Capítulo 16 Fraturas dos ossos do carpo Flashcards
% dos padrões de vascularização do semilunar
Y= 66% I= 33% X= 10%
suprimento sanguíneo tanto dorsal quanto palmar é encontrada em 74 % a 100 %
Cerca de 7 % tem apenas um único suprimento sanguíneo ( VOLAR )
Quem vasculariza o SL
A. interóssea anterior
Classificação morfológica de Zapico para o SL.
Tipo I - Trapezoidal (30%) => maior risco de kienbock
associação. ulna minus
Tipo II - Retangular (50%) => menor risco / ulna neutra ou Plus
Tipo III - Pentagonal (20%) => menor risco / ulna neutra ou Plus
§ Fatores biomecânicos → Kienbock(3)
§ Fatores biomecânicos → variância ulnar, inclinação radial, trauma repetitivo
§ Fatores anatômicos → Kienbock (1)
§ Fatores anatômicos → vascularização e formato do semilunar ( Zapico I )
Doenças associadas → Kienbock (4)
Doenças associadas → AF, LES, esclerodermia, uso de corticóides
Teorias Kienbock (3)
○ Traumatismo → alta energia ou microtraumatismo ( trauma repetitivo )
Anatomia vascular e estrutural
○ Atualmente, o aumento da pressão intra óssea e um slope radial diminuído poderia explicar a predisposição à osteonecrose ( novos conceitos ) Aumento da pressão intraóssea em relação a vizinhança axial (capitato), é pior com extensão do punho
Primeiro sinal de desvascularização → Kienbock
Primeiro sinal de desvascularização → aumento da densidade óssea ( esclerose )
índice de altura carpal pode ser usado como parâmetro de progressão do kienbock
Altura do carpo / comprimento do 3° meta: 0,54 ( índice de YOUM )
Pires = 1,57-1,63
Exame mas sensível no Kienbock e achados
§ Hipo intensidade em T1 e T2 devido ao decréscimo de vascularização
Diagnóstico → sinal do semilunar preto em todo o osso
Cintilografia → achado no Kienbock
Cintilografia → AUMENTO da absorção nos estágios iniciais da doença
Classificação de Lichtman
I- RNM redução T1 e T2 / Rx normal
II- Esclerose RX, Linhas de FX
IIIa- Fragmentação do SL + colapso do SL (sem alteração do carpo)
(Alargamento do semilunar no plano AP)
IIIb- Migração proximal do capitato + colapso do carpo (Ângulo radioescafóide > 60°)
(DISI + rotação fixa do escafoide)
IV- Artrose
Tipos de procedimento no Kienbock (3)
Grupos de tratamento (4)
§ Diminuir carga sobre semilunar
§ Revascularizar o osso necrótico § Procedimento de salvamento ( irreconstrutível ou artrose )
Divisão dos grupos de tratamento:
1) I,II,IIIa Ulna minus
2) I,II,IIIa Ulna plus
3) IIIb
4) IV
Opções de tratamento Kienbock Estágio I, II e IIIA com variância ulnar negativa
1) Mais comum → osteotomia de encurtamento radial
2mm reduz 70% carga do SL
Máx 4mm = incongruência da ARUD
2) Enxerto osseo vasc.
- 4ª/5ª A. Comp Ext.
- base do 2/3 MTC
- Hori (2ª A. intermeta dorsal) joga o vaso direto
- Pisiforme Vasc
Opções de tratamento Kienbock Estágio I, II e IIIA com variância ulnar neutra/positiva
1) Almquist - Encurtamento do capitato ± artrodese cap-ham.
2) Cunha de fechamento radial
3) Illarramendi
Opções de tratamento Kienbock Estágio IIIb
○ Estágio IIIB
§ Procedimentos de salvamento
Carpectomia proximal, artrodese STT, artrodese SC
Opções de tratamento Kienbock Estágio IV
○ Estágio IV
§ Carpectomia proximal, artrodese total do punho □ Contraindicações ® Artrose da fossa do semilunar ou cabeça do capitato Interpor cápsula ou partir para artrodese total de punho
Doença de Preiser ( necrose avascular do escafóide )
Classificação de Kalaivov
○ Kalaivov descreveu dois tipos de acometimento
§ Tipo 1 □ Acomete todo o osso □ Tem propensão à fragmentação e colapso, não importa o tratamento § Tipo 2 ( doença de Preiser ) □ Acometimento parcial (polo prox geralmente) □ Mantem a estrutura com os mesmo tipos de tratamento
Doença de Preiser ( necrose avascular do escafóide )
Classificação de Hebert
Tipo Lichtmann mas o IIIb e o IV estão juntos no IV
§ Estágio I □ Rx normal □ Dx pela cintilografia ou RM ( escafóide escuro/apagado ) § Estágio II □ Esclerose do escafóide □ Formato preservado § Estágio III □ Alteração do formato do escafóide + fragmentação ® Fragmentação costuma iniciar pelo polo proximal § Estágio IV □ Colapso do escafóide + artrose do punho
Ordem de FXs dos ossos do carpo
Gravar PTCH
Semilunar penúltimo e Trapezoide último
Escafoide Piramidal - dorsal Trapézio - corpo Capitato Hamato Pisiforme Semilunar Trapezoide
% fx do Piramidal
15%
Tipos de fratura do piramidal e MT e RX
1) Dorsal - mais comum hiperextensão trauma com o estiloide ou Avulsão dorsal por hiperflexão
2) Corpo - alta energia / perilunar
- Transversa (polo prox ou corpo) = perilunares
- Sagital = trauma axial
- Tuberosidade medial = trauma direto
3) Avulsão volar = cisalhamento/avulsão
45° de pronação ( para visualizar fx da cortical dorsal )
% fx do trapézio
1-5%
Tipos de fratura do trapézio e MT e classificações
1) Corpo + comum trauma axial polegar extendido (Bennett)
2) Tuberosidade volar (crista) = trauma direto mão espalmada ou avulsão do lig carpal transv.
Classificação Walker = corpo
I- Horizontal
IIa- Tub. radial (distal)
IIb- Tub radial (prox)
(tipo II é o 2º mais comum)
III- Tub Ulnar
IV- Vertical (C-MTC)
(Mais comum)
V- Cominutiva
Classificação Palmer (tuberosidade/crista)
I- Base
II- Tip
Tipos de fratura do trapézio RX
Bett - Semipronado 15-20º + inclinação 15º rx (perfil verdadeiro CMC)
Carpal Tunel View (fx Crista)
Classificação Fx Capitato e Necrose Capitato
Fx Capitato I- Transversa do corpo (perilunares trauma no radio hiperextensão) II- Transversa do polo proximal III- Coronal (carga axial no 3º MTC) IV- Sagital
NV Capitato (Milliez):
I- Proximal
II- Distal e corpo
III- Total
Fratura do Hamato Classificação, MT, Watershed Area, complicações TTO.
Milch: Tipo I: Hamulo Ia- Tip Ib- Média Ic- Base
Tipo II: Hamulo
IIa- Coronal
IIb- Horizontal
Hamulo MT:
Mão nao dominante = golfe
Mão dominante = Tênis
Watershed Area = base do hamulo do Hamato
Complicação MAIS COMUM da excisão do hâmulo do hamato → lesão do ramo motor do nervo ulnar
○ NAV → nas fx do polo proximal do corpo ○ Compressão ramo motor do nervo ulnar no canal de Guyon ○ STC ○ Ruptura do tendão flexor superficial ou profundo do 4º e 5º dedos ○ Trombose da artéria ulnar ○ Pseudoartrose Artrose carpometacárpica
Fx do pisiforme Tipos, MT
○ Transverso ( mais comum ) – pode ter descontinuidade do FUC
○ Para sagital → não rompe FUC, melhor prognóstico
○ Cominutivo
Impacção pisiforme-piramidal
Fx do Trapezoide: tipos, MT, Vasc, NAV,
• Dois padrões de fraturas
○ Borda dorsal
○ Corpo ( pode estar associado à subluxação proximal dorsal do 2º meta )
MT: alta energia e axial transmitida pelo 2º metacarpo
Vasc: 70 % dorsal, 30 % volar
NAV ( se luxação dorsal pelo seu suprimento sanguíneo dorsal predominante )
Fx do Semilunar Classificação e MT
Classificação Teisen:
§ Polo volar → I – hiperextensão (mais comum) § Lâmina osteocondral → II – cisalhamento § Polo dorsal → III – cisalhamento do capitato ou avulsão do ligamento escafolunar § Sagital → IV – cisalhamento na fx lx radiocárpica § Transverso → V – hiperextensão com capitato forçando metade dorsal do SL em extensão e ligamentos radioulnares curtos forçando metade palmar em flexão
Cominuto → compressão axial entre radio distal e capitato
Escafoide % de todas as fraturas do carpo
60-70%
% PSA escafoide Fx sem desvio e desviadas
○ 10 - 15 % taxa de pseudoartrose → 50 % se fraturas desviadas
Tipo de Herbert mais comum da FX do escafoide
○ Tipo mais comum → fx do colo desviada ( Herbert B2 – 36,4% )
% Fx do escafoide não vistas no Rx inicial
25 % não são vistas nas radiografias iniciai
% lesões lig associadas à fx do escafoide
63 - 82 % das fxs de escafóide estão associadas com lesões lig do carpo
MT fx do escafoide
§ Grande maioria → baixa energia, envolvendo esportes ( 59 % ) ou queda com o punho estendido ( 35 % )
§ Restante são de alta energia ( queda de altura ou acidente automobilístico )