Promulga a Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura (1985) Flashcards

1
Q

A Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura, concluída em Cartagena (Colômbia), em 09 de dezembro de 1985, foi ratificada pelo Brasil em 20 de julho de 1989 e promulgada por meio do Decreto n. 98.386/1989.

A

Certo.
Brasil ratificou em 1989.

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2
Q

Preâmbulo:
Reafirmando que todo ato de tortura ou outros tratamentos ou penas cruéis, ou desumanas ou degradantes constituem uma ofensa à dignidade humana e uma negação dos princípios consagrados na Carta da Organização dos Estados Americanos e na Carta das Nações Unidas, e são violatórios aos direitos humanos e liberdades fundamentais proclamados na Declaração Universal dos Direitos do Homem;

A

Certo.

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3
Q

Estão compreendidos no conceito de tortura as penas ou sofrimentos físicos ou mentais que sejam unicamente conseqüência de medidas legais ou inerentes a elas, contato que não incluam a realização dos atos ou aplicação dos métodos a que se refere este Artigo.

A

Falso.
Não estarão compreendidos no conceito de tortura as penas ou sofrimentos físicos ou mentais que sejam unicamente conseqüência de medidas legais ou inerentes a elas, contato que não incluam a realização dos atos ou aplicação dos métodos a que se refere este Artigo.

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4
Q

Para os efeitos desta Convenção, entender-se-á por tortura todo ato pelo qual são infligidos ___________________ a uma pessoa penas ou sofrimentos físicos ou mentais, com fins de investigação criminal, como meio de intimidação, como castigo pessoal, como medida preventiva, como pena ou com qualquer outro fim.

A

Intencionalmente.

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5
Q

Para os efeitos desta Convenção, entender-se-á por tortura
a aplicação, sobre uma pessoa, de métodos tendentes a anular a personalidade da vítima, ou a diminuir sua capacidade física ou mental, desde que causem dor física ou angústia psíquica.

A

Falso.
Entender-se-á também como tortura a aplicação, sobre uma pessoa, de métodos tendentes a anular a personalidade da vítima, ou a diminuir sua capacidade física ou mental, embora não causem dor física ou angústia psíquica.

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6
Q

São sujeitos ativos da tortura funcionários públicos e particulares.

A

Falso.
Serão responsáveis pelo delito de tortura:
a) os empregados ou funcionários públicos que, atuando nesse caráter, ordenem sua comissão ou instiguem ou induzam a ela, cometam-no diretamente ou, podendo impedi-lo, não o façam;

b) As pessoas que, por instigação dos funcionários ou empregados públicos a que se refere a alínea a, ordenem sua comissão, instiguem ou induzam a ela, comentam-no diretamente ou nela sejam cúmplices.

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7
Q

Os funcionários que se omitirem diante da tortura respondem por ela.

A

Certo.

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8
Q

A Convenção prevê uma exclusão da culpabilidade para aquele que agiu por ordens superiores.

A

Falso.
O fato de haver agido por ordens superiores NÃO eximirá da responsabilidade penal correspondente.

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9
Q

Nada serve para justificar a tortura.
Nem oestado de guerra, a ameaça de guerra, o estado de sítio ou emergência, a comoção ou conflito interno, a suspensão das garantias constitucionais, a instabilidade política interna, ou outras emergências ou calamidades públicas. Nem a periculosidade do detido ou condenado, nem a insegurança do estabelecimento carcerário ou penitenciário podem justificar a tortura.

A

Certo.

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10
Q

A Convenção não prevê expressamente que os Estados devem assegurar como delito a tentativa da tortura.

A

Falso.
Os Estados Partes segurar-se-ão de que todos os atos de tortura e as tentativas de praticar atos dessa natureza sejam considerados delitos em seu direito penal, estabelecendo penas SEVERAS para sua punição, que levem em conta sua gravidade.

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11
Q

Os Estados Partes assegurarão a qualquer pessoa que denunciar haver sido submetida a tortura, no âmbito de sua jurisdição, o direito de que o caso seja examinado de maneira __________________.

A

Imparcial.

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12
Q

Quando houver denúncia ou razão fundada para supor que haja sido cometido ato de tortura no âmbito de sua jurisdição, os Estados Partes garantirão que suas autoridades
procederão de ofício e Partes garantirão que suas autoridades procederão de ofício e imediatamente à realização de uma investigação sobre o caso e iniciarão, se for cabível, o respectivo processo penal.

A

Verdadeiro.

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13
Q

Em razão da gravidade dos fatos, não é necessário esgotar os recursos internos para que a parte procure ajuda internacional.

A

Falso.
Uma vez esgotado o procedimento jurídico interno do Estado e os recursos que este prevê, o caso poderá ser submetido a instâncias internacionais, cuja competência tenha sido aceita por esse Estado.

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14
Q

Nada do disposto neste Artigo afetará o direito que possa ter a vítima ou outras pessoas de receber ______________em virtude da legislação nacional existente.

A

Compensação.

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15
Q

enhuma declaração que se comprove haver sido obtida mediante tortura poderá se admitida como prova num processo, ____________(salvo/inclusive) em processo instaurado conta a pessoa ou pessoas acusadas de havê-la obtido mediante atos de tortura unicamente como prova de que, por esse meio, o acusado obteve tal declaração.

A

Salvo.

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16
Q

Os Estados Partes tomarão as medidas necessárias para conceder a extradição de toda pessoa acusada de delito de tortura ou condenada por esse delito, de conformidade com suas legislações nacionais sobre extradição e suas obrigações internacionais nessa matéria.

A

Verdadeiro.

17
Q

Quando um Estado Parte não conceder a extradição, poderá fazer a entrega ao Tribunal Penal Internacional.

A

Falso.
Quando um Estado Parte não conceder a extradição, submeterá o caso às suas autoridades competentes, como se o delito houvesse sido cometido no âmbito de sua jurisdição, para fins de investigação e, quando for cabível, da ação penal, de conformidade com sua legislação nacional. A decisão tomada por essas autoridades será comunicada ao Estado que houver solicitado a extradição.

18
Q

Os Estados Partes comprometem-se a informar a ______________(Comissão/Corte Interamericana de Direitos Humanos sobre as medidas legislativas , judiciais, administrativas e de outra natureza que adotarem em aplicação desta Convenção.

A

Comissão.

19
Q

A Convenção estabelece que os Estados Partes tomem medidas para que, no treinamento de agentes de polícia e de outros funcionários públicos responsáveis pela custódia de pessoas privadas de liberdade, provisória ou definitivamente, e nos interrogatórios, detenção ou prisões, se ressalte de maneira especial a proibição do emprego da tortura. Além de tomar medidas semelhantes para evitar outros tratamentos
ou penas cruéis, desumanos ou degradantes.

A

Verdadeiro.

20
Q

Todo Estado Parte tomará as medidas necessárias para estabelecer sua jurisdição sobre o delito nesta Convenção, nos seguintes casos:

a) quando a tortura houver sido cometida no âmbito de sua jurisdição;

b) quando o suspeito for nacional do Estado Parte de que se trate;

c) quando a vítima for nacional do Estado Parte de que se trate e este o considerar apropriado.

Todo Estado Parte tomará também as medidas necessárias para estabelecer sua jurisdição sobre o delito descrito nesta Convenção, quando o suspeito se encontrar no âmbito de sua jurisdição e o Estado não o extraditar, de conformidade com o Artigo 11.

A