dismenorreia Flashcards

1
Q

definição e características de dismenorreia

A

episódios recorrentes de dor abdominal baixa ou suprapubica geralmente mais forte na linha média com características em cólicas que começa 1-2 dias antes ou com o início da menstruação e que diminui gradualmente ao longo de 12-72h e pode acompanhar cefaleia. mal estar

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2
Q

dismenorreia primária

A

●dores menstruais em ADOLESCENTES na ausencia de outra causa que justifique
●Geralmente mais comum e intensa nos primeiros anos da menarca
●Tende a diminuir com passar dos anos

s) EXCLUIDA causas estruturais

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3
Q

Dismenorreia secundaria caracteristicas, causas e Diferencial

A

● qualquer idade reprodutiva
● Apresentam características clínicas que as separam da dismenorreia primária, incluindo útero grande, dor durante a relação sexual e resistência a tratamentos
● quadro não se limita a menstruação e que tende a piorar com tempo
● pode ter corrimento vaginal, piorar com relaçaõ sexual ou sintomas infecciosos
● pode ter SUA associado
● pouca melhora com aines (EX endometriose)

CAUSAS:
   ● ENDOMETRIOSE
   ● DIP/abscesso tuboovariano
   ● Adenomiose
   ● miomas
   ●  cistos ovarianos
   ●  polipos 
DD:
● ITU, abdome agudo,
● SII
● DII
● varicosidades vulvares
pacientes geralmente têm mais sintomas gastrointestinais pronunciados, como dor abdominal difusa incluindo febre, náusea ou vômito e persistência dos sintomas além da duração da menstruação
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4
Q

patogênese da dismenorreia

A

Durante a menstruação há liberação de PGE enquanto há descamação endométrio e isso repercute com aumento das contrações uterinas que podem se tornar intensas a ponto de levar diminuição fluxo sanguíneo uterino (que pode ser constatado com aumento da resistência se realizado doppler) e metabolismo anaeróbio que causa ativação de vias nociceptivas por fibras tipo C.

Isso pode ser observado porque mulheres tem níveis de PGE nos fluidos menstruais que se correlacionam com intensidade e que diminuem com uso de AINEs, os quais estão também associados a melhora clinica

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5
Q

avaliar na investigaçaõ de dismenorreia

A
HISTORIA 
●- inicio menarca
●- Características e localização da dor e progressão com tempo
●- Dispaurenia
●- relações sexuais desprotegidas
●- fluxo menstrual e SUA
●- impacto na qualidade de vida
● sintomas de ITU

Exame físico
● buscar: útero aumentado, de formato irregular e não doloroso, que também pode ser palpável
● avaliar sinais de DIP como febre, descarga purulenta
● varizes vulvares
● Deslocamento lateral do colo do útero no exame de espéculo provavelmente pelo envolvimento assimétrico na endometriose, fazendo com que um ligamento encurte e puxe o colo do útero para esse lado do corpo

IMAGEM
● USG TV na avaliação de massas anexiais e de miomas se houver sintomas sugestivos e em pacientes não virgens

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6
Q

tratamento para dismenorreia primaria

A

1- AINES, se não desejar contracepçõa
devem ser iniciados no início da menstruação e continuados nos primeiros dias do ciclo menstrual ou durante a duração habitual de cólicas. Eles são mais eficazes quando iniciados no início dos sintomas
* Ibuprofeno ou narproxeno

2-ACO se desejar contracepção

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7
Q

se paciente com dismenorreia primaria e com falha do uso de AINEs

A

Se o tratamento com AINEs falha após três ciclos menstruais, o primeiro passo é avaliar problemas com a adesão à terapia. Se a adesão não for o problema, sugere-se um adição da outra modalidade com contraceptivos e AINEs em mulheres que permanecem sintomáticas

Se ainda assim apos 3 meses os sintomas naõ melhorarem ou pioram devem ser reavaliados para causas de dismenorreia secundária

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8
Q

definição e patogênese de DIP

A

processo inflamatório e infeccioso do trato genital superior feminino que inclue endometrite, salpingite, abscesso tubo ovariano e peritonite pelvica pela ascensão de bacteras do trato reprodutivo inferior. O canal endocervical funciona como uma barreira que protege o trato genital superior normalmente estéril dos organismos do ecossistema vaginal . Infecção endocervical pode romper essa barreira

microbiologia geralmente mista predominando:
Neisseria gonorrhoeae
Chlamydia trachomatis
*DIU: Actinomyces israelli

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9
Q

fatores de risco DIP

A

●múltiplos parceiros sexuais
●DST no parceiro (disuria ou descarga uretral)
●Não uso de camisinha
●três primeiras semanas após colocação do DIU

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10
Q

clinica e exame fisico de DIP

A

Geralmente de inicio agudo
1-corrimento vaginal purulento do OE
2-dispareunia a penetração profunda pela inflamação e consequente contato com glande e pela inflamação de anexos
3- Sangramento uterino intermenstrual ou pós coito
4- dor abdominal infraumbilical ou em topografia anexial QUE PIORA com coito e de inicio recente

Ao exame:

a) dor a palpação abdominal especialmente na região mais baixa ou em topografia dos anexos
b) TV doloroso à mobilização do colo uterino no sentido lateral ou no fundo de saco, porem lateralização com sensibilidade é incomum nos casos leve a moderado
c) diminuição RHA e febre mais comuns nos casos mais graves

*APENAS MINORIA E CASOS GRAVES POSSUEM LEUCOCITOSE

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11
Q

complicações da DIP

A
●dor pélvica cronica
● prenhez ectopica
●Peritonite
●Abscesso tuboovariano
●infertilidade
●Perihepatite/  sindrome de Fitz Hugh Curtis
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