Cirurgia Pediátrica Flashcards

1
Q

Cisto cervical

A

podemos dividir as malformações cervicais entre as laterais (higroma cístico, cistos e fístulas branquiais) e centrais ou medianas (cisto tireoglosso e cisto dermoide).

Basicamente, o cisto tireoglosso tem conexão com a base da língua e por isso se movimentam com a protrusão da língua. Já os cistos dermoides são ligados ao tecido subcutâneo, sem essa característica móvel com a língua.

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2
Q

CISTO BRANQUEAL

A
  • cistos mais comuns são os do segundo aparato faríngeo
  • geralmente estão ao longo da borda anterior do músculo esternocleidomastóideo, no seu terço médio.
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3
Q

CISTO TIREOGLOSSO

A
  • remanescente embrionário do ducto tireoglosso
  • por onde ocorre o desenvolvimento e a descida da glândula tireoide

CD:
-remoção cirúrgica do cisto e de todo o trajeto até o forâmen cecum, pela operação de Sistrunk

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4
Q

CIATO DERMOIDE

A
  • têm como características o componente hiperecoico associado a estruturas calcificadas na região mediana cervical
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5
Q

ESTRIDOR em RNs

A

1º. Laringomalacia
- colapso cíclico inspiratório das estruturas supraglótica
- é inspiratório e variável, que se inicia nas primeiras duas semanas de vida, apresenta piora no decúbito, durante a amamentação e choro e quando há infecções virais

*2. Estenose Subglotica
- lúmen menor que 4 mm na região da cartilagem cricoide, em crianças nascidas a termo e 3 mm nos prematuros.
- é considerada congênita na ausência de intubação prévia ou causa traumática aparente.

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6
Q

ATRESIA DE ESOFAGO

A
  • Cianose central na primeira hora de vida associada a sialorreia
  • defeito congênito decorre de falha na formação do esôfago, o que explica a sialorreia
  • Essa falha ocorre quase sempre com descontinuidade do órgão, associada ou não a conexões com a traqueia
  • forma mais comum está associada a uma fístula traqueoesofágica distal, o que pode explicar os sintomas de cianose e taquipneia apresentados

CD:
- passagem de ;sonda orogástrica&raquo_space; Rx de tórax e abdome

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7
Q

DIVERTICULO DE MECKEL

A
  • são geralmente assintomáticos e achados acidentais de exames e cirurgias, quando sintomaticos é a principal causa de sangramento maciço em crianças
  • é a anomalia congênita mais comum do trato gastrointestinal, estando presente em cerca de 2% da população
  • considerado um divertículo verdadeiro, por apresentar todas as camadas intestinais
  • origem relaciona-se à falha de regressão do ducto vitelino, durante a 5 a 7ª semana de gestaçãoesultado da persistência do ducto onfalomesentérico e surge na borda antimesentérica do intestino delgado
  • Devemos suspeitar desta doença em crianças menores de 5 anos com sangramento gastrointestinal baixo e indolor. Outros sintomas podem ser encontrados em caso de obstrução ou inflamação. No entanto, a maioria dos casos é assintomática
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8
Q

HERNIA INGUINAL

A
  • diagnóstico da hérnia nem sempre é fáci&raquo_space; MAS É CLINICO
  • Se não houver certeza quanto à presença da hérnia pode-se repetir o exame em outra ocasião, mas, considerando o risco de protelar o tratamento, podemos indicar a operação baseados na informação transmitida pelo pediatra ou pelos pais, se ela nos parecer confiável.
  • diante de um quadro clássico, e sem a dúvida que os testículos são tópicos, a melhor conduta é o tratamento cirúrgico e deve ser efetuado quando do diagnóstico, já que ela não se resolve espontaneamente e corre risco de encarceramento, principalmente nos primeiros meses de vida

Diante de lactente feminino com hérnia inguinal encarcerada, suspeitar de herniação ovariana, especialmente se não houver obstrução intestinal

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9
Q

INTUSSEPÇÃO INTESTINAL

A
  • é uma invaginação de uma parte proximal em uma parte distal do intestino, sem sua maioria é íleo cólica
  • É a causa de obstrução intestinal mais frequente na faixa etária de 3 meses a 6 anos, com pico de incidência entre 5 e 9 meses.
  • caracteriza-se por dor abdominal + fezes com sangue (em geleia de morango/framboesa) + massa abdominal palpável, vômitos biliosos, febre, diarreia
  • ultrassonografia de abdome apresenta sensibilidade de 98 a 100% e especificidade de 88 a 100%. Geralmente é visualizada uma massa tubular longitudinal e uma imagem em alvo quando este segmento é visto de forma transversal.
  • sINAL em alvo
    A massa palpável no quadrante superior direito com a fossa ilíaca livre também é chamada de Sinal de Dance

CD:
- inicialmente hidratação e correção eletrolitica e metabolica
- tratamento é o enema opaco (pneumático) não ionizante

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10
Q

Criptorquidia

A
  • ausência de testículo na bolsa escrotal - conduta expectante até os 6 meses
  • ara determinar o manejo, classificamos em testículos palpáveis ou impalpáveis, e o exame físico é o método de diferenciação entre os dois tipos
  • se necessários, a laparoscopia diagnóstica é o único exame realizado para confirmar ou excluir a presença de testículo intra-abdominal, inguinal ou ausência de testículo
  • testículos distópicos, porém retráteis, completaram o seu descenso, mas podem estar presentes na região inguinal por um forte reflexo cremastérico; nesse caso, a conduta é apenas a observação.
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11
Q

Atresia de vias Biliares

A
  • investigação inicial da atresia de vias biliares se dá com ultrassonografia abdominal
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12
Q

ENTEROCOLITE NECROSANTE

A
  • é a emergência gastrointestinal mais comum
  • é uma doença resultante da baixa oferta de oxigênio ao trato intestinal, desenvolvendo necrose
  • Risco maior ocorre em prematuros, recém-natos que necessitaram de UTI e aqueles expostos à cocaína durante o período de formação
  • clínica pode se manifestar através de apneia, bradicardia, hipoatividade, recusa alimentar, distensão e dor abdominais, resíduos gástricos e íleo paralítico.
  • A Radiografia de Abdome pode mostrar distensão de alças e, principalmente, **pneumatose intestinal
  • tratamento é baseado no Estadiamento de Bell (vai de I a III), que avalia os sinais e a gravidade do paciente. É realizado suporte clínico, uso de antibióticos e, no estádio III, acrescentada a intervenção cirúrgica, sendo emergencial neste caso.
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13
Q

OBSTRUÇÃO DUODENAL

A
  • inal da dupla bolha na radiografia fala a favor de obstrução duodenal
  • vômitos biliosos que se iniciam logo nas primeiras mamadas, associada à não eliminação de mecônio e ao sinal da dupla bolha devem te fazer pensar em atresia duodenal.
  • é uma malformação associada a outros defeitos congênitos como, por exemplo, a trissomia do 21 (lembra que o paciente da questão têm síndrome de Down?).O tratamento é feito com cirurgia, uma duodeno-duodenostomia, e o prognóstico a longo prazo é ótimo.
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14
Q

HERNIAS UMBILICAIS

A
  • A onfalocele é a herniação do conteúdo abdominal pela base do cordão umbilical, recoberta com uma membrana, sem pele. Está relacionada a condições genéticas e outras malformações, sendo as cardiopatias mais comuns.

Já a gastrosquise é a evisceração do intestino, paraumbilical (ao lado do cordão umbilical), sem o revestimento de peritonio ou pele, não estando associada a doenças genéticas na maioria dos casos.

hérnia umbilical, você deve saber que o fechamento espontâneo tende a acontecer entre 4 e 6 anos, por isso, não é feita intervenção cirúrgica antes dessa idade. A abordagem cirúrgica é indicada quando a hérnia > 2cm, presença de derivação ventriculoperitoneal e concomitância de hérnia inguinal e umbilical.

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15
Q

VOLVO DE INTESTINO MEDIO

A

Lactente com vômitos biliosos e pobreza de aeração intestinal ao raio-x = pense no volvo intestinal

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16
Q

IMPERFURAÇÃO ANAL

A
  • No atraso de mecônio deve ser suspeitado imperfuração anal
  • No recém-nascido, a maioria das malformações se manifestam com quadro obstrutivo e polidrâmnio pode ser a primeira dica. Outros sinais de obstrução do TGI são distensão abdominal, vômitos biliosos e atraso da eliminação de mecônio

diante de atraso da eliminação do mecônio deve-se realizar inspeção detalhada do RN, com atenção ao períneo e ânus. Muitas vezes há a formação do orifício mas este em fundo cego, por isso a passagem de sonda pode auxiliar no diagnóstico.

17
Q

SINDROME DO INTESTINO CURTO

A
  • A síndrome do intestino curto (SIC) ocorre por malformações congênitas ou por ressecção cirúrgico do intestino delgado. A perda de mais de 50% de sua extensão está relacionada a disabsorção generalizada ou de nutrientes mais específicos, dependendo da região.
  • nutrição enteral na criança é parte da abordagem à síndrome do intestino curto

s primeiros 200cm de jejuno proximal são responsáveis pela absorção de carboidratos, proteínas, ferro e vitaminas hidrossolúveis, já a absorção de lipídeos ocorre no delgado e a vitamina B12 e sais biliares, apenas no íleo distal.Após a ressecção intestinal, o tratamento da SIC é baseado no fornecimento de nutrientes perdidos em grande quantidade, como líquidos e eletrólitos, enquanto o intestino se adapta para compensar essas perdas. A nutrição parenteral é uma opção nesse primeiro momento.Após algumas semanas do procedimento, com a estabilização das perdas, o objetivo da terapia passa para reabilitação intestinal, com foco na nutrição enteral, permitindo a estimulação de hormônios intestinais e das mucosas.

18
Q

ILEO MECONIAL

A

é caracteristico de fibrose cistica

19
Q

estenose hipertrófica do piloro

A

Vômitos não biliosos após as mamadas associados a perda ponderal devem nos fazer pensar em estenose hipertrófica do piloroo