36 - Malformações faciais, das extremidades, hemangiomas e linfagiomas Flashcards

1
Q

Fendas - epidemiologia

A

Mais comum M, à esquerda e FLAP unilateral (M) e Fenda palatina (F)

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2
Q

Fendas associadas a:

A

Malformações mais frequentemente associadas:

  1. Cardiovasculares (21-51%)
  2. Músculo-esqueléticas
  3. Dismorfismos faciais
  4. Urogenitais
Síndromes que incluem fendas orofaciais:
Síndrome de Van der Woude
Síndrome de Pierre Robin
Síndrome de Becwith Wideman
Trissomia 13
Trissomia 18 
Síndrome fetal alcoólico
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3
Q

Diagnóstico de fendas

A

in utero

ECO - requisito no 2o trimestre
Pós natal - sem necessidade de MCDTs

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4
Q

Morfologia base da face estabelece-se entre a 4a e a 8a semana

A

4a semana: diferenciação dos processos faciais
• Proeminência fronto- nasal divide-se em:
Processos nasais mediais;
Processos nasais laterais;
Processos maxilares
Processos mandibulares

8a semana: fusão
• Processos nasais mediaisàlinha média do nariz, filtro e palato primário;
Processos nasais lateraisàasas do nariz;
Processos maxilares à porções laterais do lábio superior;
• Processos mandibulares à mandíbula;

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5
Q

Palatogénese - 5a e 12a semana

A

Palato primário a partir da fusão de proeminências nasais mediais
Palato secundário em 3 fases:

o 5a-6a semana - desenvolvimento das lâminas palatinas a partir dos processos maxilares
o 7a semana - horizontalizacao das lâminas palatinas
o 9a - 12a semana a fusão de lâminas palatinas

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6
Q

Timing cirurgico para fendas palatinas - regras dos 10:

A

10 pounds
Hb de 10 mg/dL
10 semanas de idade

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7
Q

TTO Cirurgico

A

Fenda labial
Queiloplastia à 4-5 meses
Fenda lábio-alveolar
Encerramento base narinária + Encerramento do palato primário + Queiloplastia - 4-5 meses
Fenda lábio-alveolo-palatina unilateral (2 tempos)
1o tempo – igual a FLA + estafilofaringoplastia (encerramento do palato mole) à 4-5 meses
2o tempo – uranorrafia (encerramento do palato duro)à18 meses

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8
Q

Malformações mãos e pés - classificação

A
Tipo I - Falência de formação
o Paragem transversal
o Paragem longitudinal
Tipo II – Falência de diferenciação
o Tecidos moles
o Esqueléticas
o Vasculares e/ou neurológicas
Tipo III – Duplicação
Tipo IV – Sobrecrescimento
Tipo V – Subcrescimento
Tipo VI – Síndrome Constritivo (como o de bandas amnióticas)
  Tipo VII – Anomalias esqueléticas generalizadas
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9
Q

Malformações das mãos e pés - sindactilia

A

Tipo 2 - falência de diferenciação - defeito da apoptose (6a a 8a semana de gestação - encerramento das comissuras)
2a malformação da mão mais frequente
M
Comissura atingida: Mão (3a e 4a); Pé - 2a
Associação com polidactilia

Classificação
o Parcial vs completa
o Complexa – fusão ungueal e óssea distal
o Complicada – elementos ósseos anormais

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10
Q

Malformações mãos e pés - epidemiologia

A

52% - malformação bilateral das mãos
M
Bilaterais

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11
Q

Classificação de Wassel - polidactilia pré-axial

A

Ver esquema

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12
Q

Malformações das mãos e pés - polidactilia

A
Tipo 3 - duplicidade de um dedo
Classificação Swanson e Buck Gramcko
Radial  (pré-axial) - D1
Central - D2/D3/D4
Cubital (pós-axial) - D5
Frequência decrescente – D1 > D5 > D3 e D4 > D2
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13
Q

TTO malformações mãos e pés

A

A partir dos 9 a 12 meses
Sindactilita - comissuroplastia
Polidactilia - excisão de dedo mais atrófico e menos funcional
Terapia ocupacional: ortrotese e mobilizações passivas e activas de cada dedo

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14
Q

Hemagiomas - classificação

A

Hemagioma infantil

Hemangioma congénito

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15
Q

Hemangioma - etiologia, clínica (lesão, localização e visceral)

A

Caucasiano
Prematuros
F
Lesão não se encontra totalmente desenvolvida no nascimento
Surge habitualmente nos 1os 15 dias de vida
80% únicos; 80% cutâneos (60% cabeça e pescoço)

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16
Q

Hemangioma congénito

A

Totalmente desenvolvido no nascimento, ou seja, não tem crescimento prós-natal

  • Hemangioma congénito rapidamente involutivo
  • Hemangioma congénito não involutivo
17
Q

Hemangioma hepático infantil

A

Tríade de complicações (rara)
Insuficiência cardíaca
Anemia
Hepatomegália

18
Q

Hemangioma infantil - fases

A

Mecanismo patogénico:

  1. aumento da gravidade
  2. hipóxia
  3. mutações VEGFR

Podem ser superficiais, profundas ou mistas

Fase proliferativa (< 1 ano)
Crescimento rápido - fase proliferava precoce e tardia (menos rápida)
Aumento FGFb e VEGF
Características:
- Derme superficial
-- Lesão vermelha e elevada
- Lesão profunda
-- Coloração azulada e elevação ligeira da pele
Fase involutiva (1 a 7 anos)
Regressão progressiva
Apoptose celular
Características:
- Palidez central
- Extensão periférica progressiva

Fase involuída (> 7 anos)
50% em lesão residual
Caracterísitcas:
- Lesões volumosas pele laxa de coloração amarelada

Pode ser uma involução completa ou incompleta - telangiectasias, maculas eritematosas ou manchas eritematosas

19
Q

Complicações de hemangioma infantil

A
Complicações
o Ulceração
o Hemorragia
o Dor
o Região cérvico-facial
-Obstrução da via aérea
- Destruição tecidular com alterações
cosméticas importantes
- Obstrução do eixo visual à Ambliopia de privação
20
Q

Terapêutica hemangioma infantil

A

Hemagiomas pequenos não são tratados.

Tratar: Periocular, nariz, pavilhão auricular, lábios, períneo, ulceração, segmentares, faciais extensos, lombo-sagrados, múltiplos

Farmacológica: (1a linha)
Inibição angiogénica
Betabloqueantes
- Sistémico - propanolol
- Tópico - Timolol

Cirúrgico -laser com PDL:
Fase proliferativa
- Lesões complicadas se bem delimitadas ou pedunculadas
- Lesões complicadas que não respondem a outras formas terapêuticas
Fase involuída

21
Q

Anomalias vasculares - classificação: tumores vasculares ou malformações vasculares

A

Tumores vasculares:
o Hemangioma
oHemangio endotelioma Kaposiforme
o Angioma “tufoso”

Malformações vasculares – dividem-se consoante o tipo de vaso e o fluxo: 
o BAIXO FLUXO
§ Capilar
§ Venosa
§ Linfática (linfangioma) 

o ALTO FLUXO
§ Fístula arterio-venosa
§ Malformação arterio-venosa

o COMBINADAS (+ complexas):
§ Síndrome de Klippel-Trénaunay (malformação capilar linfático-venosa) § Síndrome de Parkes-Webber (malformação capilar arterio-venosa)
22
Q

Malformações linfáticas

A
  • Quística (típico linfagioma)
  • Anomalia linfática generalizada
  • Linfedema primário
  • Anomalia dos condutores linfáticos centrais
23
Q

Linfagioma

A
Canais linfáticos dilatados
Causado por defeito no desenvolvimento embrionátio das estruturas linfáticas
Classificação:
- macroquística > 1cm
- microquística < 1 cm
- mista

Afeta cabeça e pescoço
Massa de consistência mole, comprenssível
Infeções virais podem causar aumento agudo do volume
Hemorragia intralesional

TTO:
o Cirurgia -> antigamente era 1a linha e agora reservada para lesões bem delimitadas e macroquísticas
o Escleroterapia -> lesões macroquísticas com injeção de elemento esclerosante que provoca uma reação inflamatória e consequentemente a esclerose dos vasos de maiores dimensões
o Laser – lesões superficiais
o Sirolimus sistémico – lesões complicadas e/ou refratárias a terapêutica

24
Q

Classificação quanto ao padrão de localização dos hemagiomas infantis

A

Focais - únicos ou multiplos

Segmentares - S1, S2, S3 e S4

25
Q

Síndrome Phaces

A
Posterior fossa malformations
Hemangioma
Arterial abnormalities 
Cardíac abnormalities 
Eye abnormalities 
Sternal cleft 

Defeitos neurológicos, nomeadamente malformações ao nível da fossa posterior.
• Anomalias arteriais, por exemplo, nos vasos da cabeça e do pescoço, sistema nervoso central.
• Defeitos cardíacos, coartação da aorta e dos grandes vasos.
• Alterações ao nível dos olhos
• “S” correspondente a defeitos ao nível do esterno e da rafe supraumbilical

26
Q

Síndrome LUMBAR

A
Lower body hemagioma
Urogenital Anatolia
Mielopatia - disrafismo medular
Bone deformaties
Anoretal/arterial anomalias
Renal anormalidades - hipoplásicos
27
Q

Manchas vasculares

Mancha salmão

A

Malformação capilar de baixo fluxo
Nevus simplex/ beijo do anjo
Craniofacial, palpebra, nuca, região occipital

28
Q

Manchas vasculares

Mancha vinho do Porto

A

Presente ao nascimento
Vasos displásicos e não tem a ver com mecanismos de proliferação de células endoteliais
Não involui, agravo com o passar do tempo e tem tendência para formar aquelas papulas, aqueles angiomas à sua superfície, respeita mtas vezes a linha média; hemangioma infantil não estão presentes ao nascimento, crescem e involuem com o passar do tempo

29
Q

Síndrome de Sturge-weber

A

Síndrome de Sturge-Weber: quando temos uma malformação vascular deste tipo de mancha vinho do Porto ao nível da face, geralmente num território de nervos da face, como por exemplo o trigémeo, acompanhada de manifestações do sistema nervoso central, por exemplo convulsões, e envolvimento das meninges e do encéfalo, propriamente e também manifestações oftalmológicas, nomeadamente glaucoma.

TTO: Laser vascular com PDL

30
Q

Malformações vasculares reticuladas,

síndrome genético de Kipplel – Trenaunay,

manchas eritematosas

A

.

31
Q

O hemangioma infantil é mais comum nas raparigas do que nos rapazes, não existindo esta diferença nas malformações vasculares. Os hemangiomas infantis são proliferações celulares, enquanto que só existe displasia vascular no caso da mancha vinho do Porto. Na imunohistoquímica, existe marcação para estes aspetos que aqui vemos, nomeadamente este marcador, o GLUT1 no hemangioma infantil. Todos estes marcadores estão ausentes na imunohistoquímica das malformações vasculares.

A

.