Capítulo 16 Fraturas dos ossos do carpo Flashcards

1
Q

% dos padrões de vascularização do semilunar

A
Y= 66%
I= 33%
X= 10%

suprimento sanguíneo tanto dorsal quanto palmar é encontrada em 74 % a 100 %
Cerca de 7 % tem apenas um único suprimento sanguíneo ( VOLAR )

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2
Q

Quem vasculariza o SL

A

A. interóssea anterior

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3
Q

Classificação morfológica de Zapico para o SL.

A

Tipo I - Trapezoidal (30%) => maior risco de kienbock
associação. ulna minus

Tipo II - Retangular (50%) => menor risco / ulna neutra ou Plus

Tipo III - Pentagonal (20%) => menor risco / ulna neutra ou Plus

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4
Q

§ Fatores biomecânicos → Kienbock(3)

A

§ Fatores biomecânicos → variância ulnar, inclinação radial, trauma repetitivo

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5
Q

§ Fatores anatômicos → Kienbock (1)

A

§ Fatores anatômicos → vascularização e formato do semilunar ( Zapico I )

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6
Q

Doenças associadas → Kienbock (4)

A

Doenças associadas → AF, LES, esclerodermia, uso de corticóides

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7
Q

Teorias Kienbock (3)

A

○ Traumatismo → alta energia ou microtraumatismo ( trauma repetitivo )

Anatomia vascular e estrutural

	○ Atualmente, o aumento da pressão intra óssea e um slope radial diminuído poderia explicar a predisposição à osteonecrose ( novos conceitos ) Aumento da pressão intraóssea em relação a vizinhança axial (capitato), é pior com extensão do punho
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8
Q

Primeiro sinal de desvascularização → Kienbock

A

Primeiro sinal de desvascularização → aumento da densidade óssea ( esclerose )

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9
Q

índice de altura carpal pode ser usado como parâmetro de progressão do kienbock

A

Altura do carpo / comprimento do 3° meta: 0,54 ( índice de YOUM )

Pires = 1,57-1,63

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10
Q

Exame mas sensível no Kienbock e achados

A

§ Hipo intensidade em T1 e T2 devido ao decréscimo de vascularização
Diagnóstico → sinal do semilunar preto em todo o osso

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11
Q

Cintilografia → achado no Kienbock

A

Cintilografia → AUMENTO da absorção nos estágios iniciais da doença

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12
Q

Classificação de Lichtman

A

I- RNM redução T1 e T2 / Rx normal
II- Esclerose RX, Linhas de FX
IIIa- Fragmentação do SL + colapso do SL (sem alteração do carpo)
(Alargamento do semilunar no plano AP)
IIIb- Migração proximal do capitato + colapso do carpo (Ângulo radioescafóide > 60°)
(DISI + rotação fixa do escafoide)
IV- Artrose

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13
Q

Tipos de procedimento no Kienbock (3)

Grupos de tratamento (4)

A

§ Diminuir carga sobre semilunar

		§ Revascularizar o osso necrótico

		§ Procedimento de salvamento ( irreconstrutível ou artrose )

Divisão dos grupos de tratamento:

1) I,II,IIIa Ulna minus
2) I,II,IIIa Ulna plus
3) IIIb
4) IV

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14
Q

Opções de tratamento Kienbock Estágio I, II e IIIA com variância ulnar negativa

A

1) Mais comum → osteotomia de encurtamento radial
2mm reduz 70% carga do SL
Máx 4mm = incongruência da ARUD

2) Enxerto osseo vasc.
- 4ª/5ª A. Comp Ext.
- base do 2/3 MTC
- Hori (2ª A. intermeta dorsal) joga o vaso direto
- Pisiforme Vasc

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15
Q

Opções de tratamento Kienbock Estágio I, II e IIIA com variância ulnar neutra/positiva

A

1) Almquist - Encurtamento do capitato ± artrodese cap-ham.
2) Cunha de fechamento radial
3) Illarramendi

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16
Q

Opções de tratamento Kienbock Estágio IIIb

A

○ Estágio IIIB

		§ Procedimentos de salvamento

Carpectomia proximal, artrodese STT, artrodese SC

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17
Q

Opções de tratamento Kienbock Estágio IV

A

○ Estágio IV

		§ Carpectomia proximal, artrodese total do punho

			□ Contraindicações
				® Artrose da fossa do semilunar ou cabeça do capitato Interpor cápsula ou partir para artrodese total de punho
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18
Q

Doença de Preiser ( necrose avascular do escafóide )

Classificação de Kalaivov

A

○ Kalaivov descreveu dois tipos de acometimento

		§ Tipo 1
			□ Acomete todo o osso
			□ Tem propensão à fragmentação e colapso, não importa o tratamento

		§ Tipo 2 ( doença de Preiser )
			□ Acometimento parcial (polo prox geralmente)
			□ Mantem a estrutura com os mesmo tipos de tratamento
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19
Q

Doença de Preiser ( necrose avascular do escafóide )

Classificação de Hebert

A

Tipo Lichtmann mas o IIIb e o IV estão juntos no IV

		§ Estágio I 
			□ Rx normal
			□ Dx pela cintilografia ou RM ( escafóide escuro/apagado )

		§ Estágio II
			□ Esclerose do escafóide
			□ Formato preservado

		§ Estágio III
			□ Alteração do formato do escafóide + fragmentação
				® Fragmentação costuma iniciar pelo polo proximal

		§ Estágio IV
			□  Colapso do escafóide + artrose do punho
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20
Q

Ordem de FXs dos ossos do carpo

A

Gravar PTCH
Semilunar penúltimo e Trapezoide último

Escafoide
Piramidal - dorsal
Trapézio - corpo
Capitato
Hamato 
Pisiforme
Semilunar 
Trapezoide
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21
Q

% fx do Piramidal

A

15%

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22
Q

Tipos de fratura do piramidal e MT e RX

A

1) Dorsal - mais comum hiperextensão trauma com o estiloide ou Avulsão dorsal por hiperflexão

2) Corpo - alta energia / perilunar
- Transversa (polo prox ou corpo) = perilunares
- Sagital = trauma axial
- Tuberosidade medial = trauma direto

3) Avulsão volar = cisalhamento/avulsão

45° de pronação ( para visualizar fx da cortical dorsal )

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23
Q

% fx do trapézio

A

1-5%

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24
Q

Tipos de fratura do trapézio e MT e classificações

A

1) Corpo + comum trauma axial polegar extendido (Bennett)
2) Tuberosidade volar (crista) = trauma direto mão espalmada ou avulsão do lig carpal transv.

Classificação Walker = corpo
I- Horizontal

IIa- Tub. radial (distal)
IIb- Tub radial (prox)
(tipo II é o 2º mais comum)

III- Tub Ulnar

IV- Vertical (C-MTC)
(Mais comum)

V- Cominutiva

Classificação Palmer (tuberosidade/crista)
I- Base
II- Tip

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25
Q

Tipos de fratura do trapézio RX

A

Bett - Semipronado 15-20º + inclinação 15º rx (perfil verdadeiro CMC)

Carpal Tunel View (fx Crista)

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26
Q

Classificação Fx Capitato e Necrose Capitato

A
Fx Capitato
I- Transversa do corpo (perilunares trauma no radio hiperextensão)
II- Transversa do polo proximal 
III- Coronal (carga axial no 3º MTC)
IV- Sagital 

NV Capitato (Milliez):
I- Proximal
II- Distal e corpo
III- Total

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27
Q

Fratura do Hamato Classificação, MT, Watershed Area, complicações TTO.

A
Milch:
Tipo I: Hamulo
Ia- Tip
Ib- Média 
Ic- Base

Tipo II: Hamulo
IIa- Coronal
IIb- Horizontal

Hamulo MT:
Mão nao dominante = golfe
Mão dominante = Tênis

Watershed Area = base do hamulo do Hamato

Complicação MAIS COMUM da excisão do hâmulo do hamato → lesão do ramo motor do nervo ulnar

	○ NAV → nas fx do polo proximal do corpo
	○ Compressão ramo motor do nervo ulnar no canal de Guyon
	○ STC
	○ Ruptura do tendão flexor superficial ou profundo do 4º e 5º dedos
	○ Trombose da artéria ulnar
	○ Pseudoartrose Artrose carpometacárpica
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28
Q

Fx do pisiforme Tipos, MT

A

○ Transverso ( mais comum ) – pode ter descontinuidade do FUC
○ Para sagital → não rompe FUC, melhor prognóstico
○ Cominutivo
Impacção pisiforme-piramidal

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29
Q

Fx do Trapezoide: tipos, MT, Vasc, NAV,

A

• Dois padrões de fraturas
○ Borda dorsal
○ Corpo ( pode estar associado à subluxação proximal dorsal do 2º meta )

MT: alta energia e axial transmitida pelo 2º metacarpo

Vasc: 70 % dorsal, 30 % volar
NAV ( se luxação dorsal pelo seu suprimento sanguíneo dorsal predominante )

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30
Q

Fx do Semilunar Classificação e MT

A

Classificação Teisen:

		§ Polo volar → I – hiperextensão (mais comum)

		§ Lâmina osteocondral → II – cisalhamento

		§ Polo dorsal → III – cisalhamento do capitato ou avulsão do ligamento escafolunar

		§ Sagital → IV – cisalhamento na fx lx radiocárpica

		§ Transverso → V – hiperextensão com capitato forçando metade dorsal do SL em extensão e ligamentos radioulnares curtos forçando metade palmar em flexão

Cominuto → compressão axial entre radio distal e capitato

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31
Q

Escafoide % de todas as fraturas do carpo

A

60-70%

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32
Q

% PSA escafoide Fx sem desvio e desviadas

A

○ 10 - 15 % taxa de pseudoartrose → 50 % se fraturas desviadas

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33
Q

Tipo de Herbert mais comum da FX do escafoide

A

○ Tipo mais comum → fx do colo desviada ( Herbert B2 – 36,4% )

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34
Q

% Fx do escafoide não vistas no Rx inicial

A

25 % não são vistas nas radiografias iniciai

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35
Q

% lesões lig associadas à fx do escafoide

A

63 - 82 % das fxs de escafóide estão associadas com lesões lig do carpo

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36
Q

MT fx do escafoide

A

§ Grande maioria → baixa energia, envolvendo esportes ( 59 % ) ou queda com o punho estendido ( 35 % )
§ Restante são de alta energia ( queda de altura ou acidente automobilístico )

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37
Q

Incidência (faixa etária e sexo) fx do escafoide

A

○ Indivíduos jovens ( 2º e 3º décadas de vida ) do sexo masculino (2,5 : 1)

	○ Incidência em homens > mulheres até os 60 anos, quando então se igualam
38
Q

Fx escafoide na criança:
Idade
Localização
Justificativa da localização

A

§ Ocorre no polo distal ( 59 - 85 % )

		§ Explicado pela ossificação do escafóide ocorrer de distal para proximal

Pico de 12 - 15 anos ( Rockwood )

39
Q

% das fraturas do escafoide por localização

A

○ Maioria das fraturas ocorrem no colo ( trabeculado mais fino e espaçado )
§ 70 % colo
§ 20 % polo proximal
§ 10 % polo distal

Maioria das fraturas tendem a ocorrer no colo particularmente porque o ligamento RSC age como um fulcro sobre o colo

40
Q

Tipo de consolidação da fratura do escafoide

A

INTRAMEMBRANOSA

41
Q

Â. intraescafode (AP e Perfil)

A

§ Ângulo intra escafoidal → 40° + ou - 3 mm no plano coronal

§ Ângulo intra escafoidal → 32° + ou - 5 mm no plano sagital

42
Q

Movimentação tolerada pelo Lig. E-SL

A

Apenas 20 - 30° de movimento é possível com o lig SL integro

43
Q

Função e orientação das fibras das partes do lig. E-SL

A

Dorsal - orientação transversa => abertura E-SL e translação volar dorsal 260N

Volar - orientação obliqua => rotação 118N

Interossea(membranosa/fibrocartil.) - Compressão e cisalhamento 63N.

44
Q

Ligs. restritos primários do polo distal do escafoide

A

Escafocapitato juntamente com o lig escafotrapézio, funciona como restritor primário do polo distal

45
Q

Vascularização do escafoide %

A

○ 70 - 80 % da vascularização entra pela crista dorsal e 20 - 30 % pela tuberosidade volar

46
Q

Tx. NAV polo proximal do escafoide

A

Taxa de osteonecrose nas fxs polo proximal → 13 - 50 %

47
Q

Face de tensão e compressão do escafoide

A

A força normalmente começa no colo volarmente ( face de tensão ) e a força se propaga/ termina dorsalmente ( face de compressão ) até que a fratura ocorra

48
Q

PSA com tto conservador do escafoide

A

○ Taxa de pseudoartrose de fratura NÃO desviada tratada com gesso → 5 - 12%

	○ Taxa de pseudoartrose de fratura desviada tratada com gesso → 50 %
49
Q

MT fx do escafoide e lesão ligamentar

A

Mecanismo primário → hiperextensão do punho além de 95°

		§ Flexão dorsal extrema + desvio ulnar (radial, pelo Pardini) → fx do colo, pelo impacto do colo na crista dorsal do rádio 

		§ Subluxação dorsal por hiperextensão → fx do polo proximal 

		§ Extensão + desvio ulnar + supinação intercarpal → luxações do carpo com lesão do ligamento SL
50
Q

Fatores de Risco PSA escafoide (6)

A

1- Atraso do tratamento > 4 sem

		2- Fraturas do polo proximal

		3- Desvio da fratura > 1 mm

		4- Osteonecrose

		5- Tabagismo

		6- Associação com instabilidade carpal (DISI) secundária à deformidade em corcova
			□ Ângulo escafossemilunar > 60°
			□ Ângulo semilunocapitato > 15° Ângulo intra escafóide > 45° ( Normal → 24° )
51
Q

% SNAC após 5 anos

A

SNAC é encontrada em 97 % dos pacientes após 5 anos de lesão

52
Q

Sinal clínico de maior especificidade → FX do escafoide

A

Sinal clínico de maior especificidade → redução do movimento do polegar

53
Q

RNM fx do escafoide e NAV sensibilidade especificidade e hipo/hiper T1/2

A

§ Especificidade → 90 %
§ Sensibilidade → 90 - 100 %
Controverso para avaliar vascularização, hipo intensidade em T1 e T2 sugere NAV

54
Q

RX Escafóide view

A

PA, punho cerrado, desvio ulnar

55
Q

Ziter view ( Banana view )

A

§ Rx em PA com desvio ulnar + 20° de angulação proximal

Bom para identificação de fx do colo

56
Q

Incidência RX Avaliação de penetração articular quando uso de parafuso anterógrado

A

○ Oblíqua pronada → fx do colo e fx do tubérculo (distais)

Avaliação de penetração articular quando uso de parafuso anterógrado (acesso dorsal)

57
Q

Incidência RX Avaliação de penetração articular quando uso de parafuso retrógrado

A

○ Oblíqua supinada → fx do polo proximal e deformidade em humpback
Avaliação de penetração articular quando uso de parafuso retrógrado (acesso volar)

58
Q

Classificação de Russe fx do escafoide

A

§ Classifica pelo plano da fratura

		§ Horizontal oblíqua ( 35 % )

		§ Transversa ( 60 % )

		§ Vertical oblíqua ( 5 % ) Instáveis, difíceis manter com imobilização e resultam em alta taxa de PSA
59
Q

Classificação de Herbert fx do escafoide

A

Classificam a fratura pela sua estabilidade

		§ Tipo A: aguda estável
			□ A1: tuberosidade
			□ A2: colo incompleta
			§ Tipo B: aguda instável
				□ B1: distal oblíqua
				□ B2: colo completa
				□ B3: polo proximal
				□ B4: fx-luxação transescafoperissemilunar do carpo
				□ B5: fraturas cominutas
		§ Tipo C: retardo de consolidação ( > 6 sem )
			§ Tipo D: pseudoartrose
				□ D1: união fibrosa
				□ D2: pseudoartrose
				□ D3: pseudoartrose esclerótica com deformidade avançada
				□ D4: necrose avascular
60
Q

Classificações Escafoide (5)

A
Russe - Traço 
Herbert - Estabilidade
Cooney - Critérios de instabilidade
Geissler - 
Alnot -
61
Q

Classificação de Cooney escafoide (6)

A

§ Critérios para instabilidade da fratura
1- Desvio > 1 mm
2- Ângulo lateral intra escafóide > 35°
3- Perda óssea ou cominuição
4- Fx-luxação perilunar
5- DISI alinhamento
6- Fraturas do polo proximal

62
Q

Classificação de Slade Geissler PSA escafoide

A

§ Tipo 1 → apresentação tardia ( 4 - 12 semanas )

		§ Tipo 2 → união fibrosa, linha de fratura mínima

		§ Tipo 3 → esclerose mínima < 1 mm

		§ Tipo 4 → formação cística de 1 - 5 mm

		§ Tipo 5 → deformidade em corcova com mudança cística > 5 mm

		§ Tipo 6 → artrose do punho
63
Q

Classificação de Alnot PSA escafoide

A

§ Grau I → pseudo linear, sem alteração da forma do escafóide, sem instabilidade ou mau alinhamento

		§ Grau IIA → pseudo ESTÁVEL com reabsorção na linha de fratura, sem instabilidade ou mau alinhamento

		§ Grau IIB → pseudo INSTÁVEL, com mal alinhamento (DISI), SEM ARTROSE

		§ Grau III → pseudo desviada instável, ou mau alinhamento redutível, COM ARTROSE
			□ IIIA → artrose do estilóide escafóide isolado
			□ IIIB → artrose radiocárpica e/ou mediocárpica

		§ Grau IV → fragmento proximal com NECROSE
			□ IVA → mal alinhamento
			□ IVB → artrose radiocárpica e/ou mediocárpica
64
Q

Fatores mais importantes da fixação do escafoide

A
□ Qualidade óssea
				□ Geometria do fratura
				□ Redução da fratura
				□ Escolha do implante 
				□ Colocação do implante ( MAIS IMPORTANTE )

Redução da fratura e colocação do implante numa posição ideal biomecanicamente são os 2 fatores mais importantes dos 5 principais

65
Q

Parafusos inseridos ao longo do eixo central do escafóide tem consolidação mais rápida, apresentando rigidez quantos % maior?

A

Parafusos inseridos ao longo do eixo central do escafóide tem consolidação mais rápida, apresentando rigidez 43 % maior

66
Q

Parafuso de Herbert perde quantos % da força de compressão após 12h

A

Na maior parte dos parafusos de Herbert, 50 % da força de compressão é perdida 12 horas após a cirurgia. A força de compressão não está relacionada com o torque sentido ao se apertar o parafuso

67
Q

Ponto de entrada do fio guia escafoide dorsal

A

Ponto de entrada do fio guia → 1 - 2 mm radial à porção membranosa do lig SL e em linha com a porção média do escafóide no plano sagital

68
Q

Tamanho ideal do parafuso de Herbert

A

§ Tamanho ideal será 4 mm MENOR que tamanho medido

Autor costuma usar parafuso de 20 mm para adulto do sexo masculino

69
Q

Imobilização pós Herbert Escafoide

A

§ Tala curta por 2 sem → órtese até consolidar ( 6 - 10 sem )
§ Confirma consolidação com ausência de dor e RX / se necessário, TC

70
Q

Vantagens e Desvantagens acesso dorsal (parafuso anterogrado escafoide)

A

§ Vantagem
□ Fixação no eixo verdadeiro do escafóide melhor que no acesso volar

		§ Desvantagens
			□ Requer acesso mini open para afastar extensores
				® 13 % de chance de lesão de tendão com técnica percutânea pura, sem acesso
			□ Risco de lesão e/ou ruptura dos tendões extensores no aceso percutâneo

			□ Requer flexão do punho, o que pode desviar uma fratura instável
71
Q

Vantagens e Desvantagens percutâneo volar (parafuso retrogrado escafoide)

A

▪ Indicado quando colo ou polo distal que necessita fixação ( raro )
▪ Vantagens
□ Acesso é percutâneo, não há tendões no meio
□ Feito com punho em extensão, o que facilita a redução
▪ Desvantagem
□ Fixação não ocorre no eixo verdadeiro do escafóide pois o trapézio bloqueia a entrada ( parafuso sempre ficará oblíquo )
□ Quanto mais proximal a fratura, maior a chance do parafuso não pegar corretamente
□ RX ótimo para determinar parafuso proeminente → oblíquas

72
Q

Acesso volar do Escafoide Plano:

A

FRC e A. radial

73
Q

Ponto de entrada ideal Fixação volar escafoide

A

Ponto de entrada ideal → 1.7 mm dorsal e 0.2 mm radial a ponta do tubérculo escafóide para permitir maior parafuso sem violar trapézio
□ Fio-guia inserido o mais dorsal possível sem pegar o trapézio no plano sagital
No plano coronal → no ponto 1/3 radial

74
Q

Tempo de consolidação fxs subagudas escafoide

A

Tempo para consolidação maior do que na fratura aguda ( 4 - 6 meses )

75
Q

Definição de atraso de consolidação do escafoide

A

§ Colo demora 3 meses para consolidar

§ Polo proximal demora 6 meses

76
Q

Definição de PSA do escafoide

A

○ Pseudoartrose

Tto da PSA demora mais de 6 meses para consolidação e reabilitação

77
Q

Melhor método para avaliação da vasc. do polo prox do escafoide

A

Vascularização → sinal do orvalho, sangramento intra-op após perfuração é a melhor maneira de se avaliar vascularização.

78
Q
Técnicas de tto da PSA escafoide 
4 colo 
polo prox:
1 ñ vasc
6 vasc
A

Colo:
Retardo - Parafuso percutâneo
PSA:
1) Matti : enxerto esponjoso
2) Matti-Russe : 2 enxertos corticais (“intramedulares”) sem parafuso
3) Hybrid-Russe: 1 cortical + Parafuso
4) Fisk-Fernandes: Cunha volar + parafuso

# Polo Proximal:
PSA: 
1) Via dorsal + enxerto e paraf. : Segmuller
2) Vascularizados:
- Zaidemberg - Dorsal
- Mathoulin - Volar 
- Soteranos - Dorsal (capsula dorsal)
- Higgins, Bishop - Dorsal (condilo)
- Bertelli - Dorsal (1º mtc)
- Kawai Yamamoto - Volar (pronador)
79
Q

Tx consolidação com Fisk-Fernandes em NAV

A

Nos casos com NAV → taxa de união de apenas 30 %

80
Q

Zaidemberg Pedículo e relações anatomicas

A

1,2 ICSRA
5cm prox articolo. surge a artéria
Ósso 10-15mm prox

81
Q

Mathoulin Pedículo e relações anatomicas

A

Pedículo da artéria carpal volar

			□ Artéria encontrada entre o periósteo volar do rádio e a aponeurose superficial do pronador quadrado
			□ Elevada do rádio junto com uma faixa de 5 mm de largura de fáscia e periósteo
82
Q

Soteranos Pedículo e relações anatomicas

A

“RETROGRADO”

				® Enxerto colhido do radio dorsal distal, justamente ulnar e distal ao tubérculo de Lister

				® Baseado numa fita da capsula dorsal de base distal que é suprida pela artéria do 4º compartimento extensor
83
Q

Higgins, Bishop Côndilo ou Tróclea Pedículo e relações anatomicas

A
® Genicular descendente
Transverso => tróclea
Longitudinal => condilo
						◊ Presente em 89 % dos casos
						◊ Encontrada 13,7 cm proximal à linha articular
				® Genicular supero medial
					◊ Presente em 100 % dos casos
					◊ Encontrada 5,2 cm proximal à linha articular

Maior número de perfurantes encontrados no quadrante póstero distal do côndilo

84
Q

Procedimentos de Salvação SNAC

A

1) Stewart: Estiloidectomia (1cm máx - RSC) / Não é indicado como procedimento isolado
2) Malerich - Ressecção do polo distal (cuidado com instabilidade)
3) Ressecção do polo prox (até 25% ok)
4) Carpectomia
5) 4 cantos

85
Q

Malerich contraindicações (PSA escafoide)

A

□ DISI ( ângulo SL > 60° )
□ Subluxação mediocárpica
□ Incompetência do lig SL com gap

86
Q

Movimento e força esperados Carpectomia

A

§ Resultado esperado
□ ADM → 50 - 60 %
□ Força de preensão → 70 - 80 %

87
Q

Carpectomia paciente ideal

A

□ SNAC II ou III
□ Idade > 40 anos
□ Baixa demanda
□ Sem alterações degenerativas da articulação semilunocapitato

88
Q

Ordem de ressecção Carpectomia

A

§ Ordem de ressecção
1- Escafóide
2- Semilunar
3- Piramidal

Preservar o lig RSC ( evita translocação ulnar pós-op )

89
Q

4 cantos indicação e contraindicação

A

Indicação → SNAC II e III

Contraindicação → artrose RL

90
Q

Método bicolunar na 4 cantos

A

As articulações LTq e capitato-hamato são estáveis, e não precisam ser fundidas ( método de fixação bicolunar ) → mais eficiente que decorticar as 4 articulações, que torna cirurgia mais difícil e não trás melhores resultados

91
Q

Se dificuldade em corrigir o DISI 4 cantos o que fazer?

A

Se dificuldade em corrigir o DISI, pode-se fazer uma liberação do lig radiocarpal dorsal ( em sua inserção no piramidal )

92
Q

No plano coronal, quanto o semilunar deve cobrir do capitato

A

No plano coronal, semilunar deve cobrir 2/3 do capitato ao invés de todo ele