Capítulo 45 Retalhos Livres Flashcards

1
Q

Principal desvantagem dos retalhos pediculados à distância

A

§ MAIS IMPORTANTE: o retalho pediculado não está mais sob suporte do seu pedículo após a divisão, e o retalho fica como um parasita, obtendo nutrição do leito cicatricial subjacente

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2
Q

Contraindicações de retalhos livres

A

• Duas principais

	○ Desbridamento inadequado ( leito ruim para enxerto )
		§ Retalhos livres não auxiliam na cicatrização de feridas mal desbridadas

	○ Má função do membro ( não adianta salvar membro que não terá função )
		§ Função só pode ser obtida com mão aceitavelmente sensível e articulações móveis controladas por unidades musculotendíneas suficientes
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3
Q

Melhores resultados de retalhos livres em crianças ou idosos?

A

• Obs → retalhos livres tem taxas de sucesso igual entre crianças e idosos

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4
Q

Mais de 1 debridamento da ferida necessários para retalho livre aumenta em quantas vezes o risco de infecção

A

· Se ferida grave e ou contaminada
○ Desbridamento e aplicação de curativos úmidos ou VAC

· Second-look em 72 horas
	○ Novo desbridamento para limpar ferida e aplicar retalho 
	○ Se dúvida: desbridamentos posteriores forem necessários, a chance de infecção sob o retalho aumenta em 12x
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5
Q

Indicações de retalho livre de emergência

A

osso, cartilagem, ligamento, tendão, vasos e nervos expostos

	○ Exposição destas importantes estruturas, que são mal vascularizadas, retalho de emergência ou precoce é mandatório para preservar a função
	○ Desbridamento radical e retalho livre de emergência são tratamentos aceitos para traumas em MMSS e MMII
	○ Retalho livre precoce para cobertura de queimaduras de alta voltagem está se tornando seu tto padrão
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6
Q

5 exemplos de retalhos cutâneos livres

A
§ Retalho do pedículo dorsal do pé
			§ Groin
			§ Neurossensorial da 1ª comissura do pé
			§ Paraescapular
			§ Escapular
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7
Q

6 exemplos de retalhos puramente fasciais

A
○ Retalhos puramente fasciais
			§ Radial
			§ Lateral do braço
			§ Escapular 
			§ Torácico dorsal
			§ Serrátil
			§ Temporoparietal
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8
Q

7 Exemplos de retalhos fasciocutâneos

A
○ Exemplos de retalhos fasciocutâneos
			§ Retalho do antebraço da artéria radial
			§ Retalho do antebraço da artéria ulnar
			§ Retalho lateral do braço
			§ Retalho temporoparietal fascial
			§ Plantar medial
			§ Osteocutâneo fibular
			§ ALT
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9
Q

4 Exemplos de retalhos músculo cutâneos

A
○ Exemplos
			§ Latíssimo do dorso
			§ Serrátil anterior
			§ Reto abdominal
			§ Grácil
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10
Q

Pedículo, nervo, osso do retalho dorsal do pé

A

A. tibial anterior/pediosa

Nervo fibular superficial

2º MTC

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11
Q

Pedículo do retalho de omento

A

A. Gastroepiplóica direita

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12
Q

Preparo pré-op do paciente para retalho livre

A

○ O paciente deve chegar a sala de cirurgia bem perfundido
§ Deve-se manter o paciente aquecido na noite anterior
§ Iniciar administração venosa de fluidos no meio da noite, de modo a garantir um débito urinário ≥ 100 ml/hora no início da cirurgia
§ A sala de cirurgia deve estar em 70°F ( 21,1°C )
§ Alguns cirurgiões utilizam aspirina e heparina de rotina profilática básica

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13
Q

§ Casos de osteomielite → avaliar a viabilidade óssea ( 2 critérios )

A

§ Casos de osteomielite → avaliar a viabilidade óssea ( 2 critérios )

			□ Sinal páprica → consiste no sangramento puntiforme que ocorre quando a cortical óssea é retirada até o nível em que há um sangramento adequado

			□ Presença de periósteo aderente → normalmente indica osso viável
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14
Q

Tempo para enxertia após derribamento de OMC + retalho

A

○ Após o desbridamento da OMC, enxerto secundária com osso esponjoso deve ser atrasado até 6 sem após a aplicação do retalho, garantindo uma boa cicatrização do retalho

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15
Q

Opções para evitar compressão do pedículo do retalho

A

○ Fechamento da ferida sobre o pedículo pode levar a comprometimento da circulação. Alternativas para evitar hiper tensionamento:
1- Língua ou um “pseudopod” no retalho
2- Aplicar um enxerto de pele parcial sobre o pedículo

	○ Realiza-se incisões em zig zag com um ângulo de 60° entre suas pernas para expor os pedículos vasculares, que ainda possibilita o fechamento da ferida em vários V-Y de avanço, aumentando a circunferência do membro e evitando o comprometimento de fluxo no pedículo
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16
Q

Causa mais comum de perda de retalhos livres

A

○ Causa mais comum de perda de retalhos livres → seleção de vasos receptores inapropriados

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17
Q

O que fazer nos casos de aterosclerose nos retalhos livres

A

§ Aterosclerose ( palpável ou pela visualização de estrias na parede do vaso ). Se aterosclerose detectada em uma extremidade de uma única artéria na qual a anastomose end-to-side normalmente seria a escolha, o cirurgião pode escolher realizar 2 anastomoses end-to-end pela ressecção do segmento do vaso e incorporação de uma junção T ao pedículo do retalho

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18
Q

Opções para pedículo curto nos retalhos livres

A

1- Escolher um retalho diferente

		2- Colher um enxerto de veia

		3- Criar temporariamente uma fístula AV usando enxerto de veia interposto entre a artéria recipiente e a veia ou criar um shunt recipiente anastomosando um grande comprimento da veia recipiente end-to-end na artéria recipiente. Esse shunt recipiente só deve ser considerado quando
			□ A veia recipiente é localizada longe da artéria recipiente, continuando distalmente no membro longe da ferida
			□ A veia recipiente se mantém sem cicatriz e com bom calibre
			□ É uma boa opção também para quando a artéria recipiente está relativamente profunda e inacessível
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19
Q

Qual a sequencia de anastomose dos retalhos livres e quando retirar o clamp

A

○ Anastomoses da artéria e veia deve ser realizada antes de retirar os clamps de cada vaso. A anastomose mais difícil é realizada por primeiro

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20
Q

Cuidados pós-op de retalhos:

Restrição ao leito
Limpeza da ferida
Anticoagulantes

A

• Os cuidados pós-operatórios devem ser direcionados para o conforto tanto do paciente quanto do retalho, sendo realizado por uma equipe treinada
○ Paciente deve se levantar o quanto antes e todas as articulações, que não estão incluídas na imobilização, devem ser mobilizadas

* Não há nenhum estudo clínico bem realizado mostrando a eficácia do uso dos anticoagulantes
* A limpeza de rotina do curativo deve ser realizada com peróxido de hidrogênio seguido por uma fina camada de pomada com ATB
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21
Q

Intervalo de monitorização dos retalhos livres

A

• Deve-se, idealmente, avaliar o retalho a cada hora durante as primeiras 48 hrs para avaliar a viabilidade adequada

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22
Q

Cores do retalho bom, isquemico e congesto

A

○ Um retalho livre saudável, especialmente o retalho inguinal, é pálido (pale pink)

	○ Caso o fluxo arterial esteja inadequado, o retalho vai se tornando mais pálido, assumindo um tingimento  azul acinzentado

	○ Caso a drenagem venosa esteja comprometida, o retalho vai assumir uma cor vermelha intensa, progredindo para um vermelho arroxeado ou roxo azulado

	○ O retalho livre sem perfusão assume primeiro uma palidez cerosa, que é tingida por amarelo ou marrom

	○ A margem do retalho que está falhando se torna endurecida e pode apresentar bolhas
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23
Q

Valor da diferença de temperatura sugestivo de isquemia ou congestão do retalho livre

A

§ Diferença de temperatura de superfície

□ Diferença > 1,8°C entre o retalho e o controle sugere uma oclusão arterial ou venosa

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24
Q

Valor de saturação de O2 sugestivo de congestão

A

§ Monitorização com um Doppler de superfície
□ Ausência de pulso arterial é sugestivo de oclusão arterial, enquanto que uma saturação de oxigênio < 90 % é sugestivo de oclusão venosa

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25
Q

Avaliação clinica per-op de trombose venosa

A

○ O pedículo e os vasos recipientes proximal a anastomose devem ser observados quanto a enrolamento, oclusão ou trombose
§ Um ponto de oclusão na veia é óbvio, com o segmento proximal com volume aumentado e o distal colabado
§ Oclusão arterial é menos evidente, podendo ser avaliado pela ausência de pulsação palpável ou através de doppler
§ Após a colocação do clamp, o vaso pode ser aberto em busca fluxo através da anastomose

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26
Q

Taxa de sucesso com uso de sangue-sugas

A

§ A taxa de sucesso após terapia com sanguessugas é de 60 - 70 %

		§ O efeito terapêutico não é devido ao volume do sangue ingerido, mas devido ao sangramento contínuo da mordida após a retirada da sanguessuga ( secretam substâncias que são anticoagulantes naturais )
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27
Q

Trombolíticos para salvar retalhos

A

§ Há relato de salvamento de retalho com trombose arterial ou venosa com a infusão de estreptoquinase.

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28
Q

Classificação de Mates e Nahai

A

• Tipo I (1 = 1 pedículo)

	○ 1 pedículo vascular

• Tipo II

	○ 1 pedículo vascular dominante + pedículos secundários menores, incapazes de nutrir todo o retalho

• Tipo III (3 letras = TOP)

	○ 2 pedículos vasculares dominantes

• Tipo IV (4 letras = LIXO)

	○ Pedículos vasculares segmentares

• Tipo V

	○ 1 pedículo dominante + pedículos secundários vasculares segmentares
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29
Q

Exemplos de retalhos Mates Nahai tipo 1

A

TV GE

		§ Gastrocnêmio ( vascularização pela artéria sural )
			□ Se gastrocnêmio medial → artéria sural medial
			□ Se gastrocnêmio lateral → artéria sural lateral
			□ Artérias surais são ramos da artéria poplítea

		§ Tensor da fáscia lata
			□ Ramo ascendente da artéria circunflexa femoral lateral
			□ Inervado pelo nervo glúteo médio

		§ Extensor curto dos dedos
		§ Vasto lateral
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30
Q

Exemplos de retalhos Mates Nahai tipo 2

A
1- Vasto lateral
			2- Grácil
				▪ Artéria circunflexa femoral medial ( ramo descendente )
				▪ Nervo obturatório
			3- Solear
				▪ Proximal → artéria fibular
				▪ Distal → artéria tibial posterior
			4- Trapézio 
				▪ Artéria cervical transversa
			5- Fibular longo
			6- Fibular curto
			7- Bíceps femoral
			8- Semitendinoso
			9- Braquiorradial
			10- Abdutor do 5º dedo do pé 
			11- Abdutor do hálux 
			12- Flexor curto dos dedos
			13- Platisma
			14- Esternocleidomastoideo
			15- Temporal 
			16- Reto femoral
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31
Q

Exemplos de retalhos Mates Nahai tipo 3

A

PELO MENOS SERRA O GLUTEO RETO

§ Glúteo máximo

			□ Artéria glútea superior
			□ Artéria glútea inferior
			§ Reto abdominal
				□ Artéria epigástrica superior
				□ Artéria epigástrica inferior profunda
				□ Inervação → nervos intercostais
				□ Pedículo → 5 cm
		§ Serrátil anterior
			□ 6 inter digitações proximais → a. torácica longa
			□ 3 inter digitações distais → a. toracodorsal

		§ Peitoral menor
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32
Q

Exemplos de retalhos Mates Nahai tipo 4

A

Perna, obliquo externo, Sartório (S OÉ PERNA)

			§ Tibial anterior
			§ Extensor longo do hálux
			§ Extensor longo dos dedos
			§ Flexor longo dos dedos
			§ Flexor longo do hálux
			§ Sartório 
			§ Oblíquo externo
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33
Q

Exemplos de retalhos Mates Nahai tipo 5

A

FOI GP

		§ Grande dorsal
			□ Artéria toracodorsal

		§ Peitoral maior
			□ Ramo peitoral da artéria toracoacromial
			□ Inervação → peitoral lateral ( principal ) e medial

		§ Fíbula 

		§ Oblíquo interno
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34
Q

Pedículo do trapézio

A

4- Trapézio

▪ Artéria cervical transversa

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35
Q

Pedículo do Solear

A

3- Solear
▪ Proximal → artéria fibular
▪ Distal → artéria tibial posterior

36
Q

Pedículo do Gastrocnêmio

A

§ Gastrocnêmio ( vascularização pela artéria sural )
□ Se gastrocnêmio medial → artéria sural medial
□ Se gastrocnêmio lateral → artéria sural lateral
□ Artérias surais são ramos da artéria poplítea

37
Q

Pedículo do Tensor

A

§ Tensor da fáscia lata
□ Ramo ascendente da artéria circunflexa femoral lateral
□ Inervado pelo nervo glúteo médio

38
Q

Pedículo do peitoral maior

A

§ Peitoral maior
□ Ramo peitoral da artéria toracoacromial
□ Inervação → peitoral lateral ( principal ) e medial

39
Q

Confiabilidade dos retalhos pela classificação de Mates e Nahai

A

• Confiabilidade
○ Mais confiáveis → pedículos dominantes ( I, III, V ), pois suprem todo o retalho

	○ Intermediário → II, pois as áreas dos pedículos menores podem ser pobremente capturadas pelo pedículo dominante

	○ Pior → IV, pois os pedículos segmentares permitem apenas pequenos retalhos
40
Q

Classificação de Taylor para retalhos e exemplo de cada grupo

A

A. 1 nervo entra direto no músculo (Grande dorsal)

B. 1 nervo divide antes de entrar no músculo (Vasto lateral)

C. Vários ramos de um mesmo nervo que continua distalmente (Sartório)

D. Vários ramos de nervos diferentes (Reto Abdominal)

41
Q

Tamanho máximo do retalho lateral do braço e comprimento máximo distal ao epicôndilo

A

○ Pode ser tão pequeno quanto 10 cm² ou tão grande quanto circunferência completa do MS ou estendido 12 cm distal ao epicôndilo lateral ao nível do antebraço proximal devido à anastomose da artéria colateral radial posterior com a artéria radial recorrente

	○ Dimensão máxima → 10 x 15 cm ( questão PUC-PR 2018 )
42
Q

Fechamento primário do lateral do braço

A

○ Fechamento primário permitido se retalho colhido com até 6 - 8 cm de largura
§ Se defeito maior → enxertar pele

43
Q

Pedículo do Lateral do Braço

A

○ Pedículo → a. colateral radial posterior
§ Ramo posterior descendente da a. braquial profunda
§ Artéria fica no septo intermuscular lateral, entre o tríceps posteriormente, e o braquial e o BR, anteriormente

44
Q

Comprimento e diâmetro do pedículo do Lateral do Braço

A

§ Tamanho do pedículo de 6 cm, mas pode ser estendido até 14 cm dividindo as cabeças lateral e longa do tríceps para expor todo o comprimento da artéria braquial profunda no sulco espiral

		§ Largura de 1,5 mm, mas pode ser estendida para 2,45 mm
45
Q

Nervo do retalho lateral do braço

A

§ Se acompanha de 2 veias e dois nervos
□ Nervo cutâneo posterior do braço
□ Nervo cutâneo posterior do antebraço

46
Q

Desenho do lateral do braço

A

○ Os ramos principais desse retalho se encontram na metade inferior de uma linha traçada do tubérculo do deltóide até o epicôndilo lateral do úmero

47
Q

Osso do lateral do braço

A

○ Pode ser colhido com segmento de úmero vascularizado
§ 10 cm de comprimento
§ 25 % ( 1,5 cm ) de circunferência

	○ Ainda possibilita ser colhido com segmento de tríceps

	○ Sempre iniciar o retalho pelo rebordo posterior, e a dissecção do pedículo de distal para proximal
48
Q

Complicações do retalho lateral do braço

A

○ Complicações
§ Hipoestesia PERMANENTE posterior do antebraço
§ Paralisia TEMPORARIA do radial

49
Q

A. radial é dominante em quantos %

A

○ Retalho radial do antebraço depende da presença de bom fluxo através da artéria ulnar e arcos palmares aos vasos digitais pois a artéria radial é sacrificada
§ Artéria radial é o vaso dominante em 12 % das mãos

50
Q

Inervação do Chines

A

○ O território cutâneo deste retalho é inervado por 3 nervos sensitivos
§ Nervo sensitivo radial
§ Nervo braquial cutâneo interno
§ Nervo musculocutâneo

51
Q

Local que a A. radial vasculariza o rádio

A

§ Ramos fasciais profundos também suprem o periósteo da metade distal do rádio entre as inserções do pronador quadrado e do braquiorradial

52
Q

Tamanho do enxerto de radio no Chines

A

○ Permite colher um segmento de rádio vascularizado
§ 10 cm de comprimento
§ 30 % da área de secção transversa

53
Q

Dissecção do Chines Livre

A

§ Dissecção começa pela margem RADIAL do retalho

		§ Dissecção progride de distal para proximal

		§ Pedículo vascular é elevado num plano muscular entre o FRC e o BR

		§ A artéria radial NÃO deve ser o eixo médio do retalho. Planejar de modo que a artéria radial fique na borda radial do retalho, pois se o retalho se estender ao redor da borda radial do antebraço, a enxertia de pele do defeito secundário se torna mais inaceitável
54
Q

Pedículo do retalho escapular e paraescapular

A

○ Retalho cutâneo baseado no território vascular da artéria circunflexa escapular
§ Ramo transverso → retalho escapular
§ Ramo descendente → retalho paraescapular
§ ET - PD

55
Q

Origem e trajeto da A. circunflexa da escápula

A

○ A artéria circunflexa da escápula é o 1º ramo artéria subescapular, emergindo 2 cm do seu início, na artéria axilar

	○ Artéria circunflexa da escápula tem diâmetro de 1,72 mm

	○ Ela passa posteriormente pelo espaço triangular, entre a cabeça longa do tríceps lateralmente, redondo menor inferiormente e redondo maior superiormente e se divide em vários ramos profundos para o Rm. O ramo cutâneo irá continuar posteriormente, entre o Rm abaixo e o RM acima. Faz uma curva para medial na borda lateral da escápula e se divide em 2 ramos
		§ Ramo transverso → superficial a fáscia do Rm e do Infra 
		§ Ramo descendente → paralelo a borda lateral da escápula
56
Q

Tamanho máximo e para fechamento do retalho escapular e paraescapular

A

○ Tamanho do retalho
§ Escapular: 10 x 25 cm
§ Paraescapular: 15 x 30 cm

	○ Não deve ser colhido retalho com mais de 10 cm de largura pelo risco de não fechar primariamente, sendo uma região ruim para enxerto de pele
57
Q

○ Tamanho do pedículo do retalho escapular e paraescapular

A

○ Tamanho do pedículo → 15 cm

58
Q

Plano de dissecção do retalho escapular e paraescapular

A

Plano de dissecção → superficial à fáscia do infraespinhoso

59
Q

Direção da dissecção do retalho escapular e paraescapular

A

○ Dissecção de medial para lateral no retalho escapular e de distal para proximal no paraescapular

60
Q

Osso do retalho escapular e paraescapular

A

○ A borda lateral da escápula também pode compor tanto o retalho escapular como o paraescapular

61
Q

Pedículo do ALT

A

○ Suprida pelo ramo descendente da artéria circunflexa femoral lateral
§ Ramo da artéria femoral profunda

		§ 87 % das perfurantes são musculocutâneas 

		§ 13 % são perfurantes são septocutâneas
62
Q

Localização do pedículo e desenho do retalho ALT

A

○ Eixo → linha da EIAS até a margem superolateral da patela

	○ Principais perfurantes cutâneas são detectadas num raio de 3 - 5 cm do ponto médio do seu eixo longitudinal, geralmente no quadrante inferolateral

	○ Ramo descendente da artéria circunflexa femoral lateral passa em direção inferior na fáscia entre o reto femoral e vasto lateral
63
Q

Comprimento do pedículo do ALT

A

○ Tanto o ramo descendente da artéria circunflexa femoral lateral, como a própria artéria circunflexa lateral podem servir de pedículo vascular com comprimento de 8 - 12 cm

64
Q

Fechamento primário ALT

A

§ Mínima morbidade do sítio doador, pode ser fechado primariamente se a largura não exceder 6 - 8 cm ( se exceder → enxertar com pele parcial )
§ Versatilidade
§ Pouca morbidade na área doadora

65
Q
Grande Dorsal 
			§ Pedículo dominante → 
				□ Ramo da 
				□ Diâmetro →
				□ Pedículo →
A

§ Pedículo dominante → artéria toracodorsal
□ Ramo da artéria subescapular
□ Diâmetro → 1 - 2,5 mm
□ Pedículo → 11 - 16 cm

66
Q

Grande Dorsal

§ Pedículos secundários segmentares →

A

§ Pedículos secundários segmentares → ramos dorsais das artérias intercostais posteriores

67
Q

Altura do Hilo da toracodorsal no Grande Dorsal

A

○ A. toracodorsal emite vários ramos para a parede torácica, mais notavelmente um par ao serrátil, antes de chegar ao hilo do GD, a 11 cm da artéria axilar. Imediatamente após o hilo, em 94 % das pessoas, se divide em 2 ramos

		§ Ramo superior corre paralelo à 3,5 cm da margem superior do músculo

		§ Ramo lateral corre paralelo à 2,1 cm da margem lateral do músculo
68
Q

Retalho de pele do grande dorsal

A

○ Retalho de pele exclusivo

§ Baseado numa perfurante da artéria toracodorsal ( TDAP )

69
Q

Origem e inserção do Serrátil anterior

A

○ Anatomia
§ Origem → 9 primeiras costelas medial à linha axilar anterior
§ Inserção → borda medial da escápula

70
Q

Vascularização do Serrátil Anterior

A

○ Tem dois grandes pedículos ( Mathes e Nahai III )

		§ Artéria torácica lateral → supri porção muscular das 6 costelas superiores

		§ Artéria toracodorsal → supri porção muscular das 3 costelas inferiores
71
Q

Indicação de FFMT do Serrátil Anterior

A

○ Inervado pelo nervo torácico longo

		§ Parte motora pode ser separada por dissecção intra fascicular para um retalho isolado das 3 costelas inferiores, tornando possível uma FFMT que pode ser usada para restaurar perda da musculatura tenar

		§ Elevação dessa porção inferior ocorre sem escápula alada
72
Q

Pedículos do reto abdominal

A

○ Tem dois pedículos vasculares dominantes ( Mathes Nahai III ) – permitindo que todo o músculo possa ser levantado por um desses pedículos

		§ Artéria epigástrica superior ( ramo da artéria torácica interna ) 
			□ Ideal para reconstruções da mama após mastectomia radical ou para pequenos defeitos na parede torácica anterior

		§ Artéria epigástrica inferior profunda ( ramo da artéria ilíaca externa )
			□ Principal pedículo
			□ Ideal para defeitos da cintura pélvica ( crista ilíaca, região inguinal, triângulo de Scarpa )

	○ Como retalho livre, é isolado no pedículo inferior → artéria epigástrica inferior profunda que se acompanha de 2 veias
73
Q

Comprimento e diâmetro do pedículo do reto abdominal

A

○ Anatomia constante

§ Pedículo de 5 - 7 cm e diâmetro de 2,5 mm

74
Q

Retalho Temporoparietal
○ Vascularização →
§ Pedículo →
§ Diâmetro →

A

○ Vascularização → artéria temporal superficial
§ Pedículo → 4 - 5 cm
§ Diâmetro → 1,8 - 2,2 mm
§ Emerge sob a parótida em frente à orelha

75
Q

Tamanho do Retalho Temporoparietal

A

○ Retalho não excede 13 cm de comprimento e 9 cm de largura

76
Q

Riscos do Retalho Temporoparietal

A

○ Evitar dissecação profunda proximal à parótida → risco de lesão do nervo facial

77
Q

Vascularização do RETALHO SENSITIVO DA 1ª COMISSURA DO PÉ

A

○ Vascularização
§ Artéria digital lateral para o hálux
§ Artéria digital medial para o 2º pododáctilo

	○ Vascularização é variável com suprimento sanguíneo de 2 fontes

		§ 1ª artéria metatarsal dorsal ( FMDA ), origem da artéria pediosa dorsal

		§ 1ª artéria digital plantar ( FPDA ) comum, origem do arco plantar
78
Q

Inervação do RETALHO SENSITIVO DA 1ª COMISSURA DO PÉ

A

○ Suprimento nervoso também tem duas fontes, ambas com origem do 1º nervo plantar digital comum e do nervo fibular profundo dorsalmente

		§ Nervo digital lateral para o hálux

		§ Nervo digital medial para o 2º pododáctilo
79
Q

· RETALHO GRACILIS

	○ Vascularização: 
		§ Pedículo →
		§ Diâmetro →
A

· RETALHO GRACILIS

	○ Vascularização: ramo DESCENDENTE da artéria circunflexa femoral medial
		§ Pedículo → 5 - 7 cm
		§ Diâmetro → 1 - 2 mm
80
Q

RETALHO GRACILIS INERVAÇÃO

A

○ Inervação → ramo anterior do nervo obturador ( mede até 12 cm )

81
Q

TAMANHO DO RETALHO GRACILIS

A

○ Tamanho do retalho pode chegar à 15 - 20 cm

82
Q

PLANO DO PEDÍCULO DO RETALHO GRACILIS ENTRE QUAIS MÚSCULOS

A

○ O pedículo vascular é dissecado entre os músculos adutor magno ( posteriormente ) e adutor longo anteriormente ( anteriormente )

	○ Ilha de pele planejada na porção proximal do retalho, onde uma perfurante para pele é constante saindo do pedículo dominante
83
Q

LOCAL DE ENTRADA DO NERVO DO RETALHO GRACILIS

A

§ A branch of the obturator nerve enters the muscle obliquely just cephalad to the major vascular pedicle, at a point 6 to 12 cm from its origin

84
Q

INERVAÇÃO DO RETALHO PLANTAR MEDIAL

A

○ Inervação → ramo cutâneo sensório do nervo tibial

85
Q

PEDÍCULO, COMPRIMENTO E DIÂMETRO DO RETALHO PLANTAR MEDIAL

A

○ Vascularização: artéria plantar medial ( 1 - 2 mm ) e perfurantes
§ Ramo ou continuação da artéria tibial
§ Pedículo de até 3 cm

	○ Pode ser colhido com sistema venoso da veia safena