pre-natal: intercorrencias Flashcards

1
Q

patogênese da doença hemolítica perinatal e quias condições predispoem

A

Mulheres RhD-negativas que dão à luz um feto RhD+ ou que são expostas a Rh+ correm o risco de desenvolver anticorpos anti-D que podem e opsonizar a membrana das hemácias do feto ja que esses anticorpos podem atravessar a placenta

● sangramentos durante gravidez
● transfusão inadvertida
● injeção com sangue Rh+

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2
Q

como rastrear doença hemolítica perinatal

A

Todas as mulheres grávidas Rh negativas devem ser submetidas a uma triagem de anticorpos na primeira visita pré-natal com COOMBS INDIRETO para pesquisar anticorpos no plasma e com 28 semanas.

● Se coombs indireto negativos =
-pode ser feita imunoglobulina com 28 sem ou pesquisa mensal com 28, 32, 36 e 40 semanas para avaliar sensibilização no curso da gravidez

● Se coombs indireto positivo =
- pode permanecer positivo mesmo após o uso da imunoglobulina por até 3 meses. Por isso, é preciso aguardar esse tempo ate que haja a negativação completa dos títulos anti-D antes de afirmar se imunização foi efetiva para enfim descartar se houve sensibilização materna ou não
• < 1:16 – repetição mensal (se títulos crescentes repetir a cada 2 semanas até o nível crítico)
• ≥ 1:16 – indica necessidade de acompanhar com Doppler USG a PVS-ACM (a paryur 16 semanas e cada 2 semanas) para definir resolução da gestação e investigação da anemia fetal (essa decisão é baseada no fato que o nível ACM-PVS aumenta à medida que Hb fetal cai)
• ACM-PVS ≤ 1,5: ausência de anemia fetal … repetir 2/2 sem
• ACM-PVS > 1,5: anemia mod-grave: determinar hb/ht fetal por cordocentese se < 35 semanas. Um ht> 30% permite acompanhamento seriado. Caso < 30%, indica-se a Transfusão Intraútero e parto se >35sem

Avaliar sinais que possam levar a hidropsia fetal (anasarca fetal) :
a) pelo menos 2 derrames serosos (ascite, DP, pericárdio)

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3
Q

quando e como realizar profilaxia com imunoglobulina humana anti-Rh

A

Para gestantes Rh- :
● com 28 semanas e Coombs indireto negativo
● Após o parto de um recém-nascido Rh+ em até 72h
● Após um evento pré-parto associado a um risco aumentado de sangramento feto maternal como aborto, ectópica, morte fetal, mola, DPP

profilaxia com 28semanas com imunoglobulina anti-D 300mcg/2mL e uma nova dose após parto (300mcg/2mL IM até 72h idealmente) quando COOMBS INDIRETO permanece NEGATIVO.

Após uso da imunoglobulina, só se pode confirmar se a imunização foi efetiva após 3 meses (período após qual podemos dizer que não há mais anticorpos residuais anti-D). Após esses 3meses, espera-se negativação completa dos títulos anti-D, senão, indica que mulher está sensibilizada

Mulheres que dão à luz menos de 3 semanas após a administração da imunoglobulina anti-D não requerem uma dose pós-parto, a menos que uma hemorragia fetomaternal seja detectada no pós-parto imediato.

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4
Q

Coombs indireto = para

Coombs direto = para

A

detectar anticorpos anti-Rh na mãe

detectar hemólise no RN

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5
Q

como e quando tratar após resultados sorologia toxoplasmose

A
IgG- IgM +
   ou
IgG + e IgM + com baixa avidez
1- Se IgG +  IgM+com  IG  ≤ 16 sem :
solicitar teste avidez IgG
 ● TRATAR 
se baixa avidez para IgG (< 30%) e investigar feto com PCR do liquido amniótico  após 18ª semana
 ● NÃO TRATAR 
se alta avidez para IgG (> 60%)

2- Se IgG + IgM+ com IG > 16 sem: TRATAR SEMPRE
● iniciar profilaxia com espiramicina + investigação fetal com amniocentese ou cordocentese após 18ª semana:
- PCR do liquido aminiótico
- IgM do sangue fetal

sE IgG - IgM+ e a pesquisa de infecção fetal após 18sem for negativa:
●) MANTER ESPIRAMICNIA até final da gestação + USG SERIADO MENSAL

● tratar com espiramicina 1g 8/8h
● repetir sorologia com 3 semanas para observar se surgem IgG após inicio do tratamento
- se IgG + após 3 sem, confirmou infecção aguda. Manter espiramicina e pesquisa de infecção fetal após 18sem gestaçõ
- se IgG - após 3 sem, suspender espiramicina pois era falso positivo

Espiramicina
(1g VO de 8/8h) até o parto –> sem evidencia de infecção fetal por cordocentese ou amniocentese

Se infecção fetal confirmada:
● espiramicina alternada 3/3semanas
por
● sulfadiazina + pirimetamina + acido folínico até parto

ex.: ESP –> S+P+F –> ESP —> S+P+F

• Sulfadiazina 3,0 g/dia (2 comp de 500mg de 8/8h);
• Pirimetamina 50mg/dia (1 comp de 25 mg de
12/12h);
• Ácido folínico 15mg/dia (1 comp de 15mg ao dia)
Essas drogas são contraindicadas durante o primeiro trimestre da gestação, devendo ter início a partir da 16a semana. no primeiro trimestre, apenas Espiramicina

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6
Q

efeitos adversos do uso medicações para tratamento da infecçaõ fetal por toxoplasmose

A

●anemia, leucopenia, plaquetopenia

●observar: hemograma quinzenal

●na presença de alterações, as drogas devem ser suspensas e prescrita espiramicina. Essas drogas são contraindicadas durante o primeiro trimestre da gestação, devendo ter início a partir da 16a semana e, no primeiro trimestre, utiliza-se apenas a espiramicina

●Espiramicina (trata a mãe impedindo as chances de transmissão vertical) Deve ser feita até momento do parto enquanto não houver sinais de infecção fetal após pesquisa com 18semanas e deve ser feita também de maneira alternada com Pirimetamina, acido folinico e sulfadiazina após confirmar infecção fetal com 18semanas, pois são contraindicadas durante o primeiro trimestre da gestação, devendo ter início a partir da 16a semana. no primeiro trimestre, apenas Espiramicina

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7
Q

como orientar prevenção para toxoplasmose

quando considerar gestante imune ou susceptível para toxoplasmose

A

alertar sobre fontes:

  • manipulação de jardins ou cx areia com fezes gato
  • consumo de comida ou água contaminada
  • consumo de carnes cruas ou de verduras de locais de procedência duvidosa

●imune: IgG+ IgM -
●Susceptível IgG - IgM -

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8
Q

no tto da toxo, evitar < 20 semana pelo risco teratogenicidade

IgM e IgG positivos para toxoplasmose com > 16 semanas

A

●pirimetamina

●iniciar tratamento materno e iniciar investigação fetal

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9
Q

sorologia toxoplasmose
IgM -
IgG -

A

●paciente suscetível/ não imunizada

acompanhar sorologia trimestral e orientar hábitos alimentares e medidas profiláticas
(evitar carnes cruas e legumes não cozidos, evitar contato com terra ou com mãos e pés descalços)

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10
Q

sorologia toxoplasmose
IgG +
IgM -

A

paciente imune / infecção antiga (seguimento pré-natal sem mais rastreio)

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11
Q

sorologia para toxoplasmose
IgG -
IgM+

A

infecção aguda ou falso positivo

●tratar MÃE com espiramicina 1g 8/8h por 3 semanas (diminui transmissão vertical, NÃO TRATA FETO)
● repetir sorologia com 3 semanas para observar se surgem IgG após inicio do tratamento
- se IgG (+) após 3 sem, confirmou infecção aguda. Manter espiramicina e pesquisa de infecção fetal após 18sem gestação
- se IgG (-) após 3 sem, suspender espiramicina pois era falso positivo

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12
Q

sorologia toxoplasmose

IgG + IgM+

A

possível infecção aguda ou cronica. TEstes confirmatórios com avidez IgG. se nao for possivel, manter espiramicina de imediato ate final da gravidez

1- IG  ≤ 16 sem :
solicitar teste avidez IgG
  ● TRATAR 
se baixa avidez para IgG (< 30%) e investigar feto com PCR do liquido amniótico  após 18ª semana
  ● NÃO TRATAR 
se alta avidez para IgG (> 60%)

2- IG > 16 sem:
● iniciar profilaxia + investigação fetal com amniocentese ou cordocentese após 18ª semana:
- PCR do liquido amniótico por amniocentese (18-21sem)
- IgM do sangue fetal

Se a pesquisa de infecção fetal após 18sem for negativa:
a) Espiramicina (1g VO de 8/8h) até o parto
+ USG SERIADO MENSAL

Se pesquisa de infecção fetal apos 18ªsemana for positiva:
●) espiramicina alternada 3/3 semanas
por
●) sulfadiazina + pirimetamina + acido folínico quando > 30 semanas até parto
contraindicadas no primeiro trimestre da gestação

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13
Q

quando solicitar e qual o Significado do teste de avidez para toxoplasmose

A

●deve-se pedir sempre que IgM e IgG positivas para avaliar se Infecção aguda ou crônica

IG < 16 semanas. Se IgM+ e IgG+ com IG> 16 semanas não deve ser solicitado, mas sim TRATAR a gestate como infeccção ocorrida durante a gestação e depois Pesquisar infecção fetal

● > 60% (alta) avidez → infecção ocorrida > 4 meses; antiga

● < 30% (baixa) avidez → infecção ocorrida há < 4 meses.

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14
Q

no hemograma das gestantes é importante e é esperado alterções como…

A

1) avaliar e tratar anema se Hb< 11 conforme causa
2) leucocitose é comum para valores até 14.000 porém é importante fazer leucogramas seraidos e considerar a clinica para considerar infecçaõ
3) plaquetopenia dilucional discreta é comum na gestaçaõ

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15
Q

Se Hb 8-11 na gestante, conduta

Se Hb < 8 na gestante, conduta

A

1) Exame parasitológico de fezes e tratamento
2) 5 drágeas sulfato ferroso (200mg/dia) sendo 2 pela manha, 2 tarde e 1 noite antes refeições
3) repetir dosagem 1-2 meses
4) manter por 3meses após correção

PNAR

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16
Q

como diagnosticar de ITU e seus riscos na gravida

A

clinica
● Bacteriuria assintomática na urocultura de rotina do pre-natal quando UFC ≥10^5
● Cistite Sintomática:
incio súbito de disuria, urgência e frequência urinaria, hematuria e piuria (Febre e calafrios costumam estar ausentes) e urocultura ≥10^3
● Pielonefrite: febre e calafrios, dor no flanco e ângulo costovertebral, náuseas e vômitos

Risco evolução pielonefrite (febre!)
Risco aborto
Risco parto prematuro e baixo peso ao nascer

As ITU são comuns na gravidez devido a imunossupressão relativa natural, efeitos hormonais na uretra e bexiga que aumentam a dilatação e a compressão do útero alargado sobre a bexiga. NAs DMG, essencial, repetir urocultura com frequência para avaliar bacteriúria assintomática

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17
Q

tratamento e seguimento da ITU na gravidez e conduta

A
1) cistite/bacteriuria assintomática
Antes de confirmar com urocultura, o tratamento empírico é iniciado em um paciente com sintomas e  piúria no EAS igual ao de uma cistite não complicada com medicação oral devido ao risco de TPP
●NITROFURANTOINA VO 7d 12/12h 100mg *evitar apos 36sem
●CEFALEXINA VO 500mg
●FOSFOMICINA 3g DU VO
●SMX-TMP VO 3d           * evitar 1ºtri
●Amoxi-Clav VO
●Ampicilina VO 7d
2) pielonefrite: 
iniciar ATB EV e trocoar para VO quando pelo menso 48h afebril apos inicio da terapia até completar 14dias de duração da terapia. se a febre não sumir, invesrtigar anomalia anatomica e repetir urocultura
●internação, analgesia, hidratação EV
●CEFALOSPORINA 2ª/3ª EV hospitalar
   - ceftriaxone 1g 12/12h
   - Cefepime
   - ampi + genta
VO: cefalexina ou SMX-TMP ( exceto 1º tri)

● se mulher < 34 sem com pielonefrite experimentar trabalho de parto prematuro, administração de tocólise é razoável ​​para tentar prolongar a gravidez. No entanto, se o paciente estiver séptico, a tocólise deve ser evitada

SOLICITAR NOVA UROCULTURA EM 7d para confirmar erradicação

18
Q

gestante com episódios de ITU de repetição e como tratar

A

● 3 ou mais episodios de cistite durante a gravudez

profilaxia diária ou pós-coito com baixa dose nitrofurantoína(50mg por via oral após o coito ou na hora de dormir) ou cefalexina (250 por via oral após o coito ou na hora de dormir)

19
Q

diagnosticos diferenciais da ITU em gestantes que devem ser considerados

A

●Vaginites
no entanto, a bacteriúria verdadeira normalmente não está presente nesses ambientes e, portanto, distingue cistite aguda.

●NEfrolitiase
DD de pielonefrite por se apresentar com dor nas costas e alterações no EAS mas não há febre

● DPP: descolamento da placenta
é um diagnóstico diferencial importante de dor aguda nas costas ou abdominal durante gravidez. A dor nas costas é proeminente quando a placenta está na parede posterior do útero. A febre está ausente e o sangramento vaginal está presente

20
Q

segundo MS como rastrear Sífilis em gestantes ? como seria ideal?

A

RASTREIO
1- No 1º tri
2- No 3ºtri
3- No parto/aborto/curetagem/violência sexual

● TEste rápido (quando disponível)

a) se negativo: sussega
b) se positivo: TRATA e pede teste não treponemico (VDRL) para acompanhamento

NÃO TEM TESTE RAPIDO:
● teste não treponêmico (VDRL)
a) se POSITIVO:
TRATAR e realizar teste treponêmico (FTAbs) para confirmar

Quanto mais alto VDRL (mais diluições) provavelmente diagnóstico

EM GESTANTE COM HISTÓRIA PRÉVIA DE SíFILIS, TRATADA OU NÃO, NÃO É RECOMENDADA OU NECESSÁRIA A REALIZAÇÃO DO TESTE RÁPIDO ou FTA-abs, POIS CERTAMENTE SERÁ POSITIVO. NESTE CASO, RECOMENDA-SE VDRL QUANTITATIVO PARA AVALIAR A NECESSIDADE OU NÃO DE TRATAMENTO. A maioria dos laboratórios em adultos não gravidas usa triagem com um ensaio treponêmico e, se positivo, em seguida, usa um teste não treponêmico (VDRL) para confirmação. O teste de confirmação é necessário devido ao risco de resultado de triagem falso-positivo.

21
Q

testes diagnósticos para investigação de sífilis e quais situações sorológicas possíveis

A

●Pesquisa direta de treponema em campo escuro (para at´pe 3 semanas na presença de cancro duro)

●teste não treponêmico (VDRL): sensível, pode se alterar com LES, SAAF, AR, hanseníase, gestação (falsos positivos). Só positiva 1-3 semanas após aparecimento da lesão primaria. Útil para diagnóstico e monitoramento da repsosta. Regride quando tratada mas pode ainda permanecer em títulos baixos de até 1:8 (cicatriz sorológica)

●Teste treponêmico (teste rápido e FTA-ABs)
são específicos para anticorpos antitreponêmicos (e são mto uteis para primeiro diagnostico de 1 semana após aparecimento lesões) mas PERMANECEM POSITIVOS por muitos anos não sendo útil para diagnostico de reinfecção

TR     NTR   
( - )     ( - ) s/ dça ou janela
( + )     ( + ) sífilis ou cicatriz
( + )     ( - )  tratada
( - )      ( + )  falso positivo
22
Q

como classificar sifilis quanto ao período de infecção na gestção

A

infecção até 2 anos: Recente (exames previos naõ demonstraram alterações )

infecção 2 anos ou mais: tardia (não tem exames previos nem fez exames anteriores)

23
Q

quantos testes para avaliaçaõ de sifilis devem ser feitos na gestação

A

● no 1º tri
●no 3º tri
●no momento TP
(para tto da sífilis congênita)

  • Mulheres que deram à luz um natimorto após 20 sem
24
Q

quanto ao tempo de infecção sifilis

A

●recente: até 1 ano de infecção
●tardia: mais de 1 ano de infecção

complicações
●Nascimento prematuro
●Aborto espontâneo e Natimorto
●Crescimento fetal prejudicado

25
Q

se alergia a penicilian para tratametno da sifilis

A

●Eritromicina 500 mg VO 6/6h 14d
●Ceftriaxone 1g IM 1x/dia por 10-14 d

POREM único tratamento satisfatório é a dessensibilização seguida de terapia com penicilina. os regimes alternativos não são tão seguros para a mãe ou para o feto ou não são tão eficazes para a prevenção de infecções congênitas;

GESTANTES, DEVEM SER DESSENSIBILIZADAS

26
Q

qual importância do VDRL na investigação de sífilis na gestação

A

●essencial no acompanhamento mensal da sífilis. Um declínio de 4x no título, equivalente a uma mudança de duas diluições (por ex.: 1:16 para 1: 4 ou de 1:32 para 1: 8), é considerado uma resposta aceitável.

●Seus valores Permanecem altos se não tratada. Quando tratada fica em títulos baixos < 1:4, indicando cicatriz sorológica.

●Se positivo, já a indicação de tratamento e acompanhamento posterior.
●Se após tto correto, o VDRL aumentar, será reinfecção

27
Q

tratamento e seguimento da sifilis na gestação

A

NOTIFICAR
● orientar preservativo
●orientar acompanhamento e não retardar >14d entre doses senão reiniciar o esquema
● tratar parceiro independente do resultado do teste
●se sífilis recente:
Penicilina G benzatina 1.200.000 UI IM em cada nádega em DU (total 2.400.000)

  • -> GESTANTES: Controle VDRL mensal e esperar queda de 2 diluições em 3 meses após tto
  • ->NÃO GESTANTES: controle VDRL trimestral por 1 ano (ESPERA-se que caia 2 titulações em 6 meses

●Se sífilis tardia ou DURAÇÃO ignorada
Penicilina G benzatina 1.200.000 UI IM em cada nádega 1x/semana por semana* durante 3 semanas

  • ->NÃO GESTANTES: controle VDRL trimestral por 1 ano (ESPERA-se que caia em 2 titulações em 1 ano)
  • -> GESTANTES: controle VDRL mensal e esperar queda de 2 diluições até 3 meses apos tto

OBS.: tratamento da sífilis pode precipitar a reação de Jarisch-Herxheimer dentro de 1-2h de tratamento, atingindo o pico em 8h e normalmente se resolve dentro de 24-48h. Envolve uma reação febril aguda acompanhada por cefaleia, mialgia, erupção cutânea e hipotensão POR POSSIVEL liberação de grandes quantidades de lipopolissacarídeo treponêmico de espiroqueta especialmente nas HIV. O tratemtno apenas envolve antipiréticos e fluidos IV

28
Q

quando considerar a reinfecção sifilis

A

Ausência de redução de pelo menos 2 títulos de VDRL em 6m (recente) ou 12 meses (tardia) OU quando reincidencia de sinais e sintomas

29
Q

Diagnostico ou suspeita de fetal de infecção sifilis em gestante e seu monitoramento

A

Deve-se suspeitar de infecção fetal se houver USG característicos após 20 semanas em uma mulher com sífilis não tratada ou tratada de forma inadequada. Antes de 20 semanas, as anormalidades fetais geralmente não são vistas, por isso pelo menos um USG após 20 semanas de gestação deve ser realizado para procurar sinais de infecção congênita.

Os achados USG são inespecíficos e incluem:
●Hepatomegalia: fígado> 95 ° percentil IG
●Placentomegalia: espessura placentária > 2 DP p IG
●Anemia, baseada na velocidade sistólica de pico da ACM no Doppler > 1,5 múltiplos da mediana
●Polidrâmnio
●Ascite ou hidropisia

Hepatomegalia e placentomegalia são achados iniciais. Anemia, ascite e hidropisia ocorrem posteriormente no curso da infecção. Um USG anormal não é diagnóstico e um USG normal não exclui. Gestações com diagnóstico presuntivo de sífilis congênita, exames de USG semanais ou quinzenais devem ser feitos para avaliar o bem-estar fetal

30
Q

como rastrear HIV nas gestantes e esquema inicial

A
teste rápido ou anti-HIV 1 e 2  ELisa
› 1ª consulta pré-natal, no 1º tri
› 3º trimestre
› Parto na maternidade (TR)
› História de exposição de risco/violência sexual

iniciar A PARTIR DA 14ª SEMANA ou AJUSTAR PARA ESQUEMA NÃO TERATOGENICO até resultado da genotipagem chegar:

2 ITRN/ITRNt + INI
TDF (tenofovir) + 3TC (lamivudina) + raltegravir

  • INI: Raltegravir
  • TDF/AZT/abacavir + 3Tc

OBS.: se não puder usar INI, deve ser escohido IP especialmente ATAzanvir (ATV) ou DArunavir (DRV)

OBS.: se estiverem em uso de dolutegravir antes da gestação, este deve ser mudado para RAL e após gestação, trocar dentro de 3 meses para dolutegravir novamente

31
Q

nas pacientes com HPP com AIDS não usar

A

derivados metilergometrina

32
Q

profilaxia de GBS e sepse neonatal quando

A
● Parto prematuro < 37 sem
● TºC intraparto ≥ 38ºC
● RPMO ≥ 18 horas.
● sepse neonatal na gestação anterior
● Bacteriúria por GBS na gestação atual 

PENICILINA G ou AMPICILINA

33
Q

diagnostico de DMG

A

●Glicemia de jejum ≥92 e < 126 no pre-natal se IG < 20sem

       OU

● TOTG 75g entre 24-28sem se IG > 20sem apresentar pelo menos 1 dos abaixo:

  1. Glicemia jejum ≥ 92
  2. Após 1 hora ≥ 180
  3. Após 2 horas ≥ 153
34
Q

monitoração da glicemia capilar na DMG

A

1- minimo 4x/dia (jejum e pós CAFÉ, ALMOÇO E JANTAR) na ausência de medidas farmacológicas
2- mínimo 4x/dia (jejum e pós CAFÉ, ALMOÇO E JANTAR) 3x/semana se sem fármacos mas pela disponibilidade técnica parcial
2- mínimo 4x/dia (j(jejum e pós CAFÉ, ALMOÇO E JANTAR) se fármacos mas na indisponibildiade tecnica ou financeira

METAS HGT
● jejum < 95
●1h pós prandial* < 140
●2h pós prandial < 120

  • 1h a partir do inicio das refeições e não do termino

●-EVITAR jejum < 70
●-Durante o trabalho de parto a glicemia capilar deve ser mantida entre 70 e 120mg/dl.

35
Q

gestante com múltiplos fatores de risco para prevenção de PE

A
ALTO
● PE na gestação passada
● Gestação gemelar
● DM 1 e 2
● HAS
● Dça autoimune (SAAF, LES)
● Doença Renal
MODERADO
● > 35 anos
● OBesidade
● nuliapridade
● historico de PE em mãe ou irmã

Screening: USG Doppler de Art uterinas (embora o fluxo diminua com a gestação.

(1) presença ou ausência de entalhe diastólico dos vasosuterinos
(2) alta resistência ou índice de pulsatilidade

36
Q

medida que reduz em 10-20% desfechos adversos da gravidez como CIUR, prematuridade em pacientes com risco mod-alto de Pré-eclâmpsia

A

● AAS 75-150mg a noite a partir de 12 semanas e antes de 16 semanas mantendo até 36semanas
Quando alto risco (pelo menos 1) ou moderado (2 ou mais fatores)

Recomendação que 1.500-2.000 mg de suplementação de Ca+ por dia a partir das 20 semanas para mulheres grávidas para reduzir o risco de pré-eclâmpsia, particularmente entre aquelas com maior risco especialmente nas áreas com deficiência de alimentação desse mineral

37
Q

como conduzir paciente gestante com queixa de náuseas+/- vômitos

A

● Avalias se apenas náuseas
• evitar gatilhos desencadeantes : cheiros fortes, temperos fortes, cafés, suplementação de ferro. Evitar ficar de estomago vazio pois piora náuseas mas evitar comer em excesso. Comer biscoitos pela manhã ao acordar. Preferir refeições que são predominantemente proteicas, salgadas, com baixo teor de gordura ou secas (cereais, torradas, nozes, cracker) e deixar líquidos para 30min antes ou depois das refeições para evitar estomago cheio
• aliemtnos que contenham gengibre comprovadamente em relação ao placebo melhoraram sintomas de náuseas : chá de gengibre, alimentos ou bebidas que contenham raiz ou xarope de gengibre
• Se não melhorar: Iniciar piridoxina 25mg 6-8/6-8h ou Dimenidrinato + piridoxina ou meclizina

● Avaliar se náuseas com vômitos e se há presença ou ausência de hipovolemia ( taquicardia, hipotensão postural, diminuição diurese, sede)
SEM HIPOVOLEMIA
• piridoxina 25mg 6-8/6-8h ou Dimenidrinato + piridoxina ou meclizina 25mg 6/6h por 1 semana e avaliar resposta apra troca por outro ou acrescenta…
• antagonsitas dopamina: Metoclopramida
• antiácidos: mulheres com azia / refluxo ácido e náuseas e vômitos tem beneficio com 3-4d após inicio com antiacidos contendo aluminio ou esomeprazol e lansoprazol

HIPOVOLEMIA
• Hidrataçaõ 2 L de Ringer lactato ou SF0,9%(se Na+ >120 pelo risco de edema cerebral) em 3-5h
• avaliar eletrólitos e corrigir
• Tiamina 100mg IV + 100mg por 2 dias
• Piridoxina 25mg EV
• Dimenidrinato/ Meclizina/ Metoclopramida/

  • corticoide é uma das escolhas se ainda refratario: metilprednisolona 16 mg IV 8/8h por 48-72h. Um esquema alternativo é hidrocortisona 100 mg IV 12/12h podem ser interrompidos abruptamente se não houver resposta e diminuídos gradualmente ao longo de 2 semanas
38
Q

quando e como avaliar a placenta nas USG durante pré-natal

A

a partir de 20 semanas a localização placentária é essencial . Quanto maior área coberta do orificio (> 25mm) maiores as chances de persistência até o parto de placenta prévia. O diagnostico deve ser realizado com USG TV com 32 semanas apos screening de USG abdominal ≤ 2cm. Placenta que não recobre o orifício e que estão a < 20mm são consideradas “baixa”

Placenta previa anterior estão mais associadas a sangramento anteparto

A suspeita clinica de placenta previa é de sangrametno indolor com > 20sem

39
Q

acretismo placentario

A

placenta aderida anormalmente na parede uterina pela invasão trofoblástica anormal no miométrio, não descolando na dequitação placentária.

fatores de risco para ela são placenta previa e cesárea anterior

O diagnóstico pode ser feito com USG ou RM, que é o melhor para avaliar a possibilidade de acretismo sempre que houver placenta prévia e suspeita aumentada para tal: lacunas intraplacentarias e distancia entre interface uterina e vasos placentários< 1mm. Programar parto 36-37 semanas e internar em maternidade ideal para evitar HPP

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Q

PESQUISA GBS e profilaxia

A

swab vaginal e retal 35-37sem

●exceto se sepse neonatal na gestação anterior
exceto se bacteriúria por ●GBS na gestação atual
● Sem swab mas com fatores de risco como
- parto prematuro < 37sem
- febre intraparto >38ºC
- Amniorrexe >18h

PENCILINA G EV 4/4h ou AMpicilina