Capítulo 50 Amputações e Protetização Flashcards

1
Q

Incidência de amputações não digitais no MMSS

A

○ Apesar de amputações de dedos serem bem mais comuns, amputações em outros níveis no MS correspondem até 25 % de todas as amputações

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2
Q

Técnica cirúrgica e comprimento das amputações transradiais

A

o Flaps volar e dorsal no antebraço de mesmo tamanho (“padrão em boca de peixe”)

o Osteotomias do radio e ulna pelo menos 1 - 2 cm proximais às incisões
	▪ Geralmente feita 8 cm proximal ao estiloide ulnar

o Musculatura é cortada 1 cm distal ao nível da osteotomia

o Miodese com musculatura profunda

o Musculatura superficial suturada agonista com antagonista → manter tensão fisiológica
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3
Q

Transradial ou desarticulação do punho

A

Transradial:

o Vantagens
	▪ Amputação 8 - 10 cm proximal ao estiloide ulnar provê a melhor variedade de próteses 
		□ Preserva pronossupinação adequada e braço de alavanca razoável

o Desvantagens
	▪ Quanto mais próximo do cotovelo, menor pronossupinação

o 5 cm proximais da ulna são necessários para protetização

o Prioridade é preservar a articulação do cotovelo! ( mesmo com reconstruções complexas, como retalhos livres )

Desarticulação

o Vantagens
	▪ Preserva comprimento / maior alavanca para controle da prótese
	▪ Preserva a ARUD → melhor pronossupinação
	▪ O alargamento metafisário do radio distal auxilia na colocação de prótese

o Desvantagens
	▪ Proeminências dos estiloides do radio e ulna podem machucar a pele
	▪ Discrepância quando protetização → problema estético e funcional ( paciente precisa abduzir mais o ombro e retrair a escápula para tocar a linha média )
		□ Por essa razão os pacientes desarticulados no punho têm maior tendência de abandonar a prótese que pacientes amputados trans-radial

o Melhor para pacientes com trabalhos pesados
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4
Q

Tamanho dos cotos nas amputações trans-radiais e trans-umerais:

A

8 - 10 cm proximal ao estiloide ulnar

10 cm proximal à ponta do olécrano

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5
Q

Qual população preferir desarticulação do cotovelo à trans-umeral

A

o Preferência do autor apenas na população pediátrica, pois quando se faz a amputação trans-umeral na metáfise distal, há um sobrecrescimento que requer nova cirurgia

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6
Q

Técnica cirúrgica na desarticulação inter-escapulotorácica

A

o Incisão clássica é elíptica pela base do ombro, ao redor da escápula, ao longo da clavícula até o m. esternocleidomastoideo (para controle dos vasos subclávios)
○ anteriormente é uma via deltopeitoral
○ posteriormente vai do acrômio pela borda medial da escápula protraída

o Cirurgia iniciada anteriormente

o Osteotomia da clavícula justa-lateral à origem do m. esternocleidomastoideo

o Ligar a. e v. subclávios
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7
Q

○ Fatores que influenciam a reabilitação protética do membro superior

A

○ Fatores que influenciam a reabilitação protética
§ Nível de amputação ( principal fator )
§ Determina a função que deve ser substituída pela prótese / comprimento residual do membro para estabilidade e controle da prótese / quais componentes serão necessários na prótese
§ Comorbidades
§ ADM
§ Força
§ Objetivos e preferências do paciente
§ Plano de saúde

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8
Q

Qual é o “período de ouro” de Malone pós amputação:

A

○ Instalar uma prótese provisória o quanto antes! ( antes que o paciente crie hábitos/adaptações sem a prótese )
▪ Primeiro mês após a amputação é dito “período de ouro” de Malone

○ Mesmo com reabilitação e educação adequada, muitos pacientes abandonam a prótese devido ( 20 % dos adultos ) ( maior quando próteses passivas )
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