RDC 67/2007 Flashcards

1
Q

Sobre o que dispõe a RDC 67/2007?

A

Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias.

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2
Q

Qual a natureza do GRUPO I de insumos manipulados segundo a RDC 67/2007?

A

Manipulação de medicamentos a partir de insumos/ matérias primas, inclusive de origem vegetal

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3
Q

Qual a natureza do GRUPO II de insumos manipulados segundo a RDC 67/2007?

A

Manipulação de substâncias de baixo índice terapêutico

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4
Q

Qual a natureza do GRUPO III de insumos manipulados segundo a RDC 67/2007?

A

Manipulação de antibióticos, hormônios citostáticos e substâncias sujeitas a controle especial

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5
Q

Qual a natureza do GRUPO IV de insumos manipulados segundo a RDC 67/2007?

A

Manipulação de produtos estéreis

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6
Q

Qual a natureza do GRUPO V de insumos manipulados segundo a RDC 67/2007?

A

Manipulação de medicamentos homeopáticos

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7
Q

Qual a natureza do GRUPO VI de insumos manipulados segundo a RDC 67/2007?

A

Manipulação de doses unitárias e unitarização de dose de medicamentos em serviços de saúde

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8
Q

Quantos grupos de atividades é classificada a farmácia de manipulação segundo a RDC 67/07?

A

6 grupos

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9
Q

Quais as farmácias de manipulação que não são abrangidas pela RDC 67/2007?

A

Farmácias de manipulação de Soluções para Nutrição Parenteral, Enteral e Concentrado Polieletrolítico para Hemodiálise

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10
Q

Água para Produtos Estéreis
(Conceito RDC 67/2007)

A

É aquela que atende às especificações farmacopéicas para “água para injetáveis

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11
Q

Água Purificada
(Conceito RDC 67/2007)

A

É aquela que atende às especificações farmacopéicas para este tipo de água.

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12
Q

Ajuste
(Conceito RDC 67/2007)

A

Operação destinada a fazer com que um instrumento de medida tenha desempenho compatível com o seu uso, utilizando-se como referência um padrão de trabalho (padrão de controle).

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13
Q

Ambiente
(Conceito RDC 67/2007)

A

Espaço fisicamente determinado e especializado para o desenvolvimento de determinada(s) atividade(s), caracterizado por dimensões e instalações diferenciadas. Um ambiente pode se constituir de uma sala ou de uma área.

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14
Q

Área
(Conceito RDC 67/2007)

A

Ambiente aberto, sem paredes em uma ou mais de uma das faces.

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15
Q

Antecâmara
(Conceito RDC 67/2007)

A

Espaço fechado com duas ou mais portas, interposto entre duas ou mais áreas, com o objetivo de controlar o fluxo de ar entre ambas, quando precisarem ser adentradas

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16
Q

Área de Dispensação
(Conceito RDC 67/2007)

A

Área de atendimento ao usuário destinada especificamente para a entrega dos produtos e orientação farmacêutica.

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17
Q

Assistência Farmacêutica
(Conceito RDC 67/2007)

A

Conjunto de ações e serviços relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade. Envolve o abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma de suas etapas constitutivas, a conservação e controle de qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informação sobre medicamentos e a educação permanente dos profissionais de saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos.

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18
Q

Atenção farmacêutica
(Conceito RDC 67/2007)

A

É um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica. Compreende atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades, compromissos e co-responsabilidades na prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. É a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida. Esta interação também deve envolver as concepções dos seus sujeitos, respeitadas as suas especificidades bio-psico-sociais, sob a ótica da integralidade das ações de saúde.

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19
Q

A assistência farmacêutica é privativa do profissional farmacêutico?

A

Não

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20
Q

A atenção farmacêutica é privativa do profissional farmacêutico?

A

Sim

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21
Q

Auto-isoterápico
(Conceito RDC 67/2007)

A

Bioterápico cujo insumo ativo é obtido do próprio paciente (cálculos, fezes, sangue, secreções, urina e outros) e só a ele destinado.

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22
Q

Base Galênica
(Conceito RDC 67/2007)

A

Preparação composta de uma ou mais matérias-primas, com fórmula definida, destinada a ser utilizada como veículo/excipiente de preparações farmacêuticas.

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23
Q

Bioterápico
(Conceito RDC 67/2007)

A

Preparação medicamentosa de uso homeopático obtida a partir de produtos biológicos, quimicamente indefinidos: secreções, excreções, tecidos e órgãos, patológicos ou não, produtos de origem microbiana e alérgenos

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24
Q

Bioterápico de Estoque
(Conceito RDC 67/2007)

A

Produto cujo insumo ativo é constituído por amostras preparadas e fornecidas por laboratórios especializados

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25
Q

Boas Práticas de Manipulação em Farmácias (BPMF)
(Conceito RDC 67/2007)

A

Conjunto de medidas que visam assegurar que os produtos manipulados sejam consistentemente manipulados e controlados, com padrões de qualidade apropriados para o uso pretendido e requerido na prescrição.

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26
Q

Calibração
(Conceito RDC 67/2007)

A

Conjunto de operações que estabelecem, sob condições especificadas, a relação entre os valores indicados por um instrumento de medição, sistema ou valores apresentados por um material de medida, comparados àqueles obtidos com um padrão de referência correspondente.

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27
Q

Chemical Abstracts Service (CAS)
(Conceito RDC 67/2007)

A

Referência internacional de substâncias químicas.

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28
Q

Colírio
(Conceito RDC 67/2007)

A

Solução ou suspensão estéril, aquosa ou oleosa, contendo uma ou várias substâncias medicamentosas destinadas à instilação ocular.

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29
Q

Contaminação Cruzada
(Conceito RDC 67/2007)

A

Contaminação de determinada matéria-prima, produto intermediário ou produto acabado com outra matéria-prima ou produto, durante o processo de manipulação.

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30
Q

Controle de Qualidade
(Conceito RDC 67/2007)

A

Conjunto de operações (programação, coordenação e execução) com o objetivo de verificar a conformidade das matérias primas, materiais de embalagem e do produto acabado, com as especificações estabelecidas.

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31
Q

Controle em Processo
(Conceito RDC 67/2007)

A

Verificações realizadas durante a manipulação de forma a assegurar que o produto esteja em conformidade com as suas especificações.

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32
Q

Data de Validade
(Conceito RDC 67/2007)

A

Data impressa no recipiente ou no rótulo do produto, informando o tempo durante o qual se espera que o mesmo mantenha as especificações estabelecidas, desde que estocado nas condições recomendadas.

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33
Q

Denominação Comum Brasileira (DCB)
(Conceito RDC 67/2007)

A

Nome do fármaco ou princípio farmacologicamente ativo aprovado pelo órgão federal responsável pela vigilância sanitária.

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34
Q

Denominação Comum Internacional (DCI)
(Conceito RDC 67/2007)

A

Nome do fármaco ou princípio farmacologicamente ativo aprovado pela Organização Mundial da Saúde.

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35
Q

Desinfetante
(Conceito RDC 67/2007)

A

Saneante domissanitário destinado a destruir, indiscriminada ou seletivamente, microorganismos, quando aplicado em objetos inanimados ou ambientes

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36
Q

Desvio de Qualidade
(Conceito RDC 67/2007)

A

Não atendimento dos parâmetros de qualidade estabelecidos para um produto ou processo

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37
Q

Dinamização
(Conceito RDC 67/2007)

A

Resultado do processo de diluição seguida de sucussões e/ou triturações sucessivas do fármaco em insumo inerte adequado, com a finalidade de desenvolvimento do poder medicamentoso.

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38
Q

Dispensação
(Conceito RDC 67/2007)

A

Ato de fornecimento ao consumidor de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, a título remunerado ou não

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39
Q

Documentação Normativa
(Conceito RDC 67/2007)

A

Procedimentos escritos que definem a especificidade das operações para permitir o rastreamento dos produtos manipulados nos casos de desvios da qualidade.

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40
Q

Droga
(Conceito RDC 67/2007)

A

Substância ou matéria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária.

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41
Q

Embalagem Primária
(Conceito RDC 67/2007)

A

Acondicionamento que está em contato direto com o produto e que pode se constituir em recipiente, envoltório ou qualquer outra forma de proteção, removível ou não, destinado a envasar ou manter, cobrir ou empacotar matérias primas, produtos semi-elaborados ou produtos acabados.

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42
Q

Embalagem secundária
(Conceito RDC 67/2007)

A

A que protege a embalagem primária para o transporte, armazenamento, distribuição e dispensação.

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43
Q

Equipamentos de proteção individual (EPIs)
(Conceito RDC 67/2007)

A

Equipamentos ou vestimentas apropriadas para proteção das mãos (luvas), dos olhos (óculos), da cabeça (toucas), do corpo (aventais com mangas longas), dos pés (sapatos próprios para a atividade ou protetores de calçados) e respiratória (máscaras).

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44
Q

Especialidade farmacêutica
(Conceito RDC 67/2007)

A

Produto oriundo da indústria farmacêutica com registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária e disponível no mercado.

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45
Q

Estabelecimento de Saúde
(Conceito RDC 67/2007)

A

Nome genérico dado a qualquer local ou ambiente físico destinado à prestação de assistência sanitária à população em regime de internação e/ou não internação, qualquer que seja o nível de categorização.

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46
Q

Farmácia de atendimento privativo de unidade Hospitalar
(Conceito RDC 67/2007)

A

Unidade clínica de assistência técnica e administrativa, dirigida por farmacêutico, integrada funcional e hierarquicamente às atividades hospitalares.

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47
Q

Farmácia
(Conceito RDC 67/2007)

A

Estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica.

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48
Q

Filtro HEPA
(Conceito RDC 67/2007)

A

Filtro para ar de alta eficiência com a capacidade de reter 99,97% das partículas maiores de 0,3µm de diâmetro.

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49
Q

Forma Farmacêutica
(Conceito RDC 67/2007)

A

Estado final de apresentação que os princípios ativos farmacêuticos possuem após uma ou mais operações farmacêuticas executadas com ou sem a adição de excipientes apropriados, a fim de facilitar a sua utilização e obter o efeito terapêutico desejado, com características apropriadas a uma determinada via de administração.

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50
Q

Forma Farmacêutica Básica
(Conceito RDC 67/2007)

A

Preparação que constitui o ponto inicial para a obtenção das formas farmacêuticas derivadas.

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51
Q

Forma Farmacêutica Derivada
(Conceito RDC 67/2007)

A

Preparação oriunda da forma farmacêutica básica ou da própria droga e obtida pelo processo de dinamização.

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52
Q

Fórmula Padrão
(Conceito RDC 67/2007)

A

Documento ou grupo de documentos que especificam as matérias-primas com respectivas quantidades e os materiais de embalagem, juntamente com a descrição dos procedimentos, incluindo instruções sobre o controle em processo e precauções necessárias para a manipulação de determinada quantidade (lote) de um produto.

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53
Q

Fracionamento
(Conceito RDC 67/2007)

A

Procedimento que integra a dispensação de medicamentos na forma fracionada efetuado sob a supervisão e responsabilidade de profissional farmacêutico habilitado, para atender à prescrição ou ao tratamento correspondente nos casos de medicamentos isentos de prescrição, caracterizado pela subdivisão de um medicamento em frações individualizadas, a partir de sua embalagem original, sem rompimento da embalagem primária, mantendo seus dados de identificação.

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54
Q

Franquia
(Conceito RDC 67/2007)

A

É um contrato onde uma empresa, mediante pagamento, permite a outra explorar sua marca e seus produtos, prestando-lhe contínuo auxilio técnico.

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55
Q

Garantia da Qualidade
(Conceito RDC 67/2007)

A

Esforço organizado e documentado dentro de uma empresa no sentido de assegurar as características do produto, de modo que cada unidade do mesmo esteja de acordo com suas especificações.

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56
Q

Germicida
(Conceito RDC 67/2007)

A

Produto que destrói microorganismos, especialmente os patogênicos.

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57
Q

Heteroisoterápico
(Conceito RDC 67/2007)

A

Bioterápico cujos insumos ativos são externos ao paciente e que, de alguma forma, o sensibilizam (alérgenos, poeira, pólen, solvente e outros).

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58
Q

Inativação
(Conceito RDC 67/2007)

A

Processo pelo qual se elimina, por meio de calor, a energia medicamentosa impregnada nos utensílios e embalagem primária para sua utilização.

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59
Q

Inativação microbiana
(Conceito RDC 67/2007)

A

Eliminação da patogenicidade dos auto-isoterápicos e bioterápicos pela ação de agentes físicos e/ou químicos.

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60
Q

Injetável
(Conceito RDC 67/2007)

A

Preparação para uso parenteral, estéril e apirogênica, destinada a ser injetada no corpo humano.

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61
Q

Insumo ativo homeopático
(Conceito RDC 67/2007)

A

Droga, fármaco ou forma farmacêutica básica ou derivada que constitui insumo ativo para o prosseguimento das dinamizações.

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62
Q

Insumo
(Conceito RDC 67/2007)

A

Matéria-prima e materiais de embalagem empregados na manipulação e acondicionamento de preparações magistrais e oficinais.

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63
Q

Insumo inerte
(Conceito RDC 67/2007)

A

Substância complementar, de natureza definida, desprovida de propriedades farmacológicas ou terapêuticas, nas concentrações utilizadas, e empregada como veículo ou excipiente, na composição do produto final.

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64
Q

Isoterápico
(Conceito RDC 67/2007)

A

Bioterápico cujo insumo ativo pode ser de origem endógena ou exógena (alérgenos, alimentos, cosméticos, medicamentos, toxinas e outros).

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65
Q

Laboratório Industrial Homeopático
(Conceito RDC 67/2007)

A

É aquele que fabrica produtos oficinais e outros, de uso em homeopatia, para venda a terceiros devidamente legalizados perante as autoridades competentes.

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66
Q

Local
(Conceito RDC 67/2007)

A

Espaço fisicamente definido dentro de uma área ou sala para o desenvolvimento de determinada atividade.

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67
Q

Lote ou partida
(Conceito RDC 67/2007)

A

Quantidade definida de matéria prima, material de embalagem ou produto, obtidos em um único processo, cuja característica essencial é a homogeneidade.

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68
Q

Manipulação
(Conceito RDC 67/2007)

A

Conjunto de operações farmacotécnicas, com a finalidade de elaborar preparações magistrais e oficinais e fracionar especialidades farmacêuticas para uso humano.

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69
Q

Material de Embalagem
(Conceito RDC 67/2007)

A

Recipientes, rótulos e caixas para acondicionamento das preparações manipuladas

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70
Q

Fracionar é um processo de manipulação?

A

Sim

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71
Q

Matéria-prima
(Conceito RDC 67/2007)

A

Substância ativa ou inativa com especificação definida, que se emprega na preparação dos medicamentos e demais produtos.

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72
Q

Matriz
(Conceito RDC 67/2007)

A

Forma farmacêutica derivada, preparada segundo os compêndios homeopáticos reconhecidos internacionalmente, que constitui estoque para as preparações homeopáticas.

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73
Q

Medicamento
(Conceito RDC 67/2007)

A

Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.

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74
Q

Medicamento homeopático
(Conceito RDC 67/2007)

A

Toda preparação farmacêutica preparada segundo os compêndios homeopáticos reconhecidos internacionalmente, obtida pelo método de diluições seguidas de sucussões e/ou triturações sucessivas, para ser usada segundo a lei dos semelhantes de forma preventiva e/ou terapêutica.

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75
Q

Nomenclatura
(Conceito RDC 67/2007)

A

Nome científico, de acordo com as regras dos códigos internacionais de nomenclatura botânica, zoológica, biológica, química e farmacêutica, assim como Nomes Homeopáticos consagrados pelo uso e os existentes em Farmacopéias, Códices, Matérias Médicas e obras científicas reconhecidas, para designação das preparações homeopáticas.

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76
Q

Número de lote
(Conceito RDC 67/2007)

A

Designação impressa em cada unidade do recipiente constituída de combinações de letras, números ou símbolos, que permite identificar o lote e, em caso de necessidade, localizar e revisar todas as operações praticadas durante todas as etapas de manipulação.

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77
Q

Ordem de Manipulação
(Conceito RDC 67/2007)

A

Documento destinado a acompanhar todas as etapas de manipulação.

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78
Q

Perfil de dissolução
(Conceito RDC 67/2007)

A

Representação gráfica ou numérica de vários pontos resultantes da quantificação do fármaco, ou componente de interesse, em períodos determinados, associado à desintegração dos elementos constituintes de um medicamento ou produto, em um meio definido e em condições específicas.

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79
Q

Prazo de validade
(Conceito RDC 67/2007)

A

Período de tempo durante o qual o produto se mantém dentro dos limites especificados de pureza, qualidade e identidade, na embalagem adotada e estocado nas condições recomendadas no rótulo.

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80
Q

Preparação
(Conceito RDC 67/2007)

A

Procedimento farmacotécnico para obtenção do produto manipulado, compreendendo a avaliação farmacêutica da prescrição, a manipulação, fracionamento de substâncias ou produtos industrializados, envase, rotulagem e conservação das preparações

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81
Q

Preparação magistral
(Conceito RDC 67/2007)

A

É aquela preparada na farmácia, a partir de uma prescrição de profissional habilitado, destinada a um paciente individualizado, e que estabeleça em detalhes sua composição, forma farmacêutica, posologia e modo de usar.

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82
Q

Preparação oficinal
(Conceito RDC 67/2007)

A

É aquela preparada na farmácia, cuja fórmula esteja inscrita no Formulário Nacional ou em Formulários Internacionais reconhecidos pela ANVISA.

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83
Q

Procedimento asséptico
(Conceito RDC 67/2007)

A

Operação realizada com a finalidade de preparar produtos para uso parenteral e ocular com a garantia de sua esterilidade.

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84
Q

Procedimento operacional padrão (POP)
(Conceito RDC 67/2007)

A

Descrição pormenorizada de técnicas e operações a serem utilizadas na farmácia, visando proteger e garantir a preservação da qualidade das preparações manipuladas e a segurança dos manipuladores.

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85
Q

Produto estéril
(Conceito RDC 67/2007)

A

Aquele utilizado para aplicação parenteral ou ocular, contido em recipiente apropriado.

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86
Q

Produto de higiene
(Conceito RDC 67/2007)

A

Produto para uso externo, anti-séptico ou não, destinado ao asseio ou à desinfecção corporal, compreendendo os sabonetes, xampus, dentifrícios, enxaguatórios bucais, antiperspirantes, desodorantes, produtos para barbear e após o barbear, estípticos e outros.

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87
Q

Quarentena
(Conceito RDC 67/2007)

A

Retenção temporária de insumos, preparações básicas ou preparações manipuladas, isolados fisicamente ou por outros meios que impeçam a sua utilização, enquanto esperam decisão quanto à sua liberação ou rejeição.

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88
Q

Rastreamento
(Conceito RDC 67/2007)

A

É o conjunto de informações que permite o acompanhamento e revisão de todo o processo da preparação manipulada.

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89
Q

Reanálise
(Conceito RDC 67/2007)

A

Análise realizada em matéria-prima previamente analisada e aprovada, para confirmar a manutenção das especificações estabelecidas pelo fabricante, dentro do seu prazo de validade.

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90
Q

Recipiente
(Conceito RDC 67/2007)

A

Embalagem primária destinada ao acondicionamento, de vidro ou plástico, que atenda aos requisitos estabelecidos em legislação vigente.

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91
Q

Risco químico
(Conceito RDC 67/2007)

A

Potencial mutagênico, carcinogênico e/ou teratogênico.

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92
Q

Rótulo
(Conceito RDC 67/2007)

A

Identificação impressa ou litografada, bem como os dizeres pintados ou gravados a fogo, pressão ou decalco, aplicado diretamente sobre a embalagem primária e secundária do produto.

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93
Q

Sala
(Conceito RDC 67/2007)

A

Ambiente envolto por paredes em todo seu perímetro e com porta(s).

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94
Q

Qual a diferença entre área e sala?

A

Área é um ambiente aberto sem paredes
Sala é um ambiente envolto por paredes

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95
Q

Sala classificada ou Sala limpa
(Conceito RDC 67/2007)

A

Sala com controle ambiental definido em termos de contaminação por partículas viáveis e não viáveis, projetada e utilizada de forma a reduzir a introdução, a geração e a retenção de contaminantes em seu interior.

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96
Q

Sala de manipulação
(Conceito RDC 67/2007)

A

Sala destinada à manipulação de fórmulas.

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97
Q

Sala de manipulação homeopática
(Conceito RDC 67/2007)

A

Sala destinada à manipulação exclusiva de preparações homeopáticas.

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98
Q

Sala de paramentação
(Conceito RDC 67/2007)

A

Sala de colocação de EPI’s que serve de barreira física para o acesso às salas de manipulação.

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99
Q

Saneante domissanitário
(Conceito RDC 67/2007)

A

Substância ou preparação destinada à higienização, desinfecção ou desinfestação de ambientes e superfícies.

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100
Q

Sessão de manipulação
(Conceito RDC 67/2007)

A

Tempo decorrido para uma ou mais manipulações sob as mesmas condições de trabalho, por um mesmo manipulador, sem qualquer interrupção do processo.

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101
Q

Soluções Parenterais de Grande Volume (SPGV)
(Conceito RDC 67/2007)

A

Solução em base aquosa, estéril, apirogênica, acondicionada em recipiente único de 100mL ou mais, com esterilização final.

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102
Q

Substância de baixo índice terapêutico
(Conceito RDC 67/2007)

A

É aquela que apresenta estreita margem de segurança, cuja dose terapêutica é próxima da tóxica

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103
Q

Tintura-mãe
(Conceito RDC 67/2007)

A

É a preparação líquida, resultante da ação dissolvente e/ou extrativa de um insumo inerte sobre uma determinada droga, considerada uma forma farmacêutica básica.

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104
Q

Unidade formadora de colônia (UFC)
(Conceito RDC 67/2007)

A

Colônias isoladas de microrganismos viáveis, passíveis de contagem e obtidas a partir da semeadura, em meio de cultura específico.

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105
Q

Utensílio
(Conceito RDC 67/2007)

A

Objeto que serve de meio ou instrumento para as operações da manipulação farmacêutica.

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106
Q

Validação
(Conceito RDC 67/2007)

A

Ato documentado que ateste que qualquer procedimento, processo, material, atividade ou sistema esteja realmente conduzindo aos resultados esperados.

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107
Q

Verificação
(Conceito RDC 67/2007)

A

Operação documentada para avaliar o desempenho de um instrumento, comparando um parâmetro com determinado padrão

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108
Q

Qual a diferença entre validação e verificação?

A

Validação é um ato documentado que atesta que o procedimento, material, processo ou sistema está dando os resultados que realmente tinha que dá.
Verificação é uma operação mais de comparação de um parâmetro com um padrão para saber o desempenho da operação.

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109
Q

Vestiário
(Conceito RDC 67/2007)

A

Área para guarda de pertences pessoais, troca e colocação de uniformes.

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110
Q

Quais os requisitos mínimos que uma Farmácia de Manipulação deve cumprir para exercer suas atividades? 5

A
  1. Estar regularizada na VISA local
  2. Atender a RDC 67/2007
  3. Possuir Manual de Boas Práticas de Manipulação
  4. Possuir AFE (Autorização de Funcionamento de Empresa) expedida pela ANVISA
  5. Possuir AE (Autorização Especial) –> se substâncias sujeitas a controle
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111
Q

É obrigatório que cada farmácia de uma filial manipule medicamentos?

A

Sim. Não pode ser centralizado em uma só a manipulação, mas pode ser centralizado alguns grupos de atividades em sua matriz.

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112
Q

Quais os estabelecimentos que não podem captar receitas com prescrições magistrais e oficinais?

A

Drogaria, ervanárias e postos de medicamentos.

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113
Q

A farmácia pode centralizar, em um dos seus estabelecimentos, as atividades do controle de qualidade?

A

Pode, é facultado a ela, sem prejuízo dos controles em processo necessários para avaliação das preparações manipuladas.

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114
Q

De quem é a de responsabilidade prever e prover os recursos humanos, infra-estrutura física, equipamentos e procedimentos operacionais necessários à operacionalização das suas atividades?

A

Administração Pública ou Privada, responsável pela Farmácia

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115
Q

Em que deve ter explícito os grupos de atividades para os quais a farmácia está habilitada?

A

Na licença de funcionamento, expedida pelo órgão de Vigilância Sanitária local

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116
Q

A farmácia só pode fazer parte de um grupo de atividades?

A

Não, pode fazer parte de mais.

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117
Q

Quando uma farmácia de manipulação pode ser contratada para atendimento de preparações magistrais e oficinais?

A

Quando em caráter excepcional, considerando o interesse público, e comprovada a inexistência do produto no mercado for requerida por um hospital.

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118
Q

Por quanto tempo as justificativas técnicas, os contratos e as requisições devem permanecer arquivadas na farmácia de manipulação?

A

Prazo de 1 ano.

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119
Q

Uma farmácia hospitalar que manipule medicamentos pode comercializá-los?

A

Não, os medicamentos devem ser para os pacientes que estão internados naquele hospital

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120
Q

Em que casos uma farmácia pode transformar uma especialidade farmacêutica?

A

Quando da indisponibilidade da matéria prima no mercado e ausência da especialidade na dose e concentração e ou forma farmacêutica compatíveis com as condições clínicas do paciente, de forma a adequá-la à prescrição.

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121
Q

Uma farmácia pode preferir dispensar um medicamento manipulado no lugar de um industrializado?

A

Não, sejam os de referência, genéricos ou similares, sempre devem ser os escolhidos para dispensação no lugar de um manipulado.

122
Q

É permitida a exposição ao público de produtos manipulados, com o objetivo de propaganda, publicidade ou promoção?

A

Não

123
Q

Nos casos de franquia, as empresas franqueadoras são solidariamente responsáveis pela garantia dos padrões de qualidade dos produtos das franqueadas?

A

Sim

124
Q

Os profissionais prescritores podem prescrever fórmulas magistrais contendo código, símbolo, nome da fórmula ou nome de fantasia que dê a entender qual o estabelecimento farmacêutico que deverá ser manipulado?

A

Não.

125
Q

De quem é a responsabilidade de manipular e avaliar as prescrições na farmácia?

A

Farmacêutico registrado no CRF

126
Q

Pode ser realizada alguma alteração na formulação de uma prescrição que contenha medicamentos sujeitos a controle especial?

A

Não

127
Q

O que deve ser avaliado em uma prescrição antes de manipular o medicamentos?

A
  1. Legibilidade e ausência de rasuras
  2. Identificação da instituição/ prescritor + CRM
  3. Endereço do consultório
  4. Identificação do paciente
  5. Substância em DCB/ DCI + Concentração/ Dose + Forma + Quantidade + Unidade
  6. Modo de uso/ posologia
  7. Duração do tratamento
  8. Local e data de emissão
  9. Assinatura e identificação do prescritor
128
Q

É necessário que uma prescrição tenha carimbo?

A

Não, basta a assinatura e a identificação do prescritor.

129
Q

Os documentos normativos e os registros das preparações magistrais e oficinais são de propriedade exclusiva da farmácia?

A

Sim.

130
Q

Para ocorrer uma inspeção em farmácia, da equipe integrada, deve ter quantos profissionais farmacêuticos?

A

Pelo menos um.

131
Q

Que tipo de risco potencial se refere aquele item de medicamento manipulado que pode influir em grau crítico na qualidade, segurança e eficácia das preparações magistrais ou oficinais e na segurança dos trabalhadores em sua interação com os produtos e processos durante a manipulação?

A

IMPRESCINDÍVEL

132
Q

Que tipo de risco potencial se refere aquele item de um medicamento manipulado que pode influir em grau menos crítico na qualidade, segurança e eficácia das preparações magistrais ou oficinais e na segurança dos trabalhadores em sua interação com os produtos e processos durante a manipulação?

A

NECESSÁRIO

133
Q

Que tipo de risco potencial se refere aquele item de medicamento manipulado que pode influir em grau não crítico na qualidade, segurança e eficácia das preparações magistrais ou oficinais e na segurança dos trabalhadores em sua interação com os produtos e processos durante a manipulação?

A

RECOMENDÁVEL

134
Q

Que tipo de risco potencial se refere aquele item de um medicamento manipulado que oferece subsídios para melhor interpretação dos demais itens?

A

INFORMATIVO

135
Q

Como passa a ser tratado um item NECESSÁRIO não cumprido após a primeira inspeção?

A

Como IMPRESCINDÍVEL

136
Q

Como passa a ser tratado um item RECOMENDÁVEL não cumprido após a primeira inspeção?

A

Como NECESSÁRIO

137
Q

A farmácia de manipulação é responsável pelo transporte das preparações magistrais e oficinais?

A

Sim

137
Q

Um item RECOMENDÁVEL não cumprido na primeira inspeção pode passar a ser tratado como IMPRESCINDÍVEL?

A

Não.

138
Q

A farmácia deve possuir área ou sala separada para atividades administrativas?

A

Sim

139
Q

A farmácia deve possuir área ou sala para pesagem de matérias-primas?

A

Não é área, mais sala ou local.

140
Q

A farmácia deve possuir área para manipulação?

A

Não, sala.

141
Q

A farmácia deve possuir área para paramentação?

A

Não, sala.

142
Q

A farmácia deve possuir sala para lavagem de utensílios e materiais de embalagem?

A

Não, área ou local.

143
Q

A farmácia deve possuir local para controle de qualidade?

A

Não, área ou sala.

144
Q

Em qual local deve ser realizada a manipulação de substâncias voláteis, tóxicas, corrosivas, cáusticas e irritantes?

A

Capelas de exaustão

145
Q

Quais os dois ambientes que se deve ter preferencialmente na sala de paramentação?

A

Barreira sujo/ limpo

146
Q

É necessário que tenha na sala de paramentação lavatório?

A

Sim

147
Q

O lavatório da sala de paramentação deve ser utilizado exclusivamente para que?

A

Para o processo de paramentação.

148
Q

Os sanitários podem ter comunicação direta com as áreas de armazenamento, manipulação e controle de qualidade?

A

Não

149
Q

Como devem ser os ralos das áreas de manipulação?

A

Sifonados e com tampas escamoteáveis.

150
Q

Quando deve ser realizada a calibração dos equipamentos e instrumentos de medição?

A

No mínimo uma vez ao ano ou em função da frequência de uso do equipamento.

151
Q

Qual o nome do Certificado que deve vir acompanhado a matéria-prima sujeita a controle especial? Quanto tempo ele tem que ficar arquivado?

A

Certificado de Análise
No mínimo 2 anos após o término do prazo de validade do último produto com ela manipulado.

152
Q

Qual o nome do Certificado que deve vir acompanhado a matéria-prima? Quanto tempo ele tem que ficar arquivado?

A

Certificado de Análise do fornecedor
6 meses após o término do prazo de validade do último produto com ela manipulado.

153
Q

Apenas as matérias-primas recebidas com suspeita de dano deve ser mantido em quarentena?

A

Não, todos devem ser mantidos em quarentena

154
Q

O que deve ser feito com os materiais reprovados na inspeção de recebimento?

A

Devem ser segregados e devolvidos ao fornecedor

155
Q

Quais os teste mínimos que devem ser efetuados para as matérias-primas a ser analisadas? 8

A

a) caracteres organolépticos;
b) solubilidade;
c) pH;
d) peso;
e) volume;
f) ponto de fusão;
g) densidade;
h) avaliação do laudo de análise do fabricante/fornecedor.

156
Q

Quais os testes mínimos que devem ser efetuados para as matérias-primas de origem vegetal? 6

A

a) caracteres organolépticos
b) determinação de materiais estranhos
c) pesquisas de contaminação microbiológica (contagem total, fungos e leveduras)
d) umidade
e) determinação de cinzas totais
f) densidade (se líquida)

157
Q

A reprovação de insumos precisa ser notificada?

A

Sim, para a Autoridade Sanitária

158
Q

Pode ser terceirizada as análises de controle de qualidade?

A

Pode

159
Q

Os registros referentes às calibrações e manutenções preventivas e corretivas devem ser mantidos por no mínimo quanto tempo?

A

2 anos.

160
Q

Quanto às substâncias submetidas a processo de diluição o que deve estar claramente identificado nas substâncias concentradas?

A

“ATENÇÃO! ESTA SUBSTÂNCIA SOMENTE DEVE SER UTILIZADA QUANDO DILUÍDA”

161
Q

Quanto às substâncias submetidas a processo de diluição o que deve estar claramente identificado nas substâncias diluídas?

A

“SUBSTÂNCIA DILUÍDA” nome da substância + fator de diluição

162
Q

A água utilizada na manipulação de produtos pode ser produzida pela própria farmácia?

A

Sim, após purificação da água potável

163
Q

Os testes físico-químicos e microbiológicos devem ser realizadas a cada quanto tempo para monitorar a qualidade da água de abastecimento?

A

A cada 6 meses.

164
Q

Quais os testes mínimos que devem ser realizados na análise da água a ser utilizada para a manipulação? 9

A

a) pH
b) cor aparente
c) turbidez
d) cloro residual livre
e) sólidos totais dissolvidos
f) contagem total de bactérias
g) coliformes totais
h) presença de E. coli.
i) coliformes termorresistentes

165
Q

A farmácia de manipulação pode terceirizar os testes para a água?

A

Sim.

166
Q

Os testes físico-químicos e microbiológicos devem ser realizadas a cada quanto tempo para monitorar a qualidade da água purificada?

A

No mínimo mensalmente

167
Q

Quando a farmácia for fazer a amostragem da água qual o local que deve ser um dos pontos de amostragem?

A

O local usado para armazenamento.

168
Q

Por até quanto tempo a água purificada deve ser armazenada?

A

Por um período inferior a 24 horas.

169
Q

O Livro de Receituário das farmácias pode ser informatizado?

A

Sim

170
Q

O Livro de Receituário informatizado precisa conter Termos de Abertura e de Encerramento lavrados pela Autoridade Sanitária local?

A

Sim

171
Q

Quando a forma farmacêutica for cápsula, deve constar o que no Livro de Receituário?

A

Cor e tamanho da cápsula utilizada

172
Q

Quais os ensaios de controle de qualidade que devem ser realizados paras as preparações magistrais/ oficinais sólidas? 4

A

a) Descrição
b) Aspecto
c) Caracteres organolépticos
d) Peso médio

173
Q

Quais os ensaios de controle de qualidade que devem ser realizados paras as preparações magistrais/ oficinais semi-sólidas? 5

A

a) Descrição
b) Aspecto
c) Caracteres organolépticos
d) pH (quando aplicável)
e) Peso

174
Q

Quais os ensaios de controle de qualidade que devem ser realizados paras as preparações magistrais/ oficinais líquidas não-estéreis? 5

A

a) Descrição
b) Aspecto
c) Caracteres organolépticos
d) pH (quando aplicável)
e) Peso ou volume antes do envase

175
Q

Quais os cálculos que devem ser realizados no ensaio de peso médio de preparações sólidas?

A

Desvio padrão
Coeficiente de variação

176
Q

Devem ser realizadas análises de teor e uniformidade de conteúdo do princípio ativo, de fórmulas cuja unidade farmacotécnica contenha fármaco(s) em quantidade igual ou inferior…. dando prioridade àquelas que contenham fármacos em quantidade igual ou inferior….

A

25 mg e 5 mg

177
Q

Em relação ao monitoramento das preparações magistrais e oficinais, as análises das fórmulas devem ser realizadas de quanto em quanto tempo?

A

A cada dois meses

178
Q

As análises das fórmulas podem ser realizadas em laboratório analítico terceirizado?

A

Sim, preferencialmente os da Rede Brasileira de Laboratórios em Saúde- REBLAS

179
Q

Os resultados de todas as análises devem ser registrados e arquivados no estabelecimento à disposição da Autoridade Sanitária por quanto tempo?

A

2 anos, no mínimo

180
Q

Os medicamentos homeopáticos manipulados estão sujeitos ao controle de qualidade que os medicamentos alopáticos manipulados estão?

A

Não

181
Q

O controle em processo realizado durante a manipulação do estoque mínimo da farmácia pode ser terceirizado?

A

Não.

182
Q

Quais as análises devem ser feitas das preparações do estoque mínimo? 10

A

a) caracteres organolépticos;
b) pH;
c) peso médio
d) viscosidade;
e) grau ou teor alcoólico;
f) densidade;
g) volume;
h) teor do princípio ativo;
i) dissolução;
j) pureza microbiológica.

183
Q

O controle de qualidade realizado durante a manipulação do estoque mínimo da farmácia pode ser terceirizado?

A

Sim, desde que seja para os casos de análise do teor do princípio ativo, da dissolução e da pureza microbiológica, para os caracteres organolépticos e volume a farmácia deve fazer em seu laboratório de controle de qualidade.

184
Q

A avaliação da pureza microbiológica das bases galênicas poderá ser por meio de monitoramento? Qual o período de realização da avaliação dessa pureza?

A

Sim. Análise mensal de pelo menos uma base ou produto acabado que fora feito a partir de base galênica.

185
Q

O que deve conter em um rótulo de uma preparação magistral? 13

A

a) nome do prescritor;
b) nome do paciente;
c) número de registro da formulação no Livro de Receituário;
d) data da manipulação;
e) prazo de validade;
f) componentes da formulação com respectivas quantidades;
g) número de unidades;
h) peso ou volume contidos;
i) posologia;
j) identificação da farmácia;
k) C.N.P.J;
l) endereço completo;
m) nome do farmacêutico responsável técnico com o respectivo número no CRF

186
Q

O que deve conter em um rótulo de uma preparação oficinal? 10

A

a) denominação farmacopéica do produto;
b) componentes da formulação com respectivas quantidades;
c) indicações do Formulário Oficial de referência;
d) data de manipulação e prazo de validade;
e) número de unidades ou peso ou volume contidos
f) posologia;
g) identificação da farmácia;
h) C.N.P.J.;
i) endereço completo do estabelecimento;
j) nome do farmacêutico responsável técnico com o respectivo número de inscrição no CRF

187
Q

Nas receitas avidas quais as informações devem estar no carimbo da farmácia?

A

Identificação do estabelecimento
Data da dispensação
Número de registro da manipulação

188
Q

Os documentos referentes à manipulação de fórmulas devem ser arquivados durante quanto tempo?

A

6 meses após o vencimento do prazo de validade do produto manipulado
2 anos controle especial
1 ano para outros tipos de arquivamento

189
Q

A auto-inspeção realizada pela farmácia deve ser realizada no mínimo de quanto tempo?

A

No mínimo 1 vez ao ano

190
Q

Quais as substâncias de baixo índice terapêutico com a letra A? 2

A

Ácido Valproico
Aminofilina

191
Q

Quais as substâncias de baixo índice terapêutico com a letra C? 6

A

Carbamazepina;
Ciclosporina;
Clindamicina;
Clonidina;
Clozapina;
Colchicina;

192
Q

Quais as substâncias de baixo índice terapêutico com a letra D? 3

A

Digitoxina;
Digoxina;
Disopiramida;

193
Q

Quais as substâncias de baixo índice terapêutico com a letra F? 1

A

Fenitoína

194
Q

Quais as substâncias de baixo índice terapêutico com a letra L? 1

A

Lítio

195
Q

Quais as substâncias de baixo índice terapêutico com a letra M?

A

Minoxidil

196
Q

Quais as substâncias de baixo índice terapêutico com a letra O?

A

Oxcarbazepina

197
Q

Quais as substâncias de baixo índice terapêutico com a letra P? 3

A

Prazosina
Primidona;
Procainamida;

198
Q

Quais as substâncias de baixo índice terapêutico com a letra Q?

A

Quinidina

199
Q

Quais as substâncias de baixo índice terapêutico com a letra T?

A

Teofilina

200
Q

Quais as substâncias de baixo índice terapêutico com a letra V? 2

A

Varfarina
Verapamil

201
Q

Quais as substâncias de baixo índice terapêutico de baixa dosagem e alta potência? 7

A

Clonidina
Colchicina
Digitoxina
Digoxina
Minoxidil,
Prazosina
Varfarina

202
Q

Quais as substâncias de baixo índice terapêutico de alta dosagem e baixa potência? 15

A

Ácido valpróico
Aminofilina
Carbamazepina
Ciclosporina,
Clindamicina
Clozapina
Disopiramida
Fenitoína
Lítio
Oxcarbazepina
Primidona,
Procainamida
Quinidina
Teofilina
Verapamil

203
Q

Os itens que fazem parte dos requisito sanitários das Boas Práticas de Manipulação de medicamentos contendo substâncias de baixo índice terapêutico são classificados como IMPRESCINDÍVEIS, NECESSÁRIOS ou RECOMENDÁVEL?

A

IMPRESCINDÍVEIS

204
Q

Na pesagem para manipulação de medicamentos contendo substâncias de baixo índice terapêutico quantas checagens devem ser feitas e por que pessoas?

A

Duplas checagem. Uma pelo farmacêutico e outra pelo operador.

205
Q

Na pesagem para diluição de medicamentos contendo substâncias de baixo índice terapêutico de baixa dosagem e alta potência, quantas checagens devem ser feitas e por que pessoas?

A

Duplas checagem. Uma pelo farmacêutico e outra pelo operador.

206
Q

No processo de diluição e homogeneização qual o tipo de metodologia deve ser utilizada na diluição?

A

Diluição geométrica

207
Q

As amostras para análise de teor devem ser coletadas em pelo menos quantos pontos do diluído?

A

3 pontos

208
Q

O monitoramento do processo de manipulação de formas farmacêuticas de uso interno de substâncias de baixo índice terapêutico deve ser realizado a cada quanto tempo?

A

3 meses

209
Q

Os resultados de todas as análises das preparações com substâncias de baixo índice terapêutico devem ser arquivadas por quanto tempo?

A

2 anos.

210
Q

A farmácia que pretenda manipular hormônios, antibióticos, citostáticos e substâncias sujeitas a controle especial deve notificar a VISA local para realizar suas atividades?

A

Sim

211
Q

As farmácias que já desenvolviam as atividades de manipulação de hormônios, antibióticos, citostáticos e substâncias sujeitas a controle especial tiveram quanto tempo para notificar a Vigilância Sanitária local?

A

60 dias após a vigência da norma.

212
Q

Por que a farmácia que pretenda manipular hormônios, antibióticos, citostáticos e substâncias sujeitas a controle especial precisam notificar a VISA local para realizar suas atividades?

A

Para a VISA inspecionar a farmácia e conceder a Licença Sanitária

213
Q

Somente quando poderá ser iniciada a manipulação de substâncias sujeitas a controle especial?

A

Após a publicação no Diário Oficial da Autorização Especial emitida pela ANVISA

214
Q

Como devem ser as salas de manipulação das farmácias que irão manipular hormônios, citostáticos, antibióticos e controlados?

A

-Sala de manipulação dedicada
-Cada sala com uma antecâmara para a manipulação de cada classe
-Sistema de ar independentes

215
Q

Uma farmácia que manipule hormônios pode manipular antibióticos na mesma sala?

A

Não

216
Q

Qual o propósito principal das antecâmaras?

A

Controlar o fluxo de ar

217
Q

Como deve ser a pressão das salas que manipulem hormônios, citostáticos e antibióticos em relação às áreas adjacentes?

A

Pressão negativa

218
Q

Qual o intuito da pressão negativa nas salas?

A

Impedir o lançamento de pós no laboratório ou no meio ambiente, evitando contaminação cruzada, protegendo o manipulador e o meio ambiente

219
Q

Em que casos o trabalho se efetua com luvas de borracha presas à cabine?

A

Nas salas dedicadas com cabine de contenção máxima, totalmente fechada e com pressão negativa

220
Q

É necessário ter uma sala só de pesagem para a manipulação de hormônios, citostáticos e antibióticos?

A

Não, pode ser feita a pesagem na respectiva sala de manipulação.

221
Q

Os exames médicos que os profissionais envolvidos na manipulação de hormônios, citostáticos e antibióticos precisam atender que Programa?

A

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)

222
Q

Na pesagem para diluição dos hormônios, citostáticos e antibióticos, quantas checagens devem ser realizadas?

A

Dupla checagem, uma pelo operador e outra pelo farmacêutico.

223
Q

No processo de diluição e homogeneização deve ser utilizada qual metodologia de diluição?

A

Diluição geométrica

224
Q

No processo de encapsulamento devem ser utilizadas cápsulas de que tamanho?

A

A de menor tamanho, de acordo com a dosagem

225
Q

O monitoramento do processo de manipulação de formas farmacêuticas de uso interno devem ser realizados por estabelecimento?

A

Sim

226
Q

O monitoramento do processo de manipulação de formas farmacêuticas de uso interno deve ser analisado de quanto em quanto tempo?

A

Uma amostra de 3 em 3 meses

227
Q

As luvas estéreis utilizadas para a manipulação de medicamentos estéreis precisam ser trocadas de quanto em quanto tempo?

A

A cada 2 horas e sempre que sua integridade estiver comprometida

228
Q

Pode ser utilizados uniformes reutilizáveis para a manipulação de medicamentos estéreis?

A

Sim, desde que apropriadamente lavados e esterilizados.

229
Q

Das áreas comuns das farmácias de manipulação de medicamentos estéreis, qual a sala que deve ser exclusiva?

A

A sala de manipulação e envase.

230
Q

A sala de pesagem, manipulação e envase das farmácias de manipulação de medicamentos estéreis pode ter ralo e pia?

A

Não.

231
Q

O acesso às salas de limpeza, higienização e esterilização; pesagem; manipulação e envase de manipulação de medicamentos estéreis deve ser realizado por meio do que?

A

De uma antecâmara.

232
Q

Qual a classificação ISO da sala destinada à lavagem, esterilização e despirogenização dos recipientes vazios?

A

ISO 8 (100.000 partículas/ pé cúbico ar)

233
Q

Qual a classificação ISO da área destinada à limpeza e higienização de medicamentos, produtos farmacêuticos e produtos para saúde utilizados na manipulação de produtos estéreis?

A

ISO 8 (100.000 partículas/ pé cúbico ar)

234
Q

A esterilização por calor poderá ser realizada na sala de manipulação dos medicamentos estéreis?

A

Sim, desde que em horário distinto das demais atividades

235
Q

A sala onde é realizada a pesagem de matérias-primas da manipulação de medicamentos estéreis deve possui classe ISO de que número?

A

7 (10.000 partículas/ pé cúbico de ar)

236
Q

A sala destinada à manipulação e envase de preparações estéreis deve ser independente e exclusiva?

A

Sim

237
Q

Quais os níveis recomendados para a retenção de partículas e microrganismos na sala destinada à manipulação e envase?

A

Classe ISO 5 (100 partículas/ pé cúbico de ar)

238
Q

Como deve ser a pressão da sala destinada à manipulação e envase de preparações estéreis?

A

Positiva em relação às salas adjacentes

239
Q

Como deve ser a pressão da sala de paramentação para a manipulação de medicamentos estéreis?

A

Pressão inferior à da sala de manipulação
Pressão superior à área externa

240
Q

Qual o tipo de filtro que deve ser utilizado na sala de manipulação de estéreis?

A

HEPA

241
Q

Como deve ser obtida a água utilizada na preparação de estéreis?

A

Destilação ou
Osmose reversa

242
Q

A água utilizada na preparação de estéreis deve obedecer as características de que água da farmacopeia?

A

Água para injetáveis

243
Q

É obrigatório que a farmácia de manipulação de estéreis produza a própria água para a preparação?

A

Não, pode ser utilizada as águas injetáveis produzidas pela indústria farmacêutica, em casos excepcionais

244
Q

É necessária a realização de testes físico-químicos, microbiológicos, de condutividade e de endotoxinas nas águas injetáveis obtidas na indústria para a manipulação de estéreis?

A

Não

245
Q

Qual o tipo de água para enxágue de ampolas e recipientes de envase?

A

Água para injetáveis

246
Q

Em que condições pode ser armazenada a água para injetáveis para manipulação de estéreis?

A

Recirculação a uma temperatura igual ou superior a 80ºC

247
Q

Caso a água para injetáveis não tenha sido armazenada em recirculação a uma temperatura igual ou superior a 80ºC, o que deve ser feita com a água?

A

Descartada a cada 24 horas.

248
Q

Quais os testes devem ser feitos na água para preparação de estéreis obtida na sala de manipulação?

A

Físico-químicos e microbiológicos–> água purificada
Endotoxinas bacterianas e condutividade–> água para injetáveis

249
Q

É necessário o teste de endotoxinas bacterianas para a água que vai se destinar a produtos oftálmicos?

A

Não

250
Q

Qual a classe do fluxo laminar e da sala do envase de preparações esterilizadas por filtração?

A

Fluxo laminar–> ISO 5
Sala–> ISO 7

251
Q

Quais os ensaios que devem ser realizados nas matérias-primas utilizadas na preparação de estéreis, além dos da farmacopeia?

A

Identificação
Quantificação (teor)
Impurezas
Determinação da biocarga

252
Q

Dentre os ensaios que devem ser realizados nas matérias-primas utilizadas na preparação de estéreis, além dos da farmacopeia, qual pode ser realizado por laboratórios terceirizados?

A

Quantificação (teor)
Impurezas
Determinação da biocarga

253
Q

Quais os ensaios que o produto estéril pronto para uso deve ser submetido?

A

Inspeção visual de 100% das amostras
Verificação da exatidão das informações do rótulo
Testes de esterilidade
Teste de endotoxinas bacterianas (exceção: produtos oftálmicos)

254
Q

Quais as preparação estéreis para uso que ficam dispensadas dos testes de esterilidade e endotoxinas bacterianas?

A

As obtidas por (prazo de duração de 48 horas ou infusão até 30 horas):
Reconstituição
Transferência
Incorporação
Fracionamento de especialidades farmacêutica estéreis

255
Q

As revalidações das metodologias de manipulação de estéreis devem ser revalidadas de quanto em quanto tempo?

A

No mínimo 1 vez ao ano.

256
Q

As validações e revalidações devem ser documentadas e os documentos arquivados por quanto tempo?

A

2 anos

257
Q

A documentação e o registro de preparações estéreis devem ser arquivados por quanto tempo?

A

2 anos, a partir da data de manipulação

258
Q

Como deve ser a pressurização da sala de manipulação e fracionamento de citostáticos?

A

Negativa em relação ao ambiente adjacente

259
Q

Qual o tipo de cabine das operações realizadas com medicamentos citostáticos?

A

Cabine de Segurança Biológica Classe II B2

260
Q

A Cabine de Segurança Biológica Classe II B2 deve ser validade com que periodicidade?

A

Semestral e sempre que houver deslocamento e/ou reparos

261
Q

Durante a manipulação de citostáticos devem ser usados quantos pares de luvas e de que tipo?

A

2 pares do tipo cirúrgica de látex, estéril com punho longo, sem talco

262
Q

De quanto em quanto tempo devem ser trocadas as luvas utilizadas durante a manipulação de citostáticos?

A

A cada hora ou sempre que sua integridade estiver comprometida

263
Q

Como deve ser a paramentação do profissional que manipula citostáticos?

A

Avental longo/ macacão de uso restrito à sala de manipulação, com baixa permeabilidade, frente fechada, com mangas longas e punho elástico

264
Q

O que deve conter no mínimo no Kit de derramamento de citostáticos? 9

A

Luvas de procedimentos
Avental de baixa permeabilidade
Compressas absorventes
Proteção respiratória
Proteção ocular
Sabão
Descrição do procedimento
Formulário para o registro do acidente
Recipiente para recolhimento de resíduos

265
Q

O que deve ser feito quando a pele, o olho ou mucosas forem atingidos por citostáticos?

A

Pele: água e sabão
Olhos e mucosas: água ou solução isotônica

266
Q

Os pós de citostáticos derramados devem ser recolhidos como?

A

Compressas absorventes umedecidas

267
Q

Os líquidos de citostáticos derramados devem ser recolhidos como?

A

Compressas absorventes secas

267
Q

Como deve ser limpa a área em que foi derramado citostáticos?

A

Lavadas com água e sabão em abundância

267
Q

A sala de manipulação de preparações homeopáticas precisa ser exclusiva?

A

Sim

268
Q

As matrizes, os insumos ativos e os insumos inertes podem ser armazenados na sala da manipulação homeopática?

A

Sim

269
Q

Quais os equipamentos específicos que devem ter em uma sala de manipulação de medicamentos homeopáticos?

A

Alcoômetro de Gay-Lussac
Balança de uso exclusivo

270
Q

Em uma área que costuma lavar os recipientes utilizados para a preparação homeopática, podem ser lavados os recipientes de preparações não homeopáticas?

A

Sim, desde que em momentos distintos

271
Q

Como devem ser limpas as bancadas de trabalho de preparo dos medicamentos homeopáticos?

A

Solução hidroalcoólica a 70% (p/p)

272
Q

A água utilizada para preparações homeopáticas deve atender aos requisitos farmacopéicos estabelecidos para que tipo de água?

A

Água purificada

273
Q

O que deve apresentar na identificação do medicamento homeopático? 7

A

Nomenclatura específica
Potência
Escala
Método
Forma farmacêutica
Quantidades
Unidades

274
Q

Qual a potência de heteroisoterápicos que não precisam de Autorização Especial emitida pela ANVISA?

A

Potências igual ou acima de 6CH ou 12DH, nos casos das matrizes obtidas de laboratórios industriais homeopáticos

275
Q

A Tintura-mãe e a matriz devem ser identificadas por meio do rótulo interno ou do fornecedor, de acordo com que normas?

A

Normas internacionais

276
Q

É necessário apresentar no rótulo das preparações homeopáticas o prazo de validade?

A

Sim

277
Q

É necessária alguma análise de controle de qualidade em algum insumo ou preparação homeopática?

A

Sim, no caso das matrizes, devem ser realizadas análises microbiológicas

278
Q

Qual o local em que é realizada exclusivamente o preparo da dose unitária e a unitarização de dose de medicamento?

A

Farmácia privativa de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica com a finalidade de ajustar às necessidades terapêuticas do paciente e racionalizar o uso dos medicamentos

279
Q

Dose unitária
(Conceito 67/07)

A

Adequação da forma farmacêutica à quantidade correspondente à dose prescrita, preservadas suas características de qualidade e rastreamento

280
Q

Dose unitarizada
(Conceito 67/07)

A

Adequação da forma farmacêutica em doses previamente selecionadas para atendimento a prescrições nos serviços de saúde.

281
Q

Qual a diferença entre dose unitária e dose unitarizada?

A

Os dois conceitos refere-se à adequação da forma farmacêutica, a diferença é que a dose unitária se refere à um conceito mais amplo, onde é referido que ela é correspondente à uma dose prescrita, preservadas suas características de qualidade e rastreamento e a dose unitarizada seria basicamente uma dose previamente selecionada para atendimento a prescrições nos serviços de saúde.

282
Q

Embalagem original para fracionáveis
(Conceito 67/2007)

A

Acondicionamento que contém embalagem primária fracionável.

283
Q

Embalagem original
(Conceito 67/2007)

A

Embalagem aprovada junto ao órgão competente.

284
Q

Embalagem primária fracionada
(Conceito 67/2007)

A

Menor fração da embalagem primária fracionável que mantenha a qualidade e segurança do medicamento, os dados de identificação e as características da unidade posológica que a compõem, sem o rompimento da embalagem primária.

285
Q

Embalagem primária fracionável
(Conceito 67/2007)

A

Acondicionamento adequado à subdivisão mediante a existência de mecanismos que assegurem a presença dos dados de identificação e as mesmas características de qualidade e segurança do medicamento em cada embalagem primária fracionada.

286
Q

Fracionamento em serviços de saúde
(Conceito 67/2007)

A

Procedimento realizado sob responsabilidade e orientação do farmacêutico, que consiste na subdivisão da embalagem primária do medicamento em frações menores, a partir da sua embalagem original, mantendo os seus dados de identificação e qualidade.

287
Q

Preparação de dose unitária de medicamento
(Conceito 67/2007)

A

Procedimento efetuado sob responsabilidade e orientação do farmacêutico, incluindo, fracionamento em serviços de saúde, subdivisão de forma farmacêutica ou transformação/derivação, desde que se destinem à elaboração de doses unitárias visando atender às necessidades terapêuticas exclusivas de pacientes em atendimento nos serviços de saúde.

288
Q

Preparação extemporânea
(Conceito 67/2007)

A

Toda preparação para uso em até 48 h após sua manipulação, sob prescrição médica, com formulação individualizada.

289
Q

Prescrição
(Conceito 67/2007)

A

Ato de indicar o medicamento a ser utilizado pelo paciente, de acordo com proposta de tratamento farmacoterapêutico, que é privativo de profissional habilitado e se traduz pela emissão de uma receita.

290
Q

Sala para preparo de doses unitárias e unitarização de doses de medicamentos
(Conceito 67/2007)

A

Sala identificada, que se destina às operações relacionadas à preparação de doses unitárias, para atender às necessidades dos pacientes em atendimento nos serviços de saúde.

291
Q

Subdivisão de formas farmacêuticas
(Conceito 67/2007)

A

Clivagem ou partilha de forma farmacêutica

292
Q

Transformação/derivação
(Conceito 67/2007)

A

Manipulação de especialidade farmacêutica visando ao preparo de uma forma farmacêutica a partir de outra.

293
Q

Unitarização de doses de medicamento

A

Procedimento efetuado sob responsabilidade e orientação do farmacêutico, incluindo, fracionamento em serviços de saúde, subdivisão de forma farmacêutica ou transformação/derivação em doses previamente selecionadas, desde que se destinem à elaboração de doses unitarizadas e estáveis por período e condições definidas, visando atender às necessidades terapêuticas exclusivas de pacientes em atendimento nos serviços de saúde.

294
Q

A preparação de doses unitárias e a unitarização de dose do medicamento, deve ser registrada em algum lugar?

A

Sim, no Livro de Registro de Receituário

295
Q

Qual vai ser o prazo de validade dos produtos submetidos à preparação de dose unitária sem rompimento da embalagem primária?

A

O prazo de validade será o determinado pelo fabricante do medicamento da embalagem.

296
Q

Qual vai ser o prazo de validade dos produtos submetidos à preparação de dose unitária com rompimento da embalagem primária?

A

O prazo de validade será, quando não houver recomendação específica do fabricante, de no máximo 25% do tempo remanescente constante na embalagem original, desde que preservadas a segurança, qualidade e eficácia do medicamento

297
Q

Qual vai ser o prazo de validade dos produtos submetidos à preparação de dose unitária por transformação/adequação?

A

Quando não houver recomendação específica do fabricante, o período de uso deve ser o mesmo das preparações extemporâneas.

298
Q

Qual o prazo máximo para estoque dos medicamentos já submetidos à preparação de dose unitarizada?

A

60 dias

299
Q

Em que casos podem ser contratados serviços de farmácias para o preparo de dose unitária?

A

Nos casos de baixa demanda ou que envolvam alta tecnologia não disponível na farmácia de atendimento privativo de unidade hospitalar ou equivalente de assistência médica