Sangramentos da gravidez Flashcards

1
Q

causas de sangramento < 20 semanas/1ª metade da gravidez

causas de sangramento no 2º trimestre

A

● aborto
● DTG
● gravidez ectópica
● incompetencia istmo cervical

● DPP
● Rotura uterina
● Placenta previa

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2
Q

Definição de abortamento

principal causa de abortamento com < 12 semanas

fatores de risco

A

Síndrome hemorrágica da primeira metade da gravidez com perda fetal ( < 20-22 semanas) ou com feto < 500g

Defeitos cromossômicos e endócrinos tendem a ocorrer mais cedo na gestação do que perdas por anormalidades anatômicas ou imunológicas; no entanto, há sobreposição significativa entre eles

CAUSAS
●alterações cromossomiais 
(especialmente trissomia 16)
● Alterações estruturais: miomas, pólipos, sinequias e malformações uterinas, incompetência cervical
● Trauma físico
FATORES DE RISCO
●Idade materna > 35a
●Aborto anterior
●Doenças da tireoide, hiperPRL, SOP
●DM mal controlado
●Obesidade
●gravidez por falha DIU
● Medicações ou subst
● infecções (exceto HIV
● Trombofilias - SAAF
● Dça celiaca não tratada
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3
Q

O que é um abortamento….
●precoce?
●tardio?
●Habitual ?

A

●menor ou igual 12 semanas.

● maior que 12 semanas e menor que 20 semanas

● 3 ou mais abortamentos espontâneos consecutivos com mesmo parceiro

   - incompetência istmo cervical
   - SAAF
  - miomas e malformações
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4
Q

qual deve ser a avaliação inicial em mulher com suspeita de sangramento no 1º trimestre

A

●1- Estabilização hemodinâmica, Hemograma e Rh
●2- Avaliação com B-hcg e USg se desconhecerem estado gravídico atual
●3- Avaliação de USG de pre-natal previa para excluir ectópica ou mola.USG TV em todas as mulheres com suspeita de abortamento. Se USG TA não mostra BCF, deve-se feito TV pra cofnirmar
●4- Colher fatores de risco na historia clínica para abortamentos habituais, procedimentos cirúrgicos, doenças ou massas pélvicas previas, fertilização i vitro ou histórico de DIP, fator Rh
●5- Exame fisico abdominal (dor lateral é provavel ectópica e mediana) e determinar altura uterina para IG (gestação múltipla ou massas pélvicas) e BCF para avaliar vitalidade fetal
* Aquelas Rh-negativos recebem globulina anti-D contra aloimunização, a menos que o sangramento se deva claramente a uma fonte não placentária e não fetal, como laceração vaginal
●6- Exame especular para avaliar perviedade do orifício externo cervical e origem do sangramento, além da remoção de eventuais coágulos
●7- B-hcg na ausência de USG com queda de 25% em 48h na presença de sangramento do 1º tri sugere fortemente e ajuda a descartar ectópica

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5
Q

utilidade da USG na avaliaçaõ de sangramento da gravidez

A

●Ajuda a confirmar local da gestação se é intrauterina e se múltipla ou não
●Ajuda a avaliar a presença de saco gestacional intrauterino dentro de 5-6 semanas após atraso menstrual para excluir ectopica
● Ajuda a confirmar atividade fetal intrauterina porem se usg confirmou previamente uma gravidez intra-uterina viável e única, outro exame não é necessário

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6
Q

avaliaçaõ de gravidez com B-hcg

A

Fisiologicamente, b-hcg impede luteólise (para que produza progesterona) ate a formação da placenta. a progesterona mantem o endométrio durante a gestação;

Numa gestação fisiológica, o hcg aumenta fisiologicamente a cada 48h -72h e por isso uma única medição de hCG sozinha não pode confirmar ectópica ou gravidez normal

Não tem utilidade medi● HCg que cai, fala mais a favor de abrotamenr na presença de uma gravidez intra-uterina já estabelecida ultrassonograficamente. No entanto em mulher em idade reprodutiva a medição inicial é importante para confirmar gravidez. Alem disso, limite discriminatório de 2000 UI (SG é visualizado em 90% dos casos) pela USGTV é valor no qual admitimos já ser possível visualizar SG (obs.: dados mostram que SG é visível em 99% dos casos quando hcg > 3510 mas esperar atingir valores altos como esse pode atrasar diagnostico de ectópica)

Se confirmada e beta acima do limite discriminatório, o diagnóstico de ectópica pode ser feito em pacientes na ausência de gravidez uterina ultrassonograficamente.

Se paciente estável a dosagem quantitativa seriada a cada 2 dias pode ajudar a descartar ectópica ou se é gravidez normal especialmente se USG não for diagnóstica porque a gestação é muito cedo para ser visualizada no ultrassom.

● Se Beta < 2000, reavaliar
●O aumento > 35% em 48h ou 50% em 72h dos níveis de hCG é mais consistente com uma gravidez intra-uterina viável em 99% dos casos estudados
● o aumento < 35% em 48h níveis de hCG sugerem uma gravidez ectópica)
● Hcg que cai, fala mais a favor de abortamento e deve ser medido semanalmente até indetectável

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7
Q

conduta diante de gestante com SAAF

A

por toda gestação:

● AAS + heparina
(Aas 80mg na 12 semana ate a 36 semana)
(Heparina iniciar apos diagnostico ate 48h do parto)

*AAS baixa dose se apenas altos titulos de anticorpo

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8
Q

O que é uma ameaça de abortamento? conduta

O que é um abortamento completo? conduta

O que é um abortamento incompleto? conduta

A

OBS.: um colo que parece fechado e não tem sangramento ativo NÃO EXCLUI ABORTAMENTO

● Colo impérvio + sangramento pequena monta sem colicas + USG embrião vivo (BCF e SG )–> expectante com Repouso relativo/evitar relações + analgésicos + orientar retorno se sangramento aumentar
* área de descolamento ovular inferior a 40% do diâmetro do saco gestacional

●Colo impérvio ou pérvio + USG útero vazio + sangramento e cólicas —> expectante e monitorar hemorragia

●Colo pérvio + útero menor + cólicas e sangramento maior + USG restos placentários hiperecogênicos (se expulsa o concepto e permanece a placenta ou os restos dela) –> esvaziamento uterino por AMIU ou curetagem conforme IG
* costuma ter útero menor que esperado para IG

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9
Q

O que é um abortamento infectado? conduta

O que é um aborto retido? conduta

A

●Colo pérvio + sangue escuro com febre/odor/leucocitose + dor moderada à mobilização do colo uterino e à palpação abdominal que evolui com sepse –>Esvaziamento + ATB (clinda+genta) 3d EV

●Colo impérvio + SG intrauterino e embrião morto no útero sem BCF + útero menor + USG gravidez em involução ou anembrionado –> ocitócicos + esvaziamento

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10
Q

conduta diante de suspeita de abortamento ?

A

● Prevenção aloimunização Rh se Rh -
No 1º trimestre, 50 mcg é efetiva, embora não haja contraindicação de fazer 300 mcg. Após 12 semanas, recomenda-se 300 mcg.
● Se ameaça de aborto: expectante
● Se aborto completo: expectar e observar sangramento
● Se aborto infectado: ATB + curetagem
● Se aborto retido:
- ≤ 12s: AMIU
- > 12s -misoprostol ± curetagem (c/feto)
● se aborto inevitável ou incompleto:
- ≤ 12s: AMIU ou curetagem (se amiu indisponivel)
- > 12s: -curetagem (s/ feto)
-misoprostol ± curetagem (c/feto)

-IN = intervenção (esvaziamento uterino)  incompleto Inevitável Infectado

Técnicas de esvaziamento uterino
a) AMIU + 400mcg misoprotol, via vaginal, 3-6 horas antes para facilitar o processo

b) curetagem: raspar as paredes do útero. No primeiro trimestre a curetagem uterina não deve ser utilizada para o esvaziamento uterino, a não ser quando não seja possível a utilização da AMIU e após 12 semanas, deve- se promover a indução farmacológ ica
c) farmacologicamente (misoprostol): 4 cp de 200 µg (800 µg), via vaginal — efeitos coalterais cólica, sangramento, náusea, cal afrios

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11
Q

a) formas de esvaziamento uterino nos abortamentos
b) Quando indicar AMIU (aspiração manual intrauterina) como forma de esvaziamento uterino?
c) Quando indicar misoprostol como forma de esvaziamento uterino?

A

a) ≤ 12s: AMIU ou cureta (se amiu indisponivel)
> 12s: curetagem (s/ feto)
misoprostol ± curetagem (c/feto)**

b) ≤ 12 semanas.
c) > 12 semanas + feto presente seguida curetagem

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12
Q

Qual a conduta diante de gestantes com alto risco para parto prematuro?

A

Progesterona 100 mg via vaginal 1x/dia de 24-34 semanas IG.

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13
Q

quais achados USG podem fornecer alta especificidade para abortamento

A

*● SG ≥25mm sem embrião e Bhcg > 2000 na ausencia de embrião e saco vitelinico
*● embrião com CCN ≥ 7mm mas sem atividade cardíaca fetal
● SG sem saco vitelino, ausência de BCF em embrião compatível com ≥2 semanas
● SG com saco vitelino e ausência de BCF em embrião compatível com ≥11 dias

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14
Q

Abortamento no 2º trimestre, conduta

A

ocorre por malformações uterinas, insuficiência cervical, trombofilias, malformaçaõ fetal

A presença de ossos fetais no abortamento retido de 2° semestre torna o tratamento farmacológico + curetagem altamente preferencial em relação ao cirúrgico puro.

A dose de misoprostol é de 200 µg via vaginal a cada 4-6 horas ou 400µg via vaginal, repetida cada três horas com um máximo de cinco doses.

Em caso de cicatriz uterina anterior (cesárea
ou miomectomia), a dose de misoprostol não deve ser maior que 200 µg vaginal a cada 6 horas.

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15
Q

definiçaõ de gravidez ectopica e local mais comum e quando suspeitar incialmente

A

●implantação fora do endométrio (trompa, peritôneo)

●Trompa (localização ampular)

●Qualquer mulher com possível gravidez que tenha sangramento vaginal E/OU dor abdominal (ex. fossa iliaca) com atraso menstrual

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16
Q

a tríade clínica clássica da Gravidez Ectópica e exames principais na abordagem

A

●Atraso menstrual + dor abdominal (iliaca) + sangramento vaginal

(1) grávida, mas sem gravidez intra-uterina confirmada;
(2) estado de gravidez incerto, quando amenorréia > 4 semanas precedendo o sangramento vaginal atual;
(3) mulher com instabilidade hemodinâmica e abdome agudo não explicado por outro diagnóstico

● nas pacientes instáveis, Identificação de sangramento intraperitoneal pelo USG FAST em uma mulher em idade reprodutiva deve ser considerado uma gravidez ectópica potencial rompida até prova em contrário
●1- B-hcg ( limite discriminatório é > 2000 precisa ser confirmada por usg tv com ausência de gravidez intrauterina. Se paciente estável ou < 2000 e usg não visualizar nada é necessário seriar b-hcg quantitativo em 48h para verificar aumentos menores que 35%
●2- Usg TV para descartar Gravidez tópica pela visualização de SG ou restos ovulares e avaliar presença de massa anexial como anel tubário bem como delimitar o local e se houve ruptura (presença de fluido ecogenico em fundo de saco ou abdome)
●3- Mulheres RhD-negativas devem receber globulina imune anti-D
●4- função Renal e hepática para avaliar uso MTX

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17
Q

suspeita de gravidez ectopica e que suspeita de rotura de Gravidez Ectópica:

A

●b-Hcg > 2000 + útero vazio à USG tV + abdome agudo ou comprometimento hemodinâmico ou sangramento vaginal

●Choque e Blumberg ou visualização de liquido hemorrágico na cavidade abdominal

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18
Q

qual manejo para pacientes com USG não diagnostica até que se possa descartar ectopica

A

● se beta abaixo do limite,
Repetir b-hcg 2/2d
|
—————————————-
| |
aumento >35% aumento < 35%
| |
repetir USG quando ectópica
ficar acima do limite
e verificar se gravidez
intrauterina

       ●   b-hcg acima do limite
                            |
     Repetir beta e USG a cada 
          2 dias até valor 3510
                           |
                           |
avaliar se achados de ectopica ou outras causas
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19
Q

qual utilidade do limite discriminatorio do b-hcg e da progesterona

A

É o nível sérico de hCG acima do qual um saco gestacional deve ser visualizado pelo USG se gravide intrauterina estiver presente em geral 2000 ( e 6000 para USG abdominal)

A medição da progesterona sérica pode ser útil em um paciente com dor abdominal e sangramento e que tenha um nível sérico de hCG abaixo do esperado para idade gestacional com sangramento ou dor isolada, quando valores progesterona < 10 ng / mL por apresentar S 67% E 96% para ectopica uma vez que gestações viaveis tem valores altos de progesterona

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20
Q

tratamento e critérios para a terapêutica para gravidez ectópica

A

MTX IM dose única (acompanhar queda b-Hcg)

TODOS abaixo devem ser atendidos:
●Ausência de BCF na USGTV ou Heterotópica
●β-hCG ≤ 5.000 (acima está associado a falha tto)
●Saco gestacional < 3,5 cm
●Estabilidade hemodinâmica
●Não rota e ausência de fluido peritoneal
●Hemograma, TGO, TGP e Cr normais
● Ausência de ulcera péptica, imunodeficiência, TB ou dça pulmonar ativa
● Amamentação

SENÃO: CIRURGIA

controle de tratamento após administração de MTX: dosar queda semanal do B-hcg QUANTITATIVO
Comparar queda 15% no β-hCG entre 4º e 7º dia após dose inicial. Se cair, acompanhar semanalmente ate resultados negativarem.
Se Queda < 15%: encaminhar para decidir sobre nova dose de MTX ou cirurgia

21
Q

como usar MTX para ectopica e após quantas dosagens do B-hcg após uso de MTX deve ser considerado como falha?

A

iniciar 1 dia de uso MTX

●no dia 4, dosar b-hcg e se queda > 15% repetir semanalmente ate valores indetectáveis
● no dia 4 se aumentar , encaminhar para cirurgia
●no dia 4, Se queda for < 15%, ideal repetir com 1 semana e reiniciar tratamento com novo dia 1

se após 3 dosagens semanais não cair —> cirurgia

22
Q

quais as opções de tratamento da gravidez ectopica

A

● MTX IM
● expectante
- USG não mostra SG intrauterino nem massa suspeita nem BCF e que não quer usar MTX
- B-hcg baixo < 200
● cirurgia (salpingectomia ou salpingostomia ou laparotomia)
- se instável
- se contraindicação ao MTX

23
Q

sangramento fisiológico da implantação

A

Este é um diagnóstico de exclusão em que há manchas de sangramento em 10-14 dias após a fertilização devido a implantação do ovo fertilizado na decídua uterina

24
Q

aPESAR do exame especular ser essencial na avaliação de sangramento da gravidez e possibilidade de aborto qual a importancia da USG e do beta-hcg na avaliação adicional?

A

um colo do útero que parece fechado e não tem sangramento ativo não exclui fato do sangramento ter sido uterino e por isso USG transvaginal geralmente é realizado em todas as mulheres grávidas com sinais ou sintomas sugestivos de perda de gravidez para confirmar uma gestação intra-uterina e evidência de atividade cardíaca fetal. Na indisponibilidade de USg a medida de B-hcg pode ser útil para determinar se é possível a visualização SG e uma QUEDA drástica de hCG> 25% em 48 horas no cenário de sangramento uterino é altamente sugestivo de aborto

*Se usg abdominal for realizado, mas não for capaz de demonstrar atividade intra-uterina, deve-se realizar ultrassonografia transvaginal

25
Q

clinica e conduta para abortamento infectado

A

febre, sangramento com odor, corrimento, dor abdominal

Clinda+ gentamicina ou
AMpi + genta + metro

drenagem se piora clinica

26
Q

quadro clinico para DTG/mola

A

● AU maior que esperado para IG
● Sangramento vaginal no 1ºtri
● Ausência BCF
● Náuseas e vômitos exacerbados devido ao excesso de hcg pelo tumor trofoblástico
● Aumento da função tireoidiana pelo excesso hcg : taquicardia, pele quente, tremor,
● DHEG antes de 20 semanas
● Altos níveis de B-hcg
● Cisto tecaluteinicos ovarianos (bilaterais, multiloculados) devido a estimulação pelo altos níveis de hcg especialmente nas molas completas

Benignos: completa e parcial
malignos: mola invasora e coriocarcinoma

Locais de metastase: vagina (sangramento) e pulmões (dor no peito e falta de ar). Daí se faze especular para avaliar presença de metastases vaginais, massas anexiais bialterais

27
Q

exames que podem ser usados para diagnóstico de DTG/mola e suas peculiaridades

A

● níveis elevados de b-hcg geralmente > 100.000 aumentam muito a suspeita de mola COMPLETA. Se abaixo desse valor pode acontecer nos casos de incompleta mas há um feto de CIUR e devendo ser seguido com USg e b-hcg semaal para descartar
* se níveis muito altos de hcg e mostrar evidencia de gestação, ambos os testes devem ser repetidos com 1 semana para excluir possibilidade de gestação gemelar ou feto + mola (mola parcial)

● RX tórax: possível sitio de metástase mas só pode ser solicitado diante sintomas de dispneia e dor peito

● USG TV mostrando evidencia mola
*no entanto pode ser mais difícil para identificar mola parcial, a qual pode ser diagnosticados erroneamente como aborto incompleto porque podem ser acompanhadas por feto e líquido amniótico. Por isso os níveis altos de hcg são usados para correlacionar a causa é molar.
Nas molas completas:
● Ausência de liquido amniótico
● Ausência de feto
● massa heterogênea central c/ espaços anecoicos semelhante a queijo suíço
`Nas molas parciais:
● Um feto identificado, mas de restrito crescimento.
● Líquido amniótico, mas de volume reduzido.
●Placenta com mesmos achados acima e cistos menos comuns

DIAGNOSTICO DEFINITIVO É HISTOLOGICO

28
Q

tratamento e seguimento de DTG/mola

A

TRATAMENTO:
● imunoglobulina se Rh-
● AMIU !!!
● orientar 1 ano sem engravidar (seja ACO ou apenas P ou método de barreira), pois pode dificultar o manejo dos níveis do b-hcg. Não usar DIU
● sintomas de hipertireoidismo podem ser tratados com BB como atenolol antes do procedimento para deixar Fc < 100

● Inicio de seguimento B-hcg quantitativo semanal para avaliar QUEDA > 10% por 3 semanas consecutivas (dias 1, 7, 14, 21) ou ausência de platô nessas 3 sem continuar semanalmente até B-hcg permanecer indectavel < 5000 por 3 semanas
●Se permanecer indectavel < 5000 iniciar avaliação mensal (mola completa) durante 6 meses antes de interromper o monitoramento ou 1 medida em 1mês. Se durante esse tempo o valor subir, voltar a medir semanal até verificar nova queda
●Se aumento de hCG > 10% ou que permanecem em platô nessas medidas durante essas 3 semanas implica provavel neoplasia trofoblastica pós-molar e requer QT para a remissão.

A importância de acompanhar regressão hcg é porque a que a persistência hcg deve suspeitar neoplasia trofoblastica (coriocarcinoma, tecido molar que invade o miométrio que não removido durante a AMIU

29
Q

Quais características da incompetência istmocervical?

A
  • falência do sistema para manter o colo uterino fechado para reter a gravidez

Sintomas geralmente leves como colicas, dor nas costas ou mesmo sem sintomas

  1. Aborto tardio habitual
  2. Feto vivo e morfologicamente normal;
  3. Colo curto/apagado/dilatado ≤ 25 mm
  4. sem sangramento e indolor.
30
Q

diagnostico e conduta para incompetência istmo cervical

A

Parto prematuro, infecção urinaria, DPP e sangramento de placenta prévia devem ser excluídos
OBS.: infecção subclínica do liquido amniótico é aventada quando apresenta dilatação cervical significativa ≥ 2 cm , prolapso de membranas ou líquido amniótico de aparência anormal

●Diagnostico:
medida do canal cervical por USG TV ≤ 30mm antes das 24 semanas sem contrações ou contrações irregulares fracas + histórico de perdas gestacionais consecutivas com < 24-28sem

●cd: 
- suplementação de progesterona se comprimento cervical cair ≤ 25 mm
-Cerclagem com 12 a 16 semanas IG até :
      •	36-37sem
      • Início de trabalho de parto.
31
Q

qual a abordagem da medida do colo uterino por USG TV baseado na historia obstetrica

A

1-● Pacientes sem parto prematuro espontâneo
USG TV 18-24sem com medida de colo uterino. Utiliza-se progesterona vaginal até 36 sem se medida < 25mm. Se >25mm segue-se o pré-natal normalmente

2- ● Pacientes com histórico de perdas anteriores antes das 24-28sem de gestação
USG TV com 14-16 semanas
•Se colo > 30mm: repetir 2/2sem até 24 sem para verificar se mantem estável
•Se colo 26-29: repetir semanalmente até 24sem
•Se colo ≤ 25: cerclagem e progesterona vaginal

32
Q

quais pontos importantes da historia clinica podem fornecer pistas uteis na avaliação etiologica de mulheres com abortos de repetição e quais podem ser ferramentais uteis na investigaçaõ

A

ANAMNESE
● Perdas muito precoces tendem a ocorrer mais comumente por desordens endocrinas ou anomalias cromossômicas enquanto que perdas mais tardias são comuns em malformações uterinas ou fatores imunes
● Ausencia de achados de atividade cardíaca embrionária pela USG antes da perda fetal sugere uma anormalidade cromossômica.
● Historico de manipulaçaõ da cavidade uterina (sinequias ?)
● Historico de tromboses pode ser SAAF
● parentesco familiar casal
● exposiçaõ a toxinas ambientais

AVALIAÇÃO
● USG TV para avaliaçõ de miomas ou polipos
● USG com solução salina (histerosonogragia) : permite informações precisas da anatomia uterina tanto da superfície externa como da parede do útero. Fornece informações sobre permeabilidade tubária e pode distinguir entre útero bicorno ou septado
● Histeroscopia: padrão ouro para analise anomalias
●RM :útil para distinguir entre um septado e útero bicornado
● Funçao tireoidiana
● anticorpo anticardiolipina (IgG e IgM) e anticoagulante lupico : Ambos os testes devem ser feitos 2x com 6-8 semanas de intervalo;

33
Q

definição e fatores de risco para placenta prévia

A

inserção da Placenta parcialmente ou totalmente sobre orifício interno do colo uterino confirmada APÓS 28 SEMANAS. Quanto maior á superfície que ela cobre sobre o orifício do colo maior chance de ela persistir até o parto ( > 25mm tem mais chances). O screeening é realizado com USg abdominal com placneta ≤ 2 cm do orificio e deve ser confirmado com USG tV

1-Placenta prévia: recobre total ou parcialmente o orifício interno do colo uterino
2-Placenta de inserção baixa/lateral: não cheha a atingir o óstio mas ta próximo geralmente < 2mm de distancia

● placenta previa anterior
● cesárea anterior
● gestação múltipla
● curetagem

34
Q

placenta previa só pode confirmada com…

A

28 semanas

35
Q

procedimentos aumetnam risco de placenta previa

A

Cesariana e Curetagem.

36
Q

quadro clinico da placenta previa

A

PREVIA, tem sangramento:

●PROGRESSIVO
●REPETIÇÃO
●ESPONTANEO, sem causa aparente e imotivado
●VERMELHO VIVO**, sangramento
●INDOLOR, sangramento
●AUSENCIA contrações uterinas ou mínimas e tônus uterino normal

não realizar toque vaginal, fazer USG e conduta expectante

37
Q

diagnostico de placenta prévia

A

●quadro clinico + exame especular
NÃO realizar TOQUE VAGINAL pois pode desencadear sangramento intenso
+
● padrão ouro USG TV
identificar tecido placentário que se estende sobre o orifício cervical interno no 2º trimestre ou 3º trimestre. Inicialmente é usada USG abdominal e se a distância entre a borda da placenta e ao colo do útero é ≤ 2 cm , realiza-se USG TV para confirmar e repete-se com 32 semanas para melhor definir a conduta posteriormente (se persistir, segue-se até 36 para definir). O diagnóstico não deve ser feita de bexiga cheia

É exame a ser realizado sempre em pctes com sangramento na 2 metade para descartar pp o que contraindica TV por isso só pode ser realizado ate que se tenha noção localização placentária. SE inconclusivo, RM

38
Q

qual conduta na placenta previa

A

NÃO REALIZAR TOQUE VAGINAL !!!!!!

● Evitar relações sexuais, atividade física exagerada e evitar permanecer longos períodos em pé (> 4h). Orientar buscar hospital se sangramento

● Se assintomático ou placenta baixa
•seguimento com USG TV com 32 sem.
Se placenta ≥ 2cm do orifício é considerada normal.
Se placenta < 2cm ou cobrir total seguir até 36 sem
…….
Se com 36 semanas ainda assim persistir, planejar interromper com cesárea com 36-37,6 sem se não cobrir mas permanecer com < 2cm

● Se sangramento
•intenso → INTERRUPÇÃO CESÁREA + hidrrataçaõ RL + DU 30mL/h + Transfusão se Hb< 10 ou sinais de choque com O- ou conforme tipagem feita no local + medidas para TP prematuro (corticoide, MgSOu4)
•escasso →
a) EXPECTANTE se feto prematuro < 37 sem
b) INTERROMPER se feto a termo 36-37,6sem

** se parto prematuro, relembre de faze medidas de maturação pulmonar

39
Q

Como acontece e quais fatores de risco para DPP

cite tbm o principal fator dentre eles

A

Corresponde à ruptura dos vasos maternos na decídua basal com descolamento da placenta antes do parto > 20 semanas. O sangue acumulado na zona de clivagem decíduo-placentária inicia a separação, levando à separação completa ou quase completa da placenta além de sangramento, CIVD e anomalidades FC fetal. A porção descolada da placenta é incapaz de permutar gases e nutrientes, comprometendo a nutrição fetal.

FATORES RISCO
• DHEG!!!!!! (50% são decorrentes dele)
• Traumas abdominais
• Tabagismo
• DPP anterior
• malformações que distorcem a cavidade e levam a implantação inadequada da placenta
40
Q

quais implicações da DPP para o feto

A

Fetos correm o risco de desenvolver manifestações clínicas da placenta isquêmica ao longo do tempo e redistribuição de fluxo sanguíneo cerebral [diminuição do índice de pulsatilidade da artéria cerebral média :
•oligoidrâmnio (pelo descolamento crônico )
•restrição do crescimento fetal
•prematuridade
•ruptura preliminar de membranas
• pré-eclâmpsia

41
Q

Qual a relação com anomalidade sanguinea e prognostico na DPP

A

O sangramento leva à liberação do fator tecidual (tromboplastina) das células da decídua, o que gera trombina . Alem disso, a hipóxia decidual induz a produção de fator de crescimentodo endotelio, que atua diretamente nas células endoteliais deciduais para induzir expressão anormal de fator tecidual, gerando trombina. A produção de trombina pode levar a contrações uterinas e Isso sobrecarrega os mecanismos de controle hemostático, sem permitir tempo suficiente para a recuperação de mecanismos compensatórios

O grau de hemorragia materna correlaciona-se com o grau de anormalidade hematológica; os níveis
de fibrinogênio apresentam a melhor correlação com a gravidade do sangramento; Os valores iniciais de fibrinogênio de ≤ 200 mg/dL têm um valor preditivo positivo de 100% para hemorragia pós-parto grave,

aumento D-dimero, diminuição fibrinogenio

42
Q

apresentação clincia de DPP

A

● sangramento vaginal escurecido com coágulos em IG > 20 semanas
● leve a moderada DOR abdominal de inicio subito e / ou nas costas. A dor nas costas é proeminente quando a placenta está na parede posterior do útero.
● contrações uterinas frequentes mas de baixa amplitude e TU aumentado
● anormalidades da frequência cardíaca fetal ou ausencia de ausculta
● Quando separação placentária > 50%, há CIVD
● aumento da AU pelo sangramento e que leva a hipertonia uterina ( Útero de Couvelaire pela infiltração de sangue entre fibras )
● Hemoâmnio.

Pode acontecer hemorragia oculta (sangue retido entre placenta e útero) = hipocorada hipotensa

tto : PARTO

43
Q

Diagnóstico de DPP

A

A sensibilidade dos achados USG é apenas 25-60%, mas valor preditivo positivo é alto. Além dsso pode ser util para descartar outras causas de abdome agudo que não DPP

A identificação de um hematoma retroplacentário é o achado clássico, mas costuma ser bem variável podendo inclsuive não ser visualizado porque o sangue pode não se acumular atrás da placenta ou a porque hematoma pode ainda não ter se organizado

Podem ser vistas coleções sub-coriônicas de líquido (mesmo remotas à placenta), detritos ecogênicos no líquido amniótico ou placenta espessada, principalmente se brilha com movimento materno (sinal de “gelatina”)

44
Q

conduta para DPP

A
● Reposição volemica RL para manter DU 30mL/h +/- hemocomponenntes
● SSVV e Monitoração materno-fetal
● TTPa, TAP,fibrinogenio, Cr, Hb
ALVO:  
 -Ht ≥ 25-30
 •plaquetas ≥75.000 
 •Fibrinogênio ≥300 mg / dL
 •PTTa <1,5 Vn 
● Interrupção da gravidez e medidas de neuroproteção, maturação pulmonar, profilaxia GBS se necessário. Preferencia vaginal (estável e feto sem sofrimento) mas cesárea se instabilidade materna ou sofrimento fetal. Se parto nao iminente  proceder com amniotomia mesmo que nao seja vaginal, pois reduz a conpressao da veia cava, melhora hipertonia uterina, identifica hemoamnio, diminui risco coagulipatia e acelera TP.
45
Q

COMO diagnsoticar vasa prévia

A

diagnostico intraparto :
● sangramento indolor pra mãe (pois é de origem fetal) em geral após Rotura das Membranas ovulares e levnado a bradicardia fetal
●Tonus uterino normal e contrações normais

● Os fatores de risco associados são:
= inserção velamentosa do cordão umbilical na parte inferior do útero
 = placenta prévia 
 = placenta baixa
 = gestação múltipla
 = fertilização in vitro

PARTO DE EMERGENCIA

46
Q

definição e clinica de vasa previa

A

● Designa presença de vasos sanguíneos fetais presentes na membranas amnióticas que acabam por cobrir o orifício cervical interno, podendo ser identificados no USG como VASOS que cruzam o orifício cervical interno

Na ausência de pré-natal ou diagnóstico USG, deve-se suspeitar no contexto de hemorragia vaginal que ocorre APÓS a ruptura das membranas e é acompanhada por alterações fetais da frequência cardíaca, como bradicardia fetal, o que indica CESAREA DE EMERGENCIA

47
Q

triagem para vasa previa

A

●USG TV com doppler nas 32 semanas para gestações placenta baixa, placenta multilobada, placenta lobada excêntrica ou inserção aveludada ajuda a confirmar a presença de vasos sobre o orifício cervical ou dentro de < 2cm de distância do orifício

Para essas gestações recomenda-se a corticoide a de 28-34 semanas e encaminhamos se houver compressão do cordão umbilical identificado nessa USG de 32 semanas

● Para gestações com vasa prévia, recomenda-se parto programado com 34-35 semanas por cesárea

48
Q

clinica a se suspeitar de rotura uterina

A

o principal fator de risco é cesárea anterior, mas pode acontecer após trauma abdominal (especialmente naquelas sem cesárea), TP prolongado assim como a DPP. Uso de uterotonicos e a sobredistensão da cavidade uterina por macrossomia e gestação múltipla também causam

● sinal de iminência: Distensão do segmento uterino formando anel entre segmento e o corpo uterino ( como uma ampulheta ou um 8)
● Sangramento vaginal
● Dor abdominal com ou sem sintomas de choque
● parada das contrações e subida da apresentação fetal
● ausência BCF ou bradicardia fetal

no pos parto deve ser pensado quando dor abdominal, e sangramenot que persiste apesar medidas HPP

49
Q

diagnostico e tto de rotura uterina

A

suspeita clinica pois é uma emergência obstétrica que deve ser confirmada com laparotomia verificando sangramento, rotura da parede uterina e hemoperitôneo

● Se instabilidade, reposição de fluidos e cesárea + rafia da lesão uterina ( se naõ suficiente, histerectomia)