Capítulo 7 Fraturas de Metacarpo e Falange Flashcards

1
Q

Fraturas do MTC e Falange correspondem a quantos % das fraturas da Mão

A

○ As fraturas dos metacarpos correspondem à 30 - 40 % de todas as fraturas da mão

○ Fraturas de falange e metas juntas representam 80 % das fraturas das mãos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Qual o 1º e 2º MTC mais fraturado?

A

○ 1º e 5º dedos são os mais fraturados pela maior exposição

○ Metacarpos mais fraturados 
	▪ 1º → dedo mínimo
	▪ 2º → polegar
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Idade e sexo Fratura de falange e MTC:

A

○ Sexo masculino

○ 2ª e 3ª décadas de vida

○ 70 %  ocorrem entre 11 - 45 anos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Qual o local mais fraturado do MTC

A

○ O colo é considerado o lugar mais frágil do meta, sendo local frequente de fratura

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Qual a mobilidade das CMTC do 2-5º

A

○ 2º e 3º metacarpos articulam-se com a fileira distal do carpo e praticamente não tem mobilidade articular

○ 4º e 5º metas tem até 30° de mobilidade na articulação do carpo
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Como avaliar desvios rotacionais nas fxs da mão

A

○ Durante a flexão ativa, as extremidades dos dedos apontam para o tubérculo do escafóide e as unhas estão todas voltadas para cima num mesmo plano

○ Atentar para sobreposição ou efeito tesoura dos dedos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Fratura da cabeça do MTC é mais comum em qual dedo:

A

○ Indicador é o dedo mais acometido, pois é um dedo de borda e a CMC é relativamente imóvel

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Qual o principal padrão de fratura da cabeça dos MTC

A

○ Fx cominutivas são as mais frequentes, em metade delas tem perda de 45° de flexão da MF

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Fraturas da cabeça dos MTC após luxação ocorre mais comumente com luxação dorsal ou volar?

A

○ Fraturas intra-articulares da cabeça do metacarpo podem ocorrer após luxação do complexo dorsal da MCF, exigindo RAFI por acesso dorsal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Qual a incidência radiográfica para ver a cabeça dos metas?

A

▪ Brewerton → usada para melhor visualizar o contorno articular
◊ Dorso da mão repousando sobre o filme com MF fletida em 65° e a ampola angulada 15° em direção ulnar para radial

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Quais as classificações para fraturas de falange

A

Swanson = fx exposta
London = Condilares
Weiss-Hasting = Unicondilares
Al Qattan = Colo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Quais as classificações para fraturas de MTC

A
Green = Bennett...
Kozin = Bennett criança
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Em quais pacientes e dedos é mais comum a necrose avascular após fraturas da cabeça do MTC?

A

▪ Necrose avascular
◊ Complicação comum
◊ Mais frequente em adultos jovens e envolvendo o indicador e dedo médio

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Complicação mais comum e causas nas fraturas da cabeça do MTC?

A

○ Complicação mais comum → rigidez, decorrente de
1- Adesão do tendão extensor
2- Contratura dos ligamentos colaterais ou capsula dorsal
3- Fragmentos articulares desvasciularizados
4- Incongruência articular

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Indicação de TTO cx fraturas da cabeça do MTC

A
>25% articulação.
>1mm desvio
Expostas
Cominutivas
Perda Óssea
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Para qual dedo está contraindicada a Artroplastia CMC após fratura da cabeça.

A

◊ Fratura cominuta, especialmente com perda óssea
□ Artroplastia
□ Contraindicações
® Dedo indicador ( maior estresse, dedo de pinça, preditor de falha )
® Inadequada cobertura de tecidos moles
® Excessiva perda óssea causando encurtamento e instabilidade

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Desvio e forças que mantem o desvio das fraturas Boxer

A

○ Fraturas angulam com ápice dorsal devido
▪ Impacto no dorso da cabeça do metacarpo causa cominuição volar do colo do metacarpo
▪ Musculatura intrínseca passa volar ao eixo de rotação da MCF mantendo a cabeça do metacarpo fletida

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Quais as angulações aceitas nas fraturas Boxer

A

○ 2º e 3º dedos
▪ Menos móveis
▪ Falta de compensação não aceita angulações > 10 - 15°

○ 4º e 5º dedos 
	▪ Mobilidade maior, 20 - 30° no plano sagital
	▪ Aceitam maiores desvios pela compensação 
		◊ Anular: aceita angulação de 30 - 40°
		◊ Mínimo: aceita angulação de 50 - 60°
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Manobra de redução das fraturas de colo do MTC

A

○ Redução fechada → manobra de Jahss
▪ MCF e IF em 90° de flexão
▪ Flexão da AMF → relaxa a musculatura intrínseca, retirando sua força deformante, e tenciona os ligamentos colaterais da AMF, permitindo que a falange proximal exerça uma força dorsal sobre a cabeça do meta
▪ Após redução, nunca imobilizar nessa posição devido risco de necrose de pele no dorso da IFP e rigidez permanente da IFP

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Qual tecnica de fixação mais eficiente das fraturas boxer com fios de k

A

○ Fios intramedulares anterógrados (Foucher) ou fios transversos tem resultados semelhantes, sendo estes superiores ao fios retrógrados cruzados

○ Fios K requerem imobilização pós-op por 2 - 3 semanas por não prover fixação rígida

○ Retorno aos esportes após 4 - 6 meses
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Qual o tempo adequado para manipulação fechada das fraturas boxer

A

○ Manipulação não deve ser tentada se fratura tem > 7 - 10 dias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Indicação de tto cx fratura boxer:

A

□ Mau alinhamento rotatório
□ Presença de pseudo garra
□ Fraturas expostas com dano de tecidos moles
□ Angulações
® 5º dedo
◊ Geralmente conservador
◊ Angulação > 50 - 60° após tentativa de redução fechada
◊ Ou angulação > 40° se atletas ou pct que exijam preensão
® 4º dedo
◊ Geralmente conservador
◊ Angulação > 40 - 50° após tentativa de redução fechada
® 2º e 3º dedos
◊ Angulação > 15° após tentativa de redução fechada

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Complicações mais comuns do método de Foucher

A

® Complicações
◊ Dano à superfície articular
◊ Neurite do nervo sensitivo ulnar

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

▪ Para cada 5° de rotação dos MTCs é esperado quantos cm de sobreposição de dedos

A

▪ Para cada 5° de rotação é esperado 1,5 cm de sobreposição de dedos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Q

Como é realizada a técnica de fios transversos nas fraturas diafisárias e do colo do MTC

A

2 fios distais
1 fio proximal à fratura

cuidado para não desviar lateralmente o fragmento distal

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
26
Q

Quais as indicações e contraindicações da fixação intramedular das fx diafisárias do MTC

A

▪ Fixação intramedular
◊ Ideal para fraturas transversas
◊ Deve ser evitado em fraturas espirais ou oblíquas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
27
Q

Quais os pre-requisitos das fraturas diafisárias do MTC para fixação com parafusos interfragmentares:

A

COMPRIMENTO DA FX / DIÂMETRO ÓSSEO

		◊ Indicado para traços espirais e oblíquos longos
		◊ Comprimento da fx deve ser pelo menos 2 vezes maior que o diâmetro ósseo, idealmente 3 vezes segundo autor do capítulo
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
28
Q
Como realizar a fixação com parafusos interfragmentares das fraturas diafisárias dos MTCs:
#Nº parafusos
#Tamanho dos parafusos
#Direção dos parafusos
#Distancia do foco
A

◊ Redução com pinças e fixação com 2 ou 3 parafusos interfragmentários, com placa dorsal de neutralização, caso necessário
◊ Idealmente o parafuso deve ser colocado num plano que bissecta o eixo longitudinal e o traço da fratura
◊ Em pacientes grandes → dois parafusos 2.7 mm são suficientes
◊ Em pacientes menores → três parafusos 2.4 ou 2.0 mm irão fixar a fratura
◊ Para evitar fragmentação perfurar com distancia mínima de 2 diâmetros do parafuso em relação ao foco

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
29
Q

Qual o traço mais associado à PSA nas fx diafisárias do MTC

A
◊ Alta taxa de complicações ( até 35 % )
				□ Pseudo ( principalmente em traços transversos )
				□ Rigidez
				□ Infecção 
				□ Consolidação viciosa
				□ Re fratura
				□ SDCR
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
30
Q

Melhor tempo para restaurar estabilidade óssea com enxerto e fixação interna nas perdas ósseas segmentares dos metas:

A

▪ Princípios de tratamento ( 2 estágios )
1- Estabilização esquelética temporária
2- Enxertia óssea com ou sem fixação interna

	▪ Melhor tempo para restaurar estabilidade óssea com enxerto e fixação interna: primeiros 10 dias após a lesão ( golden period of wound repair )
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
31
Q

▪ Técnica de Littler para perdas ósseas segmentares dos metas:

A

▪ Técnica de Littler → enxertia óssea + fio K intra medular

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
32
Q

○ Fraturas por avulsão da base do 2º e 3º metas

	▪ Mecanismo →
A

○ Fraturas por avulsão da base do 2º e 3º metas

	▪ Mecanismo → queda com punho FLETIDO
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
33
Q

Fx-lx CMC mais comum

A

○ Fratura-luxação CMC do mínimo

	▪ Fx-lx CMC mais comum

	▪ Fraturas articulares são comuns e se associam com luxação proximal e dorsal do 5º meta que ainda são agravadas pela força do EUC
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
34
Q

Mecanismo de trauma e complicações do Bennett reverso:

A

▪ Mecanismo de trauma → força longitudinal direta

	▪ Perda de força de preensão
		◊ Complicação da perda da redução ou redução inadequada
35
Q

Incidência radiográfica para Bennett reverso

A

◊ Bora and Didizian → Rx AP com 30° de pronação partindo da completa supinação ( ajuda no diagnóstico da luxação )
◊ Perfil com 30° de pronação

36
Q

Método de fixação do Bennett reverso

A

◊ Redução fechada + fixação percutânea
□ Fios transversais do 5º para o 4º meta + fio de oblíquo passando pela CMC
□ Objetivo → restauração da superfície articular

37
Q

Quando indicar artrodese CMC

A

◊ Artrodese da CMC
□ Reservado para artrose sintomática ou luxação negligenciada com > 3 sem
□ Não compromete significativamente a função da mão
□ Pode ser feita com fios de K + enxerto de ilíaco

38
Q
Quais os tipos de fraturas mais relacionados às seguintes complicações das fraturas dos MTC
#desvio angular
#desvio rotacional
#encurtamento
A

▪ Consolidação viciosa
□ Fx transversa → desvio angular
□ Fx oblíqua/espiral → desvio rotacional
□ Encurtamento → lesão com perda óssea ou cominuição

39
Q

Nas deformidades rotacionais pós fx de MTC, onde é realizada a OTT corretiva e qual o máximo de correção esperada:

A

18º,19º,20º,30º

	▪ Deformidade rotacional
		□ Usualmente resultado de fraturas espirais ou oblíquas
		□ Osteotomia pela base pode corrigir até 25° em qualquer direção
		□ Correção de 18 - 19° no indicador, médio e anular
		□ Correção de 20 - 30° no dedo mínimo
		□ Lig metacarpal transverso limita maiores correções
		□ Fixação pode ser feita com fios K ou placa e parafuso
40
Q

Qual a fratura mais comum da mão:

A

FRATURAS DA FALANGE DISTAL

• Fratura mais comum da mão

Lembrar que pediátrica é mais comum 0-4 anos
Pediátrica geral é falange proximal

41
Q

Tempo para consolidação radiográfica nas fxs do Tofo FD:

A

§ Geralmente não consolidam, mas são estabilizadas por união fibrosa
§ Remover unha se lesão da matriz ungueal suspeita
§ Reparo do leito ungueal minimiza chances de anormalidades ungueais
§ Se punção da placa ungueal ou retirada da mesma para descomprimir hematoma ou reparar leito ungueal, considerar como fratura exposta e iniciar ATB VO

42
Q

◊ Weiss-Hastings fez 2 observações sobre fraturas unicondilares

			1. 
			2.
A

◊ Weiss-Hastings fez 2 observações sobre fraturas unicondilares

			1. Mesmo fraturas inicialmente não desviadas são inerentemente instáveis
			2. Fixação com 1 único fio K é inadequada
43
Q

▪ Fraturas condilares

		◊ Classificação de London
A

▪ Fraturas condilares

		◊ Classificação de London

			□ Tipo I → estável, sem desvio

			□ Tipo II → unicondilar, instável
				® Tem uma classificação própria ( Weiss-Hastings )

			□ Tipo III → bicondilar ou cominuta
44
Q

Principal complicação das fraturas unicondilares

A

◊ Fraturas unicondilares desviadas requerem RAFI com fio K ou parafuso
□ Múltiplos fios K mostram melhores resultados de mobilidade
□ 20 - 30° de déficit de extensão são sempre esperados
□ Complicação esperada → rigidez

45
Q

◊ Classificação de Weiss-Hastings

A

Lembrar que é da FP

		◊ Classificação de Weiss-Hastings ( fraturas unicondilares da FP )

			□ Classe I → oblíqua volar

			□ Classe II → sagital longo

			□ Classe III → coronal dorsal

			□ Classe IV → coronal volar
46
Q

Quando está permitido o uso de parafusos nas fraturas unicondilares

A

□ Fixar com 2 Fios K ou 2 parafusos, ou 1 de cada
□ Uso do parafuso permitido se fragmento > 2,5 a 3 vezes o tamanho do diâmetro externo do parafuso
□ Remover fio K com 3 - 4 semanas

47
Q

▪ Fraturas da cabeça da falange PROXIMAL

		Tipo de fratura mais comum
A

▪ Fraturas da cabeça da falange PROXIMAL

		◊ Representam fraturas por avulsão do ligamento colateral, se desviadas podem ser sintomáticas

		◊ Redução aberta com reparo deve ser feito em caso de instabilidade lateral

		◊ Fraturas cominutas são melhor tratadas com tto conservador
48
Q

▪ Fratura dorsal da base da falange média

			□ Mecanismo de trauma
			□ Indicação de fixação 
			□ Complicação do tto conservador
A

▪ Fratura dorsal, volar ou lateral da base da falange

		◊ Pode acontecer fratura dorsal da base da falange média por avulsão da banda central do mecanismo extensor
			□ Normalmente é resultado de uma luxação volar 
			□ Indicação de fixação → fragmento avulsionado com desvio > 2 mm
			□ Tto previne déficit de extensão e subsequente deformidade em botoeira
49
Q

▪ Fratura dorsal da base da falange média

Método de fixação

A

Green: 2 fios interfrag + 1 IFP

50
Q

◊ Fraturas volares laterais da base da falange PROXIMAL ou MÉDIA

Padrão de fratura:
Indicação cirúrgica:

A

obs: fraturas volares da FM geralmente secundárias à luxação dorsal da IFP >40% instável

Padrão de fratura: fratura avulsão L.Colateral

		◊ Fraturas volares laterais da base da falange PROXIMAL ou MÉDIA representam lesão por avulsão do ligamento colateral

			□ Deve ser avaliado desvio, estabilidade e congruência articular
				® Estável/pouco desvio/sem incongruência articular → conservador
				® Instável/grande desvio/incongruência articular → RAFI
51
Q

◊ Indicação de enxerto de hemi hamato

A

◊ Indicação de enxerto de hemi hamato → fratura > 50 % da base da falange média com uma cortical DORSAL intacta

52
Q

▪ Fraturas do colo ( subcapital ou subcondilar )

Mais comum em qual faixa etária

A

▪ Fraturas do colo ( subcapital ou subcondilar )

		◊ Incomuns no adulto, sendo comuns em crianças que machucam o dedo quando uma porta se fecha
53
Q

◊ Classificação de Al-Qattan

A

◊ Classificação de Al-Qattan : Fx do Colo

			w Tipo I → sem desvio

			w Tipo II → desviada, com algum contato ósseo

			w Tipo III → completamente desviada, sem contato ósseo, possivelmente rodada 180°, com interposição de placa volar
54
Q

Padrão de fratura dialisaria mais comuns na FM e FP:

A

▪ Fraturas diafisárias

		◊ Podem ser transversas, obliquas, espirais e cominutas

		◊ Fx Espiral e obliquas → mais comuns na falange proximal

		◊ Fx transversas → mais comuns na falange média
55
Q

Desvio das fraturas diafisárias da FP e forças atuantes

A

DDI: Desvio Dorsal Interósseo

		◊ Fx da falange proximal tem ápice volar
			□ Fragmento proximal sendo fletido pela forte ação do músculo interósseo, que se insere nele, produzindo uma hiperextensão compensatória da MF e uma perda de extensão da IFP, deformidade dedo em garra
56
Q

Desvio das fraturas diafisárias da FM e forças atuantes

A

◊ Angulação da falange média é variável

DDD: Distal Desvio Dorsal

			□ Proximal à inserção do FSD → angulação dorsal

			□ Distal à inserção do FSD → angulação volar
57
Q

Tempo para consolidação radiográfica nas fraturas diafisárias da falange

A

§ Tempo de consolidação

			□ Muitos autores comentam a falta de correlação entre sinais CLÍNICOS e RADIOGRÁFICOS de consolidação das fraturas de falange

			□ Estudos mostram tempo médio de consolidação óssea → 5 MESES

			□ Tempo que paciente poderia retornar ao trabalho ( consolidação clínica ) → 6 SEMANAS

			□ Dedo deve ser mobilizado em até 4 SEMANAS, para evitar rigidez
58
Q

Métodos de tto conservador fraturas diafisárias da falange

A

□ Método de James
® MF em 70° de flexão ( evita contratura de lig colaterais )
® IFP em completa extensão ( evita contratura de lig colaterais e placa volar )

			□ Método de Burkhalter and Reyes (IFP LIVRE E ESTIMULA MOVIMENTAÇÃO)
				® Ideal para fraturas diafisárias de falange proximal
				® Punho → 30 - 40° de extensão
				® Bloqueio dorsal de extensão para manter MF em máxima flexão e IF em máxima extensão ( posição intrinsic-plus )
				® Aparato dorsal na falange proximal ( CAPUZ EXTENSOR ) age como uma BANDA DE TENSÃO e posição similar dos dígitos adjacentes controlam angulação e rotação
59
Q

§ Acessos cirúrgicos para RAFI da falange média e proximal
□ Via de Pratt

			□ Via de Posner
A

Pratt é mais Prático abre tudo dorsal na cara

		§ Acessos cirúrgicos para RAFI

			□ Acesso dorsal ( via de Pratt )
				® Dividir mecanismo extensor longitudinalmente 
					◊ Falange proximal → dividir banda central
					◊ Falange média → dividir lig retinacular transverso e rebater tendão conjunto lateralmente
				® Reparar mec extensor com sutura contínua
				® Acesso de preferência do autor

			□ Acesso médio lateral ( via de Posner )
				® Rebater banda lateral dorsalmente para ter acesso à fratura
				® Abrir do lado que o fragmento distal desviou
60
Q

Nas fraturas de falange quantas vezes deve-se tentar a fixação percutânea antes de RAFI?

A

w Tentar 2 – 3 vezes FPC, se falha → RAFI

w Via dorsal melhor que media axial

61
Q

Pseudogarra pós fx da falange proximal quando é esperado e tto

A

◊ Angulações de fx da base da falange proximal com ápice volar > 25 - 30° podem resultar em pseudo garra, com posterior contratura em flexão da IFP
◊ Tratamento
□ Osteotomia de cunha de adição ou subtração
□ Preferir cunha de adição com uso de enxerto se houver encurtamento
□ Encurtamento > 3 mm é inaceitável

62
Q

▪ Pseudoartrose Falange média e proximal

Definição e tto

A

▪ Pseudoartrose
◊ Pseudo é incomum, mas atraso de consolidação é bem frequente
◊ Tratamento
□ Indicação → sem consolidação após 4 meses
□ Remover tecido fibroso até osso saudável aparecer
□ Se gap levar à encurtamento inaceitável → enxertar
□ Fixar com placa por ser mais estável
□ Tenólise e capsulotomia podem ser realizados concomitantemente

63
Q

Principal responsável pela rigidez pós fratura de falange e sequencia de tto cirúrgico:

A

□ Aderência do tendão extensor limitam flexão passiva e extensão ativa
□ Extensão passiva não é afetada

		◊ Tratamento cirúrgico ( em ordem )
			1- Tenólise do extensor
			2- Se flexão IFP < 90° após tenólise → capsulotomia + ressecção de colaterais 
			3- Após capsulotomia, solicita-se ao paciente ( sedação + bloqueio local ) que realize a flexo-extensão do dedo
			4- Se flexão passiva > ativa → tenólise dos flexores 
		◊ Considerar artrodeses ou amputações em casos graves
64
Q

Incidência de infecção nas fx expostas da mão

A

incidência entre 2 - 11 % nas fx expostas

65
Q

◊ Classificação de Swanson ( infecção de fraturas )

A

◊ Classificação de Swanson ( infecção de fraturas )

			▪ Tipo I
				◊ A → Feridas limpas sem contaminação significativa ou atraso no tratamento
				◊ B → Sem doenças sistêmicas significativas

			▪ Tipo II
				◊ A → contaminação grosseira ( mordida de animal )
				◊ B → atraso no tratamento > 24 horas
				◊ C → doença sistêmica significativa 

			▪ Taxa de infecção 
				◊ Tipo I → 1,4 %
				◊ Tipo II → 14 %

			▪ Incidência de infecção NÃO está relacionada à fixação interna, energia do trauma ou lesão de partes moles associada

			▪ Swanson recomenda
				◊ Tipo I → fechamento primário
				◊ Tipo II → fechamento secundário
66
Q

Qual a fratura mais comum do polegar

A

○ Fraturas do 1º meta são mais comuns que as fraturas das falanges do polegar

67
Q

Deformidades aceitas nas fraturas do polegar

A

○ DEFORMIDADES ACEITAS

	▪ Plano frontal → 15 - 20°

	▪ Plano lateral → 20 - 30°
68
Q

Indicações cirurgicas das fraturas avulsões ulnares da base da FP do polegar

A

§ Indicação cirúrgica
□ Fragmento desviado > 2mm + MF instável ao estresse

se é Stener tem interposição e é cirúrgico

69
Q

Como testar a estabilidade nas lesões de Stener

A

□ Melhor avaliado com flexão da MF em 40°, retirando o efeito estabilizador da placa volar e isolando efeito do LCU

70
Q

§ Técnicas nas fraturas avulsões ulnares da base da FP do polegar

A

§ Técnicas
□ Fixar fragmento com fio K ou parafuso, reinserindo assim o ligamento
□ Sem possibilidade de fixar → reinserir ligamento com pull-out ou âncora
□ Proteger fixação com fio K transarticular e imobilização por 4 - 6 semanas

71
Q

Mecanismo de trauma da Fratura volar da base da falange distal do polegar

A

○ Fratura volar da base da falange distal

		§ Podem representar 2 situações

			□ Normalmente → Fx por impacção após luxação dorsal da IF

			□ Raramente → Fx por avulsão do FLP
72
Q

○ Classificação de Green e O’Brien

A

○ Classificação de Green e O’Brien

	▪ Tipo I → Bennett

	▪ Tipo II → Rolando

	▪ Tipo III A → extra-articular transversa

	▪ Tipo III B → extra-articular oblíqua

	▪ Tipo IV → Salter Harris tipo II
73
Q

○ Classificação de Green e O’Brien Vs Kozin

A

Kozin é pediátrica:

A. Diafisária Obliqua
B. SH II ulBar (ulnar)
C. SH II radial
D. SH III ou IV = equivalente ao Bennett do adulto

Green:

  1. Bennett
  2. Rolando
  3. Diafisária
    a. Transversa
    b. Obliqua
  4. SH II
74
Q

Qual o acesso utilizado para RAFI das fraturas da falange proximal e cabeça do MTC (polegar)

A

Acesso → dorsal em “Y” entre extensores do polegar

75
Q

Desvio esperado nas fraturas epibasais do 1º MTC

A

○ Fx extra-articulares pela base são comuns e são geralmente transversas ou oblíquas

		§ São também chamadas de fraturas epibasais

		§ Tem angulação com ápice dorsal

		§ Rx perfil verdadeiro ( observado pela sobreposição dos sesamóides da MF ) deve ser obtido para descartar acometimento articular

		§ Fragmento distal → aduzido e fletido pelas forças do abdutor curto do polegar,  flexor curto do polegar e adutor do polegar

		§ Fragmento proximal → extendido pelo abdutor longo do polegar

		§ Manobra de redução → tração longitudinal + pressão no ápice da deformidade + pronação do fragmento distal + extensão do polegar (igual Bennett)
76
Q

Angulação aceitável das fraturas epibasais do 1º MTC

A

□ Angulação < 30° → aceita pela grande mobilidade da articulação trapeziometacárpica

			□ Angulação > 30° → inaceitável, resulta em hiperextensão compensatória da MF ( pseudogarra )

			□ Reduzir fechado e fixar percutâneo, RAFI é raramente necessária
77
Q

▪ Fratura de Bennett ( fx articular da base do 1º meta )

		◊ Mecanismo de trauma →
A

▪ Fratura de Bennett ( fx articular da base do 1º meta )

		◊ É uma fratura subluxação

		◊ Mecanismo de trauma → carga axial em posição de semiflexão
78
Q

▪ Fratura de Bennett onde está o fragmento:

A

◊ Resulta em fragmento volar-ulnar da base do meta de formato PIRAMIDAL

		◊ Ligamento oblíquo anterior
			□ Liga esse fragmento ao trapézio
			□ Mantem em posição anatômica
79
Q

Desvios esperados do 1º MTC e forças atuantes na fratura de Bennett

A

◊ Base do meta remanescente
□ Subluxa radialmente, proximalmente e dorsalmente
® Pelo Rockwood
◊ Supina e aduz → adutor do polegar
◊ Desvio radial e proximal → abdutor longo do polegar

80
Q

Indicação cirúrgica no Bennett

A

◊ Tratamento cirúrgico obrigatório

			□ Fragmento  da superfície articular < 15 - 20 %

				® Redução fechada + pinagem percutânea da trapeziometacárpica ou para o segundo metacarpo ( intermetacarpal )

				® Manobra para redução → tração longitudinal + pressão na na base do polegar + pronação + extensão

				® Redução aceitável → desvio < 2 mm e metacarpo está reduzido ao fragmento
81
Q

Indicação de RAFI no Bennett e via de Acesso

A

® Irredutibilidade ou redução com desvio articular > 2 mm
◊ RAFI ( via de Wagner ) com fio K ou parafuso

					◊ Incisão longitudinal na borda radial do metacarpo, entre ALP e musculatura tenar, e extendido proximalmente e ulnarmente até a borda radial do FRC

					◊ Musculatura tenar elevada, cápsula aberta, fragmentos fixados por parafusos 1.5mm ou 2.0mm, ou fios K (caso sejam menores)
82
Q

▪ Fratura de Bennett reversa

		◊ Sofre desvio por tração de qual músculo?
A

▪ Fratura de Bennett reversa

		◊ Fratura instável

		◊ Sofre desvio por tração dorsal do EUC
83
Q

▪ Fratura de Rolando

Definição e Tto de escolha:

A

▪ Fratura de Rolando

		◊ Qualquer fratura cominuta da base do 1º Meta

		◊ Tratamento
			□ Escolha depende diretamente do grau de cominuição

			□ Se 2 ou 3 fragmentos grandes, e não cominutos → redução com placa "T" 2.4 mm ou 2.7 mm

			□ Se grande cominuição
				® Tração de Gelbermann → fio passado de radial para ulnar, saindo na 1ª comissura, confecção de gesso com banjo e fixação com elásticos

				® Buchler → recomenda aplicação de fixador externo quadrilateral, no 1º e 2º metacarpos

				® Após tratamento, em caso de dor persistente, aguardar no mínimo 6 meses para nova intervenção

				® Em casos de incongruência articular sintomática → artrodese CMC