pre-natal: intercorrencias Flashcards
patogênese da doença hemolítica perinatal e quias condições predispoem
Mulheres RhD-negativas que dão à luz um feto RhD+ ou que são expostas a Rh+ correm o risco de desenvolver anticorpos anti-D que podem e opsonizar a membrana das hemácias do feto ja que esses anticorpos podem atravessar a placenta
● sangramentos durante gravidez
● transfusão inadvertida
● injeção com sangue Rh+
como rastrear doença hemolítica perinatal
Todas as mulheres grávidas Rh negativas devem ser submetidas a uma triagem de anticorpos na primeira visita pré-natal com COOMBS INDIRETO para pesquisar anticorpos no plasma e com 28 semanas.
● Se coombs indireto negativos =
-pode ser feita imunoglobulina com 28 sem ou pesquisa mensal com 28, 32, 36 e 40 semanas para avaliar sensibilização no curso da gravidez
● Se coombs indireto positivo =
- pode permanecer positivo mesmo após o uso da imunoglobulina por até 3 meses. Por isso, é preciso aguardar esse tempo ate que haja a negativação completa dos títulos anti-D antes de afirmar se imunização foi efetiva para enfim descartar se houve sensibilização materna ou não
• < 1:16 – repetição mensal (se títulos crescentes repetir a cada 2 semanas até o nível crítico)
• ≥ 1:16 – indica necessidade de acompanhar com Doppler USG a PVS-ACM (a paryur 16 semanas e cada 2 semanas) para definir resolução da gestação e investigação da anemia fetal (essa decisão é baseada no fato que o nível ACM-PVS aumenta à medida que Hb fetal cai)
• ACM-PVS ≤ 1,5: ausência de anemia fetal … repetir 2/2 sem
• ACM-PVS > 1,5: anemia mod-grave: determinar hb/ht fetal por cordocentese se < 35 semanas. Um ht> 30% permite acompanhamento seriado. Caso < 30%, indica-se a Transfusão Intraútero e parto se >35sem
Avaliar sinais que possam levar a hidropsia fetal (anasarca fetal) :
a) pelo menos 2 derrames serosos (ascite, DP, pericárdio)
quando e como realizar profilaxia com imunoglobulina humana anti-Rh
Para gestantes Rh- :
● com 28 semanas e Coombs indireto negativo
● Após o parto de um recém-nascido Rh+ em até 72h
● Após um evento pré-parto associado a um risco aumentado de sangramento feto maternal como aborto, ectópica, morte fetal, mola, DPP
profilaxia com 28semanas com imunoglobulina anti-D 300mcg/2mL e uma nova dose após parto (300mcg/2mL IM até 72h idealmente) quando COOMBS INDIRETO permanece NEGATIVO.
Após uso da imunoglobulina, só se pode confirmar se a imunização foi efetiva após 3 meses (período após qual podemos dizer que não há mais anticorpos residuais anti-D). Após esses 3meses, espera-se negativação completa dos títulos anti-D, senão, indica que mulher está sensibilizada
Mulheres que dão à luz menos de 3 semanas após a administração da imunoglobulina anti-D não requerem uma dose pós-parto, a menos que uma hemorragia fetomaternal seja detectada no pós-parto imediato.
Coombs indireto = para
Coombs direto = para
detectar anticorpos anti-Rh na mãe
detectar hemólise no RN
como e quando tratar após resultados sorologia toxoplasmose
IgG- IgM + ou IgG + e IgM + com baixa avidez 1- Se IgG + IgM+com IG ≤ 16 sem : solicitar teste avidez IgG ● TRATAR se baixa avidez para IgG (< 30%) e investigar feto com PCR do liquido amniótico após 18ª semana ● NÃO TRATAR se alta avidez para IgG (> 60%)
2- Se IgG + IgM+ com IG > 16 sem: TRATAR SEMPRE
● iniciar profilaxia com espiramicina + investigação fetal com amniocentese ou cordocentese após 18ª semana:
- PCR do liquido aminiótico
- IgM do sangue fetal
sE IgG - IgM+ e a pesquisa de infecção fetal após 18sem for negativa:
●) MANTER ESPIRAMICNIA até final da gestação + USG SERIADO MENSAL
● tratar com espiramicina 1g 8/8h
● repetir sorologia com 3 semanas para observar se surgem IgG após inicio do tratamento
- se IgG + após 3 sem, confirmou infecção aguda. Manter espiramicina e pesquisa de infecção fetal após 18sem gestaçõ
- se IgG - após 3 sem, suspender espiramicina pois era falso positivo
Espiramicina
(1g VO de 8/8h) até o parto –> sem evidencia de infecção fetal por cordocentese ou amniocentese
Se infecção fetal confirmada:
● espiramicina alternada 3/3semanas
por
● sulfadiazina + pirimetamina + acido folínico até parto
ex.: ESP –> S+P+F –> ESP —> S+P+F
• Sulfadiazina 3,0 g/dia (2 comp de 500mg de 8/8h);
• Pirimetamina 50mg/dia (1 comp de 25 mg de
12/12h);
• Ácido folínico 15mg/dia (1 comp de 15mg ao dia)
Essas drogas são contraindicadas durante o primeiro trimestre da gestação, devendo ter início a partir da 16a semana. no primeiro trimestre, apenas Espiramicina
efeitos adversos do uso medicações para tratamento da infecçaõ fetal por toxoplasmose
●anemia, leucopenia, plaquetopenia
●observar: hemograma quinzenal
●na presença de alterações, as drogas devem ser suspensas e prescrita espiramicina. Essas drogas são contraindicadas durante o primeiro trimestre da gestação, devendo ter início a partir da 16a semana e, no primeiro trimestre, utiliza-se apenas a espiramicina
●Espiramicina (trata a mãe impedindo as chances de transmissão vertical) Deve ser feita até momento do parto enquanto não houver sinais de infecção fetal após pesquisa com 18semanas e deve ser feita também de maneira alternada com Pirimetamina, acido folinico e sulfadiazina após confirmar infecção fetal com 18semanas, pois são contraindicadas durante o primeiro trimestre da gestação, devendo ter início a partir da 16a semana. no primeiro trimestre, apenas Espiramicina
como orientar prevenção para toxoplasmose
quando considerar gestante imune ou susceptível para toxoplasmose
alertar sobre fontes:
- manipulação de jardins ou cx areia com fezes gato
- consumo de comida ou água contaminada
- consumo de carnes cruas ou de verduras de locais de procedência duvidosa
●imune: IgG+ IgM -
●Susceptível IgG - IgM -
no tto da toxo, evitar < 20 semana pelo risco teratogenicidade
IgM e IgG positivos para toxoplasmose com > 16 semanas
●pirimetamina
●iniciar tratamento materno e iniciar investigação fetal
sorologia toxoplasmose
IgM -
IgG -
●paciente suscetível/ não imunizada
acompanhar sorologia trimestral e orientar hábitos alimentares e medidas profiláticas
(evitar carnes cruas e legumes não cozidos, evitar contato com terra ou com mãos e pés descalços)
sorologia toxoplasmose
IgG +
IgM -
paciente imune / infecção antiga (seguimento pré-natal sem mais rastreio)
sorologia para toxoplasmose
IgG -
IgM+
infecção aguda ou falso positivo
●tratar MÃE com espiramicina 1g 8/8h por 3 semanas (diminui transmissão vertical, NÃO TRATA FETO)
● repetir sorologia com 3 semanas para observar se surgem IgG após inicio do tratamento
- se IgG (+) após 3 sem, confirmou infecção aguda. Manter espiramicina e pesquisa de infecção fetal após 18sem gestação
- se IgG (-) após 3 sem, suspender espiramicina pois era falso positivo
sorologia toxoplasmose
IgG + IgM+
possível infecção aguda ou cronica. TEstes confirmatórios com avidez IgG. se nao for possivel, manter espiramicina de imediato ate final da gravidez
1- IG ≤ 16 sem : solicitar teste avidez IgG ● TRATAR se baixa avidez para IgG (< 30%) e investigar feto com PCR do liquido amniótico após 18ª semana ● NÃO TRATAR se alta avidez para IgG (> 60%)
2- IG > 16 sem:
● iniciar profilaxia + investigação fetal com amniocentese ou cordocentese após 18ª semana:
- PCR do liquido amniótico por amniocentese (18-21sem)
- IgM do sangue fetal
Se a pesquisa de infecção fetal após 18sem for negativa:
a) Espiramicina (1g VO de 8/8h) até o parto
+ USG SERIADO MENSAL
Se pesquisa de infecção fetal apos 18ªsemana for positiva:
●) espiramicina alternada 3/3 semanas
por
●) sulfadiazina + pirimetamina + acido folínico quando > 30 semanas até parto
contraindicadas no primeiro trimestre da gestação
quando solicitar e qual o Significado do teste de avidez para toxoplasmose
●deve-se pedir sempre que IgM e IgG positivas para avaliar se Infecção aguda ou crônica
IG < 16 semanas. Se IgM+ e IgG+ com IG> 16 semanas não deve ser solicitado, mas sim TRATAR a gestate como infeccção ocorrida durante a gestação e depois Pesquisar infecção fetal
● > 60% (alta) avidez → infecção ocorrida > 4 meses; antiga
● < 30% (baixa) avidez → infecção ocorrida há < 4 meses.
no hemograma das gestantes é importante e é esperado alterções como…
1) avaliar e tratar anema se Hb< 11 conforme causa
2) leucocitose é comum para valores até 14.000 porém é importante fazer leucogramas seraidos e considerar a clinica para considerar infecçaõ
3) plaquetopenia dilucional discreta é comum na gestaçaõ
Se Hb 8-11 na gestante, conduta
Se Hb < 8 na gestante, conduta
1) Exame parasitológico de fezes e tratamento
2) 5 drágeas sulfato ferroso (200mg/dia) sendo 2 pela manha, 2 tarde e 1 noite antes refeições
3) repetir dosagem 1-2 meses
4) manter por 3meses após correção
PNAR
como diagnosticar de ITU e seus riscos na gravida
clinica
● Bacteriuria assintomática na urocultura de rotina do pre-natal quando UFC ≥10^5
● Cistite Sintomática:
incio súbito de disuria, urgência e frequência urinaria, hematuria e piuria (Febre e calafrios costumam estar ausentes) e urocultura ≥10^3
● Pielonefrite: febre e calafrios, dor no flanco e ângulo costovertebral, náuseas e vômitos
Risco evolução pielonefrite (febre!)
Risco aborto
Risco parto prematuro e baixo peso ao nascer
As ITU são comuns na gravidez devido a imunossupressão relativa natural, efeitos hormonais na uretra e bexiga que aumentam a dilatação e a compressão do útero alargado sobre a bexiga. NAs DMG, essencial, repetir urocultura com frequência para avaliar bacteriúria assintomática