Capítulo 10 Tratamento da Rigidez da mão e dedos Flashcards
Qual a posição de maior volume das articulações na mão
○ Resposta inicial de uma lesão da mão ou do dedo → edema, e as articulações irão assumir posição de maior volume → mão negativa, ou intrínsecus minus ( Punho fletido, Polegar Aduzido, MF extendida, IFs Fletidas ). A articulação MF é a chave para o desenvolvimento da mão negativa
Qual a posição de maior volume na IFP e qual a posição que ela assume pós trauma:
Resumo: IFP volume é constante e flete secundário à extensão da MF
Quando existe um trauma, o edema irá hidraulicamente levar as MFs à posição de extensão. Essa postura de descanso da AMF em extensão após uma lesão tem um efeito importante na IFP, com a IFP adquirindo a postura em flexão em resposta à resultante do fino balanço de tensão gerado pelos extensores e flexores extrínsecos devida à extensão da AMF ( em resumo há aumento na tensão dos flexores e diminuição da tensão nos extensores ).
Lig colateral próprio e acessório na MF em relação à flexão e extensão
○ Extensão
MF: col acessório sempre tenso:
§ Lig colateral próprio → relaxado § Lig colateral acessório → tenso ○ Flexão § Lig colateral próprio e a capsula → tensos § Lig colateral acessório → tenso
Obs:
○ MF
§ Ligamento colateral próprio relaxado em extensão
○ IFP
§ Ligamento colateral acessório relaxado em flexão
O que avalia o teste de Bunnel-Littler
○ O teste de Bunnel utiliza-se do efeito gangorra para avaliar a contratura dos intrínsecos. Se a MF é fletida em um paciente com espasticidade de intrínsecos, estes são relaxados, e as IFD e IFP podem ser fletidas facilmente ( menos que haja contratura de cápsula ). Na extensão da MF, as IFP e IFD assumem uma posição fixa em extensão, pelo efeito gangorra que ocorre nas bandas laterais. Assim, a positividade do teste de Bunnel ocorre quando, com as MFs em extensão, não se é possível fletir as IFs
Como é o teste da placa volar
○ Dor significativa à flexão da IFP, também chamado de teste da placa volar, geralmente indica problema ao nível distal da placa volar, sendo o mais comum uma avulsão da inserção na falange média da placa volar, com ou sem fragmentos ósseos. Se essa dor persistir após 6 a 9 meses da lesão, indica necessidade de reinsierção
Quais os movimentos essenciais da mão:
Polegar: Estável e bem posicionado
2º/3º: MF p/ pinça
4º/5º: MF + IFP grip
§ Ligamentos colaterais da MF □ Origem → □ Inserção → □ Espessura → □ Largura → □ Comprimento →
§ Ligamentos colaterais
□ Origem → depressão subcapital do dorso da cabeça do metacarpo
□ Inserção → aspecto volar da falange proximal
□ Espessura → 1,5 - 3,0 mm
□ Largura → 4 - 8 mm
□ Comprimento → 12 - 14 mm
§ A placa volar duas distintas regiões na IFP:
□ Porção distal → □ Porção proximal →
§ A placa volar também é diferente da placa volar da MF, há duas distintas regiões na IFP
□ Porção distal → porção articular que é fibrocartilaginosa e quadrangular em formato
□ Porção proximal → fina e membranosa
§ As porções laterais distais da placa volar formam uma confluência que ancora a placa volar e os ligamentos colaterais à falange média § No outro lado da placa volar, há uma expansão proximal na margem volar da falange média. Essas expansões proximais cruzam a artéria digital transversa 3 mm proximal ao limite proximal da placa volar na IFP, e são denominadas de checkrein ligaments □ A artéria passa por baixo dos checkrein ligaments
Quais interesses são unipenados?
Todos os volares + 3º IOD
Qual a função da cabeça profunda e superficial dos IOD
□ Cabeça superficial
® Origem → dorsal na diáfise do metacarpo
® Inserção → tubérculo lateral da base da falange proximal
® Função → abduz e fracamente flete a falange proximal
® Não tem efeito direto sobre a falange média e distal
□ Cabeça profunda ® Forma um tendão lateral, ou banda lateral, no nível da MCF ® Função → flete e fracamente abduz a falange proximal e estende a falange média e a falange distal
Função das fibras transversas e oblíquas das bandas laterais do Mec Extensor
§ No meio da falange proximal, fibras transversas atravessam de uma banda lateral para a outra, formando um arco dorsal sobre a FP, fletindo a MF
§ Distalmente, fibras oblíquas ( fibras espirais ) saem das bandas laterais, alcançam o terço distal da falange proximal e se inserem nos tubérculos laterais na base da falange média, extendendo a IFP
Musculatura hipotenar e equivalência com IOD.
§ Musculatura hipotenar
□ Flexor curto do dedo mínimo ® Estrutural e funcionalmente similar à cabeça profunda do interósseo dorsal ® Forma a banda lateral ulnar do dedo mínimo □ Abdutor do dedo mínimo ® Estrutural e funcionalmente similar à cabeça superficial do interósseo dorsal ® Inserção → tubérculo lateral ulnar na base da falange proximal □ Oponente do mínimo ® Origem → lig pisohamato + hâmulo do hamato ® Inserção → lado ulnar da diáfise do 5º metacarpo ® Função → flete e supina
Tratamento conservador de contraturas a partir de quantos min começam alterações do colágeno?
§ TRATAMENTO CONSERVADOR
□ Talas em extensão. Nos primeiros 5 - 20 min do seu uso, apenas o edema é movido. A partir de 20 min que começa o ataque no colágeno. Gessos seriados podem ser usados
Como tratar contraturas em flexão da IFP:
Liberar checkreins ± colaterais ± retinacular obliquo
§ TRATAMENTO CIRÚRGICO □ Indicado quando articulação já atingiu o máximo de seu ganho com tratamento conservador ( no EF, stop súbito do ADM, ao contrário de uma resistência progressiva ) □ Técnica Release Checkrein ® Via volar, em zig-zag, com back cuts nos ápices ( 1/3 da extensão do braço do zig-zag ) ® Abertura da polia flexora distal a polia A2, preservação da artéria nutriente ( 3 mm proximal a placa volar ), excisão dos lig checkreins ® Preservar placa volar, já que os causadores da deformidade são os checkreins. Caso ocorra ressalto perto da extensão máxima, lig colaterais podem estar causando efeito cam, e devem ter suas porções mais dorsais liberadas ( de ambos os lados ) ® Caso o ligamento oblíquo de Landsmeer esteja causando contratura, deve ser seccionado, sem ressecção das bandas laterais
Como tratar contraturas em extensão da IFP:
Capsulotomia + Tenólise do extensor ± colaterais ± flexores
○ TRATAMENTO DAS CONTRATURAS EM EXTENSÃO § Raramente ocorrem como contraturas puras. Geralmente são resultados de outras causas, sendo a mais comum a aderência do capuz extensor. Tratadas conservadoramente com fisioterapia § Tratamento cirúrgico → capsulotomia dorsal □ Incisão dorso lateral, abertura da cápsula, preservando inserção da bandeleta central □ Tenólise do capuz extensor, se necessário. Ressalto da articulação geralmente ocorre, e é resolvido com a liberação das fibras mais dorsais dos ligamentos colaterais □ Após capsulotomia, realizar incisão volar e tracionar flexor profundo, para avaliar ADM. Se não houver flexão, indica aderência de flexor profundo