Capítulo 20 Fraturas da ulna proximal Flashcards

1
Q

Quais as partes do processo coronoide da ulna

A

§ 4 porções → faceta anteromedial, base, ponta e região da incisura sigmóide

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2
Q

Qual a principal função da faceta anteromedial do coronoide:

A

§ Faceta anteromedial → estabilizador crítico da estabilidade rotacional e em varo

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3
Q

Quais estruturas se inserem no processo coronoide

A

□ Banda anterior do ligamento colateral medial
® Se insere na base do coronóide ( tubérculo sublime )
® Costuma estar intacta quando há grande fragmento

			□ Braquial 
				® Inserção ampla, que vai além do coronóide
				® Mesmo em grandes fragmentos, ainda existe inserção distal, da diáfise ulnar

			□ Complexo do ligamento colateral lateral
				® Inserção ampla na lateral do processo coronóide, abaixo do nível da maior parte das fraturas
				® Lesões deste complexo quase sempre são avulsões na origem no epicôndilo lateral

			□ Cápsula anterior 
				® Se insere alguns milímetros abaixo do ápice do processo coronóide 
				® Isso pode ser interpretado como pequenas fraturas do processo coronóide podem representar fragmentos intra-articulares livres
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4
Q

Principal estabilizador em Valgo do cotovelo

A

§ Banda anterior do LCM → principal estabilizador do estresse em valgo, sendo a cabeça do rádio estabilizador secundário

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5
Q

Principal falha ligamentar relacionada com luxações de cotovelo

A

§ Luxação está mais relacionado com lesão do complexo lateral
□ Completa luxação do cotovelo pode ocorrer com a banda anterior do complexo medial intacta
□ A maioria dos casos de instabilidade do cotovelo recorrente está associada a insuficiência do LCL

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6
Q

Definição de Fratura de Monteggia

A

• Definição
○ Fx da ulna proximal que não envolvem a incisura troclear + luxação da ARUP

• Epidemiologia 
	○ Representa 13 % das fraturas do antebraço
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7
Q

Tipos mais comuns de BADO

A

○ Mais comuns
§ Na criança → 1 > 3 > 2 > 4

		§ No adulto → 2 > 1 > 3 > 4
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8
Q

Importancia da classificação de BADO

A

• Classificação de Bado

	○ Se baseia no desvio da cabeça do rádio

	○ Na prática, a distinção mais útil é entre as fraturas com luxação anterior ou lateral da cabeça do rádio das fraturas com luxação posterior

	○ O manejo das lesões com luxação anterior ou lateral centra-se na redução anatômica da ulna, que quase sempre restaura alinhamento e função da ARUP
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9
Q

Mecanismo de trauma mais comum BADO 1

A

○ Tipo I
§ Luxação anterior da cabeça do rádio

		§ Tipo mais comum em crianças ( 70 % dos casos )

		§ Tipo mais comum em crianças 

		§ Fratura da ulna em qualquer nível com angulação anterior

		§ Mecanismo ( 3 teorias )
			□ Pronação forçada do antebraço 
			□ Golpe direto sobre a ulna na face posterior
			□ Hiperextensão ( MAIS COMUM )
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10
Q

Quais os subtipos da fratura BADO II e qual o mais comum

A

§ Tipo A
□ Fratura ao nível da incisura troclear, envolve o olécrano e em geral o coronóide

		§ Tipo B
			□ Fx metafisária da ulna, imediatamente distal à incisura troclear
			□ Mais comum

		§ Tipo C
			□ Fx diafisária

		§ Tipo D
			□ Fratura cominuta da ulna proximal
			□ Fratura inerentemente instável em virtude de
				® Associação com lesão capsulo ligamentar
				® Fratura luxação da cabeça do rádio
				® Fx da ulna é um fragmento triangular ou quadrangular que inclui a cortical anterior e, algumas vezes, o processo coronóide
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11
Q

Mecanismo de trauma da BADO II

A

○ Tipo II
§ Luxação posterior da cabeça do rádio

		§ 15 % dos casos

		§ Mais comum em adultos

		§ Tipo mais raro em crianças

		§ Mecanismo
			□ Cotovelo fletido + carga longitudinal
			□ Estresse em valgo  ( hiper supinação + queda mão espalmada )

		§ Fratura da ulna com angulação posterior

		§ Normalmente associada com fratura da cabeça do rádio
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12
Q

Padrão da fratura BADO 4 e mecanismo de trauma

A

○ Tipo IV
§ Luxação anterior + fratura diafisária do rádio

		§ 5 % dos casos

		§ Luxação anterior + fratura do 1/3 proximal do rádio

		§ Fratura da ulna no mesmo nível da fratura do rádio

		§ Rara/inexistente na criança e acomete alguns adultos

		§ Hiperpronação ou traumatismo direto
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13
Q

Classificação de Mayo (Olécrano)

A

○ Tipo I
§ Sem desvio ou minimamente desviada
§ Estável
§ Tto conservador

		○ Tipo II
			§ Desviada
			§ Estável
			§ Tto cirúrgico
				□ II A → banda de tensão ou  placa ( fx oblíqua )
				□ II B → placa
	○ Tipo III
		§ Desviada 
		§ Instável
		§ Tto cirúrgico

	○ Tipo I, II e III se dividem ainda quanto a cominuição
		§ A: não cominuida
		§ B: cominuida
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14
Q

• Lesões com padrão de instabilidade rotatória posteromedial em varo
○ Origina-se de fx:

A

• Lesões com padrão de instabilidade rotatória posteromedial em varo
○ Origina-se de fx da faceta anteromedial do processo coronóide, resultando em instabilidade em varo

	○ Lesão associada pode ser uma avulsão do LCL ( no epicôndilo lateral ) ou fratura do olécrano, mas raramente ambos 

	○ A cabeça do rádio raramente é fraturada
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15
Q

Qual FX-LUX Transolecraniana é mais comum anterior ou posterior

A

• Fraturas-luxações OLECRANIANAS anteriores
○ São menos comuns

	○ Também chamadas de trans olecranianas → tróclea implode na incisura troclear com a translação anterior do antebraço
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16
Q

Mecanismo de trauma das Fraturas-luxações OLECRANIANAS anteriores

A

○ Frequentemente causadas por trauma direto de alta energia no antebraço

17
Q

Como está a ARUP nas Fraturas-luxações OLECRANIANAS anteriores

A

○ Essa lesão é definida como
§ Fratura complexa do olécrano ou ulna proximal
§ Luxação do antebraço
§ Manutenção da relação da ARUP

	○ ARUP preservada com rara lesão da cabeça do rádio
18
Q

Fraturas-luxações OLECRANIANAS posteriores estão relacionadas com qual Tipo de BADO:

A

• Fraturas-luxações OLECRANIANAS posteriores
○ Considerar uma fx-lx posterior do olécrano como sendo o tipo mais proximal da lesão de Monteggia posterior
§ Segundo Júpiter: fx posteriores de Monteggia tipo A → está quase sempre associado a fratura do coronóide

	○ Fatores comuns com a lesão de Monteggia 
		§ Fratura da ulna com ápice posterior 
		§ Translação posterior da cabeça do rádio em relação ao capitelo 
		§ Fratura da cabeça do rádio
		§ Frequente lesão do complexo ligamentar lateral  

	○ Deve-se suspeitar de fx da cabeça do rádio, fx do coronóide e lesão do LCL
19
Q

Qual o padrão de fratura do coronoide nas transolecranianas anterior e posterior

A

○ Fraturas no coronóide nessas lesões
§ Anterior: fragmento grande, isolado, envolvendo quase todo coronóide
§ Posterior: são mais variáveis ( ápice, grande fragmento, cominuição )

20
Q

Indicações e contraindicações para banda de tensão nas fraturas do olecrano

A
• Banda de tensão 
		○ Indicação 
			§ Fx simples, sem fx do rádio, coronóide ou lesão ligamentar associada 
		○ Contraindicação
			§ Fx em cominuição
21
Q

Tratamento das fraturas bado I e III

A

○ A maioria das Monteggia anteriores e laterais apresentam fraturas diafisárias da ulna, sendo tratadas com placas DCP na superfície plana da ulna

	○ Se a cabeça do rádio não reduzir, causa mais provável é má-redução da ulna. Em raras ocasiões pode haver interposição de partes moles, podendo o NIP estar interposto
22
Q

Tratamento das fraturas bado II

A

○ Monteggia posterior normalmente ocorre na metáfise, não envolvendo a ulno-umeral. Nesta localização a placa dorsal é melhor indicada

	○ São associadas com lesão do colateral lateral e fraturas da cabeça do rádio
		§ Devem ser abordadas conjuntamente
23
Q

Tecnica para reconstrução do ligamento anular na Monteggia crônica

A

§ Monteggia crônica → técnica de Bell-Tawse

□ Reconstrução do anular com banda de fáscia do tendão do tríceps