Capítulo 18 Fraturas do úmero distal Flashcards

1
Q

Padrão de fratura mais comum do úmero distal

A

Fraturas extraarticulares 40%

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2
Q

• Nervo mais acometido nas fraturas do úmero distal

A

• Nervo mais acometido → ULNAR ( 26 % )

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3
Q

• Principal complicação da fratura do capítulo

A

• Principal complicação da fratura do capítulo → diminuição da ADM

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4
Q

Mecanismo de trauma das fraturas articulares parciais do úmero distal

A

· Articular parcial
○ Fx do capitulo e tróclea —> cisalhamento coronal
○ Queda simples ( própria altura ) com mão espalmada
○ Mulheres - maior angulo de carregamento + OP
○ Homens - jovens - alta energia - lesões associadas ( 20 % )

· Trauma, cotovelo
	○ < 90° → transcolunar
	○ > 90° → intercondilar
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5
Q

Mecanismo de trauma das fraturas extra e articulares completas do úmero distal

A

· Extra-articular e articular completa
○ Queda simples para a frente
○ Não impediram a queda com braço esticado (70%)
○ Jovens - alta energia (pp acidente carro) - lesões concomitantes (16%)

· Trauma, cotovelo
	○ < 90° → transcolunar
	○ > 90° → intercondilar
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6
Q

Quais os tipos de fratura AO 13 B3

A
○ B - articular parcial      
			§ B1. sagital lateral          
			§ B2. sagital medial         
			§ B3. frontal - capitelo ( Kocher-Lorenz e Hahn-Steinthal )
				□ Unicolunar e cisalhamento coronal
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7
Q

Qual a classificação das fraturas AO 13 B1 e 2 e qual a mais comum

A

• MILCH
○ Fx articular parcial, unicolunar ( traço sagital )
- Lateral B1 > medial B2
- Base → eminencia lateral da tróclea está (1) ou não (2) presa a diáfise

		- 1 - fx coluna, mas eminencia lateral da tróclea permanece na diáfise
		- 2 - eminencia lateral da tróclea está separada da coluna
										w Desvia junto - radio e ulna
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8
Q

Classificação de Davier Stanley

A

○ Fraturas de Davies and Stanley

		§ Tenta unificar as classificações e guiar tratamento

		§ Tipo 1 → extra-articulares e não precisam da osteotomia do olécrano

		§ Tipo 2 → traço começa na metáfise e se extende para a articulação. Necessitam de osteotomia do olécrano

		§ Tipo 3 → predominantemente articulares. Necessitam de osteotomia do olécrano ou artroplastia
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9
Q

Classificação de Brian e Murray

A

○ Fraturas do capitelo ( Brian and Morey )

		§ Tipo I ou fratura de Hahn-Steinthal
			□ Fratura que envolve grande porção da estrutura óssea

		§ Tipo II ou fratura de Kocher-Lorenz
			□ É superficial e envolve principalmente a superfície condral do capitelo com pouco osso aderido

		§ Tipo III
			□ Cominuida

		§ Tipo IV ( McKee alterou e colocou tipo IV )
			□ Fratura do capitelo com extensão para tróclea
			□ Fratura por cisalhamento coronal
			□ Sinal radiográfico no perfil → duplo arco
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10
Q

Classificação de Dubberley

A

○ Fraturas do capítulo ( Dubberley )

		§ Tipo I
			□ Fx primária do capitelo com ou sem acometimento da crista lateral da tróclea

		§ Tipo II
			□ Fratura que envolve o capitelo e a tróclea como um único fragmento

		§ Tipo III
			□ Fratura que envolve o capitelo e a tróclea como fragmentos separados

		§ OBS: ainda há uma subdivisão que classifica quanto a cominuição posterior
			□ A → sem cominuição
			□ B → com cominuição posterior
			□ Tipo B aumenta a necessidade de enxerto ósseo e fixação por placa
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11
Q

Classificação de Milch

A

• MILCH
○ Fx articular parcial, unicolunar ( traço sagital )
- Lateral > medial
- Base → eminencia lateral da tróclea está (1) ou não (2) presa a diáfise

		- 1 - fx coluna, mas eminencia lateral da tróclea permanece na diáfise
		- 2 - eminencia lateral da tróclea está separada da coluna
										w Desvia junto - radio e ulna
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12
Q

Classificação de Jupiter Unicondilar

A

• Classificação de Jupiter
○ Divide entre fraturas da coluna medial ou lateral, podendo ser altas ou baixas

	○ As fraturas da coluna lateral são mais comuns

	○ Fratura alta 
		§ Maior parte da tróclea se encontra no fragmento
		§ Rádio e a ulna seguem o desvio do fragmento 
		§ RAFI é previsível, devido ao tamanho do fragmento

	○ Fraturas baixas 
		§ Menor parte da tróclea se encontra no fragmento
		§ São resultadas de forças de abdução ou adução 
		§ Rádio e a ulna seguem o desvio oposto ao do fragmento 
		§ RAFI imprevisível
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13
Q

Classificação de Jupiter Articular total

A
§ Bicondilar 
				□ Em T 
					® Alta (acima da fossa do olécrano)
					® Baixa (abaixo da fossa do olécrano)
				□ Em Y 
				□ Em H 
				□ Em lambda 
					® Lateral
					® Medial
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14
Q

Ordem de fixação das fraturas do úmero distal

A

○ Ordem de fixação
§ Placa medial, de reconstrução, é colocada primeiro
§ Após, coloca-se a placa posteromedial, mais rígida (DCP)
§ Parafusos articulares são passados de lateral para medial

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15
Q

Principal limitação de ADM após fratura do úmero distal

A

Extensão limitada

• Contratura em flexão/rigidez do cotovelo
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16
Q

Principais complicações das fraturas do úmero distal

A

• Pseudoartrose
○ 2 - 10 %
○ Localização → metadiafisária
○ Causa mais comum → fixação inadequada
○ Associação com neuropatia do ulnar é comum

* Contratura em flexão/rigidez do cotovelo
* Neuropatia do ulnar → transposição anterior diminui incidência 

Ossificação heterotópica

17
Q

Causas de ossificação heterotópica nas fraturas de úmero distal

A

○ Observou-se uma significativa diferença em relação ao retorno ao trabalho, ADM final e incidência de ossificação heterotópica em pacientes manejados após 24 hrs quando comparados com os manejados antes

	○ Ossificação heterotópica ocorre quase que exclusivamente em pacientes com atraso no tto cirúrgico. Tto ideal deve ser realizado em até 24 hrs após a lesão
		○ Fatores de risco
			§ Lesão da cabeça do rádio 
			§ Politrauma
			§ Lesão grave de partes moles,
			§ Atraso na intervenção cirúrgica
			§ Imobilização pós-operatória prolongada
			§ Fraturas expostas
	○ Incidência varia → 0 - 49 %