Capítulo 7 Fraturas de Metacarpo e Falange Flashcards
Fraturas do MTC e Falange correspondem a quantos % das fraturas da Mão
○ As fraturas dos metacarpos correspondem à 30 - 40 % de todas as fraturas da mão
○ Fraturas de falange e metas juntas representam 80 % das fraturas das mãos
Qual o 1º e 2º MTC mais fraturado?
○ 1º e 5º dedos são os mais fraturados pela maior exposição
○ Metacarpos mais fraturados ▪ 1º → dedo mínimo ▪ 2º → polegar
Idade e sexo Fratura de falange e MTC:
○ Sexo masculino
○ 2ª e 3ª décadas de vida ○ 70 % ocorrem entre 11 - 45 anos
Qual o local mais fraturado do MTC
○ O colo é considerado o lugar mais frágil do meta, sendo local frequente de fratura
Qual a mobilidade das CMTC do 2-5º
○ 2º e 3º metacarpos articulam-se com a fileira distal do carpo e praticamente não tem mobilidade articular
○ 4º e 5º metas tem até 30° de mobilidade na articulação do carpo
Como avaliar desvios rotacionais nas fxs da mão
○ Durante a flexão ativa, as extremidades dos dedos apontam para o tubérculo do escafóide e as unhas estão todas voltadas para cima num mesmo plano
○ Atentar para sobreposição ou efeito tesoura dos dedos
Fratura da cabeça do MTC é mais comum em qual dedo:
○ Indicador é o dedo mais acometido, pois é um dedo de borda e a CMC é relativamente imóvel
Qual o principal padrão de fratura da cabeça dos MTC
○ Fx cominutivas são as mais frequentes, em metade delas tem perda de 45° de flexão da MF
Fraturas da cabeça dos MTC após luxação ocorre mais comumente com luxação dorsal ou volar?
○ Fraturas intra-articulares da cabeça do metacarpo podem ocorrer após luxação do complexo dorsal da MCF, exigindo RAFI por acesso dorsal
Qual a incidência radiográfica para ver a cabeça dos metas?
▪ Brewerton → usada para melhor visualizar o contorno articular
◊ Dorso da mão repousando sobre o filme com MF fletida em 65° e a ampola angulada 15° em direção ulnar para radial
Quais as classificações para fraturas de falange
Swanson = fx exposta
London = Condilares
Weiss-Hasting = Unicondilares
Al Qattan = Colo
Quais as classificações para fraturas de MTC
Green = Bennett... Kozin = Bennett criança
Em quais pacientes e dedos é mais comum a necrose avascular após fraturas da cabeça do MTC?
▪ Necrose avascular
◊ Complicação comum
◊ Mais frequente em adultos jovens e envolvendo o indicador e dedo médio
Complicação mais comum e causas nas fraturas da cabeça do MTC?
○ Complicação mais comum → rigidez, decorrente de
1- Adesão do tendão extensor
2- Contratura dos ligamentos colaterais ou capsula dorsal
3- Fragmentos articulares desvasciularizados
4- Incongruência articular
Indicação de TTO cx fraturas da cabeça do MTC
>25% articulação. >1mm desvio Expostas Cominutivas Perda Óssea
Para qual dedo está contraindicada a Artroplastia CMC após fratura da cabeça.
◊ Fratura cominuta, especialmente com perda óssea
□ Artroplastia
□ Contraindicações
® Dedo indicador ( maior estresse, dedo de pinça, preditor de falha )
® Inadequada cobertura de tecidos moles
® Excessiva perda óssea causando encurtamento e instabilidade
Desvio e forças que mantem o desvio das fraturas Boxer
○ Fraturas angulam com ápice dorsal devido
▪ Impacto no dorso da cabeça do metacarpo causa cominuição volar do colo do metacarpo
▪ Musculatura intrínseca passa volar ao eixo de rotação da MCF mantendo a cabeça do metacarpo fletida
Quais as angulações aceitas nas fraturas Boxer
○ 2º e 3º dedos
▪ Menos móveis
▪ Falta de compensação não aceita angulações > 10 - 15°
○ 4º e 5º dedos ▪ Mobilidade maior, 20 - 30° no plano sagital ▪ Aceitam maiores desvios pela compensação ◊ Anular: aceita angulação de 30 - 40° ◊ Mínimo: aceita angulação de 50 - 60°
Manobra de redução das fraturas de colo do MTC
○ Redução fechada → manobra de Jahss
▪ MCF e IF em 90° de flexão
▪ Flexão da AMF → relaxa a musculatura intrínseca, retirando sua força deformante, e tenciona os ligamentos colaterais da AMF, permitindo que a falange proximal exerça uma força dorsal sobre a cabeça do meta
▪ Após redução, nunca imobilizar nessa posição devido risco de necrose de pele no dorso da IFP e rigidez permanente da IFP
Qual tecnica de fixação mais eficiente das fraturas boxer com fios de k
○ Fios intramedulares anterógrados (Foucher) ou fios transversos tem resultados semelhantes, sendo estes superiores ao fios retrógrados cruzados
○ Fios K requerem imobilização pós-op por 2 - 3 semanas por não prover fixação rígida ○ Retorno aos esportes após 4 - 6 meses
Qual o tempo adequado para manipulação fechada das fraturas boxer
○ Manipulação não deve ser tentada se fratura tem > 7 - 10 dias
Indicação de tto cx fratura boxer:
□ Mau alinhamento rotatório
□ Presença de pseudo garra
□ Fraturas expostas com dano de tecidos moles
□ Angulações
® 5º dedo
◊ Geralmente conservador
◊ Angulação > 50 - 60° após tentativa de redução fechada
◊ Ou angulação > 40° se atletas ou pct que exijam preensão
® 4º dedo
◊ Geralmente conservador
◊ Angulação > 40 - 50° após tentativa de redução fechada
® 2º e 3º dedos
◊ Angulação > 15° após tentativa de redução fechada
Complicações mais comuns do método de Foucher
® Complicações
◊ Dano à superfície articular
◊ Neurite do nervo sensitivo ulnar
▪ Para cada 5° de rotação dos MTCs é esperado quantos cm de sobreposição de dedos
▪ Para cada 5° de rotação é esperado 1,5 cm de sobreposição de dedos
Como é realizada a técnica de fios transversos nas fraturas diafisárias e do colo do MTC
2 fios distais
1 fio proximal à fratura
cuidado para não desviar lateralmente o fragmento distal
Quais as indicações e contraindicações da fixação intramedular das fx diafisárias do MTC
▪ Fixação intramedular
◊ Ideal para fraturas transversas
◊ Deve ser evitado em fraturas espirais ou oblíquas
Quais os pre-requisitos das fraturas diafisárias do MTC para fixação com parafusos interfragmentares:
COMPRIMENTO DA FX / DIÂMETRO ÓSSEO
◊ Indicado para traços espirais e oblíquos longos ◊ Comprimento da fx deve ser pelo menos 2 vezes maior que o diâmetro ósseo, idealmente 3 vezes segundo autor do capítulo
Como realizar a fixação com parafusos interfragmentares das fraturas diafisárias dos MTCs: #Nº parafusos #Tamanho dos parafusos #Direção dos parafusos #Distancia do foco
◊ Redução com pinças e fixação com 2 ou 3 parafusos interfragmentários, com placa dorsal de neutralização, caso necessário
◊ Idealmente o parafuso deve ser colocado num plano que bissecta o eixo longitudinal e o traço da fratura
◊ Em pacientes grandes → dois parafusos 2.7 mm são suficientes
◊ Em pacientes menores → três parafusos 2.4 ou 2.0 mm irão fixar a fratura
◊ Para evitar fragmentação perfurar com distancia mínima de 2 diâmetros do parafuso em relação ao foco
Qual o traço mais associado à PSA nas fx diafisárias do MTC
◊ Alta taxa de complicações ( até 35 % ) □ Pseudo ( principalmente em traços transversos ) □ Rigidez □ Infecção □ Consolidação viciosa □ Re fratura □ SDCR
Melhor tempo para restaurar estabilidade óssea com enxerto e fixação interna nas perdas ósseas segmentares dos metas:
▪ Princípios de tratamento ( 2 estágios )
1- Estabilização esquelética temporária
2- Enxertia óssea com ou sem fixação interna
▪ Melhor tempo para restaurar estabilidade óssea com enxerto e fixação interna: primeiros 10 dias após a lesão ( golden period of wound repair )
▪ Técnica de Littler para perdas ósseas segmentares dos metas:
▪ Técnica de Littler → enxertia óssea + fio K intra medular
○ Fraturas por avulsão da base do 2º e 3º metas
▪ Mecanismo →
○ Fraturas por avulsão da base do 2º e 3º metas
▪ Mecanismo → queda com punho FLETIDO
Fx-lx CMC mais comum
○ Fratura-luxação CMC do mínimo
▪ Fx-lx CMC mais comum ▪ Fraturas articulares são comuns e se associam com luxação proximal e dorsal do 5º meta que ainda são agravadas pela força do EUC