Capítulo 55 Artrite Reumatoide e Dças Tec. Conjuntivo Flashcards

1
Q

Qual a fisiopatologia da AR?

A

○ Artrite reumatóide é uma condição sistêmica crônica que afeta o tecido sinovial, caracterizada por uma sinovite hipertrófica

	○ As vilosidades sinoviais se proliferam, formando um tecido de granulação, chamado pannus, que se infiltra na articulação, destruindo-a

	○ A sinovia degenerada libera enzimas proteolíticas, que destroem a cartilagem
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2
Q

Qual a fisiopatologia da AR?

A

○ Artrite reumatóide é uma condição sistêmica crônica que afeta o tecido sinovial, caracterizada por uma sinovite hipertrófica

	○ As vilosidades sinoviais se proliferam, formando um tecido de granulação, chamado pannus, que se infiltra na articulação, destruindo-a

	○ A sinovia degenerada libera enzimas proteolíticas, que destroem a cartilagem
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3
Q

Epidemiologia AR

A

○ Ocorre mais frequentemente em mulheres, geralmente entre 30 - 50 anos

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4
Q

Local mais comum de acometimento da AR

A

○ Articulações mais acometidas
§ Punhos > MFs > IFPs > ombros > joelhos

	○ Dor é mais forte pela manhã, associada com rigidez articular
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5
Q

Achados radiográficos na AR:

	○ Fases iniciais

	○ Fases mais avançadas

	○ Fases tardias
A

○ Fases iniciais
§ Osteopenia subcondral
§ Aumento do volume de partes moles

	○ Fases mais avançadas
		§ Diminuição espaço articular
		§ Erosões ósseas
		§ Cistos subcondrais

	○ Fases tardias
		§ Deformidades ou anquiloses
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6
Q

Achados radiográficos na AR:

	○ Fases iniciais

	○ Fases mais avançadas

	○ Fases tardias
A

○ Fases iniciais
§ Osteopenia subcondral
§ Aumento do volume de partes moles

	○ Fases mais avançadas
		§ Diminuição espaço articular
		§ Erosões ósseas
		§ Cistos subcondrais

	○ Fases tardias
		§ Deformidades ou anquiloses
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7
Q

Epidemiologia AR

A

○ Ocorre mais frequentemente em mulheres, geralmente entre 30 - 50 anos

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8
Q

Estágios da Artrite Reumatóide (1-4)

A

1- Sinovite
2-Deformidades flexíveis
3-Deformidades Fixas
4-Artrose

Tipo Burton 
1- Flexível
2-Banda Lateral
3-Fixas (artrofibrose)
4-Artrose
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9
Q

Tempo para reintrodução dos imunobiológicos na AR pós-op

A

○ Considerações medicamentosas no paciente reumatóide
§ No pós-op, às drogas biológicas modificadoras de doença ( DMARDs ) de uso continuo não devem ser reintroduzidas até que a FO esteja completamente cicatrizada ( 2 - 3 sem ) ou todos os fios K temporários tenha sido removidos

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10
Q

Achados radiográficos na AR:

	○ Fases iniciais

	○ Fases mais avançadas

	○ Fases tardias
A

○ Fases iniciais
§ Osteopenia subcondral
§ Aumento do volume de partes moles

	○ Fases mais avançadas
		§ Diminuição espaço articular
		§ Erosões ósseas
		§ Cistos subcondrais

	○ Fases tardias
		§ Deformidades ou anquiloses
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11
Q

○ Cirurgias realizados na mão e punho reumatóides se dividem em 5 grupos:

A
○ Cirurgias realizados na mão e punho reumatóides se dividem em 5 grupos
			1- Sinovectomia
			2- Tenossinovectomia
			3- Cirurgia do tendão
			4- Artroplastia 
			5- Artrodese
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12
Q

○ Prioridades da cirurgia da mão em pacientes com AR (4)

A

○ Prioridades da cirurgia da mão em pacientes com AR
1- Alívio de dor ( mais importante )
2- Melhora da função
3- Retardar a progressão e prevenir perda de função
4- Melhorar aparência

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13
Q

Estágios da Artrite Reumatóide (1-4)

A

1- Sinovite
2-Deformidades flexíveis
3-Deformidades Fixas
4-Artrose

Tipo Burton 
1- Flexível
2-Banda Lateral
3-Fixas (artrofibrose)
4-Artrose
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14
Q

Quais as indicações de tto cirúrgico de “urgência” na AR?

A

○ STC aguda ou tenossinovite dorsal com ruptura de tendão
§ Alta prioridade de tratamento
□ Prevenir perda permanente da função do nervo
□ Prevenir mais rupturas de tendão

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15
Q

Qual a sequencia de tratamento na AR:

A

Ombro>Cotovelo>Punho>MF>IFs

	○ Se necessário, operar ombro e cotovelo antes dos procedimentos no punho e mão

	○ Correção das deformidades tem início na MF para depois progredir para IF
		§ Exceção → deformidade em botoeira grave, deformidade da IF deve ser corrigida antes ou ao mesmo tempo da MF
		§ Deformidade severa da IFP compromete o resultado da correção da MF
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16
Q

Qual lado operar primeiro na AR:

A

○ Quando bilateral, dá-se preferência para tratar primeiramente a mão menos acometida, resultados e reabilitação mas previsíveis

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17
Q

Artroplastia da MF está em qual grupo de Souter:

A

Grupo II

Artroplastia de MF
Sinovectomia de flexores

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18
Q

Qual a deformidade típica da MF na AR:

A

Desvio ulnar com subluxação palmar MF ou luxação do dedo tipifica a deformidade da mão reumatoide

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19
Q

O que é a classificação de Souter:

A

• CLASSIFICAÇÃO DE SOUTER I-V

○ Graduação dos procedimentos cirúrgicos com maior chance de sucesso

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20
Q

Procedimentos Souter I

A

○ Grupo I
§ Artrodese da MF do polegar
§ Sinovectomia de extensores
§ Darrach

São os procedimentos com maior chance de sucesso na AR.

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21
Q

Qual ligamento do carpo é primeiramente envolvido na AR:

A

○ Envolvimento radiocarpal

		§ Sinovite proliferativa começa sob o lig RSC

		§ Destruição do RSC + sinovite intercarpal ( incluindo no lig SL ) resultam na instabilidade do escafóide

		§ Flexão do escafóide

		§ Perda da altura carpal

		§ Rotação radial do carpo
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22
Q

Artroplastia da MF está em qual grupo de Souter:

A

Grupo II

Artroplastia de MF
Sinovectomia de flexores

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23
Q

Local de acometimento precoce na AR e deformidade comum:
Ulna
Carpo
EUC

A

○ Recesso pré-estilóide
§ Área de aumentada vascularização → invasão sinovial precoce

		○ Erosão da estilóide ulnar + frouxidão do complexo lig da ulna ( incluindo FCT ) levam 
			§ Proeminência dorsal da ulna
			§ Supinação do carpo
			§ Desvio volar e ulnar do carpo ulnar
			§ Subluxação volar do EUC
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24
Q

Qual a função do EUC

A

§ Importante estabilizador do punho

		§ Impede desvio radial, principalmente em pronação e power grip ( em supinação, quem faz esse papel principalmente é o FUC )
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25
Q

O que ocorre com o EUC na AR e consequências:

A

§ Na AR, o EUC

			□ Luxa volarmente, perdendo a função extensora e estabilizadora

			□ Permite o desvio radial do punho

			□ Com o efeito do desvio dorsal da ulna, há ruptura por atrito dos tendões extensores ulnares primeiramente

			□ Síndrome do caput ulnar

			□ Punho desviado no sentido transversal para ulnar

			□ Os ligamentos frouxos radiocarpais permitem que o carpo siga o slope do rádio, escorregando para ulnar
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26
Q

Qual ligamento do carpo é primeiramente envolvido na AR:

A

○ Envolvimento radiocarpal

		§ Sinovite proliferativa começa sob o lig RSC

		§ Destruição do RSC + sinovite intercarpal ( incluindo no lig SL ) resultam na instabilidade do escafóide

		§ Flexão do escafóide

		§ Perda da altura carpal

		§ Rotação radial do carpo
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27
Q

Sinovectomia na AR:

		§ Complicação mais grave → 

		§ Causa mais comum de atraso na cicatrização da FO →
A

§ Complicação mais grave → necrose de pele

		§ Causa mais comum de atraso na cicatrização da FO → hematoma
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28
Q

Qual o último estágio do punho na AR

A

○ Último estágio de um punho reumatóide não tratado
§ Luxação volar com completa destruição dos ossos do carpo
§ Completa dissociação da ARUD

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29
Q

Quando indicar Sinovectomia na AR:

A

§ 4 - 6 meses de tto conservador bem realizado, persistindo a inflamação residual

		§ Particularmente antes de ocorrerem alterações articulares irreversíveis

		§ Traz benefícios mesmo quando em fases tardias

		§ Sinovite reumatóide → denominador comum de todas as deformidades

		§ Tto pode aliviar a dor e se instituído antes das roturas tendinosas, pode prevenir a deformidade e perda funcional

		§ Por isso, a tenossinovectomia dorsal, volar e digital são frequentemente as primeiras cirurgias indicadas nesses pacientes
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30
Q

Primeiro local de acometimento e primeira manifestação clinica da AR:

A

§ Edema no dorso do punho, que por pele dorsal do punho e mão ser fina, geralmente é o primeiro sinal da AR

		§ Indolor, pacientes tendem a ignorar o problema. Se começar a apresentar dor, provavelmente existe envolvimento da radiocárpica ou da ARUD 

		§ Ruptura tendinosa com perda de extensão ativa pode ser a 1ª manifestação
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31
Q

Qual o aspecto da sinovite na artrite reumatoide

A

§ Inicialmente, proliferação é fina, mas com o tempo se espessa, ficando sólida, com aspecto de grãos de arroz. Pode invadir o tendão e levar a sua ruptura

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32
Q

Qual o sinal patognomônico de AR com dedo em gatilho:

A

§ Sinal de Helal

			□ Sinal cardinal da tenossinovite na AR

			□ Engatilhamento ( aprisionamento ) do tendão do flexor profundo na passagem pelo Quiasma de Camper

			□ Inabilidade de fletir a IFD quando a IFP é mantida passivamente em flexão total
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33
Q

Quais os compartimentos mais envolvidos pela AR:

A
□ Tendões dos compartimentos 4, 5  e 6
					® Extensor próprio do indicador
					® Extensor dos dedos
					® Extensor do dedo mínimo 
					® Extensor ulnar do carpo
34
Q

Quais as manifestações da tenossinovite dos flexores na AR

A

§ Pode se manifestar por compressão do nervo mediano e restrição da mobilidade passiva e ativa dos dedos

35
Q

Principal local de ruptura tendínea flexora da AR:

A

§ Descompressão cirúrgica precoce com tenossinovectomia é indicada para prevenir dano ao mediano e evitar rupturas tendíneas

		§ Assoalho do túnel é inspecionado e palpado. Remover espículas ósseas, especialmente do escafóide, para evitar ruptura tendinosa por atrito
36
Q

Quando ocorre travamento em extensão e em flexão no dedo em gatilho da AR:

A

□ Nódulos nos flexores na palma distal podem travar o dedo fletido

			□ Nódulos no FPD sobre a falange proximal podem causar travamento em extensão
37
Q

Qual déficit ocorre na ruptura do ELP

A

□ Os intrínsecos isoladamente podem estender a IF até neutro, o ELP é necessário para hiperextensão da IF

			□ Há perda da extensão da MF pois o ECP não é forte o suficiente para estendê-la isoladamente
38
Q

Locais mais comuns de ruptura dos extensores e flexores na AR:

A

§ Nos extensores, ocorrem frequentemente na ulna distal e no tubérculo de Lister, que atua como polia para o ELP

		§ Nos flexores, ocorrem no aspecto volar punho quando entram em contato com o escafóide
39
Q

O que é a Síndrome de Vaughn-Jackson?

A

§ Síndrome de Vaughn-Jackson

			□ Ruptura consecutiva dos tendões extensores de ulnar para radial

			□ Começa com o extensor do dedo mínimo e segue radialmente, até por último romper o extensor do indicador
40
Q

§ Atentar para outras causas que podem mimetizar a ruptura tendinosa na AR:

			□ Diagnósticos diferenciais ( 3 possíveis ) - ordem decrescente de frequência
A

1- Luxação da MF, que resulta em flexão e desvio ulnar do dedo

			2- Desvio dos extensores para os vales entre as cabeças dos metacarpos ( quando esse desvio ocorre, a força extensora é perdida porque os tendões ficam volares aos eixos de movimento das MFs )

			3- Paralisia da musculatura extensora comum secundária a compressão nervosa do NIP como resultado de sinovite do cotovelo
41
Q

Qual o tendão flexor mais rompido na AR:

A

□ Tendão flexor mais rompido → FLEXOR LONGO DO POLEGAR
® Perda da flexão ativa da IF no polegar
® Ocorre por atrito com osteófito volar no escafóide
® Conhecida por lesão de MANNERFELT

42
Q

Qual déficit ocorre na ruptura do ELP

A

□ Os intrínsecos isoladamente podem estender a IF até neutro, o ELP é necessário para hiperextensão da IF

			□ Há perda da extensão da MF pois o ECP não é forte o suficiente para estendê-la isoladamente
43
Q

Princípios do Darrach

A

® Excisão limitada da ulna, ressecção de apenas 2 cm, para não instabilizar o coto prox. da ulna ( complicação mais comum )
® Sinovectomia da ARUD
® Correção da supinação carpal, suturando o restante do CFCT e cápsula volar no canto dorsal ulnar do rádio
® Reconstrução do retináculo extensor se EUC estiver luxado

44
Q

Qual a ultima articulação acometida no punho da AR

A

§ Articulação mediocárpica é a ultima envolvida e frequentemente preservada, mesmo quando a região radiocarpal está afetada, porque a sinóvia é concentrada em áreas abundantes de ligamentos

45
Q

O que é a Síndrome do Caput ulnar?

A

○ Síndrome do Caput ulnar

		§ É resultado da destruição do complexo ligamentar, incluindo a FCT

		§ Ocorre  
			□ Proeminência dorsal da ulna distal
			□ Supinação do carpo 
			□ Subluxação volar do EUC

		§ Ocorre em 1/3 dos pacientes com AR submetidos à cirurgia, podendo resultar em incapacidade significativa
46
Q

Opções de tratamento da Síndrome do Caput Ulnar

A

□ Ressecção da ulna distal ( ≤ 2 cm )

			□ Sinovectomia da ARUD

			□ Correção da supinação carpal suturando o CFCT remanescente

			□ Reconstrução da cápsula dorsal e retináculo extensor

			□ Reposicionamento do EUC ( volar  →  dorsal )
47
Q

Qual a principal força deformante da MF na AR:

A

§ Principal deformante levando a desvio ulnar e até luxação volar da MF é o tendão do flexor profundo dos dedos.

48
Q

Deformidade em botoeira dos dedos na AR inicia em qual articulação:

A

○ Tem 3 componentes
§ Flexão da IFP
§ Hiperextensão da IFD
§ Hiperextensão da MF

	○ Deformidade começa com a flexão da IFP
		§ Difere do pescoço de cisne, que pode se originar em qualquer articulação

	○ Proliferação sinovial dentro da IFP alonga o mecanismo extensor 

		§ Banda central é incapaz de manter extensão total da articulação

		§ Bandas laterais luxam volarmente e tornam-se fixas nessa posição

		§ Encurtamento do LRO resulta em hiperextensão e flexão ativa limitada da IFD

		§ Conforme a deformidade em flexão da IFP aumenta, o paciente compensa hiperextendendo a MF
49
Q

Classificação de Nalebuff para botoeira AR:

A

Leve = 0-15º - Ortese, sinovectomia, Dolphin-Fowler

Moderada = 30-40º Hiperextensão da MF - Encurtamento da banda central + Dolphin-Fowler

Grave = Deformidade não flexível - Artrodese (indicador) Artroplastia (pode tentar no 3-4-5º) + Dolphin Fowler

Resumo:

  • Leve só IFP
  • Moderado Hiperextende MF
  • Grave Rigidez que não corrige passivo (leve e moderado corrigem)

Todos os tipos fazem Dolphin Fowler

50
Q

O que é a Transferência de Clayton:

A

□ Transferência de Clayton

® ERLC → EUC em pacientes que não conseguem desviar o punho em direção ulnar, e apresentam deformidade redutível

51
Q

Como tratar o pescoço de cisne Nalebuff tipo I?

A

® Dermodese volar à IFP
◊ Raramente utilizada
◊ Ressecção de uma elipse de pele volar da IFP ( 4 - 5 mm de largura )

				® Tenodese do flexor da IFP
					◊ Utiliza-se uma fita do FSD

				® Reconstrução do ligamento retinacular oblíquo
					◊ Técnica de Littler, reconstrói LRO usando a banda lateral ulnar. Libera proximalmente, mantendo sua conexão distal, passa volar ao eixo de flexão da IFP e fixa no lado contralateral, no túnel osteofibroso, com tensão suficiente para extender IFD e impedir a hiperextensão da IFP
52
Q

Técnicas para tenodese do FSD na deformidade em pescoço de cisne:

A

® Tenodese do flexor da IFP
◊ Utiliza-se uma fita do FSD
◊ Técnica de Curtis: fita do FSD presa à falange proximal, fixando por técnica de pull-out
◊ Técnicas de Beckenbaugh: fita do FSD passada através da substância da polia de A2 e amarrada a si mesmo

53
Q

Deformidade em botoeira dos dedos na AR inicia em qual articulação:

A

○ Tem 3 componentes
§ Flexão da IFP
§ Hiperextensão da IFD
§ Hiperextensão da MF

	○ Deformidade começa com a flexão da IFP
		§ Difere do pescoço de cisne, que pode se originar em qualquer articulação

	○ Proliferação sinovial dentro da IFP alonga o mecanismo extensor 

		§ Banda central é incapaz de manter extensão total da articulação

		§ Bandas laterais luxam volarmente e tornam-se fixas nessa posição

		§ Encurtamento do LRO resulta em hiperextensão e flexão ativa limitada da IFD

		§ Conforme a deformidade em flexão da IFP aumenta, o paciente compensa hiperextendendo a MF
54
Q

Como tratar Pescoço de cisne Nalebuff III ?

A

® Mobilização das bandas laterais
◊ No swan-neck, bandas laterais estão deslocadas dorsalmente. Incisões paralelas a bandeleta central permitem que bandas laterais voltem a sua posição anatômica

				® Liberação da pele dorsal
					◊ Durante manipualação de contraturas de longa data, pode-se observar isquemia da pele dorsal à IFP. Pode ser realizada incisões oblíquas, distais a IFP, deixadas para cicatrizar por segunda intenção em 2 - 3 sem
55
Q

Classificação Nalebuff para pescoço de cisne AR:

A

I-IV

I- Flexível
II- Contratura de intrinseco (rigidez com extensão da MF)
III- Contratura de intrinseco (rigidez em todas as posições da MF)
IV- Artrose

56
Q

Como tratar o pescoço de cisne Nalebuff tipo I?

A

® Tenodese do flexor da IFP

◊ Utiliza-se uma fita do FSD

57
Q

Como tratar Pescoço de cisne Nalebuff II ?

A

□ Causado pelo tensionamento excessivo dos intrínsecos

			□ ADM da IFP limitado em certas posições da MF

			□ MF estendida e desviada ulnarmente

			□ Deformidade é secundária ao envolvimento da MF

			□ Tratamento
				® Requer liberação da musculatura intrínseca + um ou mais dos procedimentos para tratamento do tipo I (tenodese FSD / LRO).
58
Q

Como tratar o polegar em botoeira na AR:

A

Inicia pelo tratamento da IF: se artrose = artrodese

MF: Artic Ok = Rerouting do ELP / Alteração Artic = Artrodese ou artroplastia

CMC = Artroplastia

59
Q

Tratamento Nalebuff IV Pescoço de Cisne:

A

Artrodese / Artroplastia (dedos ulnares) + Liberação de intrínsecos (MF)

60
Q

Tratamento do polegar em pescoço de cisne na AR:

A

CMC = Artroplastia de ressecção ± suspensoplastia

MF = Flexível - Retensionamento volar / Rigida - Artrodese

61
Q

Polegar Nalebuff IV deformidade inicia em qual articulação

A

Só ocorre na MF

			□ Deformidade precoce
				® Sinovectomia da MF + reconstrução do LCU

			□ Artrose
				® Artrodese da MF
				® Liberação da fáscia do adutor
62
Q

Onde inicia a deformidade no polegar em pescoço de cisne:

A

○ Tipo III

		§ Deformidade em pescoço de cisne

		§ 2º tipo mais comum

		§ Hiperextensão da MF  +  flexão da IF  +  adução metacarpal

		§ Deformidade resulta de doença à nível da CMC

		§ Sinovites e erosões levam à subluxação dorsal e radial quando o polegar é usado para pegada
63
Q

Tratamento do polegar em pescoço de cisne na AR:

A

CMC = Artroplastia de ressecção ± suspensoplastia

MF = Flexível - Retensionamento volar / Rigida - Artrodese

64
Q

Polegar Nalebuff IV deformidade inicia em qual articulação

A

Só ocorre na MF

			□ Deformidade precoce
				® Sinovectomia da MF + reconstrução do LCU

			□ Artrose
				® Artrodese da MF
				® Liberação da fáscia do adutor
65
Q

O que é o Tipo V de Nalebuff do polegar AR

A

○ Tipo V
§ Raro

		§ Ocorre quando há a distensão da placa volar da MF, levando a uma hiperextensão da MF com flexão secundária da IF

		§ Em contraste com o tipo III (swan- neck), o metacarpo não está aduzido

		§ Tratamento → estabilização em flexão da MF ( capsulodese volar, sesamoidese ou artrodese )
66
Q

Epidemiologia Lupus

A

○ 9 vezes mais comum em mulheres

	○ Negras

	○ Jovens ( 15 - 25 anos )
67
Q

Qual o posicionamento típico do polegar no LES

A

§ Se apresenta tipicamente como uma subluxação lateral da IF

		§ MF se encontra, geralmente, fletida, devido a luxação do ELP e perda do suporte. Como resultado à flexão da MF, metacarpo assume posição abduzida e IF se hiperextende, assumindo uma posição de polegar tipo I. Pode ocorrer também instabilidade lateral da MF, como resultado de frouxidão dos ligamentos colaterais
68
Q

Quando indicar artroplastia no LES

A

○ Opinião dos autores → não há espaço p/ artroplastia no punho do LES
§ Substituição total do punho não é indicada porque a estabilidade e balanço de partes moles são muito críticas para o sucesso
§ Os ligamento frouxos característicos do LES não fornecem o suporte essencial para evitar a recidiva da deformidade

69
Q

Qual a primeira deformidade nas mãos do LES

A

§ O polegar é comumente envolvido no LES → geralmente o 1° local na mão onde as deformidades se desenvolvem

		§ Se apresenta tipicamente como uma subluxação lateral da IF
70
Q

Qual o posicionamento típico do polegar no LES

A

§ Se apresenta tipicamente como uma subluxação lateral da IF

		§ MF se encontra, geralmente, fletida, devido a luxação do ELP e perda do suporte. Como resultado à flexão da MF, metacarpo assume posição abduzida e IF se hiperextende, assumindo uma posição de polegar tipo I. Pode ocorrer também instabilidade lateral da MF, como resultado de frouxidão dos ligamentos colaterais
71
Q

Principal articulação acometida na artrite psoriática

A
  • Principal articulação acometida na mão → IFs
    • 5 % dos pacientes com psoríase apresentam algum tipo de artrite inflamatória
    • No geral: lesões de pele precedem alterações articulares, contudo em 15 - 20 % dos pacientes as lesões podem vir após o acometimento articular
72
Q

Alteração ungueal mais comum na Psoriase

A

• Alterações ungueais
○ Presente em 80 % dos casos de psoríase
○ Presente em apenas 15 % dos casos com acometimento articular
○ Mais comum → Pitting ( envolvimento da porção proximal da matriz ungueal )
○ Outros: leuconíquea e desintegração das unhas

73
Q

Padrão de acometimento da Artrite psoriática: (Simetria/Bilateralidade)

A

• Acometimento articular
○ 95 % → acometimento periférico ( assimétrico )
○ 25 % → poliartrite similar à AR
○ 5 % → padrão clássico de acometimento da IFD, com erosão da falange distal, destruição da IFD, unha com pitting e onicólise

74
Q

• CLASSIFICAÇÃO DE KAPASI, RUBY E CALNEY

Artrite psoriática:

A

• CLASSIFICAÇÃO DE KAPASI, RUBY E CALNEY

	○ Pacientes podem ser colocados em 3 grupos de acordo com o momento de desenvolvimento da artrite e da lesão de pele

	○ Tipo I
		§ Início precoce da doença articular, começando antes das lesões de pele 
		§ Envolvimento artrítico leve

	○ Tipo II ( padrão mais comum )
		§ Comprometimento articular tardio e alterações cutâneas precoces
		§ Envolvimento artrítico severo

	○ Tipo III
		§ Aparecimento quase simultâneo das lesões de pele e alterações artríticas 
		§ Gravidade do envolvimento artrítico imprevisível 

Bizu → KaPPasi
Articulação - pele
Pele - articulação
Tudo junto

75
Q

AR vs Artrite psoriásica

A

• Psoríase X AR nas alterações das mãos são semelhantes, tendo a psoríase algumas diferenças
1- Alterações de pele
2- Tenossinovite e ruptura de tendão com menor incidência
3- Não há nódulos
4- Acometimento assimétrico ( incluindo dentro da mão: dedos normais e dedos afetados vizinhos )
5- AR costuma poupar IFD
6- AP tem maior tendência há infecção comparado à AR
7- Acometimento da MF
- AR → sub luxação volar e desvio ulnar
- AP → em extensão ou rígida

76
Q

• CLASSIFICAÇÃO DE MOLL E WRIGHT Artrite Psoriática:

A

• CLASSIFICAÇÃO DE MOLL E WRIGHT ( achados radiográficos e clínicos na mão )

	1- Anquilose espontânea com manutenção do comprimento do dedo

	2- Osteólise com perda óssea

	3- Rigidez articular com deformidade semelhante a AR
		Bizu → Moll e WRight
				Mantém comprimento - anquilose
				Osteólise - encurta
				LL
				W
				Rigidez - AR
				HT
77
Q

• CLASSIFICAÇÃO DE KAPASI, RUBY E CALNEY

Artrite psoriática:

A

• CLASSIFICAÇÃO DE KAPASI, RUBY E CALNEY

	○ Pacientes podem ser colocados em 3 grupos de acordo com o momento de desenvolvimento da artrite e da lesão de pele

	○ Tipo I
		§ Início precoce da doença articular, começando antes das lesões de pele 
		§ Envolvimento artrítico leve

	○ Tipo II ( padrão mais comum )
		§ Comprometimento articular tardio e alterações cutâneas precoces
		§ Envolvimento artrítico severo

	○ Tipo III
		§ Aparecimento quase simultâneo das lesões de pele e alterações artríticas 
		§ Gravidade do envolvimento artrítico imprevisível 

Bizu → KaPPasi
Articulação - pele
Pele - articulação
Tudo junto

78
Q

Padrão mais comum de deformidade articular na Esclerodermia

A

§ Mais comum → contratura progressiva em flexão da IFP ( risco de ruptura de mecanismo extensor e de lesão de cobertura cutânea dorsal, com exposição articular, levando a infecção )

		§ Aumento da flexão da IFP → hiperextensão compensatória da MF

		§ Espessamento sinovial é mínimo
79
Q

Aspecto do dedo na esclerodermia

A

• Esclerodactilia

○ Dedo finos com pele fina, brilhante e esclerótica

80
Q

Principais indicações cirurgicas na Esclerodermia

A

○ Tratamento conservador não é efetivo, e cirurgia apresenta dificuldades na cicatrização, pela pouca vascularização da pele. Indicações mais comuns para cirurgia são ulceras, calcinose e deformidades digitais

81
Q

Tto cirúrgico da Sd. Reynaud

A

§ INSUFICIÊNCIA VASCULAR
□ Simpatectomia da inervação dos vasos dos dedos
□ Retira-se a camada adventícia das artérias digitais comuns na palma
□ Melhora temporária dos sintomas, com retorno após 2 anos