Capítulo 32 Espasticidade Flashcards

1
Q

Posicionamento do MMSS mais comum na PC

A

Formas mais comuns de espasticidade resultam em rotação interna do ombro, flexão do cotovelo, pronação do antebraço, flexão do punho, flexão dos dedos, espasticidade de intrínsecos e polegar empalmado.

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2
Q

Pacientes que não se beneficiam de cirurgia na PC e lesão Cerebral

A

Identificar pacientes que possuem pouco controle motor voluntário, distonia, atetose ou pouca sensibilidade, que não obterão benefícios pela cirurgia.

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3
Q

Musculos envolvidos na espasticidade do ombro

A

PM e Subescapular + GD e RM

Adução e RI

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4
Q

Musculos envolvidos na espasticidade do cotovelo

A

Mais comum é a posição em flexão, causada por espasticidade de bíceps, braquial ou braquiorradial. Deformidades de longo prazo podem levar a contraturas de partes moles. Alguns pacientes apresentam posicionamento dinâmico, quando andam ou fazem esforços.

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5
Q

Musculos envolvidos na espasticidade do antebraço

A

Posicionamento em pronação é causado pelo pronador redondo, sendo inicialmente corrigida passivamente. Com o tempo, no entanto, ocorre contratura da membrana interóssea e lesão da ARUP e ARUD. A rotação interna do ombro piora a função do membro. A luxação da cabeça do rádio (2%) pode limitar a rotação do antebraço. Palpar o pronador redondo durante supinação passiva do antebraço, em busca de espasticidade. Palpar ARUD, ARUP e cabeça do rádio.

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6
Q

Musculos envolvidos na espasticidade do PUNHO E DEDOS

A

PUNHO E DEDOS
Punho tipicamente assume postura em flexão, devido a espasticidade/contratura de flexores, fraqueza de extensores, e contratura da cápsula do punho. Leva a fraqueza de grip e problemas de higiene, em casos extremos.
Avaliar movimento passivo do punho que, quando incompleto, sugere contratura dos flexores.

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7
Q

Quando indicar procedimento cirúrgico na espasticidade do punho e dedos e como avaliar:

A

Ângulo de Volkmann
Usado para avaliar espasticidade dos flexores dos dedos. Flete-se o punho e estica-se completamente os dedos. Tenta- se extender o punho, com os dedos em extensão. Se houver contratura dos flexores dos dedos, o punho não passa de neutro sem a flexão dos dedos. Se o angulo de volkmann não chegar no neutro, indica-se intervenção cirúrgica.

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8
Q

Como diferenciar espasticidade dos FFSS e FFPP

A

Punho em neutro

  • Não consegue extender as IFP (Espasticidade dos FFSS ± FFPP)
  • Consegue extender as IFP e IFD permanece fletida (Espasticidade dos FFPP)
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9
Q

Teste de Bunnell espasticidade de intrinsecos

A

Numa situação de espasticidade de instrínsecos, a flexão da IFP é maior com a MF em flexão do que com ela em extensão.

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10
Q

Contraindicação para ortetização na PC e Lesão Cerebral

A

Espasticidade grave é uma contraindicação para a ortetização, pela espasticidade rebote (a tala estimula mais flexão) que pode levar a feridas na pele.

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11
Q

Dose máxima de Botox

A

Dose máxima: 10 U / kg.

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12
Q

Cirurgias para espasticidade do ombro

A

Indicada para pacientes com problema de higiene axilar e inabilidade de posicionamento da mão no espaço

Alongamento miotendíneo do PM
Alongamento em Z ou Slide escapular do Subescapular
Osteotomia derrotativa

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13
Q

Contra indicação para cirurgias para espasticidade do ombro

A

Fraqueza de rotadores externos é contraindicação relativa.

Contraindicada nos casos de instabilidade ou luxação glenoumeral (já que instabilidade piora com a liberação – nestes casos melhor artrodesar o ombro).

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14
Q

Contra indicação da artrodese glenoumeral na espasticidade do ombro

A

Contraindicada em casos de falta de controle escapular.

Posicionamento ideal: 30° flexão, 30° rotação interna, 30° de abdução.

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15
Q

Cirurgias para contratura em flexão dinâmica do cotovelo (PC)

A

Contratura em flexão dinâmica pode ser tratada com denervação, alongamento ou miotomia dos músculos que cruzam a face anterior do cotovelo.

Liberação de pele e capsula artic. nas antigas e o feixe será o limitante

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16
Q

Alongamentos do cotovelo (PC)
Quais musculos e como é feito?
Ganha atos graus de flexão?
Contraindicações?

A

1) Biceps e Braquial - Alongamento em Z
BR miotomia
2) 40º
3) Contraindicada quando houver contratura da pele, cápsula ou articulação. Pacientes devem possuir boa força de flexão do cotovelo, ou capacidade de levar mão à boca será perdida.

17
Q

Espasticidade do cotovelo < 30º e >30º cirurgias (PC)

A

Dinâmicas:
<30º - Neurectomia do M. cutaneo = flexão do cotovelo mantida pelo BR
>30º - Alongamentos incisão transversa

Estática:
Indicado p/ > 40º incisão em S

18
Q

Opções cirurgicas para contratura em pronação do AB (PC)

E fatores do paciente para guiar o tratamento

A

1) Slide Musc Flexopronadora
2) Tenotomia do PR
3) Rerouting PR
4) Osteotomias e osso único

# Controle voluntário do PR - Rerouting
# Controle voluntário dos supinadores - Tenotomia
# Luxação da ARUP - OTT/Ósso único
# Contraturas associadas dos flexores dos dedos e punho - Slide
19
Q

Contratura do punho e dedos (PC):

1) qual é mais comum?
2) opções de transferência
3) Classificação de Zancolli

A

1) Punho>Dedos
2) FUC/EUC/BR/PR p/ ERCC (punho)
FUC p/ ECD (dedos)
3) 1- extensão ativa dos dedos com punho neuro(até20ºflex)
2- extensão ativa dos dedos com punho >20º flex
3- não extende

Obs: Transf Green = FUC p/ ERCC se dedos bons e FRC funcionante

20
Q

Principal músculo responsável pela contratura em flexão do punho (PC)

A

FUC

21
Q

Opções de Músculos doadores nas deficiências de extensão do punho e dedos (PC)

1) Punho extende X Dedos Não
2) Punho Não X Dedos Sim
3) Punho Não X Dedos Não

A

1) Punho extende X Dedos Não
- FUC=>ECD
2) Punho Não X Dedos Sim
- FUC=>ERCC
3) Punho Não X Dedos Não
- FUC=>ECD
- EUC=>ERCC / PR=>ERCC / BR=>ERCC

22
Q

ângulo de volkmann X teste de bunnell (PC)

A

Â: Dedos extendidos e avalia quanto falta pro punho chegar ao neutro

T: flexão da IFP é maior com a MF em flexão do que com ela em extensão. (avaliar contratura de intrínsecos)

23
Q

Quando indicar alongamento de flexores? (PC)

A

Volkmann passivo não chega a 0º punho

24
Q

Tipos de alongamento (maior ganho para menor) punho e dedos (PC)

A

FSD=>FPD > Alongamento em Z > Fracionado

25
Q

Alongamento em Z
mm alongamento X º de correção
tipo de sutura

A

0.5mm p/ cada grau de correção (FLP)

Sutura laterolateral ou Pullvertaft mais indicados que termino terminal

26
Q

Musculos envolvidos no polegar empalmado (PC)

Como testar?

A

FLP, FCP, Adutor e Primeiro interósseo dorsal

FCP - Flete MF
AD+1ºIOD - Adução do polegar
FLP - Avaliar em Neutro e flexão (se flexão da IF em neutro deve ser alongado)

27
Q

Objetivos do tratamento do polegar empalmado (PC)

A
  • Liberação dos adutores e flexores espásticos
  • Aumento da força dos extensores e abdutores
  • Estabilização da MF
  • Liberação da primeira comissura
28
Q

Classificação de House polegar empalmado 1-4

contratura ± músculo

A

1- Contratura de adutores
2- C.Ad. + Flexão MF (FCP)
3- C.Ad. + Extensão MF (ECP)
4- C.Ad. + Flexão IF (FLP)

29
Q

Classificação de Sakellarides polegar empalmado 1-4

“fraco-forte”

A

1- ELP fraco
2- C.Ad.
3- Abdutor Longo fraco
4 - C. FLP

30
Q

Indicação para artrodese da MF no polegar empalmado

A

MF do polegar hiperextender acima de 20°

31
Q

Quando indicar Slide dos interósseos no polegar empalmado

A

Controle voluntário dos musculos demonstrado na ENMG

32
Q

Método do autor polegar empalmado:

A

Alonga
rerouting
artrodese
zeta da comissura

Identificar e tratar os 4 pontos-chave do polegar empalmado: Flexores e Adutores espásticos, ausência de extensores ou abdutores, hipermobilidade de MF e contratura de 1° comissura. Músculos espásticos são liberados ou alongados, extensores são fortalecidos pelo rerouting, MF é estabilizada por condrodese ou artrodese. Zetaplastia é realizada na 1° comissura, se necessário.
Recorrência é comum, mesmo com cirurgia bem indicada. Em casos selecionados, considerar artrodese da MF e da CMC, tornando o polegar um poste para preensão.

33
Q

Tratamento espasticidade de intrínsecos (PC)

A

Casos leves são tratados por alongamento fracionado dos interósseos, assocaida a alongamento do flexores profundos. Swan-neck, sem espasticidade dos intrínsecos e com extensão adequada do punho, é tratado com tenotomia da banda central. Deformidades em flexão da MF são tratadas com neurectomia do ulnar em pacientes sem função dos dedos. Em pacientes com contratura capsular fixa, a artrodese de MF está indicada.