P01.03 Promover comportamentos próprios de estilos de vida saudável atendendo à situação de cada pessoa e doente Flashcards
Níveis de motivação para a mudança
1 - Sensíveis à persuasão confrontava
2- Persuasão motivacional
3- Resistência à argumentação. Aplicar a persuasão extrínseca
Propostas do MII destacam-se: 1) o princípio dos comportamentos gratificantes; 2) conhecer o locus de controlo e a predisposição para a mudança no doente; 3) evitar argumentar.
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Conhecer o locus de controlo e a predisposição para a mudança no doente.
1) Baixa curiosidade e elevada autoeficácia (locus interno) em que deve ser usado o conselho inoculado e persuasão motivacional;
2) Elevada autoeficácia e curiosidade que são os mais suscetíveis às ordens explícitas e ao estilo diretivo e confrontativo de dar conselhos;
3) Alta curiosidade e baixa autoeficácia (locus externo) deseja a mudança, mas sente-se incapaz de a fazer;
4) Baixa autoeficácia e baixa curiosidade exigem conselho explícito e persuasão confrontativa.
Persuasão motivacional e confrontava
A persuasão pode basear-se num processo interno do cliente em que mal nota que o estamos a tentar convencer. Esta é a persuasão motivacional. Mas também pode ser uma persuasão muito explícita e esta é a persuasão
confrontativa ou diretiva1.
EM foi desenvolvida por Miller e Rollnick (1999) para abordar os doentes alcoólicos resistentes ao conselho médico
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Modelo de mudança de comportamentos de Prochaska e DiClemente
6 fases:
- pré-contemplação: algo que provoque dissonância cognitiva
- contemplação: pessoa aceita as vantagens - fase de reflexão e dissonância cognitiva
- preparação
- ação
- manutenção
- recaída
EM - estilos
Diretor - induz no doente um comportamento complementar de obediência sem questionamento, adere à terapêutica e é complacente com ela (médico é quem mais fala)
Guia - comportamento que condicionará o comportamento do outro e vice-versa
Companheiro - tipo de atitude na fase terminal (doente é quem mais fala)
dimensões formam ou definem o espirito da EM?
- Partilha/parceria (partnership);
- Aceitação;
- Compaixão;
- Evocação.
Partilha
O movimento do terapeuta faz-se com o paciente e não o empurra.
A EM exige que o médico “suspenda” o seu conhecimento e evite o reflexo de dar conselhos à primeira deixa do paciente.
Aceitação
a) respeito positivo
b) empatia
c) autonomia
d) confirmar
Evocação
Acredita que as pessoas têm, em si, todos os recursos para resolverem o problema e o papel do terapeuta é ajudar o doente a evocar esses recursos
Informar sobre a natureza do problema
− Enunciar o problema que está em discussão; − Usar frases curtas; − Usar vocabulário neutro; − Dicção clara e entoação adequada; − Manter contacto visual adequado.
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Enunciação
- simples
- múltipla
- subtil - dx é dado ao longo de um diálogo
- autoritária - precisamos de uma “ancoragem” ao diagnóstico
Técnicas de informação
Enunciação do problema (simples, múltipla, subtil, autoritária)
Respostas avaliativas vs respostas justificativas
Avaliar os interesses (o doente é que delimita as áreas do seu interesse).
Exemplificar ou ilustrar (oferece imagens mais próximas da realidade do doente e mais compreensivas)
Explicar a racionalidade da terapêutica (aumenta a convicção)
Explicar a evolução previsível (aumenta a perceção de controlo) Detalhar as instruções e mudanças de comportamentos (incorpora novos hábitos) 25 Escreve as instruções (aumenta a retenção cognitiva)
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EM
1o Princípio: Evitar dizer o que o doente tem ou deve fazer.
2o Princípio: ninguém muda tudo de uma vez nem cada comportamento se muda de repente.
3o Princípio: Qualquer mudança de comportamento tem subjacente ambivalência.
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