Capítulo 49 Amputações Digitais Flashcards

1
Q

Classificação de Tamai amputação

A

○ Classificação de TamaiNULA = LUNULA

		§ Zona I
			□ Ponta do dedo até a lúnula

		§ Zona II
			□ Lúnula até IFD
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Q

○ Classificação de Allen

		§ Zona 1 
			□ Ponta do dedo até leito ungueal ( polpa apenas )

		§ Zona 2
			□ Metade distal do leito ungueal ( poupa falange distal )

		§ Zona 3
			□ Metade proximal do leito ungueal ( lesa falange distal )

		§ Zona 4
			□ Proximal à lúnula ( área de veias dorsais )
A

○ Classificação de Allen

		§ Zona 1 
			□ Ponta do dedo até leito ungueal ( polpa apenas )

		§ Zona 2
			□ Metade distal do leito ungueal ( poupa falange distal )

		§ Zona 3
			□ Metade proximal do leito ungueal ( lesa falange distal )

		§ Zona 4
			□ Proximal à lúnula ( área de veias dorsais )
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3
Q

ALLEN VS TAMAI

A

TAMAI 1 = ALLEN 1,2 e 3

TAMAI 2 = ALLEN 4

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4
Q

Curativo biológico tamanho máximo para aplicação e tempo para cicatrização

A

§ Aplicado para feridas com perda de pele ≤ 1,5 cm

		§ Cicatrização irá ocorrer por reepitelização após 3 - 4 semanas, com retorno de sensibilidade e discriminação de 2 pontos normais

		§ Trocas de curativos também podem ser usadas para tratar feridas onde houve dano adicional de tecido subcutâneo de tamanho similar, mas pode levar até 1 - 2 meses para cicatrização por segunda intenção
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5
Q

Principal complicação do curativo biológico

A

§ Complicações
□ Intolerância ao frio ( presente em 39 % )
w Maior taxa que o enxerto de pele parcial

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6
Q

Indicações e contra-indicações VY Atasoy

A

○ Retalho V-Y volar ( Atasoy )

		§ Indicações
			□ Lesões oblíquas dorsais ou transversas a partir da METADE da unha

		§ Contraindicações
			□ Lesões com perdas volares maiores que dorsais
			□ Lesões com perdas de pele extensas
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7
Q

Tecnica VY Atasoy

A

§ Técnica
□ Base do triângulo → limite distal da ferida
□ Ápice do triângulo → sobre a prega da IFD
□ Obs: a base deve ser tão larga quanto o leito ungueal, mas não mais largo, ou a ponta do dedo terá uma aparência achatada

		§ Os dois lados do triângulo devem ser pelo menos 1,5 vezes maiores que o tamanho desejado do avanço

Avanço Max 1 cm

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8
Q

Indicações e contra-indicações Retalho de Kutler ( V-Y duplo lateral )

A

○ Retalho de Kutler ( V-Y duplo lateral )

		§ Avanço de dois retalhos triangulares laterais em V-Y para cobrir a ponta do dedo. Os dois triângulos são avançados até a linha média e suturados juntos

		§ Mais apropriada para lesões transversas ou oblíquas volares

		§ Mais útil no paciente com amputação em que existe mais tecido nas margens radial e ulnar com exposição da falange distal
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9
Q

Contraindicações cross finger

A

§ Contraindicações
□ Doenças que limitam a mobilidade articular
® Artrose
® Dupuytren

			□ Pacientes com circulação digital comprometida
				® Idade > 50 anos
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10
Q

Indicações cross finger

A

§ Indicações

			□ Lesões oblíquas volares
				® Principalmente com tendão flexor, articulação ou osso expostos
				® Mais tecido é necessário em relação aos retalhos de avanço

			□ Quando outras técnicas para cobertura local não forem possíveis e nas situações em que manter o comprimento é fundamental
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11
Q

Tempo para liberar crossfinger e retalho tenar

A
crossfinger = 3 semanas
Tenar = 10-14d
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12
Q

Complicação da amputação da IFD no indicador

A

□ Liberação distal do tendão do FPD do indicador pode levar à deformidade chamada “ lumbrical plus”

			□ Com a liberação do FPD, o lumbrical move-se proximalmente e aumenta sua tensão, contribuindo para a extensão paradoxal da IFP

			□ A tentativa de flexão ativa do dedo produz migração proximal do lumbrical que pode produzir tensão suficiente nas bandas laterais e  ocorrer extensão paradoxal da IFP 

			□ Seccionando o tendão do lumbrical permite que o FSD retome o controle da IFP
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13
Q

Conduta na amputação ao nível da FP do indicador

A

▪ Se amputação envolver o indicador, amputação do raio imediata deve ser considerada

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14
Q

Redução de força esperada após amputação do 2º raio

A

○ 20 % de redução em força de pegada, pinça de chave e supinação

	○ 50 % de redução da força de pronação devido estreitamento da palma

	○ 25 % de redução no fulcro de prono supinação, resultando em perda de estabilidade e desvantagem mecânica para rotação do antebraço
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15
Q

Redução de força esperada após amputação do 3º raio

A

○ Diminuição da força de pinça de chave → origem do adutor do polegar removido do 3º MTC

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16
Q

Tecnica de transposição do 2º raio após amputação do 3º raio.

A

▪ Técnica de Carroll

			□ Transposição da base do 2° meta para o meta do dedo médio, fechando o espaço que existiria entre os dedos indicador e anular

			□ Vantagens
				® Fechamento imediato do espaço quando o raio do dedo médio é ressecado

			□ Desvantagem
				® Imobilização é necessária por semanas com as MF do indicador e anular incluídas e fletidas a 45°
				® Pode haver não consolidação e há maior morbidade nesta técnica
17
Q

Dedo com menor função da mão

A

• Amputações do anular

	○ Considerado o dedo com menor função na função global da mão, porém a ressecção do 4º raio trás efeitos negativos para função da mão

	○ Participa junto com o dedo médio como um importante elemento na formação do arco palmar, com a amputação dos raios centrais tendo um impacto negativo na destreza manual

	○ Tem mínima função em precisão de pinça  e grip

	○ Amputação de raio deve ser evitada em pacientes que usam movimento de pinça chave
18
Q

Técnicas pós amputação do 4º raio

A

○ Técnica de Posner
□ Osteotomia de adição do 5º para o 4º raio pode alongar em torno de 1,5 cm

		▪ Le Viet → osteotomia em cunha e artrodese do capitato e hamato, com amputação do quarto raio
19
Q

Segundo dedo mais importante da mão

A

• Amputação do 5º radio

	○ Papel importante na apreensão digitopalmar e aumenta o tamanho da palma da mão para o aperto através de seu momento de abdução

	○ Esses dois fatores fazem acreditar que o dedo mínimo apresenta o maior valor funcional após o polegar
20
Q

Zonas de neuromas e tratamento na mão

A

Zona 1 dedos = FP ou MTC

Zona 2 palma (mediano e ulnar) = Pronador quadrado

Zona 3 Dorso (sensitivo radial, Medial,lateral e posterior cutâneos) = Braquioradial

21
Q

Tamanho mínimo do coto do Antebraço para prótese

A

○ Nas amputações mais proximais ( proximais à tuberosidade bicipital ), é aconselhável reinserir o tendão do bíceps proximalmente para a ulna se necessário para facilitar a adaptação protética neste nível

	○ Quando flexão do cotovelo está presente, cerca de 5cm de comprimento da ulna é suficiente para permitir a prótese
22
Q

Indicações e contraindicações de Krukenberg

A

○ Indicação geralmente aceita
▪ Amputado bilateralmente e cego

	○ Indicação relativa
		▪ Amputado bilateralmente, que tem visão

	○ Contra-indicações relativas
		▪ Menos de 10 cm de comprimento residual (da ponta do olécrano ) 
		▪ Contratura em flexão do cotovelo maior que 70°
23
Q

Qual o músculo motor na pinça do Krukenberg

A

○ Esses raios opostos promovem uma “pega tipo pinça” cujo motor é o pronador redondo

24
Q

Técnicas para desarticulação escapulo-torácica

A

▪ Anterior (Berger)
▪ Posterior (Littlewood)
○ A suposta vantagem da técnica de Littlewood é que os vasos são abordados posteriormente no fim do procedimento sem ter de dissecar através das estruturas anteriores, incluindo a clavícula, antes do controle vascular

• Tikhor-Linberg

	○ Ressecção da cintura escapular com preservação do braço
25
Q

Incidência e tratamento da dor do membro fantasma:

A

○ Ocorre em 56 % a 85 %

	○ Mal compreendido e de muito difícil tratamento

	○ Foi demonstrada correlação à dor no membro antes de ser amputado com a dor do membro fantasma

	○ Ocorre diminuição gradual em 72 % com 8 dias de P.O. e 59 % com 2 anos

	○ Tto agressivo com diversos fármacos ( acompanhar também em especialista em dor ), hipnose, técnicas de relaxamento, acupuntura