Convulsões Flashcards

1
Q

Conceitos

A

*Crise Epiletica: descarga eletrica subita, paroxistica e autolimitada causada por desbalanço entre neutrotransmissores excitatorio e inibitorios
*Crise Convulsiva: manifestação motora da crise Epiletica
*Epilepsia: duas ou mais crises epiteticas sem evidencias de insultos agudos
*Estado de mal epiletico (EME): duração superior de mais de 5min ou que recorram durate o periodo de recuperação

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2
Q

Crise Convulsiva - Classificações

A

*Generalizada: tem origem em um ponto e é capaz de espalhar rapidamente para os dois hemisférios
- Manifestações:
Não motora: crise de ausência
Motoras: tonicas-clonics, clonicas, mioclonicas, mioclonica-tonica-clonica, tonicas, atonicas, espasmos epileticos

*Focal: se inicia em um seguimento cerebral e suaas manifestaçoes dependem do local de inicio da propagação&raquo_space; podendo se tornar generalizada
- Manifestação:
Não motoras: crises autonomicas; parada comportamental;
Motoras: automatismos; crises atonicas, crises clonicas;espamos epileticos, crises hipercineticas, mioclonicas

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3
Q

Crise Convulsiva

A

Principais causas
- Febril
- Uso inadequado ou suspensaao da medicação da Eilepsia
- Uso de medicaçãoes para outras finalidades: Penicilina, lidocaina, acetilcisteina, metronidazol, meropenem
- Desidratação
- Disturbios metabolicos e eletrolitics
- Intoxicaçao exogena
- TCE
- Infecçoes

*Manifestação motora do fenomeno Neurologico Epilepsia
- Movimentos Tonico, Clonicos ou Tonico-clonicos
- Movimento anomalo dos olhos (desvio conjugdo - olhar para cima)
- Perda da consciência&raquo_space; confusão mental 9u sonolencia após cessar
- Liberação esfinceriana
-Cianose Central

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4
Q

Medidas iniciais

A
  • Sala de emergencia
  • Monitorização
  • Pode colocar Guedel
  • O2
  • AVP
    -Dextro
  • Lateralização
  • Aspiração s/n

1°- BENZO Iniciar nos primeiros 5 a 10 minutos&raquo_space;pode repetir ate 3x de 3 a 5 minutos
- DIAZEPAN (10mg/2mL) = Peso x 0,06mL EV em bolus ou Via Retal
- MIDAZOLAN (15mg/3mL) = Peso x 0,04 mL IM, EV ou Via Retal
- Nao usar Flumazenil

2° - Fenitoina ou Fenobarbital&raquo_space; usado quando paciente não sai com com as 2 a 3 dose de Benzo nos primeiros 20 min
- FENITOINA (250mg/5mL) - 15 a 20/Kg ate 1g em SF 0,9% 250mL em 20min no mínimo (não pode ser feito com SG)

3° - caso o paciente não responda a Fenitoina em 20 min:
- FENOBARBITAL (100mg/mL) 15 a 20 mg/Kg SF0,9% 100mL correr em 10 min&raquo_space; pode levar a depressão respiratória - considerar IOT

4° anestesia

OBS: Neonato usar Fenobarbital com 1° linha

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5
Q

Quando Investigar

A
  • 1° episodio
  • Convulsão focal ou sem perda de consciência
  • Trauma associado
  • Febre ou queda do estado geral
  • EME refratário >60min-
  • Crise atípica
  • recomendação para Realizar LCR <1ano

Pensar nas causas: Infeccioso, Metabólico, Trauma, Vascular, Toxicológico, Medicamentosos, Abstinência

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6
Q

Como Investigar

A
  • Glicemia, Eletrolitos, Gaso, PCR
  • Urina I
  • Ponderar Liquor (se suspeita de Meningite = febre + sinais de depressão do SNC)
  • TC de cranio: trauma, deficit focal, crise parcial, pos icta prolongado, coagulopatia
  • Ressonância magnética: suspeita de lesões estruturais e principalmente nas situações em que há lesões parenquimatosas que podem significar focos epileptogênicos específicos e delimitados;
  • Eletroencefalograma: não está indicado. Nas primeiras 24 horas pós-crise febril ele será anormal em quase 90% dos casos e pode persistir assim em até 1/3 das crianças no sétimo dia pós-crise, e por isso, ele não está indicado de forma rotineira na crise febril.
  • Febre + Convulsão = investigação paraa meningite com LCR = <6m; presença de sinais meningeos; sinais de depressão do SNC
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7
Q

Convulsão Febril - Apresentação Clinica

A
  • Simples: é uma crise convulsiva do tipo tônico-clônico generalizada, que dura menos de 15 minutos, com pós-ictal apresentando sonolência breve e sem déficit focal, sem recorrência na mesma doença febril.
  • Complexa: é uma crise convulsiva do tipo focal, com duração maior que 15 minutos, que apresente pós-ictal com sonolência persistente ou presença de déficit focal, com crises repetidas em 24 horas ou na mesma doença febril
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8
Q

Convulsão Febril

A

Definição: síndrome convulsiva em vigência de um quadro febril (normalmente em 2 dias de febre)

  • Duração de ate 15 min
  • Acomete cças entre 6m a 5 anos
  • Tônico-Clônica Generalizada
  • Tem caráter mais benigno e de mais rápida resolução
  • Possui pós-ictal sem anormalidades neurológicas e sem alterações cerebrais focais
  • Associado a doença febril (nas primeiras 24hs)
  • sem infecção do SNC, distúrbios metabólicos
  • sem antecedentes de crises epilépticas
  • predisposição familiar
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9
Q

Convulsão Febril

A

Dx: clinico
- Exame físico voltada para o Dx da febre

TTO
- em crise - Trata a crise
- sem crise - avaliar e tratar causa da febre
Dipirona: 0,05mL/kg EV/IM

Líquor:
- <6 meses
- 6-12 meses se não vacinada para Meningo
- Em uso de ATB 9pode mascarar sintomas meníngeos)
- Suspeita de Meningite (historia ou exame físico pertinente)

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10
Q

Fatores de Risco para Recorrência de Crise Convulsiva Febril

A
  • primeira crise antes dos 18 meses
  • historia familiar positiva
  • duração prolongada da crise
  • intensidade da febre (T° >38)
  • infecção viral
  • vacinação (principalmnete DTP e Triplice Viral)
  • exposição a nicotina durante a gestação
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11
Q

Convulsão Febril - Sinais de Alarme

A
  • Anormalidades do neurodesenvolvimento
  • Historia familiar de epilepsia
  • Crise Atípica
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12
Q

Epilepsia - Definição

A

*>2 crises não-provocadas em um intervalo >24 horas (crise q não possui alguma explicação aguda, como febre, hiponatremia, hipocalcemia, hipoglicemia, hipomagnesemia, intoxicação, lesão cerebral, TCE, meningite e/ou encefalite)
*1 crise não-provocada em um paciente de risco (com 60% ou mais de chance de recorrência convulsiva em 10 anos (fatores que ditam esse risco: lesões estruturais cerebrais - como isquemia, malformação, trauma; déficit neurológico; atraso no neurodesenvolvimento; história familiar de epilepsia)
um EEG que identifique uma síndrome epiléptica.

Síndrome epiléptica é o nome dado a um padrão elétrico específico no EEG, que é característico de uma determinada doença epiléptica. Nem toda epilepsia é uma síndrome epiléptica, mas algumas são assim consideradas se houver um padrão eletroencefálico característico (e.g., a hipsarritmia da Síndrome de W

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13
Q

Hipertensão Intracraneana

A

Triade de Cushing: Bradpneia, Bradicardia e Hipertensão

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14
Q

Síndrome de West

A
  • é uma das mais comuns síndromes epilépticas da infância, também conhecida como “síndrome dos espasmos epilépticos infantis”.
  • ocorre principalmente em menores de 1
  • tríade clínica: espasmos epilépticos (movimentos do pescoço, tronco e/ou extremidades, que ocorrem de forma simétrica e síncrona, em duas etapas: primeiro, contrações súbitas e rápidas de um ou mais grupamentos musculares; seguidas por uma fase tônica mais longa), um atraso no neurodesenvolvimento (que pode evoluir com regressão do mesmo) e um EEG com a presença de hipsarritmia (ondas lentas de alta voltagem, intercaladas por espículas elétricas de projeção anárquica, em todas as áreas corticais).ano.
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15
Q

síndrome de Lennox-Gastaut

A
  • encefalopatia epiléptica grave
  • crises convulsivas polimórficas e declínio cognitivo
  • diagnóstico é feito pela tríade de “múltiplos tipos de crises, regressão cognitiva e um EEG anormal (complexo espícula-onda lenta (<3 Hz) durante vigília)
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16
Q

síndrome de Dravet

A
  • epilepsia mioclônica grave do lactente
  • crises epilépticas que se iniciam no primeiro ano de vida
  • geralmente crises motoras (focais ou resistentes), que com o tempo se tornam farmacorresistentes
  • segundo ano de vida, a síndrome passa a gerar estado de mal epiléptico e uma regressão do neurodesenvolvimento
  • esta é uma das poucas situações na epilepsia que comprovadamente se beneficiam de canabidiol,
  • fenitoína e fenobarbital devem ser evitados, pois podem agravar os sintomas
17
Q

Epilepsia mioclônica juvenil

A
  • início entre 12 a 18 anos
  • caracterizada por movimentos súbitos involuntários de um grupo ou único músculo
  • sem prejuízo ao desenvolvimento neuromotor
  • afetam braços, ombros, pescoço e pernas, e ocorrem predominantemente ao despertar, especialmente à privação do sono
18
Q

A síndrome do lobo temporal, também conhecida como epilepsia temporal mesial

A
  • é uma síndrome epiléptica que causa crises convulsivas focais simples ou complexas, originadas do lobo temporal, e que são geralmente precedidas por auras.
  • mais comuns em adultos e é geralmente refratária a anticonvulsivantes
19
Q

Q. Prova: Fenitoina

A
  • Não deve ser adm em bolus (devido ao risco de efeitos colaterais, como hipotensão, arritmias e depressão respiratória)
  • dose de carga recomendada é de 15 a 20 mg/kg em uma infusão intravenosa lenta, não superior a 50 mg/min&raquo_space; infusão intravenosa contínua de 20-30 min
20
Q

Epilepsia mioclônica juvenil

A
  • é caracterizada por movimentos súbitos involuntários de um grupo ou único músculo, sem prejuízo ao desenvolvimento neuromotor
  • inicio com crises convulsivas próximo da adolescência
  • pode ter historia familiar