Capítulo 3 Infecções Crônicas Flashcards

1
Q

Qual a infecção crônica mais comum da mão:

A

Tenossinovite por tuberculose / micobactéria atípica

	○ Infecção crônica da mão mais comum

		§ Tradicionalmente → tuberculose

		§ Atualmente → mycobactéria não tuberculosa ( atípica )

		§ Obs: tenossinovites infecciosas de ambas as micobactérias são muito mais comuns que as infecções osteoarticulares
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2
Q

O que deve ser suspeitado em um quadro de infecções por Aspergillus ou Nocardia?

A

Infecções oportunistas ( Aspergillus, Nocardia ) sugerem imunodeficiência, sendo a mais comum a AIDS

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3
Q

O que é “Eight Pack” das infecções Crônicas:

A

○ Uma cultura eight pack é enviada para o laboratório de microbiologia, sendo divididas em metades

		§ Primeiros 3 packs → enviados para esfragaço imediatamente para coloração de Gram ( bactéria ), acid-fast ( micobactéria ), KOH ( fungos )

		§ Próximos 5 packs → enviados para culturas ( aeróbios, anaeróbios, micobactérias, micobactérias atípicas, fungos )
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4
Q

Cada método abaixo tem como objetivo encontrar qual tipo de agente:

Gram
Acid-fast
KOH

A

Gram ( bactéria ), acid-fast ( micobactéria ), KOH ( fungos )

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5
Q

Para quais tipos de cultura devemos encaminhar os materiais das infecções crônicas das mãos:

A

Só lembrar de quais as infecções que você ta procurando

Aeróbio(básico)
Anaeróbio(básico)
Micobactérias = TBC
Micobactérias atípicas = m. Marinum
Fungos = Esporotricose
§ Próximos 5 packs → enviados para culturas ( aeróbios, anaeróbios, micobactérias, micobactérias atípicas, fungos )
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6
Q

Qual é a micobactéria NÃO tuberculosa mais comum nas infecções crônicas da mão?

A

M. marinum é a micobactéria NÃO tuberculosa mais comum

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7
Q

Quais as 8 infecções bacterianas crônicas (não micobactéria) da mão:

A

1) Actinobacilose = tenossinovite / boca
2) Actinomicose = grãos / boca
3) Micetoma = grãos / solo
4) Botriomicose = grãos / s. Aureus
5) Brucelose = gado / A.S. + Osteomielite
6) Tularemia = gato / PNM
7) Antrax = escara preta / não debrida
8) Sífilis(treponema)

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8
Q

Principal local de infecção e mecanismo de inoculação na ACTINOBACILOSE:

A

○ Agente
§ Actinobacillus actinomycetemcomitans
□ Bacilo Gram negativo
□ Faz parte da flora oral
□ Presente em 20 % dos jovens e adultos

	○ Tenossinovite crônica após soco em boca, afetando tendões extensores no punho e flexores dos dedos 

	○ É difícil crescer e identificar

	○ Tenossinovectomia e gentamicina IV em um caso e tetraciclina em outro resolveram a tenossinovite de recorrência
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9
Q

Principal mecanismo de inoculação e agente na ACTINOMICOSE:

A

○ Mais frequentemente causada por Actinomyces israelli, natural da flora oral

	○ Causada pela flora humana intrínseca, enquanto actinomicetoma é causado por bactéria patogênica exógena do solo

	○ Causa mais comum de actinomicose na mão → trauma por soco com punho cerrado

	○ 2 % das actinomicoses ocorrem nos MMSS
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10
Q

Achado muito característico da ACTINOMICOSE:

A
	○ Tecido subcutâneo pode ficar endurecido e aderente ao osso subjacente 

	○ Pode aparecer como massa dura, fístulas múltiplas podem se formar e drenar líquido purulento

	○ Dissemina-se progressivamente e ignora planos teciduais
		§ Finalmente, invasão do osso contíguo ocorre

	○ Identificação dos “grânulos amarelados sulfúricos” dos organismos da actinomicose de uma fístula que drena é diagnóstica
		§ Estes grânulos formam-se apenas in vivo e são caracteristicamente identificados nos curativos que cobre a fístula

	○ Bx necessária para obtenção de material clínico para dx se uma fístula de drenagem não estiver presente
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11
Q

Tratamento da ACTINOMICOSE:

A

○ Tratamento
§ Penicilina é o tto de escolha
§ Penicilina IV deve ser usada em doses altas e prolongadas, seguida por penicilina ou amoxicilina oral por 6 - 12 meses
§ Tto a curto prazo levará a recorrência da drenagem de pus
§ Sem tto definitivo, a infecção pode persistir por décadas e causar deformidades extensas
§ Alérgicos a penicilina → tetraciclina, eritromicina, minociclina e clindamicina são alternativas
§ Se houver recidiva, desbridamento cirúrgico é parte essencial do tto

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12
Q

Tipos de MICETOMA:

A

○ Doença complexa causada por bactéria ( actinomicetoma ) ou por fungo ( eumicetoma )

	○ Caracteriza-se por um granuloma inflamatório destrutivo de evolução lenta, frequentemente indolor, destrutivo na pele e TSC, com abscessos e fístulas que se interconectam e drenam colônias características dos organismos infectantes na forma de grânulos
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13
Q

MICETOMA:

Característica definidora da doença:

Principal local de acometimento:

Tríade de sinais:

A

○ Grânulos são as características definidoras desta infecção, que são colônias do organismo

	○ Maioria ocorre nos pés,  somente 2 - 10 %  nas mãos
			§ É definido pela característica tríade de sinais
				□ Tumor
				□ Fístula
				□ Grãos 
				□ Obs: no aspecto distal do membro
		§ O edema é endurecido e múltiplas fístulas drenam pus com grânulos
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14
Q

ACTINOMICETOMA:

Principais agentes:

A

○ Causas mais comuns de micetomas no EUA
§ Peudallessheria boydii
§ Nocardia

	○ N. brasiliensis e A. madurae são as causas mais comuns de micetoma no México e Américas Central e do Sul
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15
Q

Epidemiologia:

  • Idade
  • Sexo
A

§ A maioria possui entre 30 - 60 anos de idade

		§ Proporção homem 5 : 1 mulher
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16
Q

Diferença entre ACTINOMICOSE e ACTINOMICETOMA:

A

Actinomicose é causada pela flora humana intrínseca, enquanto actinomicetoma é causado por bactéria patogênica exógena do solo.

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17
Q

Diferenças de tratamento entre:

Eumicetoma e Actinomicetoma

A

§ Tto inicial do actinomicetoma é CLÍNICO com ATB ( estreptomicina e SMT-TMP )

		§ Tto inicial do eumicetoma → desbridamento cirúrgico amplo do tecido necrótico agudo seguido por quimioterapia (Cetoconazol, itraconazol e fluconazol 12 meses) 70% cura.
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18
Q

Fases do MICETOMA:

A

1) Nódulos: (é a primeira coisa de surge mesmo)
2) Sinusoidal: (são os sinusóides drenando os nódulos) - Fístulas para a pele.
3) Esquelética: (osteomielite)
4) Esquelética com deformidade: (deformidade)
5) Metastática: (Mx linfática para axila e tórax)

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19
Q

Qual o tipo de manifestação mais comum no corpo do Antrax:

A

Causada pelo Bacillus anthraci, G +

	○ Há 3 tipos de manifestações
		§ Cutânea ( 95 % )
		§ Gastrointestinal 
		§ Inalatória

Acometimento de mãos e MMSS representa 1/3 de todos os casos cutâneos

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20
Q

Como é a evolução clinica do Antrax cutâneo após a inoculação:

A

○ Lesões cutâneas podem aparecer de 2 - 7 dias a mais de 8 meses após contato

	○ Começa como mácula vermelha, pequena e indolor e progride para pápula em 48 - 72 horas

	○ Pápula → vesícula → ruptura da vesícula → úlcera → ( ainda indolor ) → escara preta de 1 - 5 cm 

	○ Lesões não são purulentas ou dolorosas sem haver supra infecção

	○ Mesmo com ATB, lesões cutâneas progridem até a escara ( porque a necrose e ulceração ocorrem devido à toxina, que não é neutralizada pelo ATB ). Porém o ATB esteriliza a úlcera
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21
Q

Como tratar e prognóstico esperado do Antrax cutâneo:

A

○ Podem ser usados penicilina, quinolona ou doxiciclina, inicialmente IV e depois VO quando houver melhora clínica ( duração total de 60 dias )

	○ Desbridamento da lesão é contraindicado devido ao risco de disseminação da lesão

	○ 80 - 90 % curam espontaneamente, o restante pode progredir com edema, septicemia, choque, insuficiência renal e morte ( incomum com o tratamento )

	○ Cerca de 20 % dos casos não tratados de antraz cutâneo tornam-se sistêmicos e resultam em morte

	○ ATB não parece mudar o curso de formação de escara e cicatrização, mas diminui a probabilidade de doença sistêmica e morte 

	○ Quando com ATB adequado, taxa de mortalidade < 1 % e resolução sem complicações em 80 - 90 % dos pacientes

	○ Raramente estende-se mais profundamente que a derme, na fáscia muscular. A escara é então excisada e o defeito é enxertado com enxerto de pele total
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22
Q

BOTRIOMICOSE

Agentes
Características:

A

○ A condição é produzida por bactérias e verdadeiramente uma bacteriose granular; Staphylococcus aureus, Pseudomonas vesicularis e Moraxella nonliquifasciens foram relatadas como causadoras de botriomicose da mão

	○ Infecção bacteriana rara, crônica, granulomatosa e supurativa, da pele e tecidos subjacentes que produz amontoados frouxos de bactéria que assemelham-se a grãos

	○ Mais raros ainda na mão ( 3 em mais de 100 )

	○ Achado histológico característico de grânulos em aglomerados é o que origina o nome ( do grego botrys à cacho de uvas; micose porque lembra infecção fúngica )

Tto: ATB ou Debri se bactéria resistente

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23
Q

Como ocorre infecção na Brucelose:

A

○ Cocobacilos Gram negativos que cronicamente infectam animais

	○ Virtualmente todas as infecções humanas derivam de contato direto ou indireto com gado ( Brucellus abortus ), cabras e ovelhas ( Bruecellus melitensis )

	○ Transmissão pode ser por cortes na pele, inalação de aerossol infectado e ingestão de leite não pasteurizado
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24
Q

Locais de acometimento e tratamento da infecção osteoarticular na Brucelose:

A

○ Afeta o sistema musculoesquelético em ¹/3 dos casos
§ Osteomielite e AS pode ocorrer nos MMSS
§ AS desenvolveu-se na articulação esternoclavicular, ombros, cotovelos e punhos
§ Dactilite pode ocorrer de brucelose osteoarticular

	○ O diagnóstico é feito por hemocultura ou cultura de aspiração óssea por agulha fina, crescendo B. melitensis

	○ Tratamento
		§ Rifampicina e tetraciclina por 4 - 6 semanas
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25
Q

Diferenças entre:

ACTINOBACILOSE

ACTINOMICOSE

ACTINOMICETOMA

A

ACTINOBACILOSE = Tenossinovite / Boca

ACTINOMICOSE = Grãos / Boca

ACTINOMICETOMA = Grãos / Solo

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26
Q

Tipos de Sífilis:

A
1ª úlcera ou paroníquia ulcerativa
2ª dactilite sifilítica com úlceras
3ª gomos
Congênita dactilite bilateral metacarpal e falangeana
Yaws Crônica recidivante não venérea
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27
Q

Quadro clínico da Sífilis Primária na Mão e quanto tempo demora para aparecer após exposição:

A

§ Cancro no dedo aparece cerca de 3 sem após a exposição

		§ Úlcera é indolente e tem base granulomatosa firme, margens elevadas e descarga serosa

		§ Uma lesão concomitante na genitália pode ou não estar presente

		§ Linfonodos epitrocleares e axilares estão aumentados
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28
Q

Achados no RX na dactlite sifilitica congênita

A

Formação de osso novo:

1) Esclerose reativa
2) Destruição Óssea
3) Formação periosteal de novo osso.

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29
Q

O que é a doença de Yaws e grupo mais comum de acometimento

A

• YAWS ( PIAN )

	○ Infecção crônica, recidivante, não venérea pelo Treponema pallidum ssp pertenue 

	○ Contato direto com exsudato contagioso

	○ 75 % dos casos são crianças < 15 anos ( pico em 5 - 10 anos )

	○ Endêmico em região tropical
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30
Q

Local mais comum de acometimento Yaws:

A

○ Lesão primária
§ No local da inoculação após 9 - 90 dias de incubação
§ Nódulo ou papiloma seguido por úlcera, que se cicatrizam espontaneamente semanas ou meses após

	○ Lesão secundária 
		§ Menor e mais disseminada, com exsudato altamente infectante
		§ Pode ser bilateral e simétrico
		§ Pode invadir osso e cartilagem 
			□ Osteoperiostite, na ordem: FP > FM > FD

	○ Lesões terciárias 
		§ Ocorrem após 5 a 10 anos de latência
		§ Granulomas envolvendo pele e subcutâneo sobre áreas de osteíte
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31
Q

Local mais comum de acometimento e Tratamento do Pioderma Gangrenoso:

A

○ Característica
§ Pronta deterioração após excisão cirúrgica ou enxerto ( ou ambos )
§ Rápida resolução com prednisona oral

	○ Mais comum nos MMII e tronco e raro nas mãos e MMSS
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32
Q

Principal sintoma do Pioderma Gangrenoso:

A

§ DOR é o sintoma predominante em 75 % dos pacientes

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33
Q

Local mais comum na mão de acometimento do Pioderma Gangrenoso:

A

DORSO DE UM ÚNICO DEDO

		§ Nos MMSS afeta a superfície dorsal de um ÚNICO dedo, sendo raro o acometimento de múltiplos dígitos, mão, punho e cotovelo

Geralmente entre 3ª e 4ª décadas

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34
Q

Padrão de evolução e características do Pioderma Gangrenoso:

A

§ Uma úlcera rasa e úmida cercada por margem áspera, serpentina, minando, preta-azulada, que é posteriormente circundada por margem de 5 - 10 mm de eritema apurpurado, coberto por epiderme fina, translúcida e acinzentada

		§ Dissemina-se 1 - 2 mm/dia centrifugamente
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35
Q

Como é o diagnóstico do Pioderma Gangrenoso e quais os fatores de risco:

A

§ Diagnóstico é clínico → alto índice de suspeição e diagnóstico correto e tto

		§ Bx é de pouco valor e não há teste laboratorial confirmatório

		§ Se condição acomete o dorso de ambas mãos passa a ser chamada dermatose neutrofílica do dorso das mãos

FATORES DE RISCO:

		§ Mais de 50 % tinham colite ulcerativa, Crohn, sd mielodisplásica ou desordem imunológica associada

		§ Prevalência de PG em pacientes com colite ulcerativa é de cerca de 5 % e no Crohn 2 %
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36
Q

Existem testes sorológicos para infecção fúngica?

A

• Há testes sorológicos para coccidiomicose e histoplamose, mas não são úteis para blastomicose e esporotricose

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37
Q

Infecções cutâneas fúngicas são mais comuns em imunocomprometidos?

A

○ Não afetam preferencialmente imunocomprometidos

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38
Q

Em quais pacientes ocorre mais comumente a Candidiase cutânea:

A

§ Infecções crônicas por C. albicans ocorrem em mãos úmidas e comissuras de punhos contraídos em pacientes com espasticidade

	○ Não afetam preferencialmente imunocomprometidos
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39
Q

Paroniquea aguda evolui para paroniquea crônica após quanto tempo?

A

○ Rotineiramente não há história de paroníquia aguda e exploração cirúrgica não identifica pus abaixo da placa ungueal

Não é uma evolução
São patologias diferentes, agentes diferentes

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40
Q

Fatores de risco e epidemiologia da paroníquea crônica:

A

○ Mais comum em mulheres de meia-idade ( 4 mulheres para cada homem )

	○ Imersão frequente em água, principalmente com detergente e soluções alcalinas, é uma condição predisponente

	○ Também é mais comum em pacientes com DM e psoríase
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41
Q

Agentes da paroníquea crônica:

A
○ Cultura de organismos inclui 
			§ Gram +
			§ Gram - 
			§ Candida ( 70 - 97 %  de todos os casos ) 
			§ Micobactérias
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42
Q

A paroníquea crônica com placa ungueal verde é sugestiva de que?

A

§ Em 30 % dos casos, a placa ungueal pode tornar-se verde, o que representa uma colonização secundária por pseudomonas

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43
Q

É mais comum deformidade ungueal na paroníquea aguda ou crônica?

A

□ Deformidade ungueal e sensibilidade são mais comuns na paroníquia aguda

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44
Q

Qual agente da ESPOROTRICOSE:

A

○ Conhecida como doença do espinho da rosa

	○ Infecção fúngica cutânea e subcutânea ( linfocutânea ) mais comum na américa do norte

Fungo dimórfico → Sporothix schenckii

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45
Q

Epidemiologia da ESPOROTRICOSE:

A

○ Nos EUA, ocorrem em jardineiros, floristas, fazendeiros, hortoculturistas, funcionários de viveiros

	○ Organismo é onipresente em todo o solo e frequentemente inoculado na pele e subcutâneo por um espinho de rosa

	○ Também pode ser transmitido por arranhadura do gato

		§ Infecção não oportunista → afeta pessoas saudáveis

		§ Ocorre raramente na infância ( alcoolismo pode ser fator predisponente )
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46
Q

Qual a caracteristica clinica sugestiva de Esporotricose:

Lateralidade
% MMSS
Padrão de disseminação da lesão

A

§ Infecção linfocutânea ocorre em 80 % dos casos

		§ 80 % dos casos ocorrem nos MMSS

		§ Infecções cutâneas localizadas são menos frequentes

		§ Normalmente UNILATERAL

		§ Infecção caracterizada por nódulos lineares marchando no antebraço e braço, que representam a disseminação através dos canais linfáticos locais.
		§ Nódulos regionais linfáticos aumentam de tamanho, e drenagem sero purulenta pode ocorrer tanto da lesão primária quanto dos nódulos envolvidos

		§ Lesões linfocutâneas são tipicamente indolores e um processo cíclico de cicatrização espontânea, formação de nódulos, ulceração e drenagem pode continuar por anos se não tratados  

		§ Itraconazol é a droga de escolha ( 100 - 200 mg/dia por 3 - 6 meses → resolução completa )

DX: Biópsia ou Cultura

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47
Q

○ Dx diferencial do padrão linfático nodular da Esporotricose:

“Multiple, marching, linear nodular Lymphangitis”

A

○ Dx diferencial do padrão linfático nodular
§ Nocardiose
§ Leishmaniose
§ Micobactérias atípicas ( principalmente M. marinum )
§ Tularemia ( forma ulceroglandular ) → geralmente é acompanhada de sinais sistêmicos

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48
Q

O que é o Cisto Faemicótico:

A

○ Infecção rara profunda na derme e subcutâneo causada por um fungo pigmentado de preto como Exophiala, Phialophora ou Bantalis

	○ Resulta pp/ de implantação traumática por lasca de madeira ou cateter IV em paciente imunocomprometido

	○ Tamanho varia de 1 - 5 cm; duração 6 meses a 10 anos

	○ No MS desenvolve-se como nódulo único, indolor, firme ou massa cística flutuante que era palpável sob a pele

	○ Aspiração ou biópsia demonstra o fungo na cultura

	○ Tratamento padrão →  remoção cirúrgica
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49
Q

Quais os tipos mais comuns de infecções fúngicas profundas na mão:

A

§ Aspergilose
§ Blastomicose
§ Candida
§ Coccidiomicose

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50
Q

Qual tipo de lesão em que tipo de paciente deve-se suspeitar de Aspergilose:

A

▪ Vesícula hemorrágica ou úlcera necrótica em criança em quimio → ficar alerta

		▪ Patógeno oportunista, geralmente em imunocomprometidos com DM e crianças com leucemia

		▪ Infecta vasos sanguíneos e pode causar necrose avascular da derme e tecidos profundos ( semelhante à mucormicose )

		▪ Aspergillus famigatus é o mais comum

		▪ Granulocitopenia ( < 500 PMF ) resultante da quimioterapia predispõe a criança à invasão por Aspergillus
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51
Q

Em quem ocorre a Blastomicose

A

○ BLASTOMICOSE

		▪ Causada por B. dermatitidis

		▪ Infecta imunocompetentes que trabalham em contato com o solo

		▪ Fungo é inalado → causa infecção clínica ou subclínica pulmonar

		▪ Blastomicose cutânea pode ser causada por implantação direta na pele ou disseminação do fungo a partir dos pulmões
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52
Q

Características clinicas da Blastomicose:

A

▪ Nos MMSS, são geralmente dorsais, podem ser exsudativas, supurativas ou granulomatosas

		▪ Nódulos subcutâneos tornam-se abscessos e progridem com drenagem de fístula 

		▪ Disseminação óssea contígua pode ocorrer
			□ Osteomielite de falange ( dactilite )
			□ Osteomielite de rádio distal ( pode simular sarcoma )

		▪ Pode haver linfangite ou linfadenite

		▪ Lesões osteoarticulares desenvolvem-se em 60 % dos pacientes com blastomicose sistêmica
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53
Q

□ Infecção bacteriana mais comum após artroplastia →

			□ Infecção fúngica mais comum após artroplastia →
A

□ Infecção bacteriana mais comum após artroplastia → S.epidermidis

			□ Infecção fúngica mais comum após artroplastia → C.albicans
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54
Q

Epidemiologia da COCCIDIODOMICOSE:

A

▪ C.immitis: fungo altamente infeccioso achado somente em regiões quentes e áridas

		▪ Endêmico, NÃO oportunista
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55
Q

% de COCCIDIODOMICOSE que acomete ossos e articulações e locais preferidos nos MMSS:

A

▪ 20 % dos casos envolvem ossos e articulações, sendo as infecções do punho e cotovelo os sítios preferidos nos MMSS

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56
Q

COCCIDIODOMICOSE tem predileção por qual tipo de tecido e local de acometimento:

A

▪ Tem predileção por SINÓVIA e 10 % das infecções ocorrem no punho e na mão

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57
Q

Locais de acometimento na Mão na COCCIDIODOMICOSE:

A

▪ Tenossinovite coccidioidocócica, infecção articular e osteomielite foram relatadas
□ Pode acometer metacarpo e simular um ENCONDROMA
□ Quando não tratada, pode levar à ruptura de tendão extensor e mimetizar AR

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58
Q

Diagnóstico da COCCIDIODOMICOSE:

A
### Única micose que a sorologia teve papel fundamental para seu diagnóstico ###
(obs: tb tem teste para histoplasmose)
		▪ O diagnóstico é clínico, histopatológico grosseiro ( corpo de arroz e corpos de melão ) e micro histopatológico ( granulomas não caseosos )

		▪ Tem característica típica à microscopia ( esférulas )
59
Q

Diagnóstico da Criptococose:

A

▪ Diagnóstico
□ Misturar tinta da índia e fluídos biológicos para identificar a levedura encapsulada → método eficaz e rápido de diagnóstico
□ Pode ser confirmado pela cultura, crescendo em 48 hrs no meio agar

60
Q

Epidemiologia da Criptococose:

A

▪ Causada pelo fungo oportunista C. neoformans

		▪ Habitats aviários, principalmente pombos
			▪ Apresenta 2 variações
				□ Variação neoformans
					® Oportunista 
				□ Variação gatti
					® Se comporta como patógeno primário
61
Q

Achados característicos da Histoplasmose (clinica e per-op):

A

▪ H.capsulatum é um fungo altamente infeccioso

		▪ Pode aparecer como infecção cutânea, tenossinovite ou ruptura franca de tendão, STC, artrite ou miofascite necrotizante na extremidade superior

		▪ Tecido sinovial infectado é marrom avermelhado, contém corpos em forma de arroz e sofre ativa inflamação granulomatosa caseosa

		▪ H.capsulatum pode ser demonstrado no tecido da biópsia se o meio Grocott de prata for especificado

Tb existe teste sorológico p/ DX.

62
Q

Epidemiologia da Murcomicose:

%MMSS
Mecanismo de infecção

A

▪ São fungos oportunistas que invadem vasos sanguíneos

		▪ MMSS acometidos em 24 %

		▪ 50 % ocorre por trauma grave no qual a ferida é contaminada pelo solo ou água. Outros 50 % são imunocomprometidos ( DM 20 %, leucemia 9 %, IRC 5 %, transplante órgão 4 % )
63
Q

Clínica da Murcomicose e prognóstico:

A

Clínica → infecção vascular, trombose e tecido necrótico gangrenoso

		▪ São raras, mas são as mais destrutivas → diagnóstico e desbridamento rápidos são essenciais para impedir devastação tecidual

		▪ Pode ter comportamento semelhante à fascite necrosante → pode levar à amputação
64
Q

Tríade da mucormicose:

A

▪ Tríade da mucormicose
1- DM
2- Trombose de vasos sanguíneos
3- Destruição gangrenosa cutânea e subcutânea rápidas

65
Q

Marco sine qua non histopatológico da infecção tuberculosa:

A

• Marco sine qua non histopatológico da infecção tuberculosa é o granuloma tuberculoso
○ Granuloma é o pequeno agregado de linfócitos T, macrófagos, células epitelióides e células gigantes de Langhans que limitam a multiplicação e disseminação do bacilo tuberculoso

	○ O granuloma da TB é distinguido dos da micobactéria não TB por sua característica necrose central ou granuloma caseoso
66
Q

• As 3 infecções profundas da mão mais comuns por M. tuberculosis

A

• As 3 infecções profundas da mão mais comuns por M. tuberculosis
1- Tenossinovite flexora
2- Infecção da articulação punho
3- Osteomielite da falange ( dactilite )
§ Mais comum nas falanges proximal e média

67
Q

% de TB cutânea que envolve o MMSS?

A

○ A infecção micobacteriana mais comum da mão envolve a pele

	○ 80 % da TB cutânea afeta a mão e MMSS
68
Q

Achados clínicos e local mais comum da TB Cutânea:

A

○ Achado mais comum é uma lesão nodular, pustular ou ulcerativa no dedo, mão ou antebraço

	○ Um nódulo indolor gradualmente progride para abscesso único ou múltiplos que drena líquido claro

	○ Nódulos não cicatrizam com ATB e soluções 

	○ Cortisona exacerba a doença

	○ Sinais de disseminação linfática ( linfangite linear migratória ) são evidentes em 70 % dos casos

	○ Complexo primário da TB
		§ Cancro tuberculoso
		§ Nodo regional linfático
		§ Lesão clássica de Ghon
69
Q

Lesão inicial e evolução da Ulcera de Buruli

A

Lesão inicial é uma úlcera indolor

	○ Marco patológico da úlcera de Buruli → necrose de gordura subcutânea

	○ Secreção de toxinas causa extensa necrose tecidual subcutânea
		○ Doença progride em 4 estágios
			§ Nódulo subcutâneo
			§ Celulite 
			§ Ulceração
			§ Formação cicatricial com deformidade
		▪ Anti micobacteriano é inefetivo → tto é cirúrgico

		▪ Excisão precoce de uma pápula pré ulcerativa ou nódulo é curativo. Excisar até tecido normal e depois enxertar
70
Q

Tenossinovite Tuberculosa acomete mais flexores ou extensores?

A

▪ A micobactéria tem predileção por tenossinóvia, flexores dos dedos, palma, punho e antebraço são mais afetados que os tendões extensores

			□ Apresentação mais comum → tenossinovite flexora do dedo produz  ( caraterístico dedo em salsicha )

			□ Examinador pode sentir corpos de arroz sob seus dedos
71
Q

Lesões associadas à Tenossinovite Flexora por TB:

A

□ Sinais inflamatórios estão ausentes → abscesso frio

			□ Quando envolve o 1º compartimento dorsal, pode simular De Quervain

			□ TB pulmonar ou extra pulmonar concomitantes são raras

			□ Rx de mão e punho quase sempre normais

			□ Pode disseminar para osso subjacente
72
Q

Quando suspeitar de Tenossinovite Flexora por TB:

A

□ Sinais inflamatórios estão ausentes → abscesso frio

			□ Quando infiltração de corticoide agravar quadro, levantar suspeita de TB ou infecção fúngica

				® Dor só ocorre tardiamente, paciente sem outras queixas, sintomas inespecíficos
				® STC pode ser a manifestação inicial
73
Q

Em qual estágio da Tenossinovite Flexora por TB ocorre o surgimento dos grãos de arroz

A

Estágio II

74
Q

Em qual estágio da Tenossinovite Flexora por TB ocorre ruptura dos tendões:

A

Estágio III

75
Q

Quais os estágios da Tenossinovite Flexora por TB:

A

® Estágio I
◊ Somente exsudato seroso

				® Estágio II ( até 2 anos )
					◊ Tecido de granulação, proliferação tenossinovial e corpos de arroz

				® Estágio III
					◊ Infecção invade os tendões, que podem estar infiltrados, desgastados ( geralmente com 3 anos de tenossinovite ) ou rompidos ( 4 anos de doença geralmente )

				® Estágio IV
					◊ Infecção dissemina-se para articulações adjacentes ou osso e uma fístula com ou sem superinfecção adjacente pode ocorrer
76
Q

Sítio mais frequente de bursite TB:

A

○ Bursite Tuberculosa

		▪ Sítio mais frequente → bursa subdeltóide
			□ 2º → olécrano
			□ 3º → bíceps radial
77
Q

Qual a localização mais comum da Osteoartrite tuberculosa:

A

○ Osteoartrite tuberculosa

		▪ TB articular de extremidades é rara e ocorre em apenas 1 % dos pacientes com TB extra pulmonar

		▪ Localização
			□ Maior acometimento → PUNHO
			□ Menor acometimento → IF e cotovelo

		▪ Manifestações mais precoces → dor, edema e limitação de movimento, com punho geralmente em flexão
78
Q

▪ Tríade de Phemister da Osteoartrite tuberculosa:

A

▪ Tríade de Phemister ( achados radiográficos )
□ Osteoporose justa articular
□ Cistos subcondrais
□ Diminuição gradual do espaço articular

79
Q

Fases da Osteoartrite tuberculosa:

A

□ Estágio I
® Infecção da sinóvia articular
® Dor, edema e limitação articular
® Articulação pode ser mantida em flexão
® Rx: edema de partes moles, osteoporose periarticular e falta de placa subcondral

			□ Estágio II
				® Sinóvia infectada invade o osso subcondral e causa alterações císticas
				® Cartilagem hialina é invadida e o espaço art é diminuído ou perdido

			□ Estágio III
				® Articulação deformada, deslocada ou parcialmente anquilosada, com ou sem dor

TTO:
I - QT
II e III - Sinovectomia+Artrodese+QT

80
Q

Principal DD não infeccioso da Osteoartrite tuberculosa:

A

▪ Geralmente é mono articular e lembra muito AR

81
Q

Qual a localização mais comum da Osteoartrite por M.marinum:

A

▪ M.marinum → associada com exposição traumática em água salgada ou tanque de peixes
□ ³/4 no punho e ¹/4 no dedo

82
Q

Local mais comum de osteomielite por TB:

A
▪ Prevalência da Tuberculose óssea
				□ 50 % → coluna
				□ 33 % → MMII
					® 12 % pelve, 10 % quadril e fêmur, 10 % joelho e tíbia, 1% tornozelo e pé
				□ 10 % → MMSS
				□ 7 % → costelas
		▪ Tipicamente ocorre nas falanges ( dactilite tuberculosa ) e nos metacarpos

		▪ É rara nos ossos do carpo, rádio e ulna
83
Q

Locais mais comuns de dactilite por TB no adulto e criança:

A

▪ Crianças
□ Sítios mais afetados, na ordem → falange proximal, falange média, falange distal e metacarpos
□ Dedos mais envolvidos → 2°, 3° e 4°

		▪ Adultos 
			□ Ocorre mais comumente nos dedos que nos metacarpais
			□ Mais nos 3° e 4° dedos do que no 2° e 5° 
			□ Na ordem → falange proximal, média e distal
			□ 70 % não possuem TB em nenhum outro sítio no corpo
84
Q

○ Drogas antituberculínicas:
Bactericidas ou Bacteriostáticas
Usa em qual parte do tratamento
Efeitos colaterais:

		▪ Isoniazida

		▪ Rifampicina

		▪ Pirazinamida

		▪ Etambutol
A
RIPE
RI durante todo o tratamento = Bactericidas
PE 2-3m = Bacteriostáticos
Todas Hepatite
Isoniazida = Neuropatia periférica
EtambutOLHO = Neurite óptico
	○ Drogas antituberculínicas
		▪ Isoniazida
			□ Base do tratamento, é um bactericida
			□ Pode causar neuropatia periférica e hepatite
			□ Pirodoxina pode diminuir neuropatia periférica

		▪ Rifampicina
			□ Bactericida
			□ Pode causar hepatite 

		▪ Pirazinamida
			□ Bacteriostático
			□ Benéfico nos primeiros 2 - 3 meses do tratamento
			□ Pode causar hepatite e hiperuricemia

		▪ EtambutolHO
			□ Bacteriostático
			□ Principal complicação → neurite ótica (OLHO)
85
Q

Sarcoma de Kaposi é associados com qual vírus:

A

Sarcoma de Kaposi é associados com o herpes vírus 8

86
Q

○ Infecções oportunistas geralmente surgem quando a contagem de CD4 está abaixo de quanto?

A

○ Infecções oportunistas geralmente surgem quando a contagem de CD4 < 100/mm3

87
Q

Bartenella em pacientes HIV+ causa qual doença:

A

Angiomatose Bacilar

88
Q

Tipo de verruga mais comum pelo HPV nas mãos:

A

▪ Vulgaris
□ 95 % dos casos
□ Lesão única nas mãos, dedos e ao redor das unhas
□ Massas em forma de couve-flor, enraizadas, acinzentadas e superfície irregular, indolores

		▪ Plana 
			□ 5 % dos casos
			□ Pápula minimamente elevada, com 2 - 5 mm
			□ Apresentam um processo de involução espontânea
			□ Nos adultos, são mais comuns em mulheres
89
Q

O que é a DERMATITE PUSTULAR:

A

• ORF HUMANO ( DERMATITE PUSTULAR ) / Nódulo do Ordenhador

	○ Tumor nas mãos de imunodeficientes que resolve com aplicação de aciclovir tópico

	○ Causado pelo DNA vírus paravaccinia

	○ Ocorre em humanos em contato com ovelhas e cabras

	○ 95 % das lesões ocorrem nos dedos, mão, punho ou antebraço

	○ Comumente unilateral
90
Q

Mais destrutiva infecção fúngica: Murcomicose

A

Mais destrutiva infecção fúngica: Murcomicose

91
Q

Mais comum de todas Crônica: TB/micobacteriose atípica(m. marinum)

A

Mais comum de todas Crônica: TB/micobacteriose atípica(m. marinum)

92
Q

Mais comum bacteriana países ricos: Nocardiose (“micetoma” / linfático)

A

Mais comum bacteriana países ricos: Nocardiose (“micetoma” / linfático)

93
Q

Mais comum bacteriana países pobres: Hanseniase

A

Mais comum bacteriana países pobres: Hanseniase

94
Q

Mais comum fúngica não superficial: Esporotricose

A

Mais comum fúngica não superficial: Esporotricose

95
Q

Mais comum osteomielite fúngica: Blastomicose, coccidiomicose e histoplasmose

A

Mais comum osteomielite fúngica: Blastomicose, coccidiomicose e histoplasmose

96
Q

Mais comum fúngica em queimados: Aspergillus e mucormicose

A

Mais comum fúngica em queimados: Aspergillus e mucormicose

97
Q

Mais comum de todas micobactérias subcutâneas: M.ulcerans → úlcera de Buruli

A

Mais comum de todas micobactérias subcutâneas: M.ulcerans → úlcera de Buruli

98
Q

Mais comum de todas Crônicas da pele: TB

A

Mais comum de todas Crônicas da pele: TB

99
Q

Mais comum de todas tenossinovites crônicas: 1ºMarinum / 2ºTB

A

Mais comum de todas tenossinovites crônicas: 1ºMarinum / 2ºTB

100
Q

Mais comuns por M. tuberculosis profunda nas mãos: 1ºTenossinovite flexora/ 2ºPunho (osteoartrite)/ 3º Dedos/Dactilite (osteomielite)

A

Mais comuns por M. tuberculosis profunda nas mãos: 1ºTenossinovite flexora/ 2ºPunho (osteoartrite)/ 3º Dedos/Dactilite (osteomielite)

101
Q

Mais comum de TB esquelética em crianças: Dactilite tuberculosa, falange proximal do indicador e dedo médio (adulto é 3º e 4º dedos)

A

Mais comum de TB esquelética em crianças: Dactilite tuberculosa, falange proximal do indicador e dedo médio (adulto é 3º e 4º dedos)

102
Q

Mais comum Osteoartrite tuberculosa: 1ºPunho / IF / Cotovelo

A

Mais comum Osteoartrite tuberculosa: 1ºPunho / IF / Cotovelo

103
Q

Mais comum Bursite tuberculosa: 1ºSubdeltoide / 2ºOlécrano / 3ºBíceps radial

A

Mais comum Bursite tuberculosa: 1ºSubdeltoide / 2ºOlécrano / 3ºBíceps radial

104
Q

Mais comum infecção fúngica da mão: Cutânea (“tinha”)

A

Mais comum infecção fúngica da mão: Cutânea (“tinha”)

105
Q

Mais comum infecção cutânea fúngica: 1º Tricofitose ( tinha ) / 2º Candida

A

Mais comum infecção cutânea fúngica: 1º Tricofitose ( tinha ) / 2º Candida

106
Q

Mais comum paroníquea crônica: Candida ( 70 - 97 % de todos os casos )

A

Mais comum paroníquea crônica: Candida ( 70 - 97 % de todos os casos )

107
Q

Mais comum infecção fúngica após artroplastia: C.albicans

A

Mais comum infecção fúngica após artroplastia: C.albicans

108
Q

Alterações neurológicas da hanseniase

A

○ Alterações neurológicas podem ocorrer tanto nos ramos superficiais da pele como nos nervos periféricos, levando a distúrbios de sensibilidade, inicialmente hiperestesia, seguida de hipoestesia e anestesia

109
Q

Exames diagnósticos da Hanseníase:

A

○ Baciloscopia → exame complementar mais útil no diagnóstico
§ Quando positiva demonstra diretamente a presença do M. leprae, porém sua sensibilidade é baixa ( 50 % ou menos )

	○ Raspado dérmico, coletado nas 
		§ Lesões suspeitas
		§ Lóbulo
		§ Cotovelos
		○ Raspado colorido em Zielhl-Neelsen
			§ Positivo
				□ Virchoviana ( fortemente positivo )
				□ Dimórfa ( variável )
			§ Negativo
				□ Paucibacilares
				□ Indeterminado 
				□ Tuberculóides 
		§ Se o M. leprae não for visível, PCR é positivo em 80 % dos casos e é a técnica de último recurso para identificar o M. leprae no nervo ou pele

Mitsuda (lepromina):
( + )nas paucibacilares (Tuberculoide)

( - )nas multibacilares (Wirchowiana-Lepromatosa)
(NÃO é teste diagnóstico para hanseníase)

110
Q

Diagnóstico da Hanseníase neural pura e Nervos mais usados

A

○ Hanseníase neural pura
§ Úteis exames eletrofisiológicos e a bx de nervo

		○ Nervos mais usados
			§ Ramo cutâneo dorsal do ulnar
			§ Dorso da mão ou do pé
			§ Sural
			§ Ramos do fibular superficial
111
Q

Relação entre lesões cutâneas e nervos da derme na Hanseníase:

A

○ Se há lesões cutâneas, os nervos da derme estão sempre infectados

112
Q

Onde o M. leprae prolifera-se preferencialmente?

A

○ M. leprae prolifera-se preferencialmente nas células de Schwann

113
Q

Achado clínico patognomônico de hanseníase:

A

Sensibilidade restrita a um trecho hipopigmentado é patognomônico de hanseníase e geralmente não requer teste diagnósticos

	○ Nervos aumentados de tamanho são patognomônicos de hanseníase
		§ Presentes em 25 % de novos casos 
		§ Dentre esses, há déficit neurológico em 95 % dos casos
		§ Carga bacilar nos nervos é sempre maior que na pele 
		§ Máximas concentrações de bacilos → nervos finos da derme, subcutâneo e troncos nervosos localizados superficialmente 
		§ O nervo infectado é, em sua última instância, substituído por tecido fibroso hialinizado
114
Q

% das fibras sensitivas que devem ser destruídas antes da evidência do acometimento sensitivo:

A

○ Cerca de 30 % das fibras sensitivas devem ser destruídas antes da evidência do acometimento sensitivo

115
Q

Quais os nervos mais acometidos nos MMSS na Hanseníase

A

○ Nervos ulnar, mediano e radial são afetados, nessa ordem, em 70 % dos casos de doença ativa e recidivante

	○ Nervos tem 3 diferentes formas de acometimento
		§ Neuropatia infecciosa
		§ Neuropatia imunológica 
		§ Neuropatia compressiva ( intra e extra neural )

	○ Bactéria preferencialmente infecta nervos nas partes mais frias do corpo
		§ Finos nervos dérmicos terminais 
		§ Pequenos nervos subcutâneos 
		§ Grandes troncos nervosos localizados superficialmente 

	○ Déficit sensitivo quase sempre precede déficit motor pois os nervos dérmicos são mais superficiais que os troncos nervosos motores 

	○ Nervos NÃO-mielinizados são afetados ANTES dos nervos mielinizados
116
Q

Qual o tempo de incubação da Hanseníase

A

§ O tempo de incubação é de 2 a 7 dias

		§ Muitos infectados apresentam manifestação subclínica, recuperando naturalmente
117
Q

Hanseníase Tuberculoide características:

A

□ Tuberculóide
® Imunidade elevada ( atividade mediada por células )

				® 95 % não desenvolve doença clínica, ocorre destruição das células e formação de necrose caseosa, levando à total destruição do nervo

				® Lesões com bordas mais elevadas e menos numerosas

				® Teste de pele lepromina positivo Mitsuda
118
Q

Hanseníase Paucibacilar =

A

Hanseníase Paucibacilar = Tuberculoide, BT, BB

119
Q

Hanseníase Multibacilar =

A

Hanseníase Multibacilar = Wirchowiana (Lepromatosa), BL, BB

120
Q

Qual forma tem Esfregaço +

A

Multibacilar: Esfragaço positivo, mais que 6 lesões de pele. Forma Wirchowiana.

121
Q

Qual forma tem Esfregaço -

A

Paucibacilar: Esfregaço negativo, menos que 6 lesões de pele. Forma tuberculóide

122
Q

Reações ao teste de Mitsuda (Lepromina)

A

LL: Negativo
TT: Positivo

123
Q

Sinais cardinais na Hanseníase

A

WHO has emphasized three cardinal signs for clinical diagnosis of HD: an anesthetic skin patch, nerve thickening, and a hypopigmented skin lesion.

124
Q

Como fechar o diagnóstico de Hanseníase:

A

2 dos 3 sinais cardinais
ou
Baciloscopia + no raspado.

WHO has emphasized three cardinal signs for clinical diagnosis of HD: an anesthetic skin patch, nerve thickening, and a hypopigmented skin lesion. The diagnosis must be confirmed by bacteriologic examination. A skin smear positive for HD bacilli confirms the diagnosis. At least two of the first three cardinal signs, or the fourth (positive bacteriological examina­ tion), should be present for the diagnosis of HD to be made.

125
Q

○ Abcesso de nervo na Hanseníase
§ Mais comum , seguido pelo
§ Indolor →
§ Doloroso sem resposta ao esteroide →

A

○ Abcesso de nervo
§ Mais comum no ulnar, seguido pelo cutâneo de braço/antebraço
§ Indolor → corticóide
§ Doloroso sem resposta ao esteroide → drenagem e descompressão

126
Q

• Tratamento Hanseníase Drogas e tempo:

	○ Paucibacilar → 

	○ Multibacilar →
A

• Tratamento

	○ Paucibacilar → duas drogas ( dapsona e rifampicina ) por 6 meses

	○ Multibacilar → três drogas (dapsona, rifampicina e clofazinamina) por 12 meses ou até esfregaço negativar
127
Q

Episódios reacionais ocorrem quando na Hanseníase e com qual frequência:

A

• Episódios reacionais

	○ Causados pela hipersensibilidade aos antígenos do M. leprae

	○ Exacerbações súbitas das manifestações da DH, antes durante ou após o curso do tratamento

	○ 50 % dos pacientes desenvolvem durante o tratamento

	○ 30 % após ter alta do tratamento específico, por período de até 5 anos

	○ Muito do dano neurológico na hanseníase ocorre na fase reacional
		§ Esta fase produz necrose caseosa na forma tuberculóide e micro abscessos na forma virchowiana
128
Q

Em quais tipos de Hanseníase ocorre:

# Reação do tipo I
# Reação do tipo II
# Fenômeno de Lúcio
A
# Reação do tipo I = TT, BT (aumento da imunidade/neurites)
# Reação do tipo II = LL, BL (
# Fenômeno de Lúcio = LL
129
Q

Quais as características da Reação do tipo I na Hanseníase?

A

○ Reação tipo I ( reação reversa )

		§ Aumento rápido na imunidade celular

		§ Aparece nas formas tuberculóide e boderline

		§ Acomete pele, nervo e tendão

		§ Lesões preexistentes ficam mais salientes, hiperestéticas

		§ Neurites são frequentes e podem ser silenciosas
			§ Nervos mais acometidos
				□ Ulnar
				□ Mediano
				□ Fibular 
				□ Tibial
130
Q

Quais as características da Reação do tipo II na Hanseníase?

A

○ Reação tipo II ( eritema nodoso )

		§ Aparece nas formas lepromatosas e alguns boderlines

		§ Associada à fatores precipitantes: infecção, trauma, estresse físico ou psíquico, gestação

		§ É um processo vasculítico generalizado que envolve diversos órgãos

		§ Queda do estado geral, febre e leucocitose

		§ Nome deriva da formação de nódulos dolorosos, vermelhos, cutâneos e subcutâneos que se desenvolvem por toda a face, membros e tronco

		§ Articulações edemaciadas e dolorosas

		§ Neurite ocorre em 20 % dos pacientes devido à formação de micro abscessos 

		§ Periostite, tendinite e miosite podem ocorrer

		§ Alguma carga de antígenos bacterianos leva à reação imune na qual complexos imunes causam vasculite, o marco histológico do eritema nodoso
131
Q

Barber’s Interdigital Pilonidal Sinus:

A

Barber’s interdigital pilonidal sinus of the hand is a foreign­ body hair granuloma.

Entra pelo na pele da comissura e faz reação de corpo estranho.

É a mesma coisa das outras doenças ocupacionais:

Shearer’s Disease
Milker’s Interdigital Granuloma
Slaughterman’s Interdigital Granuloma

132
Q

Local mais comum de Sarna:

A

Any area of the body can be affected, but the interdigital regions of hands and feet, the groin, and popliteal fossa are the more common sites.

133
Q

Forma mais grave da Sarna:

A

Crusted (Norwegian) scabies is a more severe, more contagious form of infestation that occurs in people who are debilitated or have a weak immune system.

134
Q

O que é a Reação de Lucio e a qual tipo de Hanseníase está associada:

A

○ Reação de Lucio ( reação necrotizante da pele )

		§  Necrose da pele associada a hanseníase lepromatosa não nodular difusa

		§ É considerada um tipo de reação associada a necrose de arteríolas devido a invasão maciça do endotélio pelo M. leprae

		§ Ocorrem ulcerações cutâneas grandes, recorrentes, de difícil cicatrização
135
Q

Causas de compressão nervosa na Hanseníase

A

• Compressão nervosa

	○ Ocorre quando fibras nervosas são estranguladas por

		§ Epineuro espessado ou devido à edema intralesional ( sd compartimental aguda nervosa )

		§ Granuloma intraneural e caseificação ( sd compartimental crônica nervosa)

		§ Compressão externa de um túnel osteofibroso que contem o nervo
136
Q

Resultado esperado após descompressão do N. mediano na Hanseníase

A

○ A liberação do mediano no túnel do carpo é benéfica
§ Melhora da dor é dramática
§ Promove recuperação sensorial em 90 % dos casos
§ Promove aumento de força muscular em 45 % dos casos

137
Q

Abscessos neurais mais comuns na Hanseníase:

A
○ Acometimento uni ou bilateral
			§ Ulnar ( 58 % )
			§ Nervo cutâneo medial do braço e antebraço ( 35 % )
			§ Mediano ( raro – 7 % )
			§ Radial ( raro )
138
Q

○ Técnica de Ozkan na Hanseníase

A

○ Técnica de Ozkan → transferência do ramo sensitivo do radial para nervo mediano e ulnar numa tentativa de restaurar a sensibilidade no paciente com Doença de Hansen

139
Q

Na mão em garra a principal dificuldade está em qual fase da preensão palmar?

A

□ Mão em garra

				® Hiperextensão das MCF  + flexão das IF do 4º e 5º dedos

				® Preensão palmar se faz em 3 fases
					◊ 1º extensão dos dedos
					◊ 2º flexão das MCF + extensão das IF
					◊ 3º flexão das IFs

				® A principal incapacidade da mão em garra é na fase II, tornando muito difícil a preensão dos objetos, principalmente cilíndricos
140
Q

Achados mais comuns na mão da Hanseníase:

A

1) Mão em garra: Ulnar
2) Mão siamesca: Ulnar + Mediano
3) Ásperas e secas: inervação simpática das glândulas sudoríparas está interrompida.
4) Pescoço de cisne e botoeira por acometimento e desregulação da musculatura intrínseca
5) Desvio ulnar dos dedos causado pelo comprometimento das fibras que mantêm o tendão extensor sobre o dorso da MCF, havendo luxação dos extensores para o lado ulnar

141
Q

Condições elementares para realização de qualquer procedimento cirúrgico reconstrutivo na Hanseníase:

A

○ Condições elementares para realização de qualquer procedimento cirúrgico

		§ Baciloscopia negativa há 1 ano, no mínimo

		§ Ausência de ferimento ou lesões de pele, principalmente úlceras plantares

		§ Ausência de contraturas articulares ou da pele
142
Q

Condições elementares para realização de qualquer procedimento cirúrgico reconstrutivo na Hanseníase:

A

○ Condições elementares para realização de qualquer procedimento cirúrgico

		§ Baciloscopia negativa há 1 ano, no mínimo

		§ Ausência de ferimento ou lesões de pele, principalmente úlceras plantares

		§ Ausência de contraturas articulares ou da pele
143
Q

Tecnica para garra ulnar na hanseníase com Hipermobilidade das articulações

A

Lasso de Zancoli = FS3º - Polia A1

Brand = ERLC - enxerto - Aparelho extensor

144
Q

Tecnica para garra ulnar na hanseníase sem Hipermobilidade das articulações

A

Stiles-Bunnel-Brand = FS3º - túnel lumbrical (volar ao intermeta) - aparelho extensor radial