero em Crianças

  • Classificação de Milch
  • Classificação de Salter Harris
A

​MILCH 1

  • Traço de fratura lateral ao sulco troclear
    • Tróclea íntegra, cotovelo estável, SH IV

MILCH 2

  • Traço de fratura através do sulco troclear
    • + Comum, + Instável, SH2
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6
Q

Fraturas do Côndilo Lateral do Úmero em Crianças

  • Exames
  • Rx incidências
  • Como diferenciar a fratura do condilo lateral com a supracondiliana?
A
  • Rx, Artrograma e RMN
  • AP, P + Ob
  • Na fratura supracondiliana o radio e ulna estão desviados posterolateralmente e o parâmetro radiocapitelar está alterado na fratura do condilo lateral
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7
Q

Fraturas do Côndilo Lateral do Úmero em Crianças

Classificação de Jakob

Para o que elá é util?

Descreva a classificação?

A
  • Auxilia no tratamento

Classificação de Jakob

  • Tipo 1 não desviada < que 2mm de desvio
  • Tipo 2 - pouco desvio 2mm a 4mm de desvio
  • Tipo 3 - desviada - rotação + deslocamento > 4mm
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8
Q

Fraturas do Côndilo Lateral do Úmero em Crianças

Tratamento

  • Qual a % é tratamento conservador?
  • Qual a abordagem usada no tratamento cirúrgico aberto, descreva-a?
  • Qual o tratamento no estágio 1, qual imobilização, qual cuidado se deve ter durante o tratamento e qual sinal do EF prediz desvio?
  • Qual o tratamento no estágio 2 nas instáveis e estáveis?
  • Qual o tratamento no estágio 3, quando incia-se a mobilização, quando os fios são retirados?
A
  • 40%
  • Kocher- Lateral em J
  • Incisão 5 cm proximal ao cotovelo sobre a crista supracondilar do úmero
  • Extensão distal sobre a crista, 5 cm distal à cabeça radial e curva-se medialmente sobre a borda posterior da ulna
  • Dissecção entre o tríceps e o braquiorradial e extensor radial longo do carpo
  • Distal à cabeça: separar extensor ulnar do carpo do anconeo
  • Estágio 1 = Tratamento conservador
    • gesso axilopalmar 3-6 semanas
    • cuidar para não desviar e evoluiur com PSA
    • creptação à pronosupinação
  • Estágio 2 = Tratamento cirúrgico
    • Fratura estável e redutível = Redução fechada + Fixação percutânea com FK
    • Fratura instável e irredutível = RAFI
  • Estágio 3 = Tratamento Cirúrgico
    • RAFI
    • Fixação com 2 fios K divergentes e em pacientes adolescentes (parafusos)
    • Mobilização a partir da 2-3 semana
    • Retirada dos fios na 4ª semana
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9
Q

Fraturas do Côndilo Lateral do Úmero em Crianças

Complicações Cite 5 e transcorra sobre cada uma

A

1- PSA > 12 semanas

  • Tração dos extensores e má circulação metafisária
    • comum no tratamento conservador
  • Líquido sinovial inibe a formação de fibrina
  • Cubito valgo é a sequela + comum de PSA

2- Pseudovaro

  • Periósteo desviado faz crescer osteófito ‘‘spur formation’’
  • Não é necessário tratar

3- Deformidades ângulares

  • Cúbito Valgo - é o mais comum
  • Cúbito varo - raro, fechamento precoce da epífise

4- Deformidade em rabo de Peixe

  • Tipo 1 Crista da tróclea não cresce
  • Tipo 2 Osteonecrose da lateral da crista medial

5- Osteonecrose

  • Devido a desperiostização cirúrgica
  • Vasos que suprem vem de uma pequena área posterior
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