Capítulo 42 Reimplante Flashcards

1
Q

Epidemiologia das amputações digitais

A

• Epidemiologia

	○ 86 % dos casos → homens

	○ 9 % dos casos → crianças

	○ Maioria dos casos → homens entre 45 - 54 anos

	○ Ocupações mais acometidas
		§ 26 % → operários de fábrica 
		§ 14 % → carpinteiros

	○ Pacientes que são submetidos à procedimentos de reimplante são mais jovens ( média de 36 anos ) que aqueles que sofrem amputações e não são submetidos à reimplantes ( média de 44 anos )
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2
Q

INDICAÇÕES PARA REIMPLANTE

A

○ Indicações

		§ Amputações no polegar em qualquer nível

		§ Múltiplas amputações de dedos

		§ Amputação em pacientes pediátricos

		§ Amputações no nível do punho, antebraço e cotovelo
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3
Q

INDICAÇÕES RELATIVAS PARA REIMPLANTE

A

○ Indicação relativa

		§ Amputação de único dedo distal à inserção do FSD - Zona 1 dos flexores ( função e amplitude de movimento preservada → trará flexão da IFP se sucesso )
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4
Q

Contraindicação absoluta para reimplante

A

○ Contraindicação absoluta

		§ Instabilidade médica que não permita alongamento do tempo cirúrgico pelo excessivo risco
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5
Q

Contraindicações relativas para reimplante

A

○ Contraindicações relativas

		§ Amputação de único dedo em Zona 2 dos flexores

		§ Amputações segmentares em múltiplos leveis

		§ Amputações-avulsão por anel

		§ Aterosclerose severa
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6
Q

Tempo de isquemia quente e fria dos dedos

A

○ Reimplante de dígito é considerado realizável se tempo de isquemia morna é limitado à 6 - 12 hrs

	○ Bem preservado, as partes resfriadas ( isquemia fria ), são bem toleradas para reimplantes em até 24 horas
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7
Q

Tempo de isquemia quente e fria dos macroreimplantes

A

○ Em amputações ao nível do antebraço, mesmo 2 - 3 horas de isquemia morna podem resultar em necrose significativa de músculo, que pode produzir coagulopatia após reperfusão

		§ Amputações proximais ao carpo resistem a um tempo de isquemia morna de até 6 horas, sendo a partir dai o reimplante não recomendado
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8
Q

Qual a temperatura ideal de resfriamento nas amputações

A

○ Retorno do fluxo venoso das extremidades reperfundidas contêm radicais livres de oxigênio que podem causar dano tecidual e vasoespasmo, nesses casos, resfriamento das partes amputadas até 4° C podem prolongar dramaticamente o tempo entre a lesão e o implante satisfatório

	○ Resfriamento deve ser bem controlado, porque se excessivo ( < 4°C ), pode causar formação de cristais intracelulares que podem causar dano tecidual
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9
Q

Tamanho mínimo de pele dorsal para reimplante com veias dorsais viáveis

A

§ Amputações distais à IF do polegar ou IFDs dos dedos podem ser reimplantadas com sucesso se as veias dorsais puderem ser localizadas na parte amputada

		§ Em geral, pelo menos 4 mm de pele dorsal proximal à placa ungueal deve estar presente no dedo amputado para reconstrução venosa realista ser possível

		§ Se reimplante for eleito em amputações mais distais, veias volares, se presentes, devem ser anastomosadas com sucesso
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10
Q

Classificação de avulsão por anel

A

§ Classificação de Urbaniak ( lesões por avulsão do anel )

			□ Classe I
				® Circulação adequada
				® Tto ósseo e de partes moles é suficiente

			□ Classe II
				® Circulação inadequada
				® Reparo dos vasos preserva a viabilidade

			□ Classe III
				® Completo desenluvamento ou amputação completa
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11
Q

Quanto encurtar do dedo nas amputações

A

○ Osso é encurtado da parte amputada, não do coto restante, de modo que permita a coaptação do nervo
§ Encurtamento ósseo é ditado pelo comprimento do defeito do nervo, com o objetivo primordial a coaptação primária

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12
Q

Quanto encurtar em reimplantes digitais e macro-reimplantes

A

○ No dedo, geralmente ressecar 0,5 - 1,0 cm de osso, já em amputações proximais à mão ressecar 2 - 4 cm de osso

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13
Q

Como avaliar a qualidade da artéria nos reimplantes

A

A qualidade da artéria proximal pode ser determinada pelo “spurt test”, que é realizado após a liberação do torniquete

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14
Q

Qual a sequencia no reimplante de múltiplos digitos

A

○ Se amputação de múltiplos dígitos, é sempre mais eficiente realizar a o reimplante sequencialmente
§ Estruturas ósseas de todos os dedos devem ser manejadas e reimplantadas antes de prosseguir para próxima etapa ( tendão por exemplo )

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15
Q

Qual a sequencia nos reimplantes digitais

A
§ Com isquemia
				□ Fixação óssea
				□ Reparo tendão extensor
				□ Reparo tendão flexor
				□ Reparo nervo digital com micro 
				□ Reparo de veias dorsais se tempo permitir
		§ Sem isquemia
			□ Reparo de veias dorsais remanescentes
			□ Reparo arterial com micro
			□ Aproximação de pele
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16
Q

Qual a sequencia nos macro-reimplantes e tempo de shunt para cada hora de isquemia

A

○ Em reimplantes mais proximais, isquemia se torna crítica, assim, reparo arterial deve ser feito o mais rápido possível ( após fixação óssea ). Caso não seja possível o reparo primário, deve-se usar um shunt arterial artificial. Re perfundir por 20 min para cada hora de isquemia. Atentar para síndrome compartimental

17
Q

Medicações pós-op reimplante:

A

○ Uso de aspirina no pós op é universalmente aceito, entretanto outras medicações como dextran, herarina e warfarina não tem eficiência significativa e seu uso é variável entre cirurgiões de reimplante

18
Q

Bactéria secundária ao uso de sangue-sugas

A

○ USO DE SANGUESSUGA
§ DIMINUIR CONGESTÃO VENOSA NO PÓS OP
§ NECESSÁRIO ATB PARA AEROMONAS HYDROPHILA ( BACTÉRIA GRAM NEGATIVA PRESENTE NA FLORA INTESTINAL DAS SANGUESSUGAS )

19
Q

○ Preditores de impacto negativo nos reimplantes

A

○ Preditores de impacto negativo
§ Mecanismo de lesão: esmagamento
§ Idade avançada
§ Tabagismo

20
Q

○ Preditores de impacto positivo nos reimplantes

A

○ Preditores de impacto positivo

§ Maior número de anastomoses arteriais e venosas

21
Q

○ Preditores de resultados funcionais nos reimplantes

A

○ Preditores de resultados funcionais
§ Mecanismo do trauma
§ Nível da lesão ( lesões da zona II tem um resultado muito pior de ADM que lesões distais à inserção do FSD )
§ Tempo de isquemia

22
Q

Discriminação em 2 pontos nos reimplantes:

Guilhotina
Esmagamento

A

○ In a study of more than 400 digital replantations, sensory recovery of 8 mm was reported with replanted sharp amputations and two-point discrimination of 15 mm was reported with replanted crush avulsion injuries