Programa nacional gravidez de baixo risco Flashcards

1
Q

Ferro

30 a 60mg/dia

A

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2
Q

Suplementação de ácido fólico de 400 ug/dia

Mulheres com risco acrescido (filho com defeito no tubo neural ou hx familiar) -> 5 mg/dia

Deve se começar a toma 2 M antes da interrupção do método contraceptivo e durante as primeiras 12 semanas de gestação

A

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3
Q

Aumento do aporte de iodo - dose diária recomendada de iodo de 150 ug>/dia para mulheres em pré-concepção, desde o período pré-con- cecional, durante toda a gravidez e enquanto durar o aleitamento materno exclusivo (..)”. Nas mulheres com patologia da tiroide está contra-indicada esta suplementação

As grávidas são um grupo de risco para a carência de iodo, porque estão aumentadas as necessidades diárias (DDR de 250 μg/dia). O feto só consegue sintetizar hormonas tiroideias de uma forma significativa a partir do meio da gravidez pelo que depende do aporte materno até às 20 semanas de gestação, sendo particularmente vulnerável às alterações provocadas pelas deficiências de iodo numa fase precoce da gravidez

A

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4
Q

Gravidez de baixo risco

A

Baseada na escala de Goodwin modificada, nenhum fator acrescido de morbilidade materna, fetal e/ou neonatal

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5
Q

Idade gestacional cronológica:

A

Partir da data da última menstrua- ção. Deve depois ser revista com os dados da ecografia do 1o Trimestre (11-13 semanas e 6 dias).

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6
Q

Idade gestacional definitiva

A

(cronológica ou corrigida por ecografia do 1o T): definida pelo comprimento crânio-caudal, na ecografia das 11-13 semanas e seis dias

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7
Q

Quando a gravidez resulta de técnicas de Procriação Medicamente Assistidas (PMA) a idade gestacional deve ser calculada utilizando a idade do embrião (no dia da transferência) e a data da transferência intrauterina

A

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8
Q

Período de consultas

A

1a até 12s

Realizar as consultas de vigilância pré-natal, após a 1a consulta: • a cada 4-6 semanas até às 30 semanas;
• a cada 2-3 semanas entre as 30 e as 36 semanas;
• a cada 1-2 semanas após as 36 semanas até ao parto.

Todas as grávidas, entre as 36 e as 40 semanas, devem ter acesso a uma consulta no hospital

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9
Q

Progressão ponderal

A

Baixo Peso IMC <18.5 -> Cerca de 0,5 kg por semana (ganho de peso 12,5 a 18 kg)
Peso normal entre 18,5 a 24,9 -> Cerca de 0,4 por semana (11,5 a 16 kg)
Excesso de peso entre 25 a 29,9 -> Cerca de 0,3 por semana (7 a 11,5 kg)
Obesidade >30 _> Cerca de 0,2 kg por semana (5 a 9 kg)

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10
Q

Rastreios analíticos

1º Trimestre < 13 semanas

A
  1. Citologia Cervical - Conforme recomendações do Plano Nacional de Prevenção e Controlo das Doenças Oncológicas 2007-2010 para as mu- lheres não grávidas
  2. Tipagem ABO e fator Rh D
  3. Pesquisa de aglutininas irregulares (teste de Coombs indireto)
  4. Hemograma completo
  5. Glicémia em jejum
  6. VDRL
  7. Serologia Rubéola - IgG e IgM (se desconhecido ou não imune em con-
    sulta pré-concecional)
  8. Serologia Toxoplasmose - IgG e IgM (se desconhecido ou não imune
    em consulta pré-concecional)
  9. Ac VIH 1 e 2
  10. AgHBs
  11. Urocultura com eventual TSA
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11
Q

Rastreios analíticos
2º trimestre

18 a 20 semanas

24 a 28 semanas

A

18 a 20 semanas
Serologia Rubéola - IgG e IgM, nas mulheres não imunes

24 a 28 semanas

Hemograma completo
PTGO c/ 75g (colheita às 0h, 1h e 2 horas)
Serologia Toxoplasmose - IgG e IgM (nas mulheres não imunes)
Pesquisa de aglutininas irregulares (teste de Coombs indireto)

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12
Q

Rastreios analíticos
3º trimestre

32 a 34 semanas

35 a 37 semanas

A
32 a 34 semanas
Hemograma completo
VDRL
Serologia toxoplasmose
Ac. VIH 1 e 2
AgHB

35 a 37 semanas
Colheita streptococcus beta hemofílico do grupo B

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13
Q

Rastreios analíticos
3º trimestre

32 a 34 semanas

35 a 37 semanas

A
32 a 34 semanas
Hemograma completo
VDRL
Serologia toxoplasmose
Ac. VIH 1 e 2
AgHB

35 a 37 semanas
Colheita streptococcus beta hemofílico do grupo B

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14
Q

Ecografias Obstétricas

A

1o Trimestre:
entre as 11 e as 13 semanas+6 dias

2oTrimestre:
entre as 20 e as 22 semanas+6 dias

3o Trimestre:
entre as 30 e as 32 semanas+6 dias

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15
Q

Mulheres com baixo peso e que aumentam pouco durante a gravidez, parecem estar em maior risco de ter um recém-nascido com baixo peso à nascença, parto pré-termo e partos pré-termo recorren- tes. Por outro lado, mulheres obesas têm um risco aumentado de ter um recém-nascido grande para a idade gestacional, parto pós-termo e diabetes gestacional. (25)

A

.

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16
Q

Um rápido aumento de peso, mais de 1,5 kg numa semana, (24) associado a edemas, deve sempre requerer avaliação clínica (pressão arterial, evolução dos edemas e avaliação analítica, se aplicável).

A

.

17
Q

Vacinas que podem ser administradas durante a gravidez

A

Tétano e difteria (Td), hepatite B (VHB) e gripe

Grupos de elevado risco: + MenC e VIP

Vacinas vivas (BCG e VASPR) estão CI

18
Q

Administração de Imunoglobulina (Ig) anti-D às 28 semanas de gestação a mu- lheres RhD negativas

A

.

19
Q

A gravidez é uma oportunidade para realizar o rastreio da neoplasia do colo do útero, nas mulheres que não o realizam habitualmente

A

.

20
Q

Mutilação genital feminina

A

Existem 4
Tipo I; II e IV e não tiver cicatrizes na vulva e vagina que possam provocar obstruções à observação ginecológica e ao parto

Tipo III e identificada pela 1a vez na gravidez, deve ser proposta defibulação - prática realizada no 2o trimestre por volta das 20s de gestação

21
Q

Os requisitos de energia e de nutrientes aumentam durante a gravidez, não havendo, no entanto, necessidade de “comer por dois”. Recomenda-se 5 a 6 refeições diárias, para que a grávida não esteja mais de 3 horas sem comer. De- vem existir duas a três refeições principais e dois a três lanches de acordo com as suas rotinas.

Reforço hídrico – Aconselhar a ingestão de pelo menos litro e meio de água por dia.

A

.

22
Q

Toxoplasmose

A
  • manusear carne crua;

- consumir fruta e vegetais crus só depois de bem lavados; não con- sumir carne mal passada.

23
Q

Listeriose

A

• Alimentos infetados frequentemente: leite e produtos lácteos não pasteurizados; peixe e carne crus e mal cozinhadas; refeições pré-preparadas; frutas e vegetais crus, não lavados ou não cozinhados;

24
Q

Salmonelose

A
  • Aves e ovos, sendo transmitida pela ingestão de ali- mentos contaminados com fezes de animais, por isso a importância de cozinhar muito bem os alimentos;
  • Evitar pratos com ovos que não sejam cozinhados - maionese, mousses
25
Q

Brucelose

A
  • Ingestão de carne mal cozinhada ou produtos lácteos não pasteurizados tais como o leite, queijo e gelado
26
Q

A natação, as caminhadas, o yoga e os exercícios de aeróbica de baixo impacto são atividades recomendadas desde que a grávida não se encontre em risco de parto pré-termo, placenta prévia, hemorragia vaginal ou rutura prematura de membranas

A

.

27
Q

Sinais de alerta na gravidez

A
  • Hemorragia vaginal
  • Perda de líquido pela vagina
  • Corrimento vaginal com prurido/ardor
  • Dores abdominais/pélvicas
  • Arrepios ou febre
  • Dor/ardor quando urina
  • Vómitos persistentes
  • Dores de cabeça fortes ou contínuas
  • Perturbações da visão
  • Diminuição dos movimentos fetais
28
Q

Fumar durante a gravidez pode causar graves problemas de saúde e um aumen- to do risco de aborto espontâneo, parto prematuro, morte fetal, baixo peso à nascença e síndrome de morte súbita do lactente. (55)

A

.

29
Q

O consumo de álcool pode causar problemas para o desenvolvimento do feto durante toda a gravidez, inclusive antes da mulher saber que está grávida. Du- rante os primeiros três meses de gravidez pode estar associado a um aumento do risco de aborto espontâneo (15), ser causa de malformações fetais, bem como de baixo peso à nascença, défices intelectuais e alterações comportamentais

A

.

30
Q

Todas as grávidas devem usar o cinto de segurança, tendo o cuidado de não deixar que o mesmo exerça pressão sobre o abdómen. A faixa transversal do cinto de segurança será colocada sobre os ossos da bacia, de modo a ficar apoiada em baixo, e a faixa longitudinal, sobre o ombro, passando pelo esterno. No último trimestre da gravidez, a mulher deve evitar usar os lugares com airbag frontal. Não havendo alternativa, é necessário fazer recuar o banco o mais pos- sível. Pode também ser desaconselhável conduzir no final da gravidez, devido à proximidade do airbag.

A

.

31
Q

Salienta-se que não constituem contraindicação para o aleitamento as situações em que as mães são AgHBs positivas; têm infeção pelo vírus VHC; com síndro- me febril; expostas a baixo teor de agentes químicos ambientais; fumadoras. Também não constitui contraindicação a existência de hiperbilirrubinémia no recém-nascido.

A

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32
Q

Consulta do puerpério

A

Realizar entre 4a e 6a semana após parto

Consulta no puerpério precoce (até ao 15o dia pós parto) em purpuras com determinadas situações:

  • extremos da idade reprodutiva
  • avaliação da ferida cirurgica
  • dificuldades no estabelecimento e manutenção do aleitamento materno
  • sinalizado no hospital
33
Q

A utilização de contracetivos hormonais só com progestativo não afeta a qualidade nem a quantidade do leite. (76)
Relativamente à amamentação exclusiva é um método contracetivo tem- porário, baseado no efeito natural da amamentação sobre a fertilidade, assegurando picos de prolactina, que inibe a ovulação. A sua eficácia re- quer a coexistência de quatro condições: 1) a mulher deve permanecer em amenorreia; 2) a amamentação terá de ser exclusiva 3) com mamadas diurnas e noturnas, com intervalos inferiores a 6 horas; 4) a criança deve ter menos de 6 meses de idade.

A

.

34
Q

Escala de Edimburgo para a depressão pós-parto, caso sinais de blues pós-parto per- sistam ao fim de 10 a 14 dias; com referenciação para consulta de psicologia sempre que score≥ 12 o

A

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