DHEG Flashcards

1
Q

diagnóstico de Pre-eclampsia

A

●1) HAS PA ≥ 14x9 + proteinuria ou disfunção de órgão alvo : cérebro, fígado, rim, placenta. pulmão ou hematológicas
(trombocitopenia < 100.000, IRA, EAP, disf hepática com TSN > 2x, ≥ 300mg/d ou ≥ 1+ na fita ou ptn/cr > 0,3)
●2) >20 semanas
●3) sem historia previa HAS

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2
Q

a partir de quando se faz o diagnostico de pré-eclampsia ?

rotinas para HAS pré natal

A

●A partir de 20 semanas
retornos mensais até a 28a semana;
quinzenais, entre 28a e 34a semanas;
semanais, após a 34a semana

●Caso necessite de aumento da dose anti-hipertensiva ou suspeitos de PE sobreposta, retornar no máximo em 1 semana.

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3
Q

proteinuria patológica a qual se considera PE

A

●≥ 300mg na urina de 24h
ou
●≥ +1 proteina em amostra de urina isolada (EAS)
ou
●≥ 0,3 mg/dL da relação Proteina/creatina na urina

A proteinúria é devida, em pate a prejuizo na integridade da barreira da filtração glomerular - lesão endotelial = glomeruloendoteliose levando ao aumento da excreção de proteínas. Tanto o tamanho quanto a seletividade de carga da barreira glomerular são afetados. O aumento da creatinina sérica é devido principalmente a uma queda na TFG pela vasoconstricção pela propira patologia da doença

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4
Q

mesmo na ausência de proteinuria, o que poderia chamar atenção para diagnostico de Pré-eclampsia

A

●-Restrição de crescimento fetal na USG
Pode ser a primeira manifestação de PE e se deve a insuficiência uteroplacentaria e se normal deve ser reptido mensalmente para rastreio

IDeal USG Após a 24a semana e mensalmente, recomenda-se a realização de USG obstétrico para avaliação do crescimento fetal, uma vez que o risco de RCF é maior

Em casos suspeitos de RCF, dever-se-á
realizar dopplervelocimetria quinzenalmente

● Oligoamnio

●-Alterações doppler

●- disfunção orgânica (trombocitopenia, IR, EAP, iminência eclampsia, disf hepática)

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5
Q

como definir os valores de hipertensão durante o pré natal

A

PAS ≥ 140 ou PAD ≥ 90 em 2 aferições com intervalo de 6h-7d entre elas

e fazer acompanhamento 15/15 dias ou menos alem de investigar sinais de alarme e lesões de orgao alvo

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6
Q

quando e como inciar a profilaxia de pré-eclampsia

A

a partir 12 semanas em gestantes com pelo menos 1 dos fatores de alto risco abaixo (desde que iniciado antes das 16semanas) e mantido até 36semanas
● HAS crônica
● DM 1 ou 2, incisura bilateral na dopplerfluxometria,
● historia de PE (pessoal)
● Les ou SAAF
● IMC > 30
●gestação múltipla
OU
Gestante com 2 ou mais fatores de risco moderado:
● nuliparidade
●Obesidade
● História familiar de pré-eclâmpsia na mãe ou irmã
●Idade ≥35 anos

Estudos mostraram que AAS em doses baixas eram associados a diminuição síntese TxA pelos plaquetas (mantendo prostacicilinas ) e pelo efeito anti-inflamatório, ja que mediadores inflamatórios são altos na PE, permitindo reduzir em até 20% desfechos como RCF e parto prematuro nas gestantes de mod-alto risco

AAS 100mg VO à noite a partir 12sem até 36sem
(desde que iniciado até 16ª semana)
+
cálcio 1-2g/dia a partir 20semanas até parto se risco ou dieta pobre em Ca+2

NÃO TEM INDICAÇÃO PREVENÇAÕ : restrição de sal, anitoxidantes, vitamina D, heparina, repouso

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7
Q

qual relevancia do edema para diagnostico de PE (pre-eclampsia)

A

Edema pode não estar presente na maioria das mulheres alem disso, faz parte da gravidez fisiológica, no entanto é anormal quando se tem ganho de peso > 1kg/semana ou 3kg/mês especialmente acompanhado de inchaço no rosto, que não desaparece com repouso e associado a Hipertensão ou proteinuria

Reavaliar dentro de 1-3dias, monitoração rigorosa da PA e detecção de proteinúria

a explicação para tal é a lesão endotelial com aumento da permeabilidade e a necrose periportal hepática pela diminuição de globulinas

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8
Q

propedêutica complementar de pré-eclampsia em busca de sinais de comprometimento clinico ou laboratorial como:

A
●-PA ≥ 160X 110
●Iminência de eclâmpsia (escotomas/flashes, borrões, cefaleia que não passa, fotofobia, dor epigástrico que irradia para HD ou dor abdominal persistnte)
● Hb > 14 e Ht> 39
● esquizócitos no sangue periferico
●transaminases  > 2x ou > 70 e bilirrubina ≥ 1,2
*(aumento da indireta sugere hemólise)
● DHL > 600
● plaquetas < 100.00
●Cr > 1,2
● EAP (SpO2 < 94%, dispneia, dor peito)
●EAS para avaliar relaçaõ ptn/cr
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9
Q

meta pressórica na pré eclampsia

A

na emergência reduzir, 20-30% de modo a ficar nessa faixa

PAS 135-155
PAD 85-100mmHg

● 1ª escolha :
Nifedipina 20mg VO a cada 20min se PAS > 160x110 no máximo 3 doses com intervalo de 20min

—- se persistir……

● 2ª escolha:
Hidralazina 1mpola + 20mL ABD: fazer 5mg EV bolus em 1-2 min repetida em cada 20min

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10
Q

qual finalidade do uso de anti-HAS na pré-eclâmpsia ?

A

evitar pico hipertensivo e morte por AVEh, pois esta é principal causa de morte na eclampsia ( lesão endotelial) META < 140X90

● 1ª escolha :
Nifedipina 20mg VO a cada 20min se PAS > 160x110 no máximo 3 doses com intervalo de 20min

—- se persistir……

● 2ª escolha:
Hidralazina 1mpola + 20mL ABD: fazer 5mg EV bolus em 1-2 min repetida em cada 20min

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11
Q

gestante com DHEG e epigastralgia que não cessa, o que suspeitar

A

UA pancreatite aguda pode imitar a dor epigástrica da pré-eclâmpsia

  • alto índice de suspeita é importante para fazer diagnóstico de pré-eclâmpsia em vez DRGE é comum em mulheres grávidas

se hematoma, controle PA e cesárea imediata após estabilidade

uma vez que ela está com hemodinamicamente estável e anemia grave e a coagulopatia, se presente, foram corrigidas quando > 34 semanas, morte fetal ou DPP. Na ausência dessas condiç~eos, realizar corticoide para depois proceder parto, MgSO4 (para neuroproteção se 32-34sem)
c) A repetição da USG do fígado é realizada 48 horas, 1 semana e 6 semanas após o parto nos casos estáveis d) avaliação com equipe de cirurgia para manejo conservador (se estável) ou cirúrgico (LAPAROTOMIA EXPLORADORA EMERGÊNCIA )

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12
Q

definição de HAs gestacional (ou transitória)

A

● HAS (PA ≥ 14x9)
● sem proteinuria e sem sinais ou sintomas relacionados a PE
● > 20 semanas
●) Sem historia previa HAS

!!! normaliza até 12 semanas após parto

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13
Q

definição de PE sobreposta

A

A pré-eclâmpsia sobreposta é definida pelo início novo de proteinúria, disfunção significativa dos órgãos-alvo ou ambas após 20 semanas de gestação em uma mulher com HAS crônica / preexistente.

Para mulheres com hipertensão crônica / preexistente que apresentam proteinúria antes ou no início da gravidez, pré-eclâmpsia sobreposta é definida pela piora da Pressão última metade da gravidez

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14
Q

como diferenciar PE da HAS preexistente

A

● A hipertensão que ocorre antes das 20 semanas geralmente se deve à hipertensão preexistente, e não à pré-eclâmpsia. Antes das 20 semanas geralmente está associada a uma gravidez molar completa ou parcial
● A proteinúria geralmente está presente e aumenta com o tempo na pré-eclâmpsia, atingindo ocasionalmente a faixa nefrótica; em comparação, a excreção protéica geralmente está ausente ou inferior a 1 g / dia
●A pré-eclâmpsia é mais comum em nuliparas do que em multiparas

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15
Q

conduta e manejo da PE pre-eclampsia

A

-NÃO FAZER ANTIHIPERTENSIVO pois piora oxigenação fetal

●SE SEM SINAIS DE GRAVIDADE

E SE TUDO NORMAL
• Consultas semanais + medidas dietéticas (restrição cafeína, massas, doces, frituras, refrigerantes)
• Avaliação laboratorial semanal

●SE GRAVE:
● dieta zero
1- anti-HAS crise quando PAS> 160 para alvo 140-155 e 90-100 para evitar AVC por pico hipertensivo
● Hidralazina 20mg/mL -1mL + 19mL ABD - 5mL EV até 4 doses
2- MgSO4: como profilaxia de convulsão se sinais de eminencia de eclampsia ates do inicio do TP e por 24h após parto
● ATK Mgso4 50% 8mL + 100mL Sf0,9% em 20min + ,manutenção 10mL + SF0,9% 490mL EV em 100mL/h ou correr em 6h
3- PARTO: tto definitivo pela retirada da placenta APOS ESTABILIZAÇÃO CLINICA 4-6h se a idade gestacional > 34 semanas de gestação
4- Avaliação PA 4/4h

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16
Q

PARTO nos DHEG

A

● se PE com sinais de gravidade, Eclampsia ou HellP

●37 semanas se PE sem sinais de gravidade

●HAC controlada
39 sem
●HAC com rCF ou múltiplas drogas, PAD ≥ 110 mmHg
37sem

HAC Moderada === 38 sem
PAD ≥ 100 mmHg
PAD < 110 mmHg

-

17
Q

quando usar MgSo4 sulfato de magnésio

A
  • Gestantes com eclâmpsia
  • Gestantes com pré-eclâmpsia grave
  • Iminência de eclampsia

O sulfato de magnésio pode ser utilizado durante o trabalho de parto, parto e puerpério, devendo ser mantido por 24 horas após o parto se iniciado antes do mesmo.

deve ser mantido por 24 horas após a resolução da gestação

●sonda vesical + ATK: 8mL MgSo4 50% + 12mL ABD. infundir EV por 15min
ou

5,0g IM (10ml de sulfato de magnésio a 50%) em cada nádega com total 10g

●Manutenção 10mL MgSo4 50% + 490mL Sf0,9%. Infundir EV a 100mL/h

● Monitorar Fr > 16, DU > 25mL/h e reflexo patelar

● Gluconato de Ca 10mL a 10% se intoxicação

18
Q

sinais de intoxicação por magnesio/Mgso4 que devem ser avaliados após uso dessa droga e que deve, ser avaliados apos infusão? antidoto

A

Sinais de intoxicação
●1-ausência de reflexo patelar (primeiro sinal de toxicidade)
●2- manter magnesemia 4-6mEq/L
(especialmente se gestante com função renal ruim)
●3-Fr < 12/dispneia (pois EAP é efeito colateral)
●4-diurese menor ou igual a 25mL/h (pois a excreção é renal) ou < 100mL/h em 4h

Antidoto:
●Gluconato de cálcio 10mL a 10%- 1g IV lento em 5minutos + suspensão do MgSO4

é contra-indicado em mulheres com miastenia gravis e em uso de BCC pelo risco de hipotensão

19
Q

drogas antihipertensivas de uso na gestação e puerpério ?

A

●Metildopa 750-2g/d dividido 8/8h- 6/6h
●Hidralazina (nas emergências)50-100mg/dia
●Nifedipina Retard 20-60mg/d dividido 12/12h
●Nifedipino 30-60mg dividido 1x/dia - 12/12h - 8/8h
●Anlodipino 2,5-10mg/d dividido 1x/dia-12/12h

1) Sempre nas crises ou hipertensas graves:
PAD ≥ 110 ou PAS ≥ 160
*nas crises com anti-HAS IV (hidralazina ou nifedipino) para atingir meta PAS 135-160 e PAD 85-110

2) nas HAS crônica:
manter PA > 135x85 porem < 160x110

●GESTAÇÃO

a) Metildopa 750mg-2g/dia
b) Nifedipina Retard 20-60mg/dia
c) Nifedipina 30-60mg/d
d) Anlopidina 5-20mg/d
e) Hidroclorotiazida*
* nas HAS cronicas que ja faziam uso antes da gravidez seu uso pode ser mantido do contraio não introduzir ou descontinuar se oligoamnio ou PE sobreposta

●PUERPERIO
Idem* + losartana 50mg/d ou captopril 50-150mg/d
(*exceto tiazidico) recomenda-se a utilização já no puerperio imediato exceto se < 110x70
EVITAR: VALSARTANA !!!

OBJETIVO TTO: PAS 140-150 e PAD 90-100

20
Q

PRATICA

dose de sulfato de magnésio MgSO4 na emergência

A

●ATK – 4,0g IV (8 ml a 50% + 12ml de ABD IV lento em 15-20 minutos
ou
5,0g IM (10ml de sulfato de magnésio a 50%) em cada nádega com total 10g

●Dose de manutenção –
1,0g/hora (10ml de sulfato de magnésio a 50% com 490ml de SG 5% a 100ml/h em BIC
ou
2,0g/hora (20ml de sulfato de magnésio a 50% com 480ml de SG 5% a 100ml/h em BIC)
ou
5,0g (10ml de sulfato de magnésio a 50%) IM de 4/4 h

Na recorrência de convulsões mesmo em uso do MgSO4, usa-se mais 2g IV em bolus para ser administrado por 5min ( com manutenção 2g/h E monitorar intoxicação). Se dois bolus não resolverem, deve-se optar pela fenil-hidantoína, segundo o esquema:

Dose de ataque: 250mg + SG 5% 250ml IV em gotejamento até completar a dose total de 750mg.
Dose de manutenção: 100mg 8/8h IV e, a seguir, 100mg 8/8 h VO, até a alta.

21
Q

sobre uso do tiazidico na gestação

A

nas HAS cronicas que já faziam uso antes da gravidez seu uso pode ser mantido do contraio não introduzir
PORÉM….
SEU USO NO ENTANTO DEVE SER SUSPENSO SE OLIGOAMNIO ou PRE-ECLAMPSIA SUPERPOSTA IDENTIFICADOS NA GESTAÇÃO pois são condições que determinam contração do volume circulatório

22
Q

HAs cronica na gestação

A

a) HAS (PA ≥ 14x9) precede a gravidez ou diagnosticada antes de 20 semanas
b) sem proteinuria (< 300mg/24h) ou sinais/sintomas/laboratório de PE
c) persiste após 12 semanas do parto

fator de risco para sobreposição com eclampsia

23
Q

principal droga de uso de manuternção na gestantes com HAS cronica

A

METILDOPA 750-2g/dia.
Doses dividas em 8/8h ou 6/6h
(manutenção, nunca na crise)

24
Q

PUERPERIO e historio de DHGE, quando conduta sobre
como tratar a hipertensão após parto/puerperio?
e durante a amamentação ?

A

●1) Se a pressão antes da gravidez era normal ou desconhecida,
●interromper medicação 4 semanas após o parto
●observar a cada 1-2 semanas por 1 mês,
●observar a cada 3–6 meses por 1 ano.
●Se a hipertensão recorrer, deve ser tratada.

●2) A amamentação pode ser realizada com drogas: iECa, alfametildopa e a nifedipina. A alfametildopa deve ser gradativamente substituída pelo Captopril.

●3) reavaliação laboratorial em 24h pos parto

●4) alta hospitalar após 72h no mínimo com reavaliação em 7d

25
Q

PRATICA dose da hidralazina na emergência

A

MEta diminuição 20-30% da PA quando PAS 135-160 e PAD 85-110
*metas 140-150 re90-100

((Frasco/ampola 20mg/ml)) 1ml + 19mL de ABD
=
FAzer 5mL IV
( e reavaliar em 20/20 min)
Máximo 30mg…mudar a droga
………
Nifedipino 10mg VO até 3x em a cada 20-30min

26
Q

DEFINIÇÃO de eclampsia e como identificar

A

aparecimento súbito de convulsão/coma em gestante com PE ou HAS gestacional (pode ser antes, durante ou após parto - dentro de 1 semanas após) e SEM DEFICIT NEUROLOGICO PERSISTENTE após evento na ausenica de outras causas como epilepsia, AVC

Sintomas que antecedem a ocorrência de Eclampsia:
● Hipertensão
● Dor epigástrica ou hipocôndrio
● Alteração estado mental, escotomas, flashes, diplopia, turvação visual
● Cefaleia
● Hiperreflexia e deficit nervos cranianos

27
Q

Quando investigar outras causas que não a eclampsia diante de gestante com quadro convulsivo?

Quais seriam as causas possíveis ?

A

Diferenciar da Eclampsia quando:
● Convulsão com < 20 semanas (mola)
● Dura > 48h após parto
● Alterações neurológicas persistentes
(AVC, PTT, infecção SNC, massa ou Ca)
● Crises apesar da terapia adequada com sulfato de magnésio
● Convulsão sem déficit neurológico (causas metab)
(eletrolítica, hipoglicemia, intoxicação ou alt estrutural)
● Sem epilepsia previa
● Convulsão de difícil controle
* A gravidez é um fator precipitante para alguns distúrbios associados à atividade convulsiva por Shu ou PTT

28
Q

como avalair resposta de crise convulsiva em gestante e Tratamento de convulsões recorrente

A

Mulheres que não melhoram em 10-20 minutos após o controle da hipertensão e das convulsões ou aqueles com déficits neurológicos devem ser avaliados por um neurologista, pois podem ter convulsões por patologia estrutural, como hemorragia

Quando reocrrentes, devem levantar preocupações sobre uma lesão intracraniana / AVC. Convulsões recorrentes em pacientes em terapia de manutenção com sulfato de magnésio podem ser tratadas com um bolus adicional de 2-4 g de sulfato de magnésio IV por 5 minutos, com monitoramento freqüente de sinais de toxicidade de magnésio (por exemplo, perda de reflexo patelar, respirações <12 por minuto)

1 opção
sulfato de magnésio IM….. se persistir utilizar novamente sulfato porem com bolus 2g IV (4ml da ampola a 50% + 6ml de ABD) e manutenção 2g/h…. se ainda recorrer….

2 opção 
fenitoína se refratário ao sulfato conforme peso da paciente 
a. < 50kg: 1000mg
b. 50-70kg: 1250mg
c. > 70kg: 1500mg

Recomenda-se a investigação de complicações cerebrais principalmente hemorragias IV se for preciso uso de fenitoína pois o status epilepticus, bem como as crises recorrentes durante a profilaxia da convulsão por magnésio, devem levantar preocupações sobre uma lesão intracraniana / acidente vascular cerebral.

29
Q

PATOGENESE e diagnostico de Sd hellp

A

disfunção endotelial levando a anemia microangiopática e obstrução de sinusoides que podem cursar com distensão da capsula hepatica e hematomas que podem romper. Além das lesões endoteliais, consumo de plaquetas com CIVD e e quadro hemorrágico. A hemolise com acumulo de bilirrubinas são responsáveis pela SHU que pode ser agravada pelos quadros hemorrágicos da plaquetopenia e isso agrava tambem a função renal que pode ser observada valores altos de Ur e Cr, especialmente se > 1,1mg/dL

30
Q

concentrado de plaquetas na sd hellp e condições e quando RESGATE DE DEXAMETASONa” PARA A SÍNDROME HELLP ANTEPARTO para resgate da plaquetopenia

A

●concentrado de plaquetas
a) se < 20.000 independente de sangramento
b) se < 50.000 e for pra cesárea
1 concentrado para cada 10kg de peso

● resgate com dexametasona sempre que plaquetas ≤ 50.000
10mg IV de 12 em 12h antes do parto e após nascimento ate recuperação por 4d

31
Q

manejo e conduta de Sd Hellp

A

TRATAMENTO
●controle PA se PAS ≥150mmHg e manter PAD 80-90
● Realizar PBF e BCF
● profilaxia com MgSO4 e infusão continuada por 48h no puerpério
● Parto se IG > 34 sem e preferencialmente VAGINAL (desde que plaquetas > 20.000 e preparo com misoprostol se vaginal) se NÃO HOUVER CONTRAINDICAÇÃO
●transfusão
- hemacias se Hb < 7
-Transfusão plaquetas qdo < 50.000 se cesareo ou
< 20.000 independente de sangramento com 1cc/10kg
● RESGATE DE DEXAMETASONA” ANTEPARTO para plaquetopenia : 10mg IV de 12 em 12h Sempre que plaquetas ≤ 50.000/µL
● Avaliação Hepática quando dor epigástrica ou Hipocôndrio D para avaliar sangramento ou ruptura hepatica especialmente qdo dor associada à hipotensão e taquicardia; dor no ombro, costas ou pescoço; dispnéia ou dor à inspiração; náusea / vômito;e / ou distensão abdominal além da esperada
● PÓS PARTO = UTI por 72h
- controle diurese > 25mL/h, Pa < 150x100, avaliação laboratorial hemograma, transaminases
- avaliação laboratorial a cada 12h para avaliar MELHORA ASCENDENTE DE PLAQUETAS E DIMINUIÇÃO DHL SÃO esperados após 4dias após parto na ausência de complicações