Capítulo 53 Sd. Dor Regional Complexa Flashcards

1
Q

Quais os tipos de dor regional complexa

A

○ Tipo I ( clássica ) – DISTROFIA SIMPÁTICO REFLEXA

		§ DCR não é associada com lesão de nervo periférico identificável

		§ Iniciada por trauma e frequentemente associada com edema como resultado de trauma extenso, gesso ou curativo muito apertado

		§ Tipo MAIS comum

	○ Tipo II ( causalgia )

		§ Associada com lesão de nervo periférico identificável

		§ Resposta mínima às drogas bloqueadoras simpáticas

	○ Tipo III

		§ Inclui causas não traumáticas produzindo dor na extremidade como síndrome miofascial

		§ Este tipo é controverso, contudo seu uso expande o conceito para incluir todas as patologias dolorosas da extremidade
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2
Q

Qual a definição de dor neuropática

A

○ Dor neuropática

		§ Dor causada por lesão primária do sistema nervoso periférico ou SNC

		§ Dor neuropática pode ser associada com SDCR tipo II, ou ela pode ser considerada uma entidade distinta, dependendo da sua origem

		▪ A mononeuropatia cujo sintomas se extendem além do território de distribuição de um nervo pode constituir a SDCR tipo 2
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3
Q

Qual a definição de dor nociceptiva?

A

○ Dor nociceptiva

		§ Dor causada por lesão tecidual térmica, mecânica, química ou outros irritantes
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4
Q

Como é feito o diagnóstico de dor regional complexa?

A

Critérios de Budapeste

	○ 5 - 10 % dos pacientes não terão uma causa aparente

	○ 70 % de especificidade e sensibilidade
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5
Q

Definição de alodinea:

A

Dor em um dermátomo específico ou região autônoma com toque leve na pele

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6
Q

Definição de hiperalgesia:

A

Sensibilidade aumentada à estimulação (inclui alodínea).

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7
Q

Critérios de Budapeste:

A

1- Evento traumático ou imobilização inicial
2-Dor desproporcional / alodinea / hiperalgesia ao trauma inicial
3-Edema, alt fluxo sanguíneo ou sudomotoras.
4-Exclusão de outras possíveis causas

Modificação: 
1 é igual 
2- Sinais : 1
3- Sintomas : 2
4 é igual
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8
Q

Teste patognomônico para SDRC

A

○ O papel dos receptores alfa adrenérgicos e fluxo sanguíneo local simpaticamente mantido na DSR é bem documentado e o alívio da dor após fentolamina IV - um antagonista alfa 1 e alfa 2 - é considerado patognomônico para DSR ( SDCR tipo 1 )

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9
Q

SDRC
Idade
Sexo
Local

A

○ Idade média: 46 - 53 anos

	○ Mulheres 4 vezes mais afetada que homens

	○ Também pode ocorrer em crianças e adolescentes

	○ MMSS são geralmente mais envolvidos ( 2 vezes mais envolvidos )
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10
Q

SDRC principal causa

A

○ Fratura é o agente precipitante mais comum

	○ Fx do rádio e ulna distais são uma das lesões mais comuns associadas à SDCR, e ela complica a recuperação pós operatória em 28 % dos pacientes

	○ A história natural da SDCR após fratura do rádio e ulna inclui rigidez do dedo ou função ruim com 3 meses após a lesão e se correlaciona com DSR residual em 10 anos

	○ É mais provável de ocorrer após fx do rádio distal em pacientes com gesso apertado ou após evento neuropático ou nociceptivo como compressão do nervo mediano, distração excessiva, instabilidade da ARUD ou fratura ulnar

	○ Tabagismo é estatisticamente ligado à DSR

	○ Sugere-se haver predisposição genética
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11
Q

Patologias associadas e medicações associadas à SDRC

A

§ Diabetes Melitus tem um papel no favorecimento da instalação da SDCR no membro superior

		§ Associação com medicações
			□ Barbitúricos 
			□ Isoniazida
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12
Q

Posicionamento tipico da mão na SDRC

A

○ Postura típica da mão na SDCR → extensão da MF e da IFP
§ Flexão da MF e IFP não é característica da SDCR, como muito ocorre na sd de conversão

	○ Falta de achados objetivos ( alterações tróficas, edema, osteopenia ) sugere que outras condições são responsáveis pelos sintomas
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13
Q

Quanto tempo para início das alterações tróficas na SDRC:

A

○ Alterações na pele, cabelo ou unhas dentro de 10 dias são vistas em 30 % das extremidades com SDCR tipo 1

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14
Q

Como é a cintilografia da SDRC

A

▪ Fase 1 ( fase dinâmica: 2 - 3 min ) → Perfusão digital

		▪ Fase 2 ( fase tecidual: 3 - 5 min ) → Perfusão total

		▪ Fase 3 → avalia captação do radio fármaco no osso

	○ Positividade do exame → Fluxo Assimétrico nas fases I, II ou III

	○ Estudos recentes → aumento difuso da captação apenas na fase III ajuda para o diagnóstico da mesma maneira que as 3 fases

	○ Osteopenia é comum, envolve tanto osso cortical quanto esponjoso, e requer desmineralização significativa para visualização no Rx
		§ Análise objetiva requer cintilografia ( FASE 3 POSITIVA )
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15
Q

Alterações esperadas do sistema autônomo e % dos pacientes afetados na SDRC

A

○ Com uma história detalhada, sintomas de disfunção autonômica revelam-se em 80 % dos pacientes

		§ Sudorese anormal (excessiva ou anidrose )

		§ Alterações vasomotoras

		§ Intolerância ao frio e ao calor
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16
Q

Osteopenia é encontrada em qual % dos pacientes com SDRC

A

○ Osteopenia regional pode ser vista em Rx em cerca de 80 % dos pacientes com SDCR

17
Q

Achados radigráficos clássicos da SUDECK

A

○ Atrofia clássica de Suddeck inclui osteopenia difusa com desmineralização justacortical e erosão subcondral ou cistos

	○ Osteopenia IGUAL nas áreas cortical e esponjosa, apesar de vista  mais facilmente nas áreas metafisárias
18
Q

Como é o fluxo normal termoregulatório e nutricional da mão

A

○ Em condições normais, o fluxo sanguíneo digital total é composto de fluxo 80 - 95 % termorregulatório e 5 - 20 % de fluxo nutricional

19
Q

Qual grupo de SDRC é pior Simpatéticamente mantida ou independente

A

○ Pacientes com SDCR podem ser DSM ou DSI

	○ DSI 
		§ Geralmente tem pior prognóstico
		§ Não responde bem à modalidades simpaticolíticas
		§ Maior capacidade de evoluir para dor crônica e incapacidade
		§ Diagnóstico da SDCR simpaticamente independente deve ser reservado para pacientes
			□ Com sintomas clínicos e sinais de SDCR ( dor, atrofia, disfunção autonômica e acometimento funcional )
			□ Não tem alívio da dor após intervenção simpaticolítica
			□ Com SDCR inicialmente aliviada por intervenção simpaticolítica que não é mais efetiva
20
Q

80% na SDRC:

A

80% melhora se dx em 1 ano
80% osteopenia
80% Vasomotora

21
Q

Qual a única medicação com eficácia comprovada na SDRC

A

ALENDRONATO

	○ Há limitada a não evidência para a eficácia dos bloqueios simpáticos, retirada de radicais livres, predinisolona, acupuntura, drenagem linfática manual

	○ Há resultados promissores com drogas reguladores de Cálcio  

	○ Vitamina C foi identificada como útil em prevenir SDCR tipo 1 após fraturas do rádio distal

	○ Única intervenção farmacológica mostrada efetiva → bifosfonados

	○ Benefício da fisioterapia foi bem documentado

	○ Terapia farmacológica é frequentemente combinada com outras formas porque fornecem alívio incompleto da dor quando usada isoladamente em 80 % dos pacientes
22
Q

% dos pacientes com neuroma após lesão nervosa

A

○ Neuroma desenvolve em 30 - 40 % dos pacientes com lesão significativa de nervo

23
Q

Tratamento de neuroma do sensitivo radial:

A

Ressecção do neuroma

Enxerto de sural

Envolver o enxerto com veia cefálica

24
Q

Opções para tratamento de neuroma pós STC

A

Abdutor do 5º

Fat Pad hipotenar

Pronador quadrado

Veia

25
Q

Definição de SDRC Aguda, Distrófica, Crônica (atrófica)

A

< 3m
3-6m
>6m

26
Q

Diferenças radiográficas na SDRC Aguda, Distrófica, Crônica (atrófica)

A

Normal
Osteopenia
Osteoporose

27
Q

Cintilografia na SDRC Aguda, Distrófica, Crônica (atrófica)

A

Aumentada na fase III
Aumentada na fase III
Normal (crônica é normal)

28
Q

Articulação na SDRC Aguda, Distrófica, Crônica (atrófica)

A

Sem contratura
Contratura
“anquilose fibrosa”

29
Q

Pele, unha e pelos na SDRC Aguda, Distrófica, Crônica (atrófica)

A

Normal
Distrófica
Atrófica

30
Q

Dor na SDRC Aguda, Distrófica, Crônica (atrófica)

A

Tende a diminuir na fase Crônica