Dor crónica Flashcards

1
Q

Definição

A

Duração ≥ 3 meses

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2
Q

2 componentes

A

Subjetiva
e
Biopsicossocial

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3
Q

Definição de dor, pelo IASP

A

“A dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada
a lesão tecidular, real ou potencial, ou descrita em função dessa lesão.”

International Association for the Study of Pain (IASP)

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4
Q

Definição de dor, pela EFIC

A

“A dor é uma perceção privada que atinge um cérebro consciente,
tipicamente em resposta a um estímulo nóxico, mas por vezes também
na ausência de um estímulo”

European Federation of IASP Chapters (EFIC)

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5
Q

Modelo da cebola de Loeser

A

do centro para a periferia:
- lesão ou estimualção nervosa -> perceção da dor -> sofrimento -> comportamento de dor -> interação com o ambiente

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6
Q

Terminologia (5)

A

Alodinia

Hiperalgesia

Hipostesia

Disestesia

Parestesia

(entre outros)

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7
Q

Quais são os fatores de risco para dor crónica? (8)

A

o Sexo feminino

o Idade

o Baixo rendimento

o Baixo nível de escolaridade

o Excesso de peso e obesidade

o Ansiedade e depressão

o Desemprego

o História de acidente de viação

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8
Q

Localizações frequentes de dor crónica

A

42% região lombar

27% pernas

24% joelhos

17% região cervical

15% braços

13% anca

12% cabeça

12% ombros

12% região dorsal

12% pés

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9
Q

Dor crónica – classificação pelo mecanismo (4)

A

▪ Dor nociceptiva

▪ Dor neuropática

▪ Dor mista

▪ Disfuncional/psicogénica

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10
Q

Dor nociceptiva - definição

A

Deve-se à ativação de nociceptores (com sistema somatossensitivo integro)

o Somática: dor bem localizada que segue o trajeto do nervo, pode ser uma dor superficial (ao
nível cutâneo) ou mais profunda (músculos; ossos; articulações)

o Visceral: acontece por ativação de nociceptores localizados nos órgãos internos que são ativados
em resposta a isquemia, estiramento ou inflamação, sendo uma dor pouco localizada, difusa e é
frequentemente sentida em áreas distantes da lesão, mais superficiais (dor referida)

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11
Q

2 tipos de dor nocicetiva

A

Somática

Visceral

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12
Q

Dor nociceptiva somática - definição

A

Dor bem localizada que segue o trajeto do nervo, pode ser uma dor superficial (ao nível cutâneo) ou mais profunda (músculos; ossos; articulações)

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13
Q

Dor nociceptiva visceral - definição

A

Acontece por ativação de nociceptores localizados nos órgãos internos que são ativados em resposta a isquemia, estiramento ou inflamação, sendo uma dor pouco localizada, difusa e é
frequentemente sentida em áreas distantes da lesão, mais superficiais (dor referida)

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14
Q

Dor neuropática - definição

A

Causada por dano ou doenças que afetam o sistema somatossensitivo (periférico ou central)

Na maioria das vezes é descrita como queimadura, choque elétrico, em facada ou como “picadas de agulhas”

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15
Q

Dor crónica - 7 grupos

A

Chronic primary pain

Chronic cancer pain

Chronic postsurgical and posttraumatic pain

Chronic neuropathic pain

Chronic headache and orofacial pain

Chronic visceral pain

Chronic musculoskeletal pain

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16
Q

Dor de ritmo inflamatório - resumo

A

A dor é mais intensa de manhã, diminuindo ao longo do dia, mas agravando-se ao meio da tarde
- durante a noite, a dor exacerba-se, acordando o doente

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17
Q

Dor de ritmo inflamatório - caraterísticas

A

Rigidez matinal > 30 minutos

Fadiga +++

Atividade ↓ dor

Repouso ↑ dor

Tumefação +

Crepitações finas

18
Q

Dor de ritmo mecânico - resumo

A

A dor intensifica-se durante o dia e com a realização de atividades de sobrecarga articular
- melhora com o repouso

19
Q

Dor de ritmo mecânico - caraterísticas

A

Rigidez matinal < 30 minutos

Fadiga -

Atividade ↑ dor

Repouso ↓ dor

Tumefação ±

Crepitações grosseiras

20
Q

Dor crónica - Avaliação (10)

A

Localização

Qualidade

Intensidade

Duração

Frequência

Fatores de alívio e de agravamento

Implicação nas AVD

Impacto emocional e socioeconómico

Sintomas associados

Terapêuticas realizadas e seu efeito

21
Q

Dor crónica - expectativas e recursos

A

Conhecer e gerir expectativas

Conhecer recursos disponíveis

22
Q

Dor crónica: avaliação da intensidade (4 escalas)

A

Escala numérica

Escala visual analógica

Escala qualitativa

Escala de faces de Wong-Baker

23
Q

Escala numérica

A

0 - ausência de dor

10 - dor máxima

(em números)

24
Q

Escala visual analógica

A

0 - ausência de dor

10 - dor máxima

(em linha)

25
Q

Escala qualitativa da dor

A

sem dor

dor ligeira

dor moderada

dor intensa

dor máxima

26
Q

Escala de faces de Wong-Baker

A

0 a 5, com carinhas

27
Q

Dor crónica - avaliação: qualidade

A

Ferro em brasa

Formigueiro

Frio gelado

Beliscão no nervo

Rastejar sobre a pele

Facada

Choque elétrico

Alfinetes

Espasmo agudo

Perfurante

Arame farpado

Queimadura

28
Q

Escalas multidimensionais

A

Ex. brief pain inventory

  • se teve dor durante o proprio dia
  • localização visual da dor
  • intensidade maxima nas ultimas 24 horas
  • descrição da dor nas ultimas 24 horas
  • média da dor
  • quanta dor tem neste momento
  • que medicação ou tratamentos faz para a dor
  • nas últimas 24h, quanto alivio teve com a mediação ou tratamentos para a dor
  • nas ultimas 24 horas, se a dor interferiu com atividade geral, humor, capacidade de andar, trabalho normal (inclui quer trabalho fora quer trabalho em casa e tarefas em casa), relações com as outras pessoas, sono e qualidade de vida
29
Q

Avaliação dor neuropática

A

Questionário DN-4

30
Q

Questionário DN-4 para dor neuropática

A

Pontuação ≥ 4 sugere presença de dor neuropática

QUESTIONÁRIO DO DOENTE: Q1 E Q2

Q1: a dor apresenta uma, ou mais, das caraterísticas seguintes:
- queimadura
- sensação de frio doloroso
- choques elétricos

Q2: na mesma região da dor, sente também um ou mais dos seguintes sintomas:
- formigueiro
- picadas
- dormência
- comichão

EXAME DO DOENTE: Q3 E Q4

Q3: a dor está localizada numa zona onde o exame físico evidencia:
- hipoestesia ao tacto
- hipoestesia à picada

Q4: a dor é provocada ou aumentada por:
- fricção leve (“brushing”)

30
Q

Demência avançada - 2 questionários para avaliação da dor crónica

A

PAINAD (heteroavaliação)

DOLOPLUS (avaliação comportamental da dor no idoso com dificuldades de comunicação)

31
Q

PAINAD

A

Respiração independente da vocalização
- normal: 0 pontos
- respiração ocasionalmente difícil; curto período de hiperventilação: 1 ponto
- respiração dificil e ruidosa; periodo longo de hiperventilação, respiração Cheyne-Stokes: 2 pontos

Vocalização negativa
- nenhuma: 0 pontos
- queixume ou gemido ocasional; tom de voz baixo com discurso negativo ou de desaprovação: 1 ponto
- chamamento perturbado repetitivo; queixume ou gemido alto; choro: 2 pontos

Expressão facial
- sorridente ou inexpressiva: 0 pontos
- triste; amedrontada; sobrancelhas franzidas: 1 ponto
- esgar facial: 2 pontos

Linguagem corporal
- relaxada: 0 pontos
- tensa; andar para cá e para lá de forma angustiada; irrequieta: 1 ponto
- rigida; punhos cerrados; joelhos fletidos; resistencia à aproximação ou ao cuidado; agressiva: 2 pontos

Consolabilidade
- sem necessidade de controlo: 0 pontos
- distraido ou tranquilizado pela voz ou toque: 1 ponto
- impossivel de consolar, distrair ou tranquilizar: 2 pontos

32
Q

Conceito de Dor Total - multidimensionalidade da dor

A

Dor total depende de:
- fatores sociais
- sintomas fisicos
- fatores psicologicos
- fatores espirituais

Também influenciado por
- cultura
- educação
- personalidade
- suporte

33
Q

Dor crónica - particularidades no idoso: prevalencia

A
  • até 50% dos idosos na comunidade
  • até ~80% dos idosos institucionalizados
34
Q

Dor crónica - particularidades no idoso: roda dentada

A

Etiologia multifatorial

Diferentes manifestações

Alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas

35
Q

Dor crónica - particularidades no idoso: etiologia multifatorial

A

Identificar principais comorbilidades que contribuem para a dor e influenciam tratamento

36
Q

Dor crónica - particularidades no idoso: “pain signature” (diferentes manifestações)

A

Alterações do humor

Insónia

Isolamento

Anorexia

Instabilidade da marcha

Quedas

Perda de capacidade funcional

37
Q

Dor crónica - particularidades no idoso: alterações farmacocinéticas e farmacodinâmicas

A
  • Alteração na absorção e depuração
  • Polimedicação
  • Risco de interações medicamentosas

Identificar alvos de tratamento

38
Q

slide 19

A

slide 19

39
Q
A