Saúde Reprodutiva e Planeamento familiar Flashcards
Women who smoke and are > 35 years old should not be prescribed OCPs because of increased risk of cardiovascular side effects!
Studies have shown that women taking estrogen-progestin combination OCPs before menopause have an increased risk of cervical carcinoma but a decreased risk of endometrial and ovarian carcinoma.
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Critérios de elegibilidade
1- Sem restrição ao uso do método
2- Vantagem supera cuidadoso
3- Riscos teóricos superam
4- Não deve ser utilizado
COC
Vantagens:
- melhora a tensão pré-menstrual e dismenorreia
- não altera a fertilidade após suspensão do método
- contribui para prevenção de: DIP e gravidez ectópica, cancro do ovário e endométrio,
quistos funcionais do ovário, doença fibroquística da mama
Desvantagens: afeta a quantidade e qualidade do leito materno
CI:
o Gravidez (categoria 4)
o Hemorragia genital anómala sem diagnóstico conclusivo (categoria 4)
o Doença cerebrovascular ou coronário (categoria 4)
o Trombose venosa profunda/embolia pulmonar, ou situação clínica predispondo a
acidentes tromboembólicos (categoria 4)
o Hipertensão arterial ≥ 160/100 mmHg (categoria 4)
o Doença cardíaca valvular complicada (hipertensão pulmonar risco de fibrilhação
auricular, história de endocardite bacteriana subaguda) (categoria 4)
o Neoplasia hormonodependente (categoria 4)
o Doença hepática crónica ou em fase ativa, tumor hepático (categoria 4)
o Cefaleia tipo enxaqueca com aura em qualquer idade (categoria 4)
o Cefaleia tipo enxaqueca sem aura em idade ≥ 35 anos (categoria 4)
o Tabagismo em idade ≥ 35 anos (categoria 4)
o < 21 dias pós-parto, mesmo que não amamente (categoria 4)
o HTA controlada (categoria 3)
o Hiperlipidémia (depende da gravidade e coexistência de outros fatores de risco
cardiovasculares) (categoria 3)
o Colelitíase (categoria 3)
o Doença hepática crónica (exceto situações em categoria 4) (categoria 3)
o Tromboflebite em curso (categoria 3)
o Cefaleia tipo enxaqueca sem aura em idade < 35 anos (categoria 3)
o Neoplasia da mama > 5 anos, sem evidência de doença (categoria 3)
o Epilepsia e outras doenças cuja terapêutica possa interferir com a pílula (categoria 3)
o Diabetes mellitus
Progestativo Oral
Só progestagénio
Vantagens:
o Pode ser utilizado em algumas situações nas quais os estrogénios estão contraindicados
o Não parece modificar a quantidade ou qualidade do leite materno, podendo ser utilizada
durante o período de amamentação
o Contribui para a prevenção de: doença fibroquística da mama, DIP, cancro do ovário e
endométrio
o Não altera a fertilidade após suspensão do método
Desvantagens:
o Associa-se a irregularidades do ciclo menstrual
o Os erros na toma podem resultar em gravidez mais facilmente do que com a pílula
combinada
Indicações:
o Contraindicações a estrogénios e pretende um contracetivo oral
o Mulheres perimenopáusicas
o Durante o aleitamento materno, a partir das 6 semanas pós-parto
CI:
o Gravidez (categoria 4)
o Hemorragia genital anómala sem diagnóstico conclusivo (categoria 4)
o Noeplasia da mama < 5 anos (categoria 4)
o Neoplasia hormonodependente (categoria 4)
o Doença hepática crónica ou em fase ativa, tumores hepáticos (categoria 3)
o Tromboembolismo venoso ou embolia pulmonar em curso (categoria 3)
o Doença isquémica cardíaca (categoria 3)
o AVC (categoria 3)
o Enxaqueca com aura em qualquer idade (categoria 3)
o Epilepsia
Efeitos Adversos Contracetivos Orais
Cefaleia simples Cefaleia tipo enxaqueca Naúseas e vómitos Alteração do fluxo menstrual Spotting Amenorreia Mastoidinia Alteração do peso - aumento do apetite Depressão Quistos foliculares do ovário Veias varicosas
COC - interações medicamentosas
o Antirretrovirais – alguns aumentam e outros diminuem a biodisponibilidade (atenção a mulheres seropositivas para o VIH)
o Indutores enzimáticos
o Antibióticos de largo espetro – não há grande evidência do aumento da falha contracetiva
com o uso concomitante de antibióticas (não indutores enzimáticos) mas aconselha-se a
associação de outro método durante a toma e 7 dias após o fim do antibiótico.
Nelfinavir, ritonavir, lopina e nevirapina - diminuem os níveis de esteróides
Atazanavir, amprenavir, indinavir, efavirenz - aumentam os níveis de esteróides
Contraceção hormonal combinada - Adesivo
Eficácia diminui em mulheres com mais ou igual a 90kg
- utilização contínua de pequeno adesivo (sistema transdérmico) aplicado na pele
- deve ser regularmente substituído a cada 7
dias - durante 3 semanas e 1 semana de intervalo - deve ser colado sempre em locais diferentes - nádegas, dorso, abdómen ( local limpo e seco)
- nos primeiros meses pode haver padrão irregular,
seguindo-se menstruações mais regulares e curtas
Esquecimento:
Semana 1 - colocar novo adesivo durante 7 dias. Se não houver menstruação durante maior ou igual a 3 dias, fazer contracepção de emergência
Semana 2 ou 3: inferior ou igual a 48h, aplicar novo adesivo e manter até ao dia previsto; Se maior ou igual a 48h, novo adesivo e ciclo novo
Contraceção hormonal combinada – Anel Vaginal
Deve ser regularmente substituído na data
correta
• Alterações do padrão menstrual – nos primeiros meses pode haver padrão irregular,
seguindo-se menstruações mais regulares e curtas
Modo de utilização: iniciar o método até ao 5o dia de menstruação - introduzir profundamente na vagina. Retirar ao fim de 3 semanas. Segue-se um intervalo de 7 dias ao fim do qual o anel deve ser introduzido um novo anel. Se houver um esquecimento e o anel só ser retirado na 4a semana de utilização, não é necessário nenhum cuidado contraceptivo suplementar
O anel nunca deve ser retirado por mais de 3horas:
Semana 1 ou 2 - recolocar o anel
Semana 3 - colocar um novo anel. de imediato
Usar contraceptivo suplementar durante 7 dias
Contraceção hormonal – Injetável
Irregularidade menstrual, que varia entre spotting e amenorreia
Benefícios - endometriose, drepanocitose e epilepsia
Indicações: Mulheres que não são capazes de tomar os CO com regularidade e recusam o DIU, fumadoras com 35 anos de idade e mulheres com deficiência mental; Melhora a anemia de células falciformes homozigótica, epilepsia e endometriose
Contraceção hormonal - implante
Retorno à fertilidade demora
Mulheres aumentam de peso 1 a 2kg/ano
Pode causar cefaleia, mastodínia, acne, queda de cabelo e diminuição do desejo sexual
Durante a utilização pode haver a diminuição da densidade óssea
• Não tem os efeitos colaterais do estrogénio
• O retorno à fertilidade é imediato
irregularidades menstruais, que variam entre spotting e amenorreia
Implanon- dura 3 anos
Vantagens:
- Não tem efeitos adversos dos estrogénios
- Não tem efeitos significativos sobre os fatores de coagulação, fibrinólise, TA ou função
hepática
- Não mostrou ter efeitos adversos sobre a massa óssea
Desvantagens:
• Irregularidades do ciclo menstrual, que podem variar entre spotting e amenorreia
• cloasma, cefaleia, náuseas, mastodinia e variações de humor
• aparecimento de quistos foliculares nos ovários
Indicações:
Mulheres que não são capazes de tomar CO com regularidade e recusam o DIU, fumadoras ≥ 35 anos de idade, portadoras de deficiência mental
Contraindicações:
• Gravidez (categoria 4)
• Neoplasia hormonodependente (categoria 4)
• Continuar o método em mulheres com doença cerebrovascular ou coronária (categoria 3)
• Tromboembolismo em curso (categoria 3)
• Doença hepática crónica ou em fase ativa, tumores hepáticos (categoria 3)
• Enxaqueca com aura em qualquer idade (categoria 3)
• Hemorragia vaginal de causa não esclarecida (categoria 3)
• Neoplasia da mama > 5 anos, sem evidência de doença (categoria 3)
• Mulheres que não aceitam irregularidades do ciclo
Precauções:
- interações medicamentosas: hidantoínas, barbitúricos, primidona, griseofulvina, carbamazepina, antirretrovirais
Qd se insere o implante?
- Até ao 5o dia de ciclo
se exclua possibilidade de gravidez,
seja aconselhada ao uso simultâneo de outro método durante 7 dias
o Imediatamente após um aborto ou parto, se não houver amamentação.
o Quando aleitamento materno – 6a semana pós-parto.
Advertências
• Pode ocorrer expulsão do implante se for incorretamente colocado
• Após inserção do implante, no caso de aparecimento e persistência das seguintes situações,
recomenda-se a mudança de método contracetivo:
o Acidente vascular tromboembólicos o Doença cardíaca isquémica
o Hipertensão mantida
o Cefaleia, tipo enxaqueca, com alterações da visão o Icterícia ou doença hepática
Dispositivo Intrauterino (DIU)
Eficácia dependem da competência do técnico
Podem permanecer até aos 10 anos no útero
DIU com conteúdo hormonal
DIU sem conteúdo hormonal - fluxo menstrual mais abundante e prolongado
Tipos:
- inertes de polietileno
- componentes ativos:
- cobre - 12 a 10 anos
- cobre e prata
- levonorgestrel: mirena - 5 anos
Vantagens:
- não interfere com a amamentação
Retorno aos níveis anteriores de fertilidade é imediato após extração do DIU
Mirena pode contribuir para diminuição do risco do cancro do endométrio
Desvantagens:
Aparecimento de anemia nas situações em que as reservas de ferro estão diminuídas
Indicações:
- Fumadoras >=35A
- Contraceção eficaz e menopausa fisiológica
- DIU com levonogestrel - indicado para as mulheres que desejam DIU e têm fluxo menstrual abundante e dismenorreia
CI:
• Gravidez
• DIP ativa ou episódios recorrentes
• Hemorragia uterina anormal sem diagnóstico
• Suspeita de neoplasia do colo ou endométrio
• Doença maligna do trofoblasto
• Anomalias da cavidade uterina
• Doentes com medicação imunossupressora
• Alergia ao cobre e doença de Wilson (DIU cobre)
• Cancro da mama (DIU levonorgestrel)
• Mulheres com SIDA que não fazem antirretrovirais ou que não estão clinicamente bem
• Menorragia (exceto Mirena)
• Anemia crónica, incluindo talassemia e drepanocitose
• Um único episódio de DIP (ponderar risco de reinfeção)
• Infeções cervico-vaginais (tratar antes da inserção)
• Fibromas ulteriores (só quando deformam a cavidade ou provocam hemorragia)
• Mulheres tratadas com anticoagulantes
• Medicação habitual com corticosteroides sistémicos
• Tromboembolismo venoso em curso (DIU com levonorgestrel)
• Doença cardiovascular (DIU com levonorgestrel)
• Enxaqueca com aura em qualquer idade (DIU com levonorgestrel)
• Doença hepática crónica ou em fase ativa, tumores hepáticos (DIU com levonorgestrel)
• Neoplasia da mama > 5 anos, sem evidência de doença
Efeitos adversos:
- dor pélvica
- spotting
- menstruações mais abundantes
- corrimento vaginal
- DIU com levonorgestrel
Complicações:
- expulsão - inserção baixa do DIU
- infeção pélvica - à falta de assepsia no momento de inserção ou IST em curso com progressão devido à presença do DIU
- gravidez - 1 em 30 ectópica
Prática clínica e modo de utilização:
- nos primeiros 12 dias do ciclo
- pode ser feita em qql altura do ciclo desde que se exclua possibilidade de gravidez
- após uma interrupção cirúrgica da gravidez com <=12s
- 4 a 6 semanas após parto ou aborto tardio
- Contraceção de emergência até 5 d após relação sexual desprotegida
Vigilância: anuais de 6 em 6 meses
Preservativo masculino
Preservativos devem ser fornecidos em qtd
Espermicida
Deve ser aplicado profundamente na vagina
Intervalo entre a aplicação do espermicida e relação sexual pode ir até 60 min
Sempre que ocorra relação sexual deverá ser feita aplicação adicional de espermicidaç.
Nas 6horas seguintes ao ato sexual, deverá ser feita uma aplicação adicional ao espermicida
Métodos de conhecimento do período fértil ou de auto-observação
• Métodos com base no calendário (Ogino-Knauss)
Método calendário:
- se o ciclo mais curto dos últimos 6 meses foi de 27 dias
27-18=9
- se o ciclo mais longo dos últimos 6 meses foi de 31 dias
31-11=20
Período fértil entre 9º e 20º dias
• Métodos baseados na observação de sinais e sintomas: o Método da temperatura basal (MTB)
- abstinência desde a menstruação até ao 3º dia de temperatura elevada mantida
o Método do muco (Billings)
Período fértil inicia-se no 1o dia em que o muco se torna filante e transparente, prolongando-se pelo menos 3 dias após a filância máxima
o Método sintotérmico (MTB + Billings)
Termina no 4o dia após filância máxima de muco cervical e depois de ultrapassado o 3o dia de subida de temperatura basal
Contraceção cirúrgica
- eficazes, cómodos e permanentes
- pode ser efetuado com anestesia local
- A vasectomia só é efetiva 20 ejaculações ou 3 meses após a cirurgia (2 espermogramas sem espermatozóides asseguram o êxito após cirurgia)
- A esterilização voluntária só pode ser praticada em maiores de 25 anos
Tipos:
- laqueação das trompas - minilaparotomia, laparoscopia, essure
- vasectomia - qd comparada com a laqueação de trompas, é ligeiramente mais eficaz, segura, simples de realizar e com menos custos
Desvantagens: dor e edema do escroto são comuns na 1a semana pós-op