Capítulo 21 Patologias do eixo do antebraço Flashcards

1
Q

Mecanismos de trauma mais comuns das fraturas dos ossos do antebraço

A

• Trauma direto
○ Principais são queda simples
○ PAF ou trauma contuso, geralmente com lesões de partes moles substanciais
○ Acidente automobilístico

• Trauma indireto 
	○ Pode ser causar forças torcionais OU forças de flexão ( bending )
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2
Q

Fxs diafisárias do rádio % de galeazzi

A

• Fx do antebraço que envolve apenas diáfise do rádio ocorre em mais de 75 % dos casos
○ Os 25 % restantes das fx diafisárias do rádio se apresentam como fratura de Galeazzi

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3
Q

Maior risco para Galeazzi ocorre quando fratura está em qual parte

A

• Comumente, a fx do rádio na junção do terço médio e distal ocorre em associação com uma luxação da ARUD
○ Fx isolada da diáfise do rádio localizada dentro dos 7,5 cm proximais a faceta do semilunar estão com risco aumentado de disfunção da ARUD
○ Luxação da ARUD pode ocorrer também em fx isoladas da ulna e em fx de ambos os ossos
○ Normalmente há ruptura do CFCT, ocasionalmente levando a lesão do 5º e 6º compartimentos extensores

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4
Q

Mecanismo de trauma da Galeazzi

A

▪ Força torcional + carga axial, como ocorre nas quedas com hiperpronação do antebraço e extensão do punho, podem levar à fraturas diafisárias em diferentes níveis dos ossos do antebraço ou fratura de Galeazzi

○ Mecanismo de lesão
	§ Trauma direto no punho
		□ Tipicamente no aspecto dorsolateral
	§ Queda com mão espalmada com antebraço PRONADO
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5
Q

Eixo de rotação do antebraço

A

• O eixo de rotação do antebraço passa pela cabeça do rádio, proximalmente, e pela fóvea distalmente, na cabeça da ulna

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6
Q

Componentes da MIO

A

2 ACESSÓRIAS
3 OBLIQUAS
1 CENTRAL

		○ Banda distal oblíqua
		○ Banda acessória
		○ Banda central 
		○ Corda dorsal oblíqua acessória
		○ Corda proximal oblíqua
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7
Q

○ Banda central
§ Angulação →°
§ % de rigidez longitudinal

A
○ Banda central 
			§ Mais forte, não permite migração do radio proximal
			§ Radio proximal → ulna distal 
			§ Angulação → 25°
			§ 71 % de rigidez longitudinal
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8
Q

Complicação mais comum das fraturas diafisárias dos ossos do antebraço

A

• Complicações mais comuns → perda da supinação do antebraço e rigidez da mão

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9
Q

Interposição na ARUD na Galeazzi

A

§ Com a redução anatômica do rádio, a ARUD deve se reduzir. Caso isso não ocorra, revisar a redução do rádio. Em raras ocasiões, pode haver interposição de partes moles, sendo o EUC o principal tendão interposto
□ Também pode se interpor → EDM

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10
Q

Posição de imobilização da Galeazzi pós op

A

▪ Na maior parte das vezes ocorrerá melhor estabilização para imobilização em supinação, até porque o trauma da fx da galeazzi ocorre em pronação

	▪ Se ARUD não estiver estável, fixa-se ela com 2 fios K 1.5mm, com o antebraço em supinação ( que geralmente é a posição de maior estabilidade )

	▪ Estes fios são colocados proximais a ARUD e saindo pela cortical radial, o que possibilita a extração em caso de quebra
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11
Q

Local mais comum de PSA diafisária do antebraço e tipo de PSA

A
  • Pseudoartrose da ulna ocorre mais comumente no terço médio
    • Maioria dos casos de PSA do antebraço são atróficos ou oligotróficos
    • PSA hipertrófica vista após tto conservador ou tto com HIM
    • Tto da pseudo hipertrófica → placa de compressão
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12
Q

Quando ocorre refratar após RMS de diafisárias do AB

A

• Refraturas ocorrem após 6 meses ou mais da retirada

• Placas necessitam ser retiradas em < 10 % dos casos
	○ Há relatos de 18 % de re-fraturas após a retirada do implante, podendo ser tanto no antigo local quanto no local dos parafusos
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13
Q

RMS do antebraço pode ser feita após quanto tempo

A
  • Autor recomenda retirada apenas se houver indicação, e não rotineiramente
    • Caso exista indicação, retirar após 1 ano
    • Campbell
    ○ RMS após 12-18 meses
    ○ Proteger com brace por 4-6 sem após retirada
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14
Q

• Classificação de Jupiter e Ring sinostose radio ulnar

A

• Classificação de Jupiter e Ring

	○ A → distal ao sulco bicipital

	○ B → envolvendo a cabeça do rádio na ARUP

	○ C → estendendo-se para a porção distal do úmero
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15
Q

Localização mais comum de Ossificação Heterotópica:

Trauma

Queimadura

Neurológica

A

○ Traumática
§ 1º posterolateral
§ 2º anterolateral

	○ Queimaduras
		§ Posteromedial
			□ Túnel cubital geralmente obliterado
			□ Pode haver compressão do nervo ulnar

	○ Neurogênica
		§ Comumente anterior nos músculos flexores ou posterior nos extensores
		§ Pode acometer art radioulnar proximal
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16
Q

Classificação de Hastings OH

A
  1. S/ limitação
  2. C/ limitação
    a. Flexo/Extensão
    b. Pronosupinação
    c. F/E + P/S
  3. Anquilose completa
17
Q

TTO CX de OH do antebraço

A

• Tratamento cirúrgico
○ Deve ser realizado 3 - 4 meses após tto inicial
○ Ressecção da sinostose + interposição de gordura

• Único caso de consenso para uso de radiação 
	○ Recorrência da ossificação
	○ Incidência de recorrência → 5 - 10 %
	○ Chance de recorrência maior nos terços proximal e distal
	○ Fazer no pré op 350 - 700 Gy
18
Q

% de força rádio distal, ulna distal, radio proximal e ulna proximal

A

• Entre 75 - 80 % das forcas axiais sofridas no punho são transmitidas pelo rádio. Essa força é convertida em tensão pelo lig interósseo. Isto leva a equalização da distribuição das forcas no cotovelo, sendo um pouco maior na ulna ( 60 % ) comparada ao rádio ( 40 % )

19
Q

Tecnica para reconstrução da MIO na Essex Lopresti

A

○ Técnica de Marcotte e Osterman ( reconstrução de MIO com enxerto )
§ Túnel é feito na ulna distal, na junção entre terço médio e distal, a 25°
§ Incisão dorsorradial é feita no rádio, na junção dos terços proximal e médio
§ Acessar rádio entre ERLC e ERCC, e túnel é feito, a 25°, em direção à ulna
§ Enxerto osso-tendão-osso é passado pelos túneis
§ Incisão é feita no cotovelo por via lateral
§ Spreader é colocado dando distração entre capítulo e rádio proximal, e, através da fluoroscopia, observa-se a variância ulnar no punho
§ Quando VU normal → pinar ARUD
§ Artroplastia da cabeça do rádio é realizada
§ Enxertos são fixados ao dorso do rádio e ulna, com parafuso

20
Q

Tecnica de osso único no antebraço

A

○ Técnica do OSSO ÚNICO
§ Procedimento de slavação
§ Rádio é transferido para a ulna, mantendo- se a ulno-umeral
§ Paciente mantém flexo-extensão, mas perde a pronossupinação
§ Antebraço é posicionado em leve pronação. Se antebraço contralateral não tiver supinação, antebraço é posicionado em leve supinação e abdução do ombro irá compensar
§ Osteotomia do rádio, por via anterior, no meio de sua diáfise. Decorticação das superfícies opostas do rádio e ulna que serão fundidas
§ Pelo menos 3 parafusos com 4 corticais são colocados acima e abaixo da osteotomia
§ Parafusos são passados do rádio, através do espaço interósseo, até a ulna
§ Monitorar pacientes para risco de síndrome compartimental