SÍNDROME EDEMIGÊNICA Flashcards

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1
Q

Quais as 4 principais causas de edema?

A

1) Elevação da pressão hidrostática capilar: hipervolemia (ICC, IRA), obstrução venosa
2) Redução da pressão oncótica capilar: perda proteica importante (síndrome nefrótica), síntese reduzida de albumina
3) Aumento da permeabilidade capilar: inflamações (traumas, queimaduras, Infecções, reações alérgicas)
4) Distúrbio linfático: filariose, compressão tumoral, ressecção cirúrgica

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2
Q

Quais são as causas de edema sem cacifo?

A

1) Obstrução linfática

2) Mixedema pré tibial

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3
Q

Que medicamentos estão mais comumente associados à edema?

A

1) AINEs
2) Corticoides
3) Antagonistas do canal de cálcio
4) Ciclosporina

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4
Q

Quais as principais manifestações da IVE?

A

1) DC inadequado + congestão pulmonar
2) Cansaço aos esforços
3) Dispneia aos esforços, ortopneia, DPN
4) Estertoração pulmonar
5) Derrame pleural (> direita)

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5
Q

Quais as principais manifestações da IVD?

A

1) DC inadequado + congestão sistêmica
2) Cansaço aos esforços
3) TJP, refluxo hepatojugular, sinal de Kussmaul
4) Hepatomegalia
5) Ascite
6) Derrame pleural (> direita)
7) Edema de MMII

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6
Q

Qual o ventrículo mais acometido por IC? Qual a principal causa de IVD?

A

1) VE

2) Evolução da IVE

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7
Q

Quais os dois tipos de sobrecarga hemodinâmica que o coração pode sofrer e suas características?

A

1) Sobrecarga de pressão: pós carga excessiva (comum na HAS e na estenose aórtica); HVE concêntrica
2) Sobrecarga de volume: pré carga excessiva (regurgitações valvares); HVE excêntrica

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8
Q

Quais as principais causas de IVD isolada (sem associação com IVE)?

A

1) Infarto de VD

2) Cor pulmonale (IVD provocada por pneumopatia com hipertensão arterial pulmonar - embolia pulmonar, DPOC grave)

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9
Q

Quais as formas de apresentação da IC aguda?

A

1) EAP (taquidispneia, ortopneia franca, cianose, estertoração pulmonar, expectoração rósea)
2) Choque cardiogênico (fraqueza, confusão mental, diaforese, extremidades frias, Oligúria, taquicardia, PAS < 90 mmHg)

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10
Q

Como é a classificação de Killip para o paciente com disfunção ventricular com IAM?

A

I: sem dispneia, 3a bulha ou estertoração (mortalidade: 6%)
II: dispneia e estertoração nos 1/3 inferiores do tórax (mortalidade: 17%)
III: EAP (mortalidade 38%)
IV: choque cardiogênico (mortalidade 81%)

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11
Q

Quais as causas da ICFER aguda e crônica?

A

1) Aguda: IAM (principal); miocardite aguda; endocardite infecciosa; rotura espontânea de cordoalha
2) Crônica: doença coronariana aterosclerótica (principal); HAS; miocardiopatia dilatada; valvopatias; taquicardiomiopatia

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12
Q

Quais as causas de ICFEP?

A

1) HAS (principal causa)
2) Doença coronariana aterosclerótica
3) Miocardiopatia hipertrófica
4) Miocardiopatia restritiva

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13
Q

Quais as causas mais comuns de IC de alto débito?

A

1) Tireotoxicose
2) Beribéri
3) Fístulas arteriovenosas
4) Anemia
5) Doença de Paget

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14
Q

Quais as características do bériberi?

A

1) Deficiência de tiamina (B1)
2) Mais comum em alcoólatras e desnutridos
3) Fadiga, irritabilidade, inquietação, perda de apetite, mal estar abdominal inespecífico
4) Alterações neurológicas (polineuropatia periférica, encefalopatia)
5) IC de alto débito

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15
Q

Quais os exames podem auxiliar no diagnóstico de IC?

A

1) RX de tórax: inversão do padrão vascular pulmonar; cardiomegalia; infiltrado intersticial; DP; linhas B de Kerley
2) ECO com Doppler transtorácico: avalia função sistólica e diastólica
3) BNP: funcionam como contrarregulação da Ativação neuro-hormonal com efeitos opostos à angiotensina II, noradrenalina, aldosterona (tem relação com prognóstico e diferencia dispneia cardiogênica de outras causas de dispneia)

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16
Q

Qual a importância da dosagem do BNP na IC?

A

Tem alto valor preditivo negativo

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17
Q

Quais as características de B3 e B4?

A

1) B3: bulha da disfunção sistólica; ocorre pela dilatação ventricular + aumento das pressões de enchimento
2) B4: bulha da hipertrofia ventricular esquerda; encontrada na ICFEP; ocorre por contração atrial vigorosa

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18
Q

Como pode ser classificada a IC de acordo com os sintomas?

A

A: assintomáticos, mas com fatores de risco presentes (ex: hipertensos, dislipidemia, DM, obesos, aterosclerose)
B: assintomáticos, mas já com doença cardíaca estrutural (ex: IAM prévio, hipertrofia de VE, doença orovalvar assintomática)
C: doença cardíaca estrutural + sinais e sintomas de IC
D: IC refratária ao TTO habitual (ex: sintomáticos mesmo em repouso)

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19
Q

Como é a classificação de NYHA para IC?

A

NYHA I: sem limitação física; sintomas só aos grandes esforços
NYHA II: limitação física leve; atividades ordinárias causam sintomas (médios esforços)
NYHA III: limitação física moderada; sintomas aos pequenos esforços
NYHA IV: limitação física grave; sintomas em repouso ou aos mínimos esforços

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20
Q

Como se faz o TTO farmacológico de pacientes com ICFER?

A

1) Drogas que aliviam sintomas: diuréticos e digitálicos

2) Drogas que aumentam sobrevida: IECA, BRA, betabloqueadores, antagonistas da aldosterona, hidralazina + nitrato

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21
Q

Quando e qual diurético usar na ICFER? Quais os principais efeitos colaterais?

A

1) Todos os pacientes com sinais de sobrecarga de volume (congestão pulmonar, TJP, edema periférico)
2) Furosemida 20-40 mg/dia VO (IV se descompensado)
3) Hipocalemia, hipomagnesemia, alcalose metabólica

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22
Q

Quando e qual digitálico usar na ICFER? Quais os principais efeitos colaterais?

A

1) Pacientes que persistem sintomáticos mesmo com terapia medicamentosa otimizada
2) Digoxina VO (0,25 mg/dia)
3) Intoxicação digitálica: síndrome gastrointestinal (náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia) + distúrbios visuais + neurológicos (vertigem, confusão, insônia) + arritmias

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23
Q

Como tratar a intoxicação digitálica?

A

1) Retirar a droga e dosar níveis séricos de digoxina
2) Avaliar níveis de K e Mg
3) Atropina se bradiarritmia importante ou marcapasso se instável
4) Fenitoína IV se taquiarritmia ventricular (ou lidocaína IV)

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24
Q

Quando e qual betabloqueador usar na ICFER? Quais os principais efeitos colaterais? Quais as contraindicações?

A

1) Todo paciente a partir do estágio B; história recente ou prévia de IAM ou síndrome coronariana aguda
2) Carvedilol, bisoprolol e succinato de metoprolol
3) Pode haver piora dos sintomas nos primeiros 3 meses de uso (isso é minimizado com aumento paulatino da dose); hipotensão (carvedilol > outros)
4) IC descompensada grave; asma ou história de broncoespasmo; bradicardia sintomática ou FC < 50; bradiarritmia importante; Raynaud

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25
Q

Quando devemos suspender o BB na descompensação da IC?

A

Quando for grave, com hipoperfusão periférica e necessidade de inotrópico positivo (dobutamina)

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26
Q

Quando e qual IECA usar na ICFER? Quais os principais efeitos colaterais? quais as contraindicações?

A

1) Todos os pacientes com ICFER a partir do estágio B
2) Captopril, enalapril, lisinopril
3) Aumento da Cr e do K
4) Hipercalemia com K > 5,5; Cr > 3 mg/dL; estenose bilateral de artéria renal; hipovolemia; hipotensão arterial; angioedema e tosse importante com uso de IECA; gestação

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27
Q

Quando e qual BRA usar na ICFER? Quais as contraindicações?

A

1) Pacientes com ICFER que não toleram IECA
2) Candesartan, valsartan e losartan
3) As mesmas dos IECA, exceto tosse e angioedema

28
Q

Quando e qual antagonista da aldosterona usar na ICFER? Quais os principais efeitos colaterais?

A

1) IC sintomática (estágio C), FE reduzida e classe funcional II a IV da NYHA
2) Espironolactona
3) Hipercalemia; aumento da Cr; diarreia e desidratação

29
Q

Quais as indicações para uso de hidralazina + nitrato no paciente com IC?

A

1) ICFER sintomática que não possa fazer uso de IECA ou BRA devido à hipercalemia ou à IRA
2) ICFER classes III e IV que ainda permanecem sintomáticos com diuréticos + IECA (ou BRA) + BB (especialmente negros)

30
Q

Que drogas são maléficas na ICFER?

A

1) Antagonistas de cálcio inotrópicos negativos (verapamil, diltiazem): aumentam risco de descompensação
2) AINE
3) Corticoides em altas doses

31
Q

Como tratar ICFEP?

A

1) Tratar fatores que contribuem para IC e comorbidades que influenciam na evolução da doença (HAS, DM, doença coronariana)
2) Manejo de sinais e sintomas de síndrome congestiva
3) Controle da FC

32
Q

Quais as principais causas de descompensação da IC?

A

1) Má aderência ao TTO farmacológico (principal)
2) Má aderência à dieta com restrição de sal
3) HAS
4) IAM
5) Arritmias
6) TEP

33
Q

Qual o TTO da descompensação aguda da IC de acordo com o perfil do paciente?

A

A (quente e seco): procurar outras causas além da IC para os sintomas atuais
B (quente e úmido): mais comum; diuréticos e vasodilatadores (nitroglicerina ou nitroprussiato)
C (frio e úmido): inotrópicos com ação vasodilatadora (dobutamina, dopamina em baixas doses, milrinona)
D (frio e seco): hidratação venosa cautelosa

34
Q

O que faz a milrinona?

A

1) Inibidor da fosfodiasterase 3 (aumenta níveis intracelulares de AMP cíclico)
2) Aumenta DC sem aumenta consumo miocárdico de O2
3) Vasodilatador
4) Reduz resistência vascular pulmonar
5) Aumenta risco de arritmias cardíacas (incluindo morte súbita)

35
Q

Como se faz o TTO da ICFEP descompensada?

A

1) Diureticoterapia com cautela

2) Controle da FC

36
Q

Como é classificada a síndrome cardiorrenal?

A

Tipo 1: IC aguda leva à lesão renal aguda
Tipo 2: IC crônica leva progressivamente à DRC
Tipo 3: piora súbita da função renal leva à disfunção cardíaca
Tipo 4: DRC conduz distúrbios cardiovasculares
Tipo 5: doenças sistêmicas agudas ou crônicas causam distúrbios cardíacos e renais

37
Q

Quais são os 5 grandes grupos de cardiomiopatias?

A

1) Dilatada
2) Hipertrófica
3) Restritiva
4) Displasia arritmogênica do VD
5) Não classificáveis

38
Q

Quais as principais causas de cardiomiopatia dilatada?

A

1) Idiopática

2) Secundária: Chagas; álcool; cocaína; diabética; hipo ou hipertireoidismo; colagenoses

39
Q

Como é o quadro clínico da cardiomiopatia dilatada?

A

1) Dispneia aos esforços, congestão pulmonar, ortopneia, DPN, TJP, ascite e edema de MMII
2) Ictus de VE desviado e difuso
3) B3
4) Sopro sistólico

40
Q

Quais as características da cardiomiopatia dilatada idiopática (ou primária)?

A

1) Inicia entre 30-50 anos
2) Mais comum em homens negros
3) História familiar positiva em 20% dos casos
4) Óbitos ocorrem por IC progressiva ou morte súbita
5) Não há TTO específico

41
Q

Quais as características da cardiomiopatia alcoólica?

A

1) Pode ser reversível (toxicidade direta do álcool sobre a contratilidade miocárdica)
2) Pode ser irreversível (degeneração de miócitos e fibrose)
3) Relação com alterações genéticas (gene da enzima álcool desidrogenase)

42
Q

Quais as características da cardiomiopatia chagásica?

A

1) Pode causar miocardite com IC aguda
2) Principal causa mortis é a cardiopatia crônica
3) Acomete mais VD
4) Pode causar aneurisma de ponta do coração
5) Pode se associar a BRD e HBAE

43
Q

O que é a cardiomiopatia restritiva?

A

Doença primária do miocárdio que leva à redução significativa da complacência com comprometimento da função diastólica (sem comprometimento da sistólica)

44
Q

Quais as principais causas de cardiomiopatia restritiva?

A

1) Amiloidose
2) Hemocromatose
3) Sarcoidose
4) Idiopática

45
Q

Quais os achados nos exames complementares que sugerem cardiomiopatia restritiva?

A

1) RX: aumento de AD e achados de congestão pulmonar
2) ECG: QRS com baixa frequência
3) ECO: átrios aumentados; ventrículos normais; disfunção diastólica
4) Cateterismo: curvas de pressão ventricular em raiz quadrada e atrial em W

46
Q

Quais as características da amiloidose no contexto de IC?

A

1) Causa mais comum de cardiomiopatia restritiva
2) Forma mais associada é a amiloidose primária AL
3) Miocárdio cintilante ao ECO
4) Prognóstico ruim
5) Biópsia com granuloma não caseoso
6) Adenomegalia hilar bilateral

47
Q

O que é a cardiomiopatia hipertrófica?

A

Doença primária do miocárdio caracterizada por inapropriada hipertrofia ventricular concêntrica restrita ao VE com função sistólica hiperdinâmica

48
Q

Quais as 4 formas de cardiomiopatia hipertrófica?

A

1) Hipertrofia simétrica
2) Hipertrofia septal assimétrica (mais comum): predomina no septo interventricular
3) Hipertrofia apical assimétrica (forma de Yamagushi)
4) Outras hipertrofias segmentares: raras

49
Q

Como se apresentam os pacientes com cardiomiopatia hipertrófica?

A

1) Dispneia aos esforços
2) Angina pectoris
3) Sinais de baixo débito (síncope/pré síncope)
4) B4
5) Ictus de VE propulsivo

50
Q

Quais as características do sopro na cardiomiopatia hipertrófica obstrutiva?

A

1) Pode ser tanto pela obstrução subaórtica quanto pela regurgitação mitral (ou ambas)
2) Mias audível em foco aórtico acessório ou tricúspide, ou no foco mitral
3) Pode ser mesossistólico (sopro de ejeção) ou holossistólico (sopro de regurgitação)
4) Aumentam de intensidade com Valsalva e posição ortostática
5) Diminuem de intensidade com handgrip e cócoras

51
Q

Quais as características dos exames complementares na cardiomiopatia hipertrófica?

A

1) RX: aumento de VE e do AE + achados de congestão pulmonar
2) ECG: critérios para HVE
3) ECO: HVE concêntrica; hipertrofia septal; função sistólica aumentada; AE aumentado

52
Q

Que fatores estão associados à morte súbita na cardiomiopatia hipertrófica?

A

1) História de RCP prévia
2) Síncope recorrente
3) TV assintomática
4) HVE importante
5) História familiar de morte súbita

53
Q

Como é feito o TTO da cardiomiopatia hipertrófica?

A

1) BB
2) BCC não Di-hidropiridínicos (verapamil)
3) Amiodarona para aqueles com morte súbita revertida ou TV sustentada
4) Ventriculomiectomia para refratários ao TTO clínico

54
Q

Quais as características da displasia arritmogênica do VD?

A

1) Substituição da parede livre do miocárdio ventricular por tecido gorduroso
2) Mais comumente por mutação dos desmossomos
3) Segunda causa de morte súbita em atletas
4) ECG alterado (inversão da onda T de V1-V3, onda épsilon)

55
Q

Quais as características da síndrome de Takotsubo?

A

1) Mais comum em mulheres > 50 anos
2) Início súbito após estresse emocional ou físico
3) Desconforto precordial com supra de ST ou inversão de T
4) Dilatação segmentar de VE geralmente apical
5) TTO com IECA/BRA e BB

56
Q

Quais as características da miocardite?

A

1) Pode causar IC aguda
2) Geralmente é viral
3) Pode cursar com dor precordial e quadro viral inespecífico (febre, mialgia, prostração)
4) Chagas é a principal causa de miocardite crônica

57
Q

Como pode ser classificada a insuficiência venosa crônica?

A

Classe 0: sem sinais de doença venosa visível ou palpável
Classe 1: telangiectasias ou veias reticulares
Classe 2: veias varicosas
Classe 3: edema
Classe 4: alterações cutâneas (A: hiperpigmentação ou eczema B: lipodermatoesclerose ou atrofia branca)
Classe 5: classe 4 + úlcera curada
Classe 6: classe 4 + úlcera ativa

58
Q

Quais as características da insuficiência linfática?

A

1) Edema dos MMII ou MMSS
2) Sem cacifo
3) Pode ser primário (Malformação linfática)
4) Pode ser secundário (obstrução neoplásica, dissecção ou irradiação linfonodal)
5) Exercício físico moderado, compressão com bandagens, meias, luvas elásticas, compressão pneumática podem ajudar

59
Q

O que é lipedema e suas características?

A

1) Deposição excessiva de gordura (lipodistrofia)
2) Predomina em mulheres
3) Há história familiar positiva
4) Tornozelos com volume aumentado
5) Consistência elástica
6) Sem sinal de cacifo
7) Dor pré tibial
8) Ausência de pregueamento digital (sinal de Stemmer)

60
Q

Quais as características da filariose?

A

1) Principal causa de linfedema no mundo
2) Causada pelo nematóide Wucherechia Bancrofti
3) Transmissão pela picada do mosquito culex
4) Acometem mais pelve, mamas e MMSS (mais raramente)
5) Quilúria, hematúria e proteinúria
6) Diagnóstico por encontro de microfilárias no sangue
7) TTO com dietilcarbamazina

61
Q

O que é hipertensão arterial pulmonar?

A

Pressão arterial pulmonar média > 20 mmHg em repouso, obtida por cateterização do VD

62
Q

Qual a clínica da hipertensão pulmonar?

A

1) Dispneia aos esforços
2) Dor torácica por distensão da artéria pulmonar ou isquemia miocárdica
3) Falência de VD com congestão sistêmica
4) Fenômeno de Raynaud em 30% dos pacientes com HAP primária
5) Hiperfonese de P2, ictus de VD palpável

63
Q

Quais as alterações de exames complementares são esperadas na hipertensão arterial pulmonar?

A

1) RX de tórax: abaulamento do tronco pulmonar; dilatação > 16 mm da artéria pulmonar; reducao da vascularização pulmonar periférica
2) ECG: sobrecarga de VD (desvio do eixo para direita); aumento de AD (onda P alta e apiculada)
3) ECO com Doppler: estima a pressão arterial pulmonar sistólica
4) Espirometria: afasta doenças restritivas e DPOC
5) Cateterismo cardíaco: cateter de Swan Ganz com teste da vasorreatividade aguda

64
Q

Que tipo de HAP é mais comum?

A

Secundária

65
Q

Como é feito o TTO da HAP?

A

1) Restrição de sódio na dieta
2) Oxigenioterapia nos hipoxêmicos
3) TTO da HAP secundária a outras doenças
4) BCC se teste da vasorreatividade aguda for positivo