amniorrexe / RPMO Flashcards
definição amniorrexe/ RPMO e fatores de risco para RPMO
a perda de líquido amniótico antes de iniciado o trabalho de parto (TP), independente da idade gestacional
- pre-termo < 37sem
- termo > 37sem
(90% entram em TP em até 24h após)
1-Hiperdistensão uterina (polidrâmnio, macrossomia e gestação múltipla).
2 -Infecções genitourinárias.
3-Alteração da integridade cervical (incompetência cervical e cerclagem).
4-Inserção baixa da placenta
5-Síndrome de Ehlers-Danlos) — pois membranas são de colágeno e há def desse colágeno
6-Alteração da oxigenação tecidual (tabagismo).
quadro clinico RPMO e diag diferencial RPMO
relato SUBITO de surgimento de liquido claro/amarelado/esverdeado (mecônio) /purulento (infecção) escorrendo pela pernas habitualmente indolor que molha as roupas da paciente
diferenciar:
- Perda urina
- Leucorreia por vaginose: pode ser claro ou amarelo, semelhante ao líquido amniótico e à urina, mas é geralmente espesso
- Muco cervical
USG na RPMO
avaliar Índice de Líquido Amniótico (ILA) poderá ser útil para a confirmação de RPMO, quando houver constatação de oligoâmnio (ILA ≤ 5 ou maior bolsão < 2) ou de líquido amniótico diminuído. Entretanto, sem uma avaliação prévia da quantidade de líquido amniótico, o método fica comprometido, pois um ILA normal não descarta o quadro, assim como o oligoâmnio não confirma (já que esses achados costumam estar presentes apenas 47-67% dos casos)
ultrassonografia será essencial na avaliação inicial do
quadro, sendo muito útil na avaliação periódica posterior (em relação ao ILA) ou se a duvida persistir mesmo quando não for flagrada saida de liquido pelo orificio ou com vasalva
quais são passos na conduta incial diante de suspeita de RPMO
1- exame especular +/- testes diagnostico + usg
2- determinar IG e temperatura axilar
3- avaliar complicações: corioamnionite
• Hemograma completo; Proteína C Reativa
4- avaliar vitalidade fetal (PBF e toco)
• CTG e PBF, sendo esse último de importância na detecção da corioamnionite mediante ausência de movimentos respiratórios fetais
5- hospitalização e culturas de S.grupo B
6- ATB profilático contra S.do Grupo B deverá ser administrada por 48 horas + culturas vulvar e perianal em todas as gestantes já na entrada e mantida até
trabalho de parto se a cultura para o EGB for positiva ou ainda indisponível
7- corticoide se IG > 26 semanas
(APOS AFASTADA INFECÇÃO)
Em se adotando a conduta expectante, tais exames deverão ser repetidos. Os exames de sangue, 2/2dias . Os exames de vitalidade, havendo viabilidade fetal, diariamente. Na avaliação clínica de sinais de infecção,
SSVV 4x/dia. A cultura de estreptococo, se negativa, deverá ser repetida em 5semanas.
diagnóstico clinico e laboratorial de RPMO
clinico: À inspeção especular, liquido claro escorrendo pelo orifício externo do colo uterino após relato de perda de liquido. Se não houver escoamento espontâneo Pode-se se pedir para gestante realizar valsava ou comprimir fundo uterino para observar o escoamento ao exame especular
NÃO REALIZAR TOQUE VAGINAL “””””””, exceto nas gestações a termo ou TP andamento
1-Verificar mudança do pH vaginal (teste do papel de nitrazina) ==vagina tem ph ácido mas LA tem ph alcalino, logo a identificação de pH alcalino e COR AZUL indica RMPO. Podem ocorrer falsos negativos quando o vazamento é intermitente ou o líquido amniótico é diluído por outros fluidos vaginais ou infecção por Proteus (ph alcalino tbm)
2- cristalização do conteúdo vaginal == aparência de folha de samambaia após 10min na secagem com lamina do conteúdo liquido
3- presença de elementos fetais (CÉLS orangiófilas) em secreção vaginal com Sulfato de azul de nilo
4- dosagem de AFP (produzido pelo feto no LA mas ausente na vagina)
5- AMniSure (detectar PAMG-1 no fluido vaginal)
6- USG para analise LA ESPECIALMENTE SE IG PRECOCE
- Liq Amniotico tem pH….
- mudança em papel de ntirazina….
- Falsos positivos com teste nitrazinna
- alcalino 6,5-7,5. o
- papel de nitrazina torna-se azul
- Tricomoniase, vaginose, sangue
propedeutica da RPMO
EAs e urocultura
Hemograma
PCR
Pesquisa IST
função do LA e das membranas amnioticas ?
1- proteção fetal contra traumas e contra compressão do cordão umbilical pela sua livre flutiaçaõ
2- propiciar desenvolvimento NM fetal pelo movimento no interior do LA
3- favorece o crescimento e desenvolvimento pulmonar na câmara amniotica pelo tensão correta sobre o torax feto
Membranas
1- contem LA
2- Barreira protetora contra ascensão de bacterias da flora vagina
exame padrão ouro para diagnostico RPMO
visualização da perda de liquido pelo orificio cervical ao exame especular
complicações maternofetais da RPMO
- infecção neonatal e materna
- corioamnnionite
- hemorragia IV
- enterocolite necrotizante
- hipoplasia pulmonar (principalmente < 20semanas)
- prematuridade e risco cesaria
- sepse neonatal pela imaturidade imunológica
- deformidades faciais e ortopédicas decorrentes do oligoamnio pela dificuldade de movimentação fetal
diante paciente gestante com queixa subita de corrimento vaginal claro qual conduta?
inspeção especular
- se positivo: amniorrexe
- se negativo: testes (pH vaginal, laneta, cristalização)
conduta geral na suspeita da RPMO
1-avaliar IG (USG)
2-afastar infecção intrauterina
3-avaliar vitalidade e morfologia fetal (BCF, altura uterina)
4-presença de TP ou não
gestaçaõ < 24 semanas RPMO
expectante na ausência de infecção ou sangramento. Se a paciente desejar não interromper a gestação pode então ser feito acompanhamento ambulatorial SEMANAL
1) Avaliar febre, hemograma 2x/semana, presença de contrações uterinas e início trab parto
2) Avaliação estado fetal: MOBJLOGRAMA, biometria fetal 15/15d, BCF 2x/semana
3) Repouso estrito no leito e abstinência sexual
4) SEM CORTICOIDE e SEM TOCOLISE
5) ATB
6) Repouso e evitar relação sexual
critérios/parametros usados apra diagnosticar e suspeitar de infecção associada a RPMO
- FEBRE (> 37,8 C) \+ - 2 dos abaixo a) LEUCOCITOSE b) taquicardia materna (>100) c) taquicardia fetal (> 160) d) odor fétido do LA e aspecto purulento pelo OE do colo uterino e) aumento da PCR em 20% f) ausência de movimentos respiratórios fetais
VERIFICAR LEUCOGRAM e PCR 2/2dias
RPMO na ausencia de infecçaõ, conduta
conduta conforme a idade gestacional
• se > 34sem: ATB + aguardar 24h para inicio TP ou induzir se necessário
• se < 34sem: internar, vitalidade fetal, avaliação infecciosa, ATB profilático, corticoide e depois expectante para Trabalho de parto em 48h
RPMO + ausencia infecção + IG 24-34semanas
1- internamento Repouso no leito
2- vitalidade fetal (USG semanal, mobilograma 2x/dia após almoço e janta, monitorização BCF 3x/dia
3- Avaliação de volume de líquido amniótico por ecografia de 2/2 dias pelo risco de compressão do cordão umbilical
4-hemograma e PCR para avaliação de controle infeccioso a cada 2 dias
5-hidrataçõ oral 3-4L/dia
6- Perfil biofísico fetal diário se ILA <5cm
Perfil biofísico fetal 2x/semana: com ILA >5cm
7 - CORTICOIDE
(IG ≥ 24 e ≤ 34 semanas)
8- ATB profilático GBS
Ampi/amox + azitro
JAMAIS TOCOLISE
indicações de corticoide na RPMO
Indicações: IG ≥ 24 e ≤ 34 semanas.
a) Betametasona - 12mg IM a cada 24hs por 2 dias
b) Dexametasona - 6mg IM de 12/12hs por 2 dias
Contraindicações:
– evidências de infecção e/ou parto iminente,
ATB na RPMO com < 34 semanas
- profilaxia infecção por 7d para aquelas tratadas com conduta expectante:
Ampicilina 2g IV 6/6h por 2d ou Amoxacilina 500mg VO 8/8h por 7 dias + Azitromicina 1g DU VO
*PROFILAXIA para estreptococo B quando parto iminente
• Pen cristalina: 5milhoes UI atk + 2,5milhoes UI 4/4h até parto
•Cefazolina 2g atk + 1g 8/8h até parto
• Ampicilina 2g atk + 1g 4/4h até parto
RMPO sem infecção + > 34 semanas
1- aguardar TP até 24h
2- indução ou parto abdominal
3-ATB profilático para estrepto B
monitoramento materno e fetal
Critérios para interrupção da gestação na RPMO
• > 34 semanas • Trabalho de parto • comprometimento fetal • Sinais de infecção - hipertermia ≥ 37,8C e pelo menos 2 seguintes : – útero doloroso; – odor vaginal desagradável; – taquicardia materna >100bpm; – taquicardia fetal (>160bpm); – leucocitose >15.000 ou aumento 20% _ PCR aumento 20% _ diminuição abrupta do ILA
se gestante com RPMO desenvolver sinais de infecção
ATB + interrupção gestação
esquemas ATB (mantê-lo por até 48 h do parto ou do último pico febril)
a) Esquema 1: Clindamicina 900 mg IV 8/8 h
(ou 600 mg IV 6/6 h); Gentamicina 1,5 mg/kg IV 8/8 h (ou 3,5-5,0 mg/Kg em dose única diário
b) Esquema 2: Ampicilina 2g IV 6/6 h ou
Penicilina G Cristalina : 5 milhões de ataque + 2,5 milhões UI IV 4/4h; Gentamicina 1,5 mg/kg IV 8/8 h (ou 3,5-5,0 mg /Kg ; Metronidazol 500 mg IV 8/8 h
Sobre toque vaginal na suspeita de RPMO
Evitar exceto se presença de contraçôes uterinas fortes ou quando planejar indução imediata do parto
Indicação de tocolise no TPP
Se bolsa integra, nunca se RPMO
Tocolise na RPMO
NUNCA !!!!!!
*especialmente se > 4cm ou corioamnionite
quando indicar indução do parto diante de bolsa rota ?
Bolsa rota + ≥ 37sem + colo perveo com < 4cm e sem DU efetiva