9 - Criança que tosse Flashcards

1
Q

Tosse duração

A

Aguda < 3 semanas - infeção
- stress, sono, performance escolar, perturbação familiar

Crónica
> 3 a 4 s
>8 semanas

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Q

Etiologia tosse aguda

A
- Alergia
Asma/Asma do lactente
Rinite alérgica e rinorreia post
- Infeção/inflamação
Viral
Bacteriana (chlamydia - mais nos lactentes, mycoplasma, pneumococci e H. influenza - escola)
  • Patologia congénita
  • Fenda laríngea;
  • Fistulatraqueoesofágica;
  • Laringotraquemalácia;
  • Malformação broncopulmonar;
  • Tumores congénitos do mediastino;
  • Cardiopatia congénita com congestão pulmonar ou compressão vascular das VA.
  • Tosse psicogénica - exclusão
  • Tosse iatrogénica - IECA
  • Tosse por aspiração de líquidos
    Deglutição discinética com aspiração;
    Patologias neuromusculares (PC);
    Refluxo gastroesofágico.
- Tosse por aspiração de sólidos
Aspiração das vias aéreas superiores
Aspiração traqueobrônquica
Disfagia com corpo estranho esofágico
Fumo de tabaco
Ambiente seco, poeiras
Químicos voláteis
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3
Q

Etiologia - Tosse crónica

A
  • Alergia
    Asma/Asma do lactente
    Rinite alérgica e rinorreia post
  • Infeção/inflamação
    Viral recorrente
    Bacteriana (chlamydia - mais nos lactentes, mycoplasma, pneumococci e síndrome pertussis-like- escola)
    Bronquite bacteriana prolongada
  • Patologia congénita
  • Fenda laríngea;
  • Fistulatraqueoesofágica;
  • Laringotraquemalácia;
  • Malformação broncopulmonar;
  • Tumores congénitos do mediastino;
  • Cardiopatia congénita com congestão pulmonar ou compressão vascular das VA.
  • Tosse psicogénica - exclusão
  • Tosse iatrogénica - IECA
  • Tosse por aspiração de líquidos
    Deglutição discinética com aspiração;
    Patologias neuromusculares (PC);
    Refluxo gastroesofágico.
- Tosse por aspiração de sólidos
Aspiração das vias aéreas superiores
Aspiração traqueobrônquica
Disfagia com corpo estranho esofágico
Fumo de tabaco
Ambiente seco, poeiras
Químicos voláteis
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4
Q

Infeção - tosse + conjuntivite pensar em Chlamydia trachomatis

A

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5
Q

Espirometria só partir dos 5A e tipos de padrões

A
  • Restritivo:
    Doenças intersticiais ou restritivas da parede torácica
    Prova mal colaborada
  • Obstrutivo
    Doenças com obstrução da VA
    Reversibilidade FEV1 após BD (>/=12%) -> hiperreatividade brônquios (asma, FQ)
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6
Q
  • Adenopatiashilares:
    ! Infeção micobactérias, fungos, sarcoidose, tumor.
  • Alargamento do mediastino:
    ! Timo normal, infeção crónica, linfadenopatias, neoplasia.
  • Sombra cardíaca alargada ou forma alterada: ! Cardiopatia.
  • Artéria pulmonar grande: ! Hipertensão 1a ou 2a.
  • Anomalias da pleura (PT, derrame pleural, espessamento pleural): ! Doença pulmonar subjacente.
A

.

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7
Q

Tosse convulsa

A

S. Pertussis - macrólidos uso precoce até 1a/2a semana

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8
Q

Corpo fica alojado no bronquio direito

A

.

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9
Q

Se corpo estranho ficar retido -> retenção prolongada -> alterações inflamatórias e infeciosas locais provocadas bronquiectasias focais.

A

.

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10
Q

Bronquiolite aguda

A

Idade <=2A
Apneia!!!
Coriza com ou sem febre
Tosse, aumento do FR, insuflação torácica

FR:
<3M
Prematuro
Crianças com patologias congénitas
Exposição a fumo do tabaco
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11
Q

Bronquiolite moderada a severa - internado

A
Ligeira:
FR <6M: <=50cpm
FR >6M: <=40 cpm
Tiragem ligeira 
SpO2>=94%
Hidratação adequada
Sem dificuldade alimentar
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12
Q

Bronquiolite - TTO

A

Domicílio
Desobstrução nasal
Elevação da cabeceira
Hidratação

Internamento
Oxigénio se SpO2 <=92%
Hidratação (oral, SNG, EV)
Oxigénio de alto fluxo ou ventilação não invasiva

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13
Q

Bronquiolite - TTO

A

Domicílio
Desobstrução nasal
Elevação da cabeceira
Hidratação

Internamento
Oxigénio se SpO2 <=92%
Hidratação (oral, SNG, EV)
Oxigénio de alto fluxo ou ventilação não invasiva

  • não indicados: corticoides , anti-histamínicos, ABs. fisioterapia respiratória,NADA DE MEDICAMENTOS (mais vale)
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14
Q

Tosse convulsa ou síndrome Pertussis

3 fases

A

Fase catarral: 1 a 2 semanas
Sintomas VAS: coriza, tosse não produtiva, febre baixa

Fase paroxística: 2 a 6 semanas
Agravamento da tosse com cianose, profusão da língua, whoop (guincho inspiratório) e vómito
> período noturno, choro e deglutição
convulsões

F. Convalescença: 2 a 6 semanas
Diminuição progressiva e frequência dos paroxismos
Episódios recorrentes de tosse

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15
Q

Tosse convulsa ou síndrome Pertussis

Dx

A
  • é clínico
  • MCDT: PCR e cultura das secreções da nasofaringe
  • Hemograma- leucócitos com linfocitose absoluta

Dx de infeção ativa: PCR ou cultura
Monitorização da evolução: serologia

Complicações: <6M não vacinados:
apneia, pneumonia, perda ponderal e convulsões

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16
Q

Tosse convulsa ou síndrome Pertussis

TTO

A

Suporte + macrólido
Limitação de contágio sem necessidade de repetir se tiver havido resolução
Profilaxia de contactos

17
Q

Laringite aguda

  • etiologia
  • clínica
  • tto
A
  • ETIOLOGIA
    6M a 3A
    Parainfluenza 1, 2 e 3
    Influenza A e B, Adenovírus, VSR, Rinovírus
  • CLÍNICA
    Infeção respiratória alta
    Tosse estridulosa ou rouca
    Agravamento à noite com choro
  • TTO
    NÃO USAR ESPÁTULA
    corticoide (dexametasona ou budesonido)
    adrenalina

dxd com epiglotite

18
Q

Tosse crónica - etiologia

A

Tosse específica:
-> Bronquite bacteriana problongada
-> Bronquiectasias - S. aspiração - Infeções - Asma
Tosse pós-pertussis

Tosse não específica:
Resolução normal
RGE

19
Q

Bronquite bacteriana prolongada

A

tosse crónica produtiva

H. influenzae, S. pneumonie, M. catarrhalis

TTO: AB 2 a 4 semanas amoxiclav -> cefa 2/3a geração

Prognóstico: Bronquiectasias e doença pulmonar crónica superativa

20
Q

DPCS

A

tosse crónica que responde a AB, sintomas de hiperreatividade brônquica, hipoxémia crónica, hipocratismo

21
Q

Bronquiectasias

A

tosse crónica que responde a AB, sintomas de hiperreatividade brônquica, hipoxémia crónica, hipocratismo

Dilatação irreversível das VA

22
Q

FQ - gene e sintomas

A

Caucasianos
AR
Mutação gene da proteína CFTR da membrana apical das células epiteliais secretoras
(cromossoma 7, mutação + frequente F508del)

Sintomas:
Hiperesplenismo
Esteatose hepática
Hipertensão portal
Osteoporose
Artrite
Infertilidade
Amenorreia
Pancreatite
Várias infeções respiratórias
23
Q

FQ - Dx

A

DX:

CLÍNICA COMPATÍVEL
A. Quadro clínico típico (>=1)
- D. sinopulmonar crónica
- Manifestações GI ou nutricionais
- Síndromes de perda de sal
- Azoospermia obstrutiva

B. Hx familiar direto com FQ

C. Teste de rastreio neonatal

EVIDÊNCIA LABORATORIAL DE DISFUNÇÃO CFTR\
1. Valor elevado de Cl- no suor

  1. Identificação de 2 mutações CFTR consideradas comuns
  2. Diferença de potencial nasal transepitelial alterada ou determinação da secreção de cloreto a nível da mucosa intestinal